Kiss The Rain escrita por Jujuvia


Capítulo 11
Conversas com Gustav


Notas iniciais do capítulo

Obrigado aos leitores que deixam reviews e eu queria pedir uma coisa, vi que o número de leitores é menor ao número de pessoas que deixam reviews, por isso pra quem lê essa fic, gostaria de pedir que clicasse ali em acompanhar essa história, e marcar o capítulo como lido, assim posso ter uma ideia de quantas pessoas realmente lêem minha história, claro não é obrigado né, clica em acompanhar se quiser, mas me ajudaria bastante se o fizesse. Danke =)



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Madeleyne acordou lentamente naquela manhã de inverno, fitou o lugar a sua volta, tentando lembrar-se do que havia acontecido na noite passada, sorriu ao recordar-se das brincadeiras, risadas e conversas com os outros quatro jovens, se espreguiçou manhosa, deixando as cobertas caírem no chão, olhou na direção da janela e viu apenas seu contorno, devido à pouca luz, possívelmente de alguns tímidos raios de sol que se mostravam.


Calçou os sapatos e caminhou até as finas cortinas do local, abrindo-as vagarosamente aproveitando a linda visão que havia se formado por causa da neve e do frio da noite anterior, as árvores pareciam estar congeladas, dentro de um cubo de gelo, coisa que não estava acostumada a ver perto de sua casa, já que seu vizinho mal-humorado garantia para que nenhum centímetro de neve se acumulasse nas calçadas ou que as árvores tomassem aquela aparência delicada de um paraíso de inverno, só poderia ter uma visão igual à essa, no Japão, quando as árvores de sakura se congelam junto com as pequenas cerejas vermelhas.


Ouviu tímidas batidas na porta e em seguida um par de olhos castanhos a fitava, um sorriso se formou na pele alva do rapaz e um sussurro de bom dia pode ser ouvido por Madeleyne.

O rapaz passou os dedos por entre os curtos e loiros fios de cabelo, tirando um pouco de neve que havia pousado ali, evidenciando que ele havia voltado há pouco da rua.


– Bom dia Gustav. – Madeleyne abotoou o casaco e tímida olhava para o chão, até conseguir lembrar o motivo do loiro entrar no quarto tão cedo, na noite anterior haviam combinado de irem tomar café juntos, era um bom jeito de Madeleyne conseguir conhecer um pouco mais sobre o jovem.

– Está pronta? Eu sei de uma lanchonete ótima aqui perto. – Madeleyne assentiu com a cabeça, deixando um sorriso encantador aparecer no meio de seus lábios, as bochechas coraram e um piscar de olhos acelerado se iniciou, Madeleyne saiu do quarto, seguindo na frente, indo até o primeiro andar da casa, onde estavam os gêmeos colocando a louça para o café, Gordon alimentava dois cães, que até a noite passada nem haviam sido vistos por Madeleyne, Simone estava na cozinha, preparando alguma coisa, pareciam bolinhos, panquecas ou talvez waffles, definitivamente não eram bolinhos, concluiu Madeleyne ao ver a frigideira ampla e não muito alta, seria certamente difícil de fritar bolinhos ali.


– Bom dia, ficam para o café? – Simone cortou um pedaço do que com certeza era um waffle e o entregou para Tom, que fez uma careta de satisfação e deu um beijo demorado e estalado na bochecha da mãe, que num sussurro perguntou se estava bom, Tom colocou uma xícara na mesa e apenas murmurou um "uhum".

– Nós vamos numa lanchonete aqui perto, mas voltamos para o almoço, querem que eu traga algo? – Simone olhou para os gêmeos, como não haviam dito nada, ela apenas negativou com a cabeça e com um sorriso bondoso se aproximou de Madeleyne.

– Espero que tenha dormido bem, volta para o almoço? – Madeleyne havia pensando em recusar quando Gustav disse que voltariam para a refeição do meio dia, mas aquele sorriso simples e ao mesmo tempo tão impossível de não se olhar de Simone a fez mudar de ideia, Madeleyne timidamente pronunciou um "sim" e logo foi puxada para fora da casa por Gustav, enquanto o loiro se despedia de Georg, que estava conversando com uma garota ao lado do carro de Tom.


Em menos de dez minutos, Madeleyne já se encontrava sentada em uma cadeira, conversando com Gustav e tomando um capuccino forte, para espantar o sono.

O loiro brincava com a colher dentro da xícara de café expresso, enquanto ria de alguma coisa que só ele sabia, algo que estava em sua mente.

