Se Quiser escrita por Mayara Rabelo


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Dedicada totalmente á minha Cherrie Giovanna pois é presente de aniversário. Espero que gostem. Beijos!



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Domingo. Fim de turno do Sábado.

Grissom não sentia a menor vontade de voltar pra casa. Parecia que a solidão estava sendo substituída. Viver sozinho não estaria mais nos seus planos. Manter-se nesse estado, fazia com que sua mente refletir-se, e essa reflexão ocasionou na possibilidade de mais alguém em sua vida. Uma companheira, uma amiga, uma namorada, uma mulher.

Homens têm suas necessidades.

Mas houve pessoas que discordaram disso depois que conheceram Gilbert Grissom. Não é fácil e nem tampouco comum existir alguém que resistia a desejos. É da natureza humana sentir necessidades desse tipo. Ele era totalmente ao contrário. Vivia sozinho, resistia a seus desejos, mas isso não quer dizer que ele não tinha.

Ele sentia muito mais que isso. Muito mais que amor. Mas por ela. Sara era a dona de seus sonhos. Dona dele mesmo. Só que ela não sabe disso. Pelo menos ainda.

Pelas pessoas acharem que ele não era humano e por sua carência ser maior, ele decidiu dar uma chance de ser feliz. Mas com um porém. Tinha que ser com Sara Sidle. Se fosse para ser feliz, seria somente com ela. Nenhuma outra mulher tomaria seu lugar como dona dele.

Todos se despediam, indo para suas casas descansar. Estavam na sala de descanso, só que agora, somente ele e ela.

Talvez seria o momento certo de abrir seu coração para receber o amor que tanto ela quer dar para ele. Se ela quiser, agora ele está disposto a ser o homem que ela merece. Ela merece um homem que a ame! E tudo o que ele mais faz é a cada dia amá-la mais e mais.

No momento em que ela se levanta, pega uma xícara, põe o café, e se senta novamente, Grissom vê a oportunidade de se revelar.

- Sara? _ Diz se sentando ao lado dela.

- Hum? _ Responde tomando um gole do seu café e sentindo um tremor atingir seus nervos. Quando ele se aproximava se sentia frágil, amedrontada.

- Você gosta de... Hã... Teatro? _ Ele estava tão apreensivo que estava sendo nítido. E estava sendo, pois Sara não deixou de notar tal apreensão.

- Adoro mas... Porque quer saber? _ Sinceramente, não estava entendendo nada.

- Porque... Haverá uma peça no teatro principal e queria saber... Bom, é que... Consegui dois... Quer dizer, duas entradas e...

- Já entendi Griss! _ Gostava quando Sara o poupava de constrangimentos. Ela sorriu.

- Bom, se quiser... _ Ela interrompeu.

- Eu posso pensar? _ Nem ela sabia porque tinha dito aquilo se a resposta que queria dizer era "sim".

- Claro! Tem todo o direito.

Ele levantou e pôe-se a colocar café em sua xícara. Estava tremendo. Sentiu o medo atentá-lo em cheio de novo. Mas tinha que resistir. Para a sua felicidade. Para tentar ter uma vida normal.

"Se quiser fugir, pra qualquer lugar que for, nem precisa me chamar, tão perto que eu estou... "

Naquele momento Sara queria gritar! Não estava acreditando, só pode ser sonho. Um daqueles que sempre tinha com ele. Mas não. É a realidade. E se fosse sonho, daria tudo para que não acordasse.

- Quando será a peça? _ Anunciou Sara o tirando do transe. Estava paralisado, viajando em pensamentos, olhando para o chão. Mas logo a olhou sorrindo.

- Hoje. Domingo. Ás oito da noite. _ Conseguiu demonstrar um sorriso maravilhoso.

- Hum... Planejou direitinho não é? Nossa folga. _ Ela riu. Ou melhor, ela gargalhou. Ele ficou vermelho. Apreensivo.

- Sara, se não quiser ir eu vou entender.

- Quem te disse que eu não quero ir? _ Por essa ele não esperava. Congelou. Paralisou. Mas tentou responder.

- Sara eu... _ Ela o interrompe.

- Griss escute... (ela se levantou e ficou de frente pra ele) Se me chama-se para fugir eu ia, quer dizer, não precisava nem me chamar, porque se fugisse sozinho, eu iria atrás de você. Entenda que... Que eu... Eu sou louca por você! E... Um convite desse é irrecusável sabe?

