Ela é o Cara escrita por EcsCraveiro


Capítulo 7
Penetra


Notas iniciais do capítulo

O temido encontro com um penetra chegou. Não sei se ficou muito legal. Mais espero que gostem. Desculpem qualquer erro. E se preparem para odiar o Finn mais do que no capitulo anterior.
Boa Leitura!



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A noite chegou. Puck e eu já estávamos prontos, só esperando o Finnbobão aparecer. Três batidas grossas nos assustaram. Finn estava poluído com um perfume doce que nem um gambá ia agüentar ficar perto dele. Quando chegamos no restaurante, eu e Puck descemos e o Finn foi estacionar. Puck chegou perto de mim e disse baixinho.

- Ela gosta de verdade de você - olhei na direção que ele estava olhando e vi a coisa ou melhor a mulher mais linda que já tinha visto na vida. Rachel estava com um vestidinho preto que ia até o joelhos, com um decote, não muito chamativo mais que deixavam seus seios bem presos e volumosos. Nos pés ela tinha uma sapatilha simples, também preta e uma bolsa de mão. Ela estava ao lado de Mercedes que também estava muito bonita com um vestido azul marinho. Quando elas nos viram acenaram. A Rachel abril o sorriso mais lindo do planeta e veio em nossa direção, mais o sorriso dela foi desaparecendo, quando ela olhou por cima dos meus ombros. Me virei e vi o Finnidiota sorrindo pra ela.

- Ela é gostosa - me deu uma vontade tão grande de socar a cara dele nessa hora, que se eu não estivesse tão dolorida teria dado.

- Olá garotos - Mercedes falou assim que nos encontramos no meio do caminho, ela cumprimentou cada um de nós com um beijo na bochecha, demorando mais com o Puck, claro. Rachel fez o mesmo, mais demorando mais em mim. Quando ela foi beijar o Finn ele a segurou pela cintura e deu um beijo estalado na bochecha dela. Eu virei o rosto pra não ver.

- Espero que não se incomodem, trouxemos o Finn.

- Não tem problema. Vamos entrar? - Rachel falou me olhando nos olhos. Então Finn tocou o ombro dela fazendo uma reverencia pra que ela entrasse primeiro. Ela olhou pra ele e depois pra mim. Com um sorriso triste ela entrou no lugar.

"eu juro, que vou dar o troco no Finn por ele esta sendo tão inconveniente."

Dentro do Restaurante, Mercedes e Puck sentaram em um ao lado do outro. Finn fez com que Rachel se sentasse na outra extremidade ao lado dele. E eu fiquei sobrando na ponta da mesa.

Ele tentava puxar assunto com ela mais ela não dava muita bola. Na verdade eu acho que ela queria fugir de lá, e eu iria junto com ela, onde quer que fosse. Pedimos o jantar, que não demorou a chegar. Puck e Mercedes estavam se divertindo, pelo menos alguém né? Já Rachel sorria amarelo pro Finn, que não se tocava e ficava falando sobre coisas... Idiotas.

Meia hora depois o meu socorro chegou.

- Charlie? Que conhecidencia nos encontrar aqui de novo. - Santana chega atraindo a atenção de todos na mesa

- Oi Santana, como vai?

- Estou melhor agora - ela me deu um beijo em cada bochecha e cumprimentou os outros - Boa noite

- Boa noite - todos disseram em uníssono. Olhei pra Rachel que examinava Santana de cima a baixo e se contorcia na cadeira.

- Desculpem eu combinei com uma amiga aqui, mais acho que ela não vem.

- Senta com agente - Finnbecil convidou

- Se não for atrapalhar?

- Claro que não, o Charlie estava sobrando mesmo

- O Charlie nunca sobra - Santana falou olhando pra mim, eu sorrio com essa afirmação.

A Santana fez seu pedido, e todos comemos juntos, Rachel não tirava o olho de mim e Finn tentava chamar atenção dela. Santana se enturmou com todos sem nem um problema. Só a Rachel que de vez em quando deixava escapar uns resmungos que só ela entendia. Depois da sobremesa resolvemos ir embora. Puck e Mercedes resolveram esticar mais um pouco e foram em outro lugar. Rachel não quis ir, motivos óbvios, ela teria que ir com Finn, ele não foi porque a Rachel não foi. Eu estava cansada e dolorida demais pra ir pra outro lugar. Depois que eles dois foram embora só sobraram eu, Santana, Rachel e Finn. Que foi buscar o carro pra levar Rachel pro dormitório, Santana foi no banheiro, então pela primeira vez na noite eu e ela ficamos a sós.

- Eu achei que você era diferente... - ela falou muito baixo, que eu tive que me aproximar pra escutar - Mais eu sempre me engano. Você é um idiota como os outros.

