The One That Got Away-You Still Love Me? escrita por lalala


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

ODIEI ESSE CAPÍTULO
ODIEI OS PRIMEIROS CAPÍTULOS U.U Mas Tem Gente Gostando! ~Graças A Deus! ALELUIA SENHOR /o/~ Tá Parei E
MAS
Preciso Da Opinião De Vocês Pra Continuar :)
...
Eles Tem Todos 12, 13 Anos Tá ;)



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–Tudo pronto gente? – o baixinho perguntou enquanto equilibrava o peso da guitarra branca pendurada – Ray?

– Tudo ok!

– Bob? – O menor se voltou para trás, onde o loiro se encontrava sentado em uma grande bateria.

– Simon? – Olhou para o menino alto e magro de cabelos castanhos e um franjão que cobria os brilhantes olhos azuis.

– Ge...erard? – Finalmente olhou radiante para o garoto pálido e cabelos negros de olhos verde-oliva que permanecia parado em frente ao microfone, na frente de todos, no meio da garagem estampada de posters das mais variadas bandas de rock.

– Er... Olha gente, v-vamos ensaiar outro d-dia!

– Ah que isso Gee!!! Você sempre dá essas desculpas esfarrapadas pra gente! Assim nunca vamos conseguir tocar no show de talentos!

– Não é isso Frank... É... É Só arranjar outro vocalista!

O garoto foi até Gerard, colocando a mão sobre seu ombro.

– Você sempre quis isso! A gente vai conseguir... – Encarou o maior – Vamos...?

– Minhas letras são horríveis Fran...

– Não são não! – Protestou – E você sabe muito bem disso! Agora, pode começar Bob! – E não deixou que o outro falasse mais nada.

– 1, 2, 3, 4! – Bob bateu as baquetas e logo a música começou, deixando o moreno mais pálido e aflito.

Quanto estava a ponto de começar, Frank deu sinal para Gerard começar. Hesitou um pouco, mas começou, sempre olhando para o menor.

Some say now suffer all the children
And walk away a savior
Or a mad man and polluted from gutter institutions
Don't you breathe for me.
Undeserving of your sympathy
'Cause there ain't no way that I'm sorry for what I did…

– Isso aí… - O menor falava baixo – Só continuar agora...

AND THROUGH IT AAAAAAALL!!!
HOW COULD YOU CRYYYYYYYY
FOR MEEEE…??

O garoto gritava, mas em compensação a voz saía perfeita e a música... Sem palavras, mesmo que ele ainda tivesse a voz estranha, já que era jovem.

Mas não para ele, que a via como a coisa mais horrível possível.

– 'Cause I don't feel bad about it
So shut your eyes
Kiss me goodbye…

AND SLEEEEP...

JUST SLEEEEEE.... PARA!!! PARA!!! PARA A MÚSICA!!! PARA A MÚSICA!

– O que foi agora Gerard!?? – Todos na garagem pararam entediados.

– Vocês não percebem?? Isso tá Horrível!!! HORRÍVEL!!! Eu não sei cantar!!! Vocês estão perdidos comigo no vocal dessa banda! – Ele continha as lágrimas.

– Não é verdade Gerard! Sua voz é ótima! – O garoto com longos cabelos cacheados e desarrumados se aproximou.

– Só falam isso pra eu me sentir melhor... Eu sei disso! – Se jogou no sofá velho que ficava no canto da garagem, cruzando os braços.

– Ai ai... Olha pessoal, tenho que ir pra casa... – Lá ia Simon fugindo dos assuntos – Vejo vocês amanhã no colégio?

– Claro... – Responderam juntos.

Logo este guardou seu baixo, abriu a porta fazendo uma grande luz entrar pela garagem, deixando todos os garotos lá de dentro cegos por alguns segundos.

– Bom, agora não tem mais jeito, vamos parar o ensaio por hoje. Você venceu Gerard. – Bob falou derrotado.

De repente uma mulher também baixinha com o cabelo negro preso à um coque apareceu.

– Ouvi o barulho da porta e... Awn Gee, o que aconteceu?? – Correu até o menino, sentando ao seu lado.

– Você nem acredita mãe! Ele continua com essa história de que a voz é horrível... – Frank sentou também.

– O QUE? Sua voz é perfeita querido!

– Você também não entende... Tia Linda, eu sou péssimo nisso! – A abraçou forte.




~Gerard POV’s On~

Tia Linda sempre foi como uma mãe pra mim... Ela sempre sabe como alegrar uma pessoa e cuida de mim como se eu fosse seu filho também.

Mas uma coisa é verdade:

Eu canto muito mal!

