Kiss The Rain escrita por Jujuvia


Capítulo 25
Apenas esperar


Notas iniciais do capítulo

Hallo :)
Como prometido trouxe mais um capítulo o mais rápido que podia XD
Esse é o último capítulo da temporada 2010.. rapidinho né?
Pois é.. Agora sim iremos para 2012 o/
Espero que gostem do capítulo e qualquer erro avisem-me, please :)



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– Sentiremos falta de vocês, mandem e-mails todos os dias, por favor. – Disse Gustav, abraçando Bill calorosamente e dando alguns tapinhas nas costas do moreno.

– Claro, vamos respirar novos ares, quem sabe assim as coisas melhorem. – Disse Tom, olhando animadamente para Bill, que deu um meio sorriso torto e envergonhado abaixou o rosto.

– Vocês ainda não foram embora? Vão logo, seus malas! – Exclamou Jaqueline, que rapidamente vinha ao encontro dos quatro rapazes.

– Eu sei que você nos ama, priminha. – Disse Tom abraçando a ruiva e a girando no ar, beijou estaladamente suas bochechas e a apertou em um abraço, o qual queria que nunca tivesse um fim.

– Tchau Kaulitz, vou sentir falta de vocês dois. – Disse a ruiva, derramando algumas lágrimas enquanto abraçava Gustav que ria sutilmente. Apesar de brigarem, se estapearem e quase se atracarem no pescoço um do outro, Tom e Jaqueline deveriam ser os primos mais sentimentais que já existiram.

– Até mais Trümper. – Disse Tom, afagando rapidamente os longos fios ruivos da garota e olhando maliciosamente para Gustav.

– Quando terão filhos? Não me importaria de ficar de titio, desde que pudesse ensinar eles à enlouquecerem a mãe... – Gustav e Jaqueline arregalaram os olhos rapidamente, a ruiva desferiu um leve soco no ombro de Tom e encolheu-se entre os braços de Gustav.

– Meus filhos com o Gustav nunca chegarão perto de você! Quero crianças, não protótipos de cafetões! – Jaqueline parou por um momento, olhou desconsertada para Gustav, seu coração falhou algumas batidas, se perguntou se havia mesmo dito aquilo, mas o sorriso divertido no rosto de Georg indicava que sim, ela havia mesmo dito aquilo.

– Teremos três filhos, vou chamá-los de Georg, Tom e Bill. – Disse Gustav, em tom de brincadeira, tentando acalmar a ruiva, que quase corria para dentro de casa para esconder-se de tanta vergonha.

– Esses casais jovens... Gostaria de ficar mais um pouco... – Disse Tom, olhando para Bill que calmamente olhava distraído para os lados, notou o silêncio repentino e deparou-se com os olhos do de tranças o observando, sorriu tímido enquanto colocava as mãos no bolso e abaixava o rosto novamente.

– ...Eu tenho que consertar uma coisa. – Tom abraçou seu gêmeo e beijou o alto de sua testa, não que fosse fácil alcançá-la, já que mesmo sendo alto, Bill insistia em usar aqueles saltos enormes em seus sapatos.

– Tchau Gês e Jaque.. Cuidem-se bem, por favor. – Os gêmeos entraram no carro e rumaram para o aeroporto, tentariam consertar seu relacionamento de gêmeos, que há muito tempo parecia caminhar em direção à um grande abismo. Iriam para os Estados Unidos, uma casa perto de tudo e perto do nada ao mesmo tempo. Los Angeles era o destino escolhido pelos dois, olharam-se algumas vezes durante o voo e aqueles olhares já não pesavam tanto, sentiam-se alíviados, dessa vez daria certo, tudo iria se reencaixar em seu devido lugar.


***

Algum tempo depois...


– Bill, onde colocou os pratos que comprei? – Perguntou Tom, revirando os armários da cozinha, procurando por toda a louça.

– Eu troquei tudo de lugar, você misturou talheres com copos e pratos, panelas, facas de corte, garrafas... Tudo na mais perfeita bagunça!

– Quem cozinha nessa casa sou eu! Eu me acho na minha bagunça, é igual ao meu quarto, é MINHA bagunça... – Os dois entreolharam-se receosos, os olhares pesaram por um momento e um calor gélido percorreu suas espinhas.

– Deixa pra lá, não vou cozinhar hoje... Que tal pizza? ... Irmãozinho. – Tom sorriu, quebrando o grande iceberg que havia se formado naquele momento de silêncio, lembraram-se do motivo pelo qual mudaram-se pra Los Angeles, queriam consertar e logo seus laços de afinidade, não poderiam brigar por uma besteira como alguns pratos, panelas e talheres.

– Eu coloquei no armário branco, abaixo do balcão de granito. – Disse Bill, retirando uma caixa de papelão, onde estavam os pratos comprados por Tom na tarde anterior.

– Obrigado, ficou mais organizado.. – Tom sorriu enquanto procurava pelo número de alguma pizzaria na agenda telefônica.

– Quer sair depois? Pra comemorar o fim da mudança... – Perguntou Bill, colocando a louça para o almoço, o moreno não dirigiu o olhar para o de tranças, apenas sorria divertidamente.

