Mirai Nikki: Paradox Mosaic escrita por Saito


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

"[...] Só há um problema aqui, 2ª: o Amano Yukiteru deve morrer!"
Primeira aparição de Murumuru na fic!



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Yuno abriu os olhos e viu que estava no parque de diversões. Ela sentia algumas gotas da chuva batendo em seu rosto e não conseguia entender como fora parar ali. Sua memória estava confusa. Ora ela via imagens da porta e da luz, ora via Yuki com uma faca, cortando-a. Mas aquilo era imposível, não era? Yuki nunca faria aquilo com ela... a menos que...

– A menos que o quê? Estou delirando... Yuki não iria me matar... não... - ela permaneceu deitada, pouco importando se a sua roupa ia ficando transparente com a chuva e grudando em seu corpo.

– Ei, tem alguém aqui!

Um homem usando o uniforme do parque jogou a luz da lanterna no rosto semi-consciente de Yuno.

– Meu Deus! Alguém ligue para a polícia! A menina Gasai está aqui! - e levantando-a, devagar, falou para ela - Não se preocupe, Gasai-san. Logo alguém virá te buscar...

Foi a última coisa que Yuno ouviu antes de desmaiar.


DOIS DIAS DEPOIS


– Me deixem entrar! ME DEIXEM ENTRAR! YUNOO! - a garota acordou ouvindo os gritos desesperados de Yukiteru.

– Eu sabia... eu estava sonhando...

Yuki conseguiu tirar os guardas do caminho e se jogou na direção de Yuno. Ela deu um sorriso, mas percebeu que havia alguma errada com Yuki. Seus olhos pareciam difrentes, e, ao mesmo tempo, tão familiares.

Foi então que percebeu.

Os olhos dele tinham o mesmo brilho que os dela. Ou seja, o olhar de um assassino. Mas como aquilo havia acontecido da noite pro dia?

– Yuki, o que aconteceu?

– Como assim? - o garoto estava visivelmente confuso.

– É a minha memória - ela sorriu. - Estou muito confusa. O que aconteceu depois que você destruiu o celular do 3º?

Ele explicou o que acontecera. 10 dias depois de ter matado o 3º, a 9ª, Uryuu Minene, havia tentado matá-lo. Mas ambos, usando os celulares, conseguiram matá-la.

– Nós a matamos? Yuki, o dardo não pegou em um dos olhos dela?

Yukiteru balançou a cabeça, negativamente. Minene não teve tempo de salvar o diário, e o dardo atravessou o aparelho.

Então, eu estou certa. Yuno manteve o olhar firme no garoto. Vim mesmo parar em um mundo paralelo ao nosso. Yuki jamais conseguiria matar alguém, não tão cedo, pelo menos.

– E, duas semanas atrás, nós matamos Kasugano Tsubaki. - ele deu um sorriso e o olhar de assassino voltou ao seu rosto. - Ainda bem que você deixou o machado perto de mim. Pelo menos, pude cortar a cabeça dela.


– Yuno, tem certeza de que não precisa de ajuda? Eu posso arrumar a sua cama antes de ir dormir... - a mãe de Yuno, Gasai Saika, não conseguia mais tirar os olhos da filha única. Ela ficara desaparecida durante uma semana, e a garota alegava que não conseguia lembrar-se de nada.

– Mãe, não se preocupe. Estou bem. - e fechou a porta. Yuno encostou-se na mesma e foi escorregando, até cair sentada no chão. Ela correu os olhos pelo quarto e ficou pensando no quanto a outra Yuno era parecida com ela. Súbito, Murumuru apareceu na sua frente.

– Hey, 2ª! Aproveitando esse outro mundo?

– Murumuru! - Yuno tirou uma tesoura com ponta do bolso da saia e tentou acertar a pequena - você sabe como me tirar daqui, não sabe?

A pequena sorria e ficava flutuando de um lado para o outro.

– É claro que sei! Só há um problema aqui, 2ª: o Amano Yukiteru deste mundo deve morrer.

Yuno parou onde estava e ficou encarando Murumuru.

– Como...?

– A existência dele como um assassino está comprometendo todo o [Jogo de Sobrevivência] deste mundo. O Yukiteru desta realidade deveria ser como em todas as outras, ou seja, o garoto que deve ser protegido por você e não o contrário!

A jovem começou a rir sozinha. Ela teve que se controlar antes de falar.

– Então, eu devo matá-lo? Que irônico isso. Mas vai ser uma grande vingança. Até onde sei, ele matou a Gasai Yuno daqui, não é? Meu Yuki jamais faria isso comigo. - e olhando para Murumuru, perguntou - Yuki desconfia de alguma coisa?

Murumuru balançou a cabeça negativamente.

– Tem um porém: você tem dois dias para resolver isso. Deus está adormecido, mas ele vai perceber logo que você veio parar aqui e vai querer explicações.

As duas trocarm olhares de cumplicidade. Yuno iria matar Yukiteru o mais rápido possível, antes mesmo que ele dese conta...


DIA SEGUINTE

Yukiteru olhava para o celular a todo instante. Não conseguia entender como Yuno ainda estava viva. Só podia ser coisa da...

– MURUMURU! - a pequena surgiu na frente do garoto - não me assuste desse jeito!

– Oh, desculpe 1º! Mas tenho algo muito interessante para te contar... é sobre Gasai Yuno, não a morta, a que está viva, feliz e saltitante.

O olhar de Yukiteru se intensificou e tornou-se frio. Ele sabia que uma tormenta estava por vir.


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Notas finais do capítulo

Espero que continue lendo! Até o capítulo 3!



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