O que precisava ser dito acabara de colocar pra fora. Ele estava em choque, mas certo o suficiente para crer que ela ainda o amava. Mesmo depois de tê-la feito sofrer copiosamente durante anos.

Mas não se sentia forte o suficiente para dizer todos os seus sentimentos agora. Grissom a amava tanto, só que tinha medo de se aproximar. Somente ela conseguia causar nele tal reação. Tinha um poder tão grande sobre ele que ela nem imaginava. O poder de deixá-lo completamente a mercê dela. Se torna sempre um garotinho inocente ao lado daquela deusa. Rainha de seus mais lindos sonhos.

- Me sinto culpado. Por ter feito cair lágrimas desses olhos lindos. Por ter feito manchar seus lençóis com a maquiagem borrada e...

- Griss pare!

- Não é toda hora que estou disponível para dizer o que eu sinto. E é bom aproveitar esse momento não? _ O medo parecia ter sumido por alguns instantes. Sara não podia deixar perder esse momento tão esperado.

- Tudo bem, continue... _ Disse olhando suavemente pra ele. Com os olhos quase marejando. Era difícil essa situação.

- Eu amo tanto você Sara... Mas tenho medo!

- Medo de quê Grissom? Eu não entendo! _ Disse aumentando o tom de voz.

- Tenho medo de me entregar. E acontecer o que aconteceu com o Lurie. _ Lembrando-se do caso de Debbie.

- Me mataria se te trocasse? É isso? _ Incrédula.

- Não, isso nunca. Poderia me matar, mas não você. Quem ama cuida. (ele se calou. Ficaram se olhando em silêncio mas continuou.) O medo mesmo é de você amar outro depois, e eu ficar sozinho. De novo. E o pior, sabendo que você não me ama mais. _ Revelou Grissom, de cabeça baixa.

- Griss... Eu te esperei tanto tempo! Eu ainda te espero! Eu necessito tanto de você... Eu nunca te trocaria. (ela chorava)

- Preciso de você como preciso de ar para respirar... Mas acho que não posso... _ Ele chegou mais perto. Tocou seu rosto com delicadeza, mas se virou, e se retirou da sala.

"... mas seu medo de perder, não te deixa me olhar, esqueça o que passou, que tudo vai mudar..."

Ao sair, Sara corre em sua direção. No corredor do laboratório vazio pelo fim de turno. Com alguns funcionários da limpeza no fundo.

- Griss... _ Ela chama por ele calmamente. Ele se vira lentamente, e a encara triste. Não fala nada, espera ela agir.

- Sabe? Esse seu medo de perder, não te deixa olhar pra mim... Não te deixa ver a necessidade que eu sinto de te ter comigo... Ás vezes acho que... Que te amo mais que a mim mesmo! _ Ela diz e olha pro chão, olha pra ele, deixa escorrer uma lágrima, e volta pra sala.

Doeu essa cena em Grissom.

Doeu como uma bala perfurando seu peito.

Agora era a vez dele correr corredor a dentro. Entrou na sala como um furacão. Sara permanecia de costas para ele, mas sabia que era seu amor que estava atrás de si. O perfume dele não negava.

- Esquece o tanto que sofri Griss... (diz ainda de costas) Esquece... Faça diferente agora! Me faça feliz se é isso que você quer. _ Se vira pra ele, vendo descer dos olhos daquele homem tão forte.

- Eu te amo tanto Sara... tanto...

Ele desaba. Cai de joelhos no chão, chorando copiosamente, sem parar. Com as mãos no rosto. Seus ombros balançavam pela força que as lágrimas desciam. Não estava raciocinando. Só sabia que fez quem ele mais ama sofrer. E isso o matava por dentro.

Sara não suporta ver quem mais ama chorar. Ainda mais por ela. Ajoelhou-se junto a ele, e chorou. O abraçando, tentando de alguma maneira aplacar a dor que sentia. Aplacar o medo que ele tinha. Era uma deficiência, só pode. Como sentir medo de uma coisa tão boa?

"... agora eu posso ser seu anjo, seus desejos sei de cor, pro bem e pro mal, você me tem, não vai se sentir só, meu amor..."

Em meio ao abraço, ele pode perceber que sem ela, era como se não estivesse no mundo real. Sara é a essência que tinha de viver bem. Só dela estar perto dele, era como se estivesse seguro.

Um homem forte por fora, e por dentro o mais frágil dos meninos. Nunca havia chorado assim. Nunca expôs seus sentimentos assim.

Sara afagou seus cabelos grisalhos, e ele encostou seu rosto no ombro dela, ainda de joelhos no chão. Como se uma criança tivesse visto a mais terrível cena em um filme de terror e sua mãe viesse lhe proteger.