Tom apenas assentiu com a cabeça e sorriu igualmente ao irmão.


***


Era um lugar calmo, até que uma mulher de pele alva, olhos azuis e um comprido cabelo loiro, visivelmente pintado com tinta barata, entrou no restaurante e acomodou-se na mesa ao lado dos gêmeos. Bill apertou os punhos com força e raiva, fitou a mulher, supostamente encantadora, que lhe respondeu os olhares, abriu um sorriso e caminhou lentamente e sedutora em direção ao Kaulitz mais novo.

– Bill, quanta coincidência te encontrar aqui... Mudou-se para Los Angeles? – Ela perguntou, segurando o ombro direito do moreno, Tom observava tudo silenciosamente, sabia que Bill nunca o perdoaria se dissesse uma palavra que fosse para aquela mulher.

– Não, não... Eu só queria ver se esse restaurante tinha cadeiras azuis ou vermelhas.. – Disse Bill, com um olhar travesso, Tom não foi capaz de segurar algumas sutís risadas, recebeu um olhar frio da loira e rapidamente desviou o olhar.

– Como está seu marido? Aquele russo bilionário, que está entre seus noventa e a morte... – Disse Bill, passando delicadamente os magros dedos pela borda da taça e olhando debochadamente para a loira.

– Infelizmente ele faleceu no ano passado. – A garota respondeu, sentando-se ao lado de Bill.

– Entendo, e ele não deve ter deixado nada para você, vi em algum jornal por aí que ele tinha mais de vinte filhos, todos com prostitutas espanholas. Ele deu a herança para os filhos e as amantes, e o que sobrou para a Ketlyn? Pois é.. Se me dá licença, estou jantando com meu irmão.. Passe bem.

– Hey Bill, isso não é jeito de falar com sua futura namorada. – A mulher colocou uma das mãos sobre a coxa de Bill e sorriu maliciosa para ele.

– EX. – Disse Bill, retirando bruscamente a mão da garota. - Se esqueceu de que me trocou pelo seu falecido marido russo, que aliás tinha um peculiar cheiro de frutos do mar.. Talvez peixe..

– Bill, continua preso ao passado... Se você fosse odiar todas as mulheres que te trocaram para ficar com outros homens.. Homens de verdade aliás, você nem iria se casar.. – A loira levantou-se e apoiou-se nos ombros de Bill, aproximou os lábios de sua orelha e sorriu travessa.

– Mas sabe de uma coisa... Seu brinquedo bem que faz falta.. – Sussurrou no ouvido de Bill e fitou os olhos do moreno, que agora segurava-se para não soltar milhares de palavras e ofensas contra a garota.

– O que foi Ketlyn? O dinheiro acabou e agora você corre para mim? Desculpe mas eu... – Por um momento Bill viu a garota que começara a preencher seus desejos íntimos, seu egoísmo todo se converteu na vontade de poder ver aquela garota mais uma vez e então roubá-la apenas para ele. Queria afagar os longos e ondulados fios castanhos de seu cabelo, contemplar os hipnotizantes olhos esverdeados e provar o sabor dos carnudos e rosados lábios daquela jovem. Nem ele sabia mais o que sentia, há dias procurava por tudo sobre ela na internet, admirava-se com suas apresentações ao vivo e adormecia com o som de sua voz, tocando em seu celular, bem baixinho, para que ele pudesse imaginas que a garota estava mesmo ali, cantando apenas para ele, sussurrando em seu ouvido, acariciando-o até que adormecesse, queria sentir seu cheiro adocicado mais uma vez, queria simplesmente vê-la mais uma vez.

– Bill, faça o favor de olhar para mim quando eu estiver falando.

– T...Tá tudo bem Ketlyn, vá procurar outro idoso rico e passe bem. – Bill levantou-se rapidamente e caminhou até a mesa do outro lado do restaurante, onde uma jovem bebia seu vinho branco e ria de alguma coisa que seu acompanhante dizia.


Por um momento Bill pensou em desistir, e se fosse o namorado dela.. A decepção de saber que ela poderia estar indo para a cama com outro homem que não fosse ele, o simples fato de saber que outro poderia estar provando o sabor dos lábios que tanto desejava, mas nunca pôde ter. Não! Não podia desistir, não queria recuar, engoliu o medo e rumou calmamente até a mesa, olhou maravilhado para a jovem, que confusa o fitou fixamente.

– Madeleyne...

– Sim, sou eu... E você, como se chama? – Bill sentiu seu coração falhar o máximo de batidas que pôde, aquilo foi como uma facada, como ela não lembrava-se dele?

– Está tudo bem? – A jovem levantou-se, tocou o ombro do moreno que rapidamente virou o rosto e fitou intensamente os olhos esverdeados.

– Não se lembra de mim? Eu mudei tanto assim?

– Desculpe mas... Espera.. Se eu te imaginar com uma juba e mais jovem.. Bill? – A garota arregalou os olhos, observando cada traço do moreno à sua frente, sorriu tímida e o abraçou.