Não consegui falar nada, ela estava certa e eu errada. Finn chegou com o carro e sem olhar pra trás ela entrou e foi embora com ele. E eu queria me chutar até não agüentar mais.

- Ela está apaixonada por você - Santana apareceu do meu lado, colocando seu braço esquerdo por cima do meu ombro.

- E eu por ela - isso era uma coisa que eu não esperava que tivesse saído tão naturalmente. Faz um mês que nos conhecemos e ela me cativou e me prendeu ao seu encanto e sua alegria. Até mesmo quando começava a falar mil palavras por segundo.

- Então quem é aquele idiota? O namorado dela não é, porque se não ela não teria passado a noite interira olhando pra você e ignorando ele por completo.

- Eu odeio ele. Mais eu prometi fazer ele se aproximar dela em troca de um lugar no time.

- Você o que?

Expliquei tudo a Santana, que me xingava em espanhol, achando que eu não estava entendendo nada. Mais não sabe ela que o Sr. Shuester é um ótimo professor.

- Esse plano é ridículo Quinn

- Eu sei. Mais daqui dois dias vai acabar e eu vou entrar no time e vencer do Carmel na semana que vem

- Você já pensou se ela começar a gostar dele?

- Não, eu não tinha pensado nisso

- Então pense. Eu falo por experiência própria, e você viu o que aconteceu quando eu fiz algo parecido com a Britt

- Eu estou confusa San - ela me abraçou forte e eu comecei a chorar, fazia tempo que eu não tinha um ombro amigo. Sempre que eu tinha problemas era pra ela que eu corria e ela sempre me socorria. Embora as vezes fosse uma vaca.

- Eu te amo Q, mais às vezes você é tão idiota - nós rimos e nos separamos - vem, eu vou te levar pra seu dormitório.

Ela me deixou no dormitório masculino e foi embora. Passei a noite inteira pensando no que ela tinha me dito a respeito da Rachel começar a olhar pro Finn de outro jeito. Resultado eu não dormi nada. Uma hora antes do treino eu tomei meu banho e fui pro campo bem mais cedo. Fiquei lá brincando com a bola que eu tanto amava. Mais por causa dela estava perdendo coisas muito importantes pra mim. Como a minha dignidade, pra entrar em um time de futebol. Estava perdendo a Rachel, a garota pela qual eu me apaixonei e não sei em qual momento foi. Nos conhecemos a um mês e ela me cativou e me encantou com sua alegria e simplicidade. Eu estava esquecendo os meus amigos. Deus eu estava esquecendo meu próprio nome. Quando Santana me chamou de Quinn hoje eu quase perguntei que era.

Mais agora olhando pra essa bola eu tomei uma decisão.

- Madrugou foi? - Puck apareceu atrás de mim, com cara de sono.

- Na verdade eu nem dormi

- Rachel?

- Dá pra perceber?

- Não... Só está escrito na sua testa "eu estou apaixonada por Rachel Berry" - nós rimos da gracinha dele. Então eu fiquei séria e perguntei.

- Vai ficar do meu lado, se eu tomar uma decisão que pode afetar você? - ele ficou sério por um segundo, mais no outro sorriu abertamente e eu sabia a resposta, mais ele respondeu.

- Sempre - Finn e Mike chegaram poucos segundos depois.

- Caíram da cama? - Finn estava com aquele sorriso presunçoso na cara.

- Nosso trato acaba aqui e agora - não respondi sua pergunta e fui direto ao ponto

- Tudo bem. Eu já consegui o que queria mesmo

- O que quer dizer com isso - eu tinha medo da resposta mais tive que perguntar.

- Rachel esta aqui o na palma da minha mão - apontou pra palma da mão

- Então feche a mão, porque eu vou atrás dela - falei bem perto dele. Que ficou sem reação. Então eu e Puck fomos embora pra aula.

Rachel não apareceu na aula de biologia, e nem na do Glee club. Ninguém sabia onde ela estava. Procurei Mercedes, ela com certeza sabia onde eu poderia encontrá-la.

- Mercedes? - encurralei ela e Tina, na saída do Glee Club - você sabe onde a Rachel está?

- Sei

- Onde?

- Não é da sua conta... Não depois do que você aprontou ontem.

- Eu mereço isso, mais eu preciso falar com ela, me explicar.

- Não sei se você já percebeu, mais a Rachel gosta de você. E gostar no vocabulário de Rachel Berry, quer dizer "muito, incondicional e exagerado"

- Eu sei. E eu também gosto dela ta bom?

- E porque deixou ela ficar a noite toda com o Finn? E porque levou aquela garota?

- O Finn me obrigou, e aquela garota é minha amiga. Somente amiga.