– Madeleyne, posso fazer uma pergunta? – A jovem assentiu com a cabeça e abriu uma face de curiosidade, Gustav abria os lábios algumas vezes, na tentativa de falar mas as palavras pareciam fugir-lhe do raciocínio.

– Bem, é algo bem indiscreto, mas acha que sou bonito? – Madeleyne surpreendeu-se com a pergunta, esperava coisas do tipo "tem namorado?" ou "como eram os natais com a família dela?" , a inocência daquela simples pergunta de Gustav a fez corar um pouco, sentiu o rosto esquentar e um sorriso bobo nascer no canto de seus lábios.

– Claro, por que não? – Tentou parecer o mais normal possível quando respondeu, mas a vontade era de rir com o semblante fofo e apreensivo que havia se formado no rosto do rapaz.

– Ah, é que eu conheci uma garota, já faz um tempo e eu gosto dela, mas eu fico com algumas dúvidas. – Gustav tomou mais um gole de café e olhou pela grande janela de vidro da lanchonete, observando um casal de jovens que riam e trocavam olhares fixos e intensos do outro lado da rua. – Eu quero isso para mim, um relacionamento, quero poder fazer alguém feliz, quero ser o motivo de uma garota sorrir todos os dias. – Gustav abriu um sorriso sem graça, talvez rindo das próprias palavras, que Tom sempre dizia serem melosas demais para um único homem.

– Bem, já falou isso à ela? Tente dizer o que sente, diga isso que acabou de me dizer, se ela for a garota certa para você, vai ficar feliz com essas palavras. – Gustav assentiu com a cabeça, confiante do que faria a seguir, olhou em volta observando melhor o ambiente, fazia algum tempo que não tomava café ali, lembrou-se das vezes que trouxe a tal garota naquele lugar para conversarem e comerem as delíciosas tortas de framboesa feitas pelo cozinheiro, que era amigo de Gordon, sentiu o aroma do café recém feito, a simpática garçonete com um vestido que ia até os joelhos, uma meia-calça rendada, fazendo delicados desenhos florais ao longo das pernas, o cabelo loiro arrumado em um desajeitado coque e a mesma voz delicada de sempre atendendo aos casais que levavam seus filhos para comer um pedaço daquelas tortas de framboesa.


Ouviu o fino som do sininho que ficava sobre a porta e logo deparou-se com um trio que conhecia muito bem, o de dreads comprimentou o cozinheiro e não pode deixar de "esbarrar" sutilmente nas costas da garçonete, o que fez o mais alto soltar uma risada abafada, Gustav riu da cena e logo Madeleyne olhou para trás, deparando-se com a face de Bill, que já puxava uma cadeira e sentava-se ao lado do loiro.

– Temos que ir ao mercado, então viemos buscá-los. – Tom falou, apoiando as mãos na mesa e olhando malíciosamente para a garçonete, que estava atendendo à mesa ao lado.

– Tudo bem, vamos Madeleyne? – A garota assentiu e em minutos todos já estavam perto do mercado, Gustav ia caminhando atrás dos outros, ao lado de Madeleyne.

– Então, eu devo contar pra ela o que sinto? – Madeleyne sorriu em resposta, Gustav encarou aquilo como um sim e logo enterrou as mãos no bolso, xingou a si mesmo por ter esquecido as luvas naquele frio.

– E se ela me rejeitar? – Madeleyne suspirou fundo e virou-se para Gustav, a jovem abriu os braços e acolheu o loiro em um apertado abraço, ficou evidente o que a moça queria dizer-lhe com aquilo, as mãos do loiro deixaram os bolsos de lado e envolveram a cintura da garota, retribuindo o abraço, um sorriso malicioso tomou conta dos lábios de Tom e Georg, que cutucaram o ombro de Bill e logo o moreno arregalou os olhos com a cena, Gustav percebeu os olhares e encerrou o abraço, deixando que seu rosto corasse violentamente, o loiro caminhou à frente de Tom e passando o dedo indicador pelo pescoço fez um sinal de que Tom estaria morto se fizesse qualquer piada sobre isso. Madeleyne riu e foi ao lado de Georg, ela mesma tentava não rir do que acontecera, mas definitivamente era difícil.



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Notas finais do capítulo

oii leitores.. Eu estive pensando, estou enrolando muito nessa fanfic, já faz pelo menos 4 capítulos que a Madeleyne está hospedada na casa dos gêmeos, por isso queria avisar que vou demorar um pouco mais para conseguir escrever logo e chegar até a parte que realmente importa!
Beijos XOXO



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