Pov. Hermione

Corremos para fora da escola, esquecendo das aulas que teriamos aquele dia, apenas demos as mãos e corremos pela grama, nada mais importava naquele momento, estavamos ali, correndo e sorrindo juntos.

Nos sentamos em baixo de uma arvore, na frente do lado negro.

– Malfoy, voce fica me fazendo deixar de ser uma boa aluna - falei entre risos me jogando na grama.

Ele se sentou ao meu lado e me olhou interessado.

– Como assim Granger? - ele falou em quanto dobrava as mangas da sua camisa e me olhava curioso.

– Fica me influenciando a não querer ir para nenhuma aula hoje - digo sorrindo para ele.

Ele sorri de volta, um sorriso que iluminou o meu mundo, desde que ele voltou, todos os sorrisos dele tem sido vitorias para mim.

O tempo aquela tarde foi passando, e começamos a conversar sobre as coisas mais aleatorias possiveis, mas sempre sem tocar no assunto sobre o que havia acontecido com ele, aquilo nos ainda não tinhamos conversado direito.

– Nunca pensei que matar aula em hogwarts era tão facil - suspirei olhando para as nuvens.

Ele se deitou ao meu lado e segurou a minha mão, entrelaçando nossos dedos.

– Esta pegando gosto pelo errado das coisas? - ele disse brincalhão.

– Se voce for o lado errado - disse piscando para ele.

Ele levantou de leve o corpo e se inclinou na minha direção, nos beijamos calmamente, curtindo o momento e sem ligar para os minutos que passavam, sentir o calor dos labios dele me fazia quere-lo mais, ele acariciava de leve o meu rosto, nos separamos para nos olharmos.

– Se alguem me falasse que estariamos assim agora eu a chamaria de louca - ele disse em apoiando sobre o cotovelo e acariciando os meus cabelos.

– Tenho que dizer que tambem a chamaria - digo rindo - Mas acho que gosto das coisas como estão agora - digo sorrindo para ele que retribui o meu sorriso a altura.

Como tudo aquilo havia acontecido? De repente toda a minha vida vira de ponta cabeça, Draco estava ali ao meu lado, sorrindo para mim depois de termos acabado de nos beijar no gramado da escola em quanto matavamos aula, até o ano passado mal olhavamos um na cara do outro, sendo que no fundo sempre nutri uma leve paixão por ele, sempre o achei atraente, desde sempre.

Ele tinha aqueles cabelos loiros, aquele corpo perfeito de deus grego, aquele sorriso ironico e aquela voz grave e séria, ele sempre foi assim para mim, sempre o observei de perto e de longe, e mesmo com os insultos eu não conseguia deixar de gostar pelo menos um pouco dele.

– Voce esta quieta - ele observou em quanto segurava levemente o meu rosto.

– Estava pensando - digo olhando para ele.

– Em que? - ele perguntou se deitando ao meu lado e me olhando.

– Em como sempre gostei de voce - digo sorrindo para ele.

A expressão dele mudou, ele deu um sorriso tão grande e tão brilhante que parecia impossivel ele ter um sorriso maior, ele parecia muito feliz.

– Então eu não era o unico - ele diz sorrindo para mim.

– Explique-se Malfoy - digo sorrindo tambem.

– Só depois que voce se explicar Granger - ele diz sorrindente.

– Bem - digo voltando a olhar para as nuvens levemente alaranjadas - sempre gostei de voce, desde o primeiro momento em que te vi, mesmo com os insultos e tudo mais - vi o rosto dele ficar um pouco triste - mas, eu nunca chorei por causa dos insultos - digo por fim olhando para ele.

– Por que voce chorava? - ele soltou minha mão e esticou o braço me fazendo deitar em cima para me abraçar.

– Porque sempre pensei que por causa dos insultos voce nunca iria gostar de mim - digo com um sorriso sem graça.

Ele segurou o meu queixo me fazendo olha-lo, e ele me beijou mas um beijo romantico e curto.

– Sempre fui apaixonado por voce Granger - ele disse agora me beijando apaixonadamente.

Em quanto nos beijavamos o sol foi se pondo, paramos apenas porque o ar estava faltando, e ficamos olhando o por do sol, em silencio.

Com é maravilhoso estar nos braços dele - pensei comigo mesma.

Pov. Malfoy

Abraçei-a com força, agora estava me sentindo a pessoa mais feliz no mundo, ela tambem sempre gostou de mim, sempre foi apaixonada por mim, eu não era o unico. Fiquei um pouco triste ao lembrar de que a insultava, mas quando a vi sorrindo para mim dizendo tudo aquilo, senti que mais nada importava, eu a tinha ali, e não precisava de nada além disso.

Ficamos vendo o por do sol em silencio, apertei-a contra o meu corpo, ela se aninhou e continuamos em silencio.