Sei que eles são meus amigos, mas não precisam mentir assim pra mim, vou acabar fazendo eles perderem o show de talentos assim... Só isso.

xxxxxxxx


Estava contendo as lágrimas para não chorar de novo na frente dos meus amigos e da Tia Linda.

Isso é revoltante! Já tenho 12 anos mais choro por qualquer coisa, chego a ser motivo de piada na escola e quando tento parar, as coisas só pioram...

Linda já falou que isso não é nada e é sempre bom colocar pra fora, mas hoje em dia não sei se ajudou muito.

Ela me abraçou também enquanto os meninos ficavam sentados, cada um em um canto.

Eu não queria chorar...

Não tinha acontecido nada demais para isso, mas não deu.

Afundei minha cabeça na curva do pescoço de Linda e fiquei ali chorando baixo, sem que ninguém além dela percebesse.

– Er... meninos, porque não vamos lá para cima, fazemos um lanche... Eu ligo para a mãe de vocês e...

– Tudo bem Tia, minha casa é perto, vou a pé mesmo! – Bob.

Com a maior cara de pau que tinha, se levantou e foi embora.

– Sempre achei ele meio estranho... – Ri baixo enxugando as lágrimas.

– É... Sobramos nós! – Frank parecia meio sem graça... Olhava a garagem de um lado para o outro.

Sabe... Tem algo que eu ainda não contei sobre ele.

Bom, nos conhecemos desde pequenos, ele é Simplesmente Meu Melhor Amigo.

É realmente o único que não ri das piadas que fazem de mim, o único que tenta me ajudar com tudo... É um amigo maravilhoso.

– Nós não! Vocês dois! – Ray pegou o celular do bolso – Minha mãe mandou uma mensagem! Preciso ir embora... Dever de casa, sabem como é né! – Guardou a guitarra rápido e saiu correndo.

– Nossa... Fazer o dever aqui com a gente nem pensar né! – Frank resmungou me fazendo rir.

Linda percebeu que eu já estava melhor, então deu uma desculpa qualquer e saiu também.

– Er... E agora? – Me atrevi a perguntar.

– Quer... Ensaiar?

– Claro!

Frank era diferente, com ele eu sentia que podia fazer qualquer coisa, mas se alguém chegasse perto, toda a coragem desaparecia...

Ele pegou dessa vez um violão e se sentou ao meu lado.

– Lembra daquela antiga, que fizemos juntos no parque?

– Sim... – Sorri.

– Ainda lembra a letra?

Claro que eu não lembrava, mas ao olhar para ele cantava tudo sem perceber.

Ahn... Provavelmente – Abaixei a cabeça e ele riu.

Ótimo! Eu lembro no violão, qualquer coisa eu te ajudo! – E assim foi...

– ...We hold in our hearts the sword and the faith
Swelled up from the rain clouds, move like a wraith
Well after all, we'll lie another day
And through it all
We'll find some other way
To carry on through cartilage fluid
And did you come to stare, or wash away the blood?
É isso não é?

Sim… - Ele sorria com os olhos fechados, realmente viajando na música – Continua... Tá lindo...

– Well tonight, well tonight
Will it ever come?
Spend the rest of your days
Rocking out just for the dead
Well tonight
Will it ever come?
I can see you awake anytime, in my head...

Perfeito... – Sussurrou.

– Did we all fall down?...

Did we all fall down?...

Did we all fall down?...

Did we all fall down?... – Cantamos juntos.

– From the lights to the pavement
From the van to the floor
From backstage to the doctor
From the Earth to the morgue
Morgue, morgue, moooorgueee…
Er… E agora?

Well tonight
Will it ever come?....... Lembra?

Ah sim! Spend the rest of your days
Rocking out just for the dead
Well tonight
Will it ever come?
I can see you awake anytime in my head

All fall down
Well after all...

– UAU! FOI PERFEITO! – Se controlou para não tacar o violão no chão.

– Qual é, não foi tão bom assim... – Corei.

– A gente podia tocar isso no Show de Talentos!

– O que?? Eu e... Você? – Meu coração disparou – N-na frente de todas aquelas pessoas...?

– Ah... Ia ser divertido... Mas tudo bem! Vamos lá pra cima?

– É... Preciso ligar pros meus pais mesmo...

– Hey, porque não dorme aqui hoje?

– Amanhã tem aula, você sabe que minha mãe não gosta que eu fique dormindo na sua casa nesses dias... – Abaixei a cabeça.

– Ah é... Desculpe...

Gerard, sua mãe chegou! – Linda gritou para nós.

– Er... Bom, é isso. Até amanhã então...!

– Até...


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O caminho até minha casa, como sempre foi silencioso, graças a Deus foi minha mãe que me buscou dessa vez, não queria meu pai por perto agora... Na verdade, há muito tempo não queria ele perto de mim.

