Cerejas Roubadas escrita por gi_wentz
Notas iniciais do capítulo
olá!!!
Acho que nao demorei mto dessa vez!!! :D
Bom, espero que gostem, e comentem!
Boa leitura ^^
- BREENDON? – gritei novamente, correndo pelos corredores, sem realmente olhar para onde estava indo.
- Eric? – ele abriu uma porta no final do corredor que estava, ele me olhou surpreso, e eu corri com mais vigor na sua direção, deixando meu corpo se bater ao seu, e meus braços o rodearem em um aperto. – Eric, o que aconteceu? – ele perguntou me abraçando.
- Os guardas... – eu solucei contra seu peito – E, e ele tocou meu corpo. – continuei aos soluços em quanto sentia os afagos no meu cabelo. Ele já sabia, já entendia tudo, e estava tentando me acalmar.
- Fique aqui, eu vou lá resolver isso. – ele falou tocando meu ombro.
- Não! Não vou sair de perto de você... – solucei mais uma vez e voltei a enterrar meu rosto no seu peito. Estava morrendo de medo, cheguei tão perto de ser morto a ainda estava ali.
Suspirando derrotado, ele tirou a capa de veludo que vestia, e a enrolou no meu corpo, mantendo-me ao seu lado.
Nos corredores do castelo mandou que chamassem pelo Hemingway Russeau, o chefe da guarda real.
Estávamos quase chegando ao quarto, sabia pois as marcas dos meus passos estavam marcada no chão com o sangue ainda fresco, não havíamos dito uma palavra sequer no caminho.
Me apertei a cintura de Brendon, e ele tirou Levantine da cintura, posicionando de forma defensiva a nossa frente.
E mal pisquei os olhos, Brendon estava com um dos gumes da espada raspando de leve no pescoço de Hemingway Russeau, e a outra mão enterrada no colarinho do senhor, que não parecia nem um pouco surpreso. Apenas parado e com a mesma expressão que vira da ultima vez.
- Você. – o rei pareceu aliviado e abaixou a espada – Não me assuste desse jeito, vou acabar o matando. – ele rugiu e soltou o homem, voltando para o meu lado.
- Desculpe-me majestade. – ele falou duro, ele parecia imutável. A mesma voz dura e o olhar de desgosto a todos. Ele arrumou o roupa amassada por Brendon.
Ficaram em silencio. Brendon olhou os dois corpos a sua frente e suspirou, mexendo nos cabelos com a mão livre. Analisou devagar a porta, e resmungou algo.
- Pode, por favor, me dizer, como dois armários desse tamanho – ele apontou para os guardas – e treinados do jeito que são, para entrarem na guarda real, são derrubados e mortos por um único homem, sem uma única alma viva escutar? E depois, esse mesmo homem entra no quarto do REI – ele deu ênfase nessa palavra – e ameaçam a vida de Eric dessa forma?
- Eu não sei lhe responder meu rei. – ele falou cético.
- Como ele entrou no meu castelo, para inicio de conversa? – Brendon já parecia alterado.
- Eu não sei lhe responder meu rei. – Hemingway repetiu cético, e me olhou de cima a baixo com nojo. Esse homem me da calafrios.
- Pois faça seu trabalho direito. – Brendon rugiu. – Tome providencias! Eu já declarei minhas ordens e não entendo porque ainda não foram cumpridas. Talvez esteja na hora de se aposentar, ou ser levado a forca por não fazer seu trabalho ou cumprir seu juramento para com o rei.
Hemingway o olhou com ódio.
- As providencias foram tomadas meu senhor. – ele falou duro. – E como é a segunda vez que acontece, os problemas podem vir das ordens que o senhor declarou, e não das minhas atitudes.
- Como se atreve? As ordens são absolutas. Não há mais o que mandar, não há mais o que fazer, apenas com que você faça o seu trabalho corretamente, em vez de se esquivar das responsabilidades que são dadas a você, se não, não terei piedade ao substituí-lo. – Brendon me puxou para dentro do quarto. – Faça seu trabalho como chefe da guarda, nem que tenha que fazer você mesmo.
