Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 23
Capítulo 23 - Waking up… Difficult Mission


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo *consciência pesada por deixar vcs esperando hihihih*
Boa Leitura meus lindos Killjoys!



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 Layla’s P.O.V.

 Eu ainda estava lá, na escuridão quando ouvia a voz de Gerard novamente em minha cabeça, eu tentava responder, mas ele provavelmente não me ouviria. Foi quando vi uma forma escura perto de mim.

 - Olá – disse a sombra.

 - Me deixe em paz! Já disse que não irei com você – quase gritei, me levantando e indo para longe dele.

 - Mas você precisa vir, sua hora chegou Layla – ele parecia sorrir.

 - Hora? Que hora? – perguntei, confusa.

 - De sair daqui – ele respondeu. – Lembra que eu lhe falei que aqui é o Nada? Que aqui é o lugar onde as almas que ainda não morreram ficam?

 Apenas acenei com a cabeça.

 - Então. Chegou sua hora de sair daqui – ele continuou. – Partir para algo superior.

 - A morte – falei.

 Ele apenas ficou em silêncio, se aproximando de mim.

 Ele estendeu a mão para mim e quase me tocou, foi quando me inclinei para trás e o encarei.

 - Não – rosnei.

 Comecei a correr e ele corria atrás de mim, eu sentia vultos passando rapidamente por mim, como névoas, aquilo era horrível.

 - Você precisa vir, Layla. São ordens que eu preciso cumprir – ele disse.

 - Não, eu preciso voltar! Gerard está me esperando!

 - Ninguém a espera – ele disse.

 - Mentira! – gritei. – Ouça, Gerard ainda está lá!

 Eu podia ouvir a voz de Gerard, ele falava de algo sobre raiva, ódio, e depois sobre meus pais, comecei a chorar. Além de Gerard eu também sentia falta deles, aqui era ruim.

 Comecei a correr novamente, eu não fazia ideia de para onde eu ia, já que tudo era escuro, mas eu sabia apenas que precisava fugir, para algum lugar eu devia ir, eu seguia meus instintos humanos, sem visão, com minha audição prejudicada pelos gritos atrás de mim, eu apenas devia seguir meus instintos.

 Devo ter corrido em círculos, não me importava, eu sabia que precisava fugir, e eu sentia que tinha algo me esperando ali.

 De repente, a escuridão deu lugar a uma luz forte e branca que invadiu meus olhos abruptamente, quase me segando, e senti meu corpo cair.

 - Não! – rosnou a figura sombria atrás de mim.

 Eu caía, mas nada via além da grande luz branca. Tentava gritar, mas agora minha voz não saia, eu nem me sentia respirar. Apenas cair, cair e cair.

 Tentei me segurar em algo, mas nada havia ali, apenas eu e o vazio. Eu não ouvia mais a voz de Gerard, apenas um zumbido único que invadia o ar, e alguns apitos estranhos, que me lembravam algo, mas que eu não conseguia saber o que.

 De repente, senti um solavanco forte e mais nada vi.

 Foi então que...

 Gerard’s P.O.V.

 Dr. Hill parecia chocado, descrente de alguma coisa que havia ocorrido naquele quarto enquanto eu estava aqui fora sem poder impedir.

 - Me diga! Como ela está! – quase gritei.

 - Eu... Estou impressionado – ele disse, de queixo caído e olhos arregalados.

 - Ela... – sussurrei, esperando sua resposta.

 Ele nada disse. Apenas comecei a chorar, encostando minha cabeça na parede, olhando para o alto, querendo, por favor, que Deus me levasse, que tirasse minha vida naquele momento para que eu não precisasse viver sem Layla.

 - Eu nunca vi isso – disse Dr. Hill. – Ela estava sem batimentos... Sem respiração... Isso não parece ser real!

 Eu não estava entendendo nada que ele falava, do que ele estava falando? Layla estava morta, havia me deixado aqui, sozinho, sem mais motivos para continuar.

 - Como assim? – perguntei.

 - Ela acordou, Gerard! – ele gritou, espantado. – Depois de estar morta, ela viveu novamente!

 Fiquei sem reação. Ele estava falando que Layla havia acordado, depois de todo esse sofrimento, depois de toda essa agonia, ela estava de volta à vida.

 - Você está falando sério? – sussurrei.

 Ele apenas acenou com a cabeça, incrédulo tanto quanto eu.

 - Eu... Eu... – não sabia o que falar. – Eu quero vê-la!

