Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 35
Capítulo 35 - Casados


Notas iniciais do capítulo

Vi que gostaram do casamento dos dois... kkk
- - sz - -
Gee é tãão fofinho e Brendon tãão psicopata kkk'
- - sz - -
Boa Leitura...



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Enfim estávamos em casa, Gerard me pegou no colo como de costume para entrarmos no apartamento.

– Isso vai acabar com sua coluna – falei, enquanto ele me segurava quase que com um braço só para poder fechar a porta.

– Você não é tão pesada assim – ele riu.

Nesse momento ele quase me deixou cair, mas conseguiu me segurar a tempo, sem falar que me apoiei com um dos pés no chão.

– Desculpe – ele disse.

– Não foi nada – ri.

– A regra diz que devemos carregar até o quarto ou apenas entrar na casa? – ele perguntou.

– Pode deixar que eu caminho sozinha a partir daqui – falei, eu sabia que estava pesada.

Dei um beijo rápido nele, Gerard afrouxou a gravata.

– Enfim sós – falei.

– É – ele sorriu. – Mais ninguém para nos atrapalhar, mais nenhum abraço para dar, mais ninguém enjoado para cuidarmos – ele riu.

– Ah, até que era engraçado – falei.

– Era sim, mas sozinhos é muito mais tranquilo – ele uniu nossos lábios. – Senhora Way.

Não pude deixar de rir disso, era estranho ser chamada assim agora, parecia uma pessoa totalmente diferente.

Fomos até o quarto de Gerard.

– Você é bem organizado, não é? – brinquei.

– Engraçadinha – ele revirou os olhos.

Peguei uma toalha molhada no chão do quarto.

– Super organizado – ri.

– Vai ficar reparando na baguncinha organizada do meu quarto? – ele uniu as sobrancelhas.

– Do seu quarto? Eu pensava que era o nosso quarto agora, mas tudo bem! – falei. – Sabe, eu pensei que tudo que era meu seria seu também, e que tudo que era seu seria meu também, mas acabo de ver que estou nesse mundo sozinha! – reclamei. – E quer saber mais? Eu...

Gerard não permitiu que eu terminasse minha frase, arrancou a toalha de minha mão e me puxou para um beijo.

– Você iria dizer o que mesmo? – ele perguntou, separando nossos lábios.

– Ah, eu esqueci – sorri.

– Eu imaginei – ele sorriu também.

Puxei seu rosto para o meu novamente, havia uma emoção diferente em mim, como se algo houvesse mudado. Eu sabia muito bem o que era. O fato de agora nós pertencermos um ao outro, para sempre.

Gerard me puxou para a cama, não tive chance de segurar a saia do vestido, então acabei pisando nela, o que causou em um tombo, levei Gerard para o chão junto.

– Você está bem? – ele riu.

– Uhum – falei, me levantando-me e pegando sua mão para lhe ajudar a levantar.

– Obrigado – ele disse, se pondo de pé, ainda rindo.

– É, quando a idade chega fica difícil levantar sozinho – falei, rindo.

– Está me chamando de velho? – ele semicerrou os olhos.

– Entenda como quiser – sorri.

Ele revirou os olhos, puxando-me para si rapidamente e voltando a me beijar.

Senti sua mão descer por minhas costas e depois abrir lentamente meu vestido, tirei sua gravata rapidamente, logo meu vestido estava totalmente aberto e o tirei, deixando-o no chão. Eu estava usando a lingerie branca que Diana havia me dado, ela talvez tivesse razão quando me disse que seria útil.

Desabotoei a camisa de Gerard, tirando-a. Tirei meu sapato e soltei meu cabelo. Gerard me puxou para a cama, e dessa vez nada nos interrompeu. Ele deitou sobre mim, beijando minha boca, depois indo para minha mandíbula e depois indo ao meu pescoço.

Entrelacei meus dedos em seu cabelo, sentia cócegas quando ele beijava meu pescoço, então fui obrigada a rir.

– Adoro a sua risada – ele disse, olhando para mim e dando-me vários beijinhos no rosto.

– Sério? Por quê? – ri.

– Por que você fica muito linda rindo, sem falar que o som dela é fofo – ele riu.

– Te amo Gerard – falei.

– Eu te amo também – ele disse, voltando a me beijar.

Desta vez teve algo especial, algo que faltou naquela outra noite, pareceu ser mais perfeito, se é que isso era possível.

– -


Abri meus olhos lentamente, o sol entrava por uma fresta nas cortinas escuras da janela do quarto de Gerard, ou melhor, de meu novo quarto.

Eu estava deitava sobre o peito de Gerard, ele me mantinha abraçada, aquilo era confortável, sorri levemente.

– Bom dia, senhora Way – ele disse, percebendo que eu já havia acordado.

– Bom dia – não pude deixar de sorrir.

Olhei para ele, tinha um sorriso encantador, estiquei-me para dar-lhe um beijo.

– Está com fome? – ele perguntou.

