A terra seca e árida jazia morta para que todos vejam. O céu estava escuro e nublado. Provavelmente, uma tempestade estava se formando nas nuvens pesadas. Um dia adequado para matar.

O silêncio encheu o ar estranhamente nebuloso. Silêncio até...

O som da lâmina afiada cortando a carne fria fez seu estômago revirar. Não era como ele gostava de matar, mas isso era um assunto totalmente diferente. Ele fechou os olhos por um momento e recitou as suas orações antes de mandar os mortos-vivos para o submundo.

– Um a esquerda. – Ele lambeu os lábios secos e mudou-se para o próximo vampiro em alta velocidade.

O vampiro ao lado, que fora vítima de sua espada, gritou para sua morte e lentamente desapareceu em cinzas.

– Dois para a direita, vinte a mais para continuar...

O caçador de vampiros levantou lentamente a cabeça para enfrentar o próximo vampiro, sua espada ao seu lado e sempre pronta a servir o propósito de seu mestre. Ele olhou para as belas criaturas da noite, os demônios sedutores e letais que se escondiam nas trevas, concedidos com a promessa de uma vida eterna, mas a custo de um preço terrível.

O preço do sangue.

Sem hesitar, ele mergulhou sua espada no coração de outro vampiro e sussurrou as palavras antigas de oração como ele sempre fizera quando os matou. Aqueles olhos amendoados que uma vez brilharam com um brilho luminoso, inocência e calor, agora brilhavam uma morte fria para aqueles que ousavam ir contra ele.

– Onde ele está? – ele sussurrou com uma voz baixa e mortal.

O vampiro rosnou para ele. Baba escorria pelo queixo pálido e as mãos estavam estendidas em garras afiadas, prontas para arrancar coração do caçador de vampiros.

– Mortal tolo, como você se atreve a desafiar-nos! – O vampiro com cabelos castanhos e olhos rubros gritara com arrogância.

– Resposta errada.

A próxima coisa que o vampiro sabia era que seu coração - já morto - fora arrancado de seu peito e esmagado diante de seus olhos antes que ele também desaparecera em cinzas. Outros vampiros estavam começando a se afastar, pois não queriam morrer pelas mãos de um humano insignificante. Mas se eles voltassem de mãos vazias, era morte certa, mas pelas mãos do senhor das trevas...

– Onde está Gerard?! – ele cuspiu o nome para fora como um veneno. O nome de sabor amargo trouxe memórias dolorosas e tristes, mas que eram uma vez há muito tempo...

Os vampiros restantes assobiaram e encolheram-se no medo do nome. Eles mostraram seus caninos afiados para o caçador de vampiros, indecisos. Como poderia um repugnante caçadorzinho de vampiros dizer o nome do seu senhor como se fosse nada? Um ultraje! Sem outro pensamento, os vampiros restantes, com garras estendidas em suas mãos, voaram para o caçador imóvel.

Frank odiava repetir. Ele esfregou os olhos cansados e olhou sem emoção para os vampiros que estavam assobiando e rosnando para ele.

– Bem, vocês seguiram o seu próprio caminho.

A noite foi preenchida com gritos de angústias dos vampiros que foram vítimas do lendário caçador de vampiros...

...Frank Iero...