- Sim senhor. – o senhor falou. – Me desculpe.
- E mande algumas criadas para limpar essa bagunça, e preparar um banho. – com isso Brendon bateu a porta e suspirou. – Não o que há com aquele cara. Sempre fora muito bom no seu cargo.
- Não é mais? Fora isso, claro... – perguntei sem sair de seu lado. Parecia que lá era o único lugar realmente seguro em todo o reino.
Brendon me olhou e sorriu. – Nada que precise se preocupar... – ele acariciou meu cabelo.
Duas batidas na porta me fizeram olhar para a mesma. Duas moças entraram e fizeram uma reverencia.
- Sim? – Brendon perguntou as olhando.
- Estamos aqui para preparar o banho do senhor Moore, como pediu. – uma delas falou, a mais alta.
- Pode ir... – o rei disse, e continuou a me abraçar. – Já mandaram limpar o corredor?
- Sim meu rei. – A mais baixa disse, fez uma pequena reverencia e seguiu para o banheiro.
Ele se sentou em um sofá em frente a lareira e suspirou se espreguiçando. Mexeu demoradamente no cabelo cor de petróleo e me olhou como havia me olhado da primeira vez. Era como se pudesse me ver como ninguém via, era constrangedor e podia sentir minha bochechas corarem.
- Não me olhe desse jeito. – suspirei aliviado por não estarmos falando do maníaco que queria me matar.
- Assim como? Só estou te olhando. – ele sorriu de lado, todo brincalhão.
- Esta me olhando desse jeito constrangedor. – resmunguei cruzando os braços.
- Não estou. – ele riu, e mordeu o lábio inferior, ainda me olhando. Senti um arrepio subir pela espinha.
Quando fui responder a porta do banheiro foi aberta, e as duas empregadas saíram de lá.
- O banho está pronto majestade. – ela informou e se retirou com mais uma reverencia.
- Vamos? – Brendon perguntou se dirigindo ao banheiro. Franzi o cenho o olhando.
- Como? – perguntei, o fazendo parar na porta do banheiro e se virar.
- Tomar banho... – ele sugeriu.
- Nós dois? – perguntei.
- Claro! – ele sorriu mostrando os dentes brancos e retinhos.
- Juntos? – perguntei novamente.
- Sim... É difícil para você entender? – ele riu e se encostou no portal.
- Sim! – exclamei. – Nos conhecemos a quase um mês e quer me ver nu?
- Esta contando? – ele parecia se divertir muito com aquilo. – Só quero ajudar você a relaxar, e também, você precisa de um banho, está todo sujo.
- Posso fazer tal coisa sozinho. – resmunguei.
- Não duvido da sua habilidade. – ele sorriu e veio na minha direção. – Apenas quero te ajudar. – ele sorriu e me abraçou. – Assim podemos nos aproximar um pouco, já que estamos juntos... acho que precisamos disso. – ele falava baixo perto do meu ouvido.
- Podemos fazer isso de varias outras formas, que não nos envolvam nus dentro de uma banheira... – falei baixo, meio perdido por ele estar tão próximo.
- Aposto que nenhuma delas será tão relaxante quanto estar dentro de uma banheira, e tão intima também. – ele continuava a falar perto do meu ouvido. Quando terminou de falar seus lábios começaram a distribuir beijinhos pelo meu pescoço. – Prometo me comportar...
- Brendon... – sussurrei fechando os olhos, deixando meu corpo se apoiar no dele.
- Venha... – ele sorriu e me levou para o banheiro. Estava meio perdido e zonzo por estarmos tão perto e ainda estava cansado, não havia dormido o suficiente.
- Não é certo... – falei numa ultima tentativa, mas já estava completamente rendido e encolhido entre os seus braços, não queria e não iria sair dali.
- Eu o amo, então é certo. – ele falou baixo trancando a porta do banheiro.
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hahaha, fofo né?
Entao, quem vocês acham que ta fazendo isso? xD
Beijinhos
Gi Wentz