– Não – fui sincera, não tinha fome de manhã.

– Sério? Se quiser eu faço um café, alguma coisa – ele insistiu.

– É sério – afirmei. – Mas e você? Quer que eu prepare algo?

– Não, eu mesmo preparo, fique aqui – ele sorriu, se levantando.

Fiquei deitada, pensando na noite anterior, no casamento, e não pude evitar em pensar em Brendon.

Levantei e coloquei um pijama de flanela da Victoria’s Secret, e fui até a cozinha, Gerard estava preparando torradas.

– Oh, você sabe fazer algo na cozinha! – falei, espantada.

Ele riu com ironia.

– Alguma coisa eu precisava saber fazer – ele disse. – Você acha que eu vivo de ar?

– Não, mas pela sua barriguinha eu pensava que vivesse de pizza, hambúrgueres, sanduíches, etc – ri.

– Não – ele revirou os olhos. – Mas é claro que quando eu enjôo de panquecas, torradas, e bolachas, eu preciso pedir alguma coisa – ele riu.

– Eu gosto de torradas – falei, sem assunto.

Ele riu disso.

– E eu gosto de pessoas que gostam de torradas – ele disse.

– Meu pai também gosta de torradas – ri.

– Bem, eu gosto de pessoas, do sexo feminino que gostam de torradas – ele corrigiu.

– Minha tia gosta de torradas também – falei.

Ele me encarou, com uma expressão irônica.

– Eu gosto de pessoas, do sexo feminino, morenas, que se chamam Layla, que moravam em Nova Jersey, mas depois se mudaram para Nova York, são casadas com um cara chamado Gerard Arthur Way e que gostam de torradas – ele disse rapidamente.

– Oh Deus! Então você gosta de mim! – ri.

– Nossa! É mesmo! – ele fingiu espanto, colocando as torradas nos pratos.

– Eu falei que não queria comer nada – falei, quando ele me entregou o prato.

– É preciso comer de manhã, faz bem à saúde – ele disse, dando-me um selinho.

– Estou prevendo que irei acabar gorda – disse, dando uma dentada na torrada.

– Vai ser a minha gordinha linda – ele riu, pressionando o dedo indicador na ponta de meu nariz.

Revirei os olhos.

– Isso não é legal – falei. – Você quer me engordar para ninguém mais olhar para mim.

– Não é intencional – ele jurou.

– Okay, eu finjo que acredito – dei outra dentada na torrada.

Depois do café eu lavei a louça e arrumei o apartamento inteiro, Gerard tentou me ajudar, mas ele mais estava atrapalhando, tudo que eu arrumava ele dizia que já estava arrumado e tornava a bagunçar.

– Gerard, eu estou tentando organizar isso daqui – falei. – Talvez você queira dormir um pouquinho.

– Não, não estou com sono – ele disse. – E não vou deixar você com minha coleção de desenhos aqui, você vai dar um jeito de guardar ela em algum lugar que eu nunca mais vou conseguir achar – ele dramatizou.

– Prometo que deixarei sobre a mesa da cozinha – sorri.

Ele pensou um pouco.

– Okay, mas se não estiver lá eu vou fazer você achar – ele disse indo para o quarto.

Terminei de arrumar a casa por volta do meio-dia. Comecei a preparar o almoço e deixei os desenhos de Gerard sobre a mesa da cozinha assim como o prometido.

Fui até o quarto, Gerard dormia como um bebê, era ainda mais fofinho do que quando está acordado.

Quando voltei à sala ouvi meu celular tocar, peguei-o rapidamente e logo identifiquei o número.

– Me deixe em paz, Brendon! – falei.

– Você estava tão linda ontem amor – ele disse.

– Eu estou casada e feliz, vai viver sua vida.

– Mas eu só posso vivê-la ao seu lado.

– Não, isso é coisa da sua cabeça, e a Nikki? Fique com ela!

– Nikki? Você é uma idiota mesmo! Nunca existiu Nikki alguma – ele rosnou.

– Você é um louco! Precisa se tratar! – gritei.

– Você sabe que não vai se livrar de mim, não é? Eu lhe avisei, você vai pagar por tudo isso, Layla – ele disse.

– Vai se ferrar! – desliguei o telefone e o joguei contra o sofá.

– Tudo bem? – perguntou Gerard, me encarando assustado.

Olhei assustada para ele, pensei rapidamente no que dizer.

– Sim – menti.

– Quem era no telefone? – ele perguntou.

– Ah... Era... Da... Empresa de... Do... É... Da operadora – respondi.

– E ficou assim por quê? – ele desconfiou.

– É que eles estão fazendo cobranças abusivas, e dizendo que se eu não pagar irão cortar meu número – menti novamente.

– Odeio isso, eles são bem idiotas – ele pareceu acreditar, sentando no sofá.

– Sim, loucos e idiotas – sussurrei.



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Notas finais do capítulo

REVIEWS?? PLEASE??
Beijos Killjoys!