– Não acredito que te encontrei... – Bill envolveu Madeleyne em seus braços e a apertou delicadamente, seu cheiro doce o deixava embriagado, se perguntava mesmo se aquilo era real, sentiu medo de que fosse acordar a qualquer momento.

– Nem eu, você mudou tanto, cadê sua juba.. Raspou o cabelo dos lados, está mais alto.. E cadê o All Star? Mein Gott! – Madeleyne desvencilhou-se dos braços do maior, e sorriu infantil para ele.

– Ah que grosseria.. Bill, este é o Nick, meu produtor e manager. – Bill suspirou aliviado ao saber que era um relacionamento profissional, sorriu contente e cumprimentou o homem.

– Madeleyne, não sabia que tinha amigos tão... bonitos. – Nick sorveu um gole de seu vinho tinto e olhou maliciosamente para Bill.

– Se comporte... Antes que pergunte, Nick é gay.. Mas é um gay muito tarado.

– Tadinha, inveja por que uma pessoa como eu não repara nos seios dela... Tenho pessoas mais interessantes para observar, não é.. Bill? – Nick bebeu mais um gole de seu vinho e olhou travesso para Madeleyne e Bill, que segurava-se para não rir, era uma situação diferente, perguntou-se por um breve momento se talvez o Jost também... Melhor deixar para lá, pensou. Não gostaria de imaginar coisas em sua cabeça.

– Não liga pra ele.. Sabe como são esses tarados.. – Madeleyne apontou sutilmente para Tom, que implorava para aquela loira sumir logo da mesa e desistir de esperar por Bill.

– Noite difícil? – Perguntou Madeleyne.- Sim, uma aproveitadora e folgada resolveu pegar no meu pé.

– Quem é o homem que entrou com você? Não me diga que este corpo já tem um dono. – Bill arregalou os olhos, olhando desconsertado para Nick, que ria malicioso... Se não fosse pela pouca barba e a falta do piercing, Bill poderia jurar que estava falando com uma versão gay de Tom.

– É o irmão dele, abaixe seu fogo... Bill não gosta dessa fruta... Pelo menos eu acho. – Madeleyne sorriu divertidamente enquanto Bill a encarava com um ar de deboche.

– Até você, senhorita Klaus! – Bill e Madeleyne riram de toda a situação.. Um gay tarado e uma loira golpista, bela maneira de terminar um dia de mudanças...

– Bill, foi bom te reencontrar, mas infelizmente eu tenho que voltar para o estúdio. – Disse Madeleyne, pegando sua bolsa e pagando a conta.

– É uma pena, está morando em Los Angeles? – Perguntou Bill, acompanhando Madeleyne e Nick até a porta, porém não sentia-se muito seguro com o fato de Nick estar vindo justamente atrás de si, rezava para que aquele se comportasse naquele momento.

– Não, estou aqui apenas para gravar uma parceria.. Depois de amanhã eu volto para a Europa.

– Onde está morando? – Perguntou Bill, caminhando mais lentamente para aproveitar os possíveis últimos momentos do lado de Madeleyne, não sabia quando poderia vê-la novamente.

– Na França, pode vir me visitar quando quiser.

– Seria ótimo. – Bill sorriu, mas por dentro sua alegria diminuía ao ver o arco da porta do restaurante, sabia que logo ela desceria a escadaria da entrada e talvez não a visse mais.

– Pode me dar seu e-mail, assim te mando o endereço. – Por fora Bill apenas assentiu, mas por dentro soltava fogos de artifício e festejava. Entregou um pequeno cartão para Madeleyne, que sorriu e o abraçou.

– Foi muito bom te ver novamente, vou até me sentir mais animada para ficar no estúdio até de madrugada.

– Foi ótimo te encontrar, prometo te visitar logo. – Bill beijou as macias bochechas de Madeleyne, que sorriu e rapidamente desceu a escadaria com Nick.

– Tchauzinho Billi, até mais... – Nick acenou para Bill, que retribuiu o gesto, totalmente desconsertado, um arrepio gélido percorreu sua espinha só de imaginar que Nick poderia dar uma de visita de última hora e ir na casa de Madeleyne justamente quando Bill a visitar.

Balançou a cabeça e afastou os pensamentos, olhou para a mesa onde Tom estava e sorriu aliviado ao notar que a loira já havia sumido.

Voltou para a mesa, sentia-se como uma criança naquele momento, como se acabasse de ganhar um brinquedo totalmente novo e único.

Não sabia ao certo o por que, mas Madeleyne o encantava de uma forma totalmente única.


O maior problema com o passar do tempo foi o total desaparecimento de Madeleyne, ela não havia mandado o e-mail com seu endereço, mais uma vez Bill só podia recorrer à internet para poder vê-la..

Novamente ele sentiu milhões de facas apontadas contra seu corpo e não podia fazer nada, apenas esperar.


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Notas finais do capítulo

Achei os capítulos da temporada 2010 um tanto sem graça --'
Mas bem, a opinião é de vocês.. Deixem seus reviews^^
Alguns leitores abandonaram a fic bubu' ou simplesmente deixaram de postar seus comentários :(
Beijos e até o próximo capítulo XD



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