 - Terá que esperar um pouco, Gerard – ele respondeu. – Precisamos fazer exames, ver seu real estado, verificar se ouve algum dano em seu cérebro, só depois poderá entrar.

 - E isso demora? – perguntei.

 - Até o final da tarde – ele sorriu. – Depois poderá ter o resto do tempo para ficar junto dela.

 Sorri. Eu precisava ligar para Diana, Leticia, Mikey, Frank, e para os pais de Layla, ela estava de volta! Estava viva!

 - Alô? – atendeu Leticia.

 - Venha para cá rápido! – falei.

 - Gerard? O que ouve? – ela perguntou, com medo.

 - Layla...

 - O que aconteceu com ela? – ela ficou nervosa.

 - Ela acordou, Leticia! Layla está de volta! – gritei no telefone.

 - Como assim? Está falando sério? – ela parecia gritar também.

 - Mais sério do que nunca! Ela está viva novamente – eu chorava.

 Logo depois de desligar, corri para casa, eu ainda tinha que avisar Mikey e Dr. Hill disse que eu não precisava ficar lá, poderia voltar depois.

 Avisei Mikey, Frank e Ray, Diana ficou de avisar os pais de Layla, pois eu estava numa correria enorme.

 Antes de voltar ao hospital, comprei flores e um ursinho de pelúcia que Layla sempre disse que iria comprar quando passava na frente da loja, mas nunca o fazia.

 Cheguei ao hospital e fui rapidamente até o terceiro andar, onde ficava a UTI, encontrei Diana, Leticia, Frank, Mikey e Ray lá, sentados.

 - Vocês já viram ela? – perguntei.

 - Ainda não, eles a levaram novamente para o quarto agora e combinamos que você devia ser o primeiro a vê-la – respondeu Frank.

 Apenas sorri. Dr. Hill apareceu nesse momento, com um sorriso alegre no rosto.

 - Quer vir, Gerard? – ele perguntou.

 Apenas balancei a cabeça.

 Caminhamos até a UTI, parando em frente ao quarto de Layla, a cortina azul estava fechada assim como antes.

 - Ela está acordada e um pouquinho confusa – explicou o médico. – Explicamos as coisas para ela e talvez Layla precise freqüentar um psicólogo para se acostumar com a ideia de que ficou semanas dormindo.

 Dr. Hill entrou no quarto primeiro, para ver algo, e depois me chamou para dentro, abrindo a porta para mim.

 Entrei e pude ver os olhos de Layla, cansados, se abrirem para me ver.

Layla’s P.O.V.

 Depois da escuridão abri meus olhos para o claro. Vi várias pessoas em minha volta, vestidas de branco, uma delas estava com as mãos em meu peito, como se estivesse apertando-o como uma massagem cardíaca.

 - Oh Deus! – uma mulher falou.

 - Isso não pode ser verdade! – disse o homem.

 Respirei fundo, ofegante. Pisquei várias vezes, o zumbido contínuo deu lugar a um bip estranho e rápido, que foi desacelerando aos poucos.

 Percebi que haviam vários fios em mim, e uma agulha em minha mão, fiz o possível para não me mover, mas eu precisava me mexer, perceber que estava viva.

 Tirei um tubo de minha boca com força, olhei em volta, era um quarto de hospital.

 - Gerard! – quase gritei.

 - Acalme-se – disse o homem, colocando o tubo novamente em minha boca. - Precisamos lhe examinar, e depois ele virá vê-la. – ele parecia assustado.

 Depois de uma bateria de exames que eu nunca saberia pronunciar os nomes, fui levada para o quarto novamente, eu estava cansada, com sono, mas precisava ver Gerard antes de dormir, eu já havia dormido de mais.

 - Gerard está lá fora, junto com todos os seus amigos – disse o homem, que agora eu sabia que era Dr. Hill, o médico que me tratou durante essas semanas.

 - Quero vê-lo – sussurrei.

 - Okay, irei chamá-lo – ele sorriu.

 Fechei os olhos um pouco, até que ouvi a porta se abrir novamente, abri meus olhos e pude ver ele, entrando e fechando a porta, com um sorriso feliz, e lágrimas nos olhos.

 Sorri também.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Fofinho o Gerard, neh??!!
kkkkkkk'
Reviews??
Beijos amooures! Vou ver se consigo postar mais hoje... e POR FAVOR, não me odeiem se eu ñ conseguir.
Bye Bye