- Não sei se acredito em você.

- Oi amor? - Puckerman chegou e abraçou a Mercedes de lado - e ai Charlie, Tina. O que está acontecendo?

- Mercedes não esta acreditando que o Finn me obrigou a levar ele.

- É verdade Cedes. O idiota do Finn obrigou o Charlie e eu a levá-lo pro jantar. E ele passou a noite toda dando em cima da Rachel.

- Homens sempre se apóiam Puck - ela retrucou. Eu abaixei a cabeça.

- Eu acredito nele - Tina se pronunciou pela primeira vez - o jeito que você olha pra Rach é um olhar de amor e muito carinho.

- Eu gosto dela de verdade, e só preciso conversar com ela, pra resolvermos isso.

Mercedes parou pra pensar um pouco, olhou pro Puck depois pra Tina e por fim parou seus olhos em mim.

- Ela foi passar uns dias na casa dos pais. Vou te dar o endereço, mais ai de você se magoar ela de novo.

- Obrigada Mercedes - dei um baita beijo na bochecha dela que começou a gargalhar.

Quando sai da escola, fui pegar a moto do Puck. Ele me emprestou, com tanto que eu não arranhasse, ameaçasse, ou explodisse ela. Fui praticamente voando, em direção a residência dos Berry's. Era uma casa simples, mais muito bonita e num bairro tranqüilo. Ela era amarela e com cerca branca. Tinha um jardim na frente com uma enorme arvore que tinha um balanço.

Estacionei na frente da casa e desci da moto, caminhando em direção a porta de entrada. Minhas mãos começaram a tremer e a suar. Toquei na campainha, e logo em seguida ouvi passos vindo na minha direção. A porta se abriu e Rachel Berry apareceu pra minha felicidade.

- O que esta fazendo aqui? - ela perguntou apertando o agasalho que estava contra o corpo, estava muito frio.

- Vim conversar com você.

- Não temos nada pra conversar - ela fechou a porta na minha cara

- Rach, por favor abre, eu fui um idiota com você. Mais estou arrependido. - comecei a conversar com ela através da porta

- Vai embora Charlie eu não quero falar com você

- Eu não vou sair daqui até você falar comigo

- Então boa sorte com isso - ouvi seus passos ficando distantes, recuei até onde tinha estacionado a moto e esperei. Uma, duas, três horas e ela não deu sinal de vida. O frio estava cada vez pior. Meus dentes já estavam batendo um no outro. A roupa que eu vim não ajudou muito. Era uma calça jeans folgada e uma camisa polo preta. Depois de mais uma hora a porta se abre e Rachel aparece nela. Ela me olha e abre passagem pra mim entrar. Eu salto da moto tremendo de frio e vou em direção a porta. Ela não fala nada e nem eu porque meu queixo estava batendo de frio. A casa é toda amarela e tem vários porta retratos. Com fotos da Rachel e seus pais e dela com os Geeks. Ela faz sinal pra que eu a acompanhe até a sala de estar, onde um homen nos espera com uma xícara fumegante.

- É chocolate quente, vai ajudar você a se aquecer - ele fala sorrindo pra mim. - sou Hiran Berry, você de ser o Charlie não é? - aceno com a cabeça. Mesmo que eu quisesse falar eu não conseguiria, estava com muito frio.

- Vou pegar uns cobertores lá em cima - Rachel olha pro pai e depois pra mim. Então se retira da sala.

- Não se preocupe, ela costuma ser mal educada quando tem os sentimentos feridos. - o homem baixinho fala.

- Eu percebi - falo com dificuldade

- Meu marido está de plantão hoje por isso você não vai conhecê-lo mais creio que oportunidades não vão faltar. Agora eu vou me recolher, qualquer coisa é só chamar.

- Obrigado Sr. Berry

- Hiran querida - Querida?

- Hiran - ele foi caminhando para a escada mais parou no meio do caminho e se voltou pra mim.

- Só pra você saber, ela estava louca pra te deixar entrar depois dos primeiro dez minutos. - ele sorrio e foi embora. Não muito tempo depois Rachel voltou com duas mantas bem grandes e grossas. Uma ela estendeu no chão de frente a lareira e a outra ela colocou no sofá. Ela sentou na que estava esticada no chão e encostou as costas no acento do sofá. Eu fiz o mesmo. Tomei todo o chocolate quente, ainda tremia de frio, ela pegou a outra manta e cobriu nossas pernas. Eu virei para olhar pra ela que encarava a lareira.

- Você ainda não quer falar comigo?

- Não

- Mais eu preciso te dizer uma coisa, só uma - ela desvia o olhar da lareira e fita os meus olhos. Eu estava morrendo de saudades desses olhos.

