Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 30
Capítulo 30 -Together


Notas iniciais do capítulo

Novo Cap. pra vocês :)
Esse é triste no comecinho e divertido no final :P
Boa Leitura !



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Layla’s P.O.V.


Gerard me encarou, parecia não acreditar no que estava vendo. Olhei para meu pulso, estava com um corte superficial, mas nada de mais.

Deixei minhas lágrimas escaparem e meu corpo escorregar, a faca caiu ao meu lado, Gerard permanecia estático na porta, me olhando, abaixei minha cabeça, não queria ver aquele olhar que me condenava.

– Saia daqui! – falei.

– Layla, eu... – ele parou, parecia não saber o que dizer.

Abracei meus joelhos e enterrei meu rosto entre os braços, segundos depois senti braços me envolvendo com força e me puxando para um abraço apertado.

Chorei feito um bebê, deixei a jaqueta de Gerard encharcada com minhas lágrimas.

Ele sentou ao meu lado, olhei para ele rapidamente, tinha uma lágrima escorrendo por sua bochecha. Ele examinou meu pulso, não estava sangrando muito, apenas superficialmente, ele foi até meu quarto e pegou um lenço e um curativo.

Gerard limpou o corte e depois colocou o curativo, ardia um pouco.

– O que passou pela sua cabeça, Layla? – ele perguntou.

– Tudo... Eu não tenho mais o que perder, Gerard! Você não me ama mais, eu não preciso mais ficar aqui, eu não suporto viver sem você – chorei.

Ele me abraçou mais forte.

Gerard desceu rapidamente até o hall do prédio para avisar à Leticia que eu estava bem e que era melhor ficarmos sozinhos, ela iria passar o dia com Mikey.

– Dessa vez a idiota é você – ele disse. – Eu nunca deixei de te amar, eu não seria capaz disso, jamais entendeu?

Não respondi.

– Você acredita em mim, Gerard? Acredita que eu não fiz nada daquilo, que não foi minha culpa o que aconteceu hoje de manhã? – perguntei.

– Sim – ele sussurrou depois de pensar por alguns segundos.

Olhei para ele, Gerard sorriu torto para mim e secou minhas lágrimas. Beijei-o delicadamente, era incrível como um único dia sem aquilo era para mim como uma eternidade, eu precisava dele mais do que de mim mesma para sobreviver.

Me ajoelhei ao seu lado para ficar em uma altura melhor, coloquei minhas mãos em sua nuca, puxando seu rosto para o meu. Gerard envolveu seus braços em minha cintura, puxando-me para cima de seu corpo.

– É o seguinte... – ele começou, parando nosso beijo. – Nós vamos marcar a data do casamento amanhã, okay?

– Tudo bem – sorri.

– Para daqui há quatro meses – ele sorriu também.

– Maio? Por que maio?

– Sei lá, foi o primeiro mês que veio em minha cabeça – ele riu.

– Por mim tudo bem – beijei-o novamente.

– E vamos esquecer tudo que passou, como se nunca tivesse existido Brendon...

– Okay – respondi.

– E seremos um casal lindo e feliz – ele brincou.

– E teremos um time de futebol? – eu ri.

– Não, teremos dois times de futebol – ele riu também. – Vinte e dois filhos lindos igual à mãe.

Ri com aquilo.

Passamos o resto do dia sozinhos, Diana chegou por volta de oito horas da noite junto com Frank, os dois estavam sérios e falaram que precisavam conversar conosco. Ficamos esperando Leticia e Mikey, mas os dois não chegavam, então eles resolveram falar de uma vez.

– Bem, temos uma notícia para dar a vocês – disse Diana, abatida.

– Boa ou ruim? – perguntou Gerard.

– Boa! – gritou Frank.

– Na verdade é mais ou menos – corrigiu Diana, séria.

– Okay, podem falar – falei.

– É o seguinte... – começou ela.

– Estamos grávidos! Vamos ter um bebê! Um neném lindo, fofinho, cheio de dobrinhas, com olhinhos azuis, gordinho, com um sorrisinho lindo, uma risadinha mais fofa ainda, que vai me chamar de papai... Olha que incrível! Papai! Cara, eu acho que vou explodir! É melhor do que tocar para milhões de pessoas, como ganhar na loteria, se tornar o mais novo milionário, o cara mais rico do mundo... – ele falou rapidamente, quase sem respirar.

– Chega Frank! – disse Diana, o interrompendo. – E que história é essa de olhinhos azuis? Nenhum de nós dois tem olhos azuis, então ele não vai ter olhos dessa cor – ela corrigiu.

– Deixa eu sonhar, que droga! – ele reclamou. – Não tenho culpa se sempre fiz essa imagem dos meus futuros filhos.

Diana revirou os olhos.

– Isso é incrível! – gritei, fazendo Gerard pular do meu lado, assustado. – Um bebê fofinho, gordinho, de olhinhos azuis, cabelo cacheadinho, com aquele sorrisinho fofo, uma risadinha linda que só bebês sabem dar, parecendo um anjinho! – estourei igual a Frank.

– Né?! – disse Frank para mim. – Finalmente alguém que concorda comigo! Crianças são assim, e teoricamente a maioria delas nascem com olhos azulados e apenas depois é que ficam com cores diferentes – ele explicou.

– Também já ouvi falar disso! – falei. – Ah, isso é muito, muito, muito incrível! Eu quero ser madrinha! Isso não é incrível, Gerard?

– Sim, é muit... – antes que ele pudesse terminar eu já comecei um novo ataque.

– Não vejo a hora de sua barriga começar a crescer, vou bater milhares de fotos de você, quero ir na sua primeira ultra-sonografia, já tem nomes em mente? Será que vai ser menino ou ou menina? Vocês preferem o que?

– Ah, o que viver está b... – tentou falar Diana.

– Eu quero uma menina! – disse Frank, rindo. – São fofas, delicadas, lindas, são tudo de bom! – ele gritou.

– Realmente, meninas são fofas de mais! – concordei. – Tomara que seja menina! Já pensou se vêm duas? Gêmeas?

– Nossa, ia ser incrível! – Frank disse.

– Já chega, não é? – perguntou Diana.

Olhamos para ela.

– A gente descobriu hoje isso tudo e vocês já estão pensando em gêmeos? Não exagerem, eu mal consigo cuidar de uma criança sozinha, imagine de duas – ela disse.

– Desculpe por eu ter ficado feliz em saber que vou ser pai! – disse Frank, irônico.

– Está desculpado – disse Diana, irônica também.

Ele apenas revirou os olhos.

– Também acho que seja cedo para fazer tantos planos assim – disse Gerard. – Ainda restam meses e meses para a criança nascer, terão tempo de pensar em tudo isso – ele sorriu.

– Você fala assim por que não é com você – condenou Frank. – Eu te conheço, Senhor Gerard Way! Iria estar pulando e gritando agora, muito mais que eu!

Gerard riu e revirou os olhos.

– Já está com desejos? – perguntei.

– Ainda não, apenas enjôos matinais – Diana sorriu.

Enjôos matinais? – perguntou Frank. – Aquilo não é apenas um enjôo matinal! Achei que você estava morrendo de intoxicação alimentar!

Rimos disso. Passamos o resto da noite ali, com Frank irritando Diana com seus planos para o bebê.



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Notas finais do capítulo

REVIEWS?? PLEASE? REVIEWS?
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Beijos Floores de Pêssego do Azerbaijão!