Minha mãe parou o carro na garagem e virou-se para mim.

– Está tudo bem, querido?

– ... Sim...

– Não conseguiu ensaiar direito de novo não é? – Não respondi – Hein?

– Ahn... Mãe, posso voltar e dormir na casa do Frank? – Mudei de assunto.

– Filho está me escutando?

– Posso mãe?

– FILHO!

– ... Desculpe... Mas posso?

– Sabe que não... Seu pai não gosta.

– E se ele não souber!?

– Como querido?

– Sei lá... Inventa alguma coisa!

– Chega filho, vamos para dentro...

É, perdi mais uma batalha.

Peguei minha mochila e saí do carro um tempo depois de minha mãe, como meu pai tinha avisado à mim.

Como já imaginava, este me esperava na porta de casa.


~Gerard POV’s Off~


– Olá filho... – Sorriu maliciosamente, indo abraçar o filho que o recebeu com cara de nojo – Ei, que cara é essa?

– Er... Nada não pai... – Abaixou a cabeça deixando o maior o beijar com vontade seus lábios – Não pai, p-por favor, aqui não... Para...!– Conseguiu se desfazer da cena.

– Awn querido... Tudo bem, quer que eu te leve para o quarto hoje ent-

– Não não! E-eu to bem... – Passou pela porta correndo até chegar no quarto e trancar a porta.

O quarto era na verdade o porão da casa, com as paredes de tijolos e uma cama de solteiro grande no canto direito; ao lado, um pequeno criado mudo com um abajur e uma revista em quadrinhos.

O armário ficava praticamente no outro canto, no fundo do quarto, mas não tinha problema, já que este era pequeno.

No canto esquerdo uma mesa cheia de papeis, lápis de cor, canetas, lapiseiras, borrachas, tinta e desenhos; onde Gerard passava o tempo livre, quando não desenhava ou escrevia ouvindo música deitado em sua cama.

Não tinha TV, muito menos algum videogame e o Notebook que ficava em cima de um pufe, agora no meio do quarto, fora muito batalhado para estar lá.

Tinha algumas prateleiras pelas paredes, onde ficavam os bonecos de coleção, entre outras revistas em quadrinhos. Era basicamente isso, além de uma foto da família que guardava debaixo do travesseiro.

Xxxxxx


Trancou a porta, largou a mochila no chão e, literalmente, se tacou na cama, apertando o travesseiro contra seu rosto enquanto chorava.

Odiava o que o pai fazia, desde seus 9 anos ficou assim... Mas Gerard não contaria para a mãe, esta que já dizia que ele estava ficando meio diferente, estranho há um tempo... Mas não imaginava qual poderia ser a reação de Donna ao saber tudo que Donald fazia à ele.

– Filho, vamos, saia daí! Papai quer falar com você...! – Donald na porta, provavelmente sozinho enquanto a mulher preparava a janta, longe dali.

– Estou tomando banho, pai! – Fingiu.

– E agora o chuveiro não faz mais barulho? – Riu – Anda logo, abra a porta.

Não ia discutir, era melhor, ou não, mas tudo bem... Se levantou a abriu a porta.

– Que foi...? – Abaixou a cabeça enxugando as lágrimas.

– Ai ai... Porque estava chorando? – Percebeu o que o menor fazia.

– Ahn... Ah... É... É que estava indo abrir a porta e... E acabei chutando a ponta do pé da cama...

– Nossa... Tudo bem né...Eu vim porque... – O menor tinha medo do que poderia ser pronunciado, sempre.

– Hmm, nossa pai, tá sentindo o cheiro de macarrão?? Hmm... Maravilhoso né! Parece que já está pronto, não estou com fome hoje e acho que ouvi a mamãe chamando a gente pra janta hein?! Vai lá papai... – Empurrou a porta e a trancou rapidamente, deixando o pai parado do lado de fora.

Ficou ainda apoiado na porta por um tempo, temendo qualquer movimento do maior...

Nada.

– Ufa... Que milagre... – Deixou-se escorregar na porta até cair sentado – Desistiu mesmo...

Foi tomar um banho e dormir de uma vez.

Ainda estava cedo para isso, mas provavelmente era o melhor a ser feito... Qualquer coisa ficaria um pouco desenhando e logo pegaria no sono.

E assim esperava.

...



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Notas finais do capítulo

Foi Isso!^^
HORRÍVEL NÉ, EU SEEEEEEI
TTTTTTTT.TTTTTTTTT
Se Gostarem ~Ou Não~ Mandem Reviews Tá, Please!!!
Beijos :* Se Alguém Leu.