- Fale - ela vira seu corpo e fica totalmente de frete pra mim. Eu me aproximo mais dela e nossos narizes se encostam. As nossas respirações estão totalmente descompassadas. A mão direita dela vai para o meu rosto fazendo leves carinhos.

- Eu estou apaixonada por você - é isso mesmo, APAIXONADA e não APAIXONADO. Eu venho mentindo sobre tudo ultimamente. Sobre meu nome, meu sexo, minha vida mais eu não quero mentir com relação a isso. Eu Quinn Fabray estou apaixonada por Rachel Berry. Mesmo que ela não saiba que eu sou uma garota. Ela não poder me culpar de mentir com relação a isso, porque eu falei a verdade.

Eu não agüentava mais ficar evitando ela. Então como uma promessa a mim mesma eu selei nossos lábios. Dessa vez não teria Finn, Sinal tocando. Só seriamos ela e eu.

Quando nossos lábios se encostaram, uma descarga elétrica passou por todo o meu corpo, me aquecendo do frio, nossos lábios se encaixaram e se saborearam um com o outro. Nos separamos, só pra unir nossos corpos e em seguida começar um beijos calmo e sem pressa. Minha língua pediu passagem para aprofundar o beijo e ela imediatamente deu liberdade. Minhas mãos estavam na sua cintura e as dela estavam no meu pescoço, massageando minha nuca. Puxei seu pequeno corpo pra cima das minhas pernas. Ela se encaixou com uma perna em cada lado do meu quadril. Nos continuávamos sentadas no chão da sala. Com uma paixão aflorando cada vez mais. Minha língua procurou conhecer cada canto da sua boca. E ela fez o mesmo com a minha. Nos separamos quando os nossos pulmões ameaçar ir no céu. Nos abraçamos forte mente. Ela enterrou sua cabeça no meu pescoço e eu a apertei contra meu corpo, pude sentir seu coração acelerado e a respiração pesada no meu pescoço. Então pela primeira vez na noite ela falou.

- Eu te amo 

Os beijos de Rachel Berry são inigualáveis, nunca experimentei um beijo tão bom como o dela. Doce, calmo e cheio de amor.

Estávamos deitadas de frente a lareira. Eu de barriga pra cima e a Rach com a cabeça no meu ombro. Eu fazia carinho nas suas costas e ela na minha barriga. Nós não tínhamos falado quase nada, apenas o necessário. Como Eu te amo. E sou louca por você. Passamos a maios parte do tempo de beijos e carinhos.

- Você vai me contar o que está acontecendo? - ela olha pra mim.

- Eu não posso. Não ainda

- O que é tão difícil pra você me contar?

- Rach... Espera até o baile, ai eu te conto.

- E até lá como ficamos?

- Do mesmo jeito de antes

- O que?

- Eu só preciso resolver uns problemas. O Finn esta me pressionado, a treinadora Beiste também... Só me da até o baile, e eu prometo que te conto tudo. - ela se levantou e eu fiz o mesmo.

- É melhor você ir

- Promete pra mim que vai me esperar? E vai me perdoar?

- Isso é tão grave assim?

- Vai depender do seu ponto de vista.

- Então eu não posso prometer nada... - ela fala e eu baixo a cabeça

- Entendo

- Mais... Eu acabei de dizer eu te amo, e não costumo dizer isso a todo mundo. Mais eu disse pra você. Depois do baile nós conversamos. - ela foi caminhando pra porta e eu atrás. Eu fiquei na parte de fora da casa e ela dentro.

- Como ficamos? - agora é minha vez de perguntar

- Do mesmo jeito de antes - eu balanço a cabeça concordando. E me viro pra ir embora. Mais a mão pequena e quente dela me segura no braço.

- Me dá um beijo - ela pede com os olhos cheios de lagrimas, e eu dou um beijo em cada pálpebra dela e depois na boca. As lágrimas descem por nossos rostos e se misturam ao beijo. Nossas línguas brincam de conchinha, uma com a outra. Minhas mão puxam sua cintura pra mais perto de mim e ela puxa por minha camisa. Esse beijos expressa todo o amor e carinho que nós temos uma pela outra. Nos separamos ofegantes, então eu murmuro.

- Eu também amo você - dou um beijo em sua testa e vou embora. De repente eu não sinto mais frio.


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Notas finais do capítulo

Santana uma fofa como sempre. Eu resolvi colocar ela nesse, pra tipo a Rachel ficar com ciumes, e pra abrir a cabeça da Quinn, que pela primeira vez admitiu estar apaixonada. Já o Finn, sempre aprontando. Espero que tenham gostado e até as próximas emoções de ELA É O CARA. Até amanhã, beijos.