- Griss, não chore mais... _ Disse também chorando.

- Se você parar também...

- Nunca te vi chorar tanto... Quer dizer, nunca te vi chorar...

- Claro! Eu nunca amei tanto e nunca tive tanto medo de perder como eu tenho agora... _ Revelou apertando mais ainda o abraço.

- Griss... Vamos nos levantar, e podemos conversar... _ Sara tenta se afastar dele, mas foi inútil.

- Não! Fique aqui comigo... Me sinto tão sozinho Sar...

- Não te entendo... Sempre foi sozinho, pelo menos eu acho mas... Agora está se sentindo tão carente, tão só... Aconteceu alguma coisa?

- Sim... _ Ele cheirou os cabelos dela, fechando os olhos, e Sara sentiu arrepios pelo toque.

- Me conte o que aconteceu... _ Gentilmente ela disse.

- Sonhei que você era um anjo... Você era minha... Mas só até um certo momento sabe? Porque você sumia... _ Beijou o ombro dela, novamente a fazendo arrepiar.

- Não pense besteira. Você tem a mim, eu posso ser seu anjo agora, e não vou sumir... eu te protegerei... _ Ela o balançava, como se balançava uma criança.

- Eu que tenho que te proteger... _ Ele riu.

- Não falo de proteger assim, fisicamente... (risos) Mas, te protegerei intimamente... Como um anjo... _ Ela sorriu do que acaba de falar. Grissom parecia uma criança. Ele olha pra ela, sorri e Sara toca seu rosto enxugando as lágrimas.

- O que aconteceu com você Griss? Não estou te reconhecendo... Nunca foi um homem de chorar, parecia até que não tinha sentimentos e... _ Ela a interrompe.

- É isso Sar... Dizem que não tenho sentimentos, mas eu tenho tantos que não aguentei mais e coloquei tudo pra fora agora, chorando... Por você... _ Ele tocou o rosto de Sara, acariciou os lábios com a ponta de seus dedos, e viu ela fechar os olhos, se sentiu feliz por isso.

- Sabe Griss? Você me tem... Não vai se sentir mais só meu amor... _ Ela abriu os olhos e sorriu pra ele que retribuiu o sorriso.

Se aproximaram lentamente um do outro, e juntaram seus lábios. Um beijo molhado, cheio de amor, cheio de sentimentos de diferentes tipos. Eles se amavam mais que eles mesmo.

Grissom foi aumetando a velocidade do beijo, fazendo com que a vontade fosse mais profunda por mais beijos. Desejou tanto esse momento que nem sabe quanto!

Sara se sentiu a mulher mais feliz do mundo. Mesmo que tenha ficado triste ao vê-lo chorar em seus braços, se sentiu gratificante por beijá-lo. Era algo que queria á muito tempo, pena que aconteceu em um momento tão inapropriado.

Precisaram de ar, por isso se desfizeram do beijo. Mas Grissom ficou dando selinhos nela, beijando seu pescoço, agora sorria, e acariciava seu rosto no ato de beijar.

- Querido... Meus joelhos estão doendo agora... _ Nem se tocaram que estavam ainda de joelhos, e riram disso.

- Desculpe... _ Se levantaram e Sara ficou meia sem jeito ainda. Mas, ele a puxou para um abraço forte e acolhedor.

- Nossa... Que abraço bom... _ Sara cheirou o pescoço dele, e fez um caminho de beijos do pescoço até a boca, dando selinhos.

- Não pensei que seu beijo fosse tão viciante... _ De olhos fechados, ele apreciava os carinhos que Sara fazia. Como podia ser tão perfeita?

- Nunca pensei que você fosse tão frágil... _ Ela diz colocando as mãos sobre o pescoço dele.

- A culpa é toda sua...

- Minha? Nããão, eu mesma não! _ Ela brincou com ele, sorrindo feito boba, estava feliz que ele tinha se entregado.

- É sim... _ Ele riu também, mas logo voltou a beijá-la. Não queria parar. Era viciante.

"... Sempre que quiser um beijo, eu vou te dar. Hei! Hei! Hei! Hei !Sua boca vai ter tanta sede, de me tomar. Se quiser! Sempre que quiser ir as estrelas, me dê a mão! Deixa eu te levar..."

- Calma Griss, vai ter tempo pra me beijar o quanto quiser... _ Sara sorria enquanto ele a beijava por todo seu rosto.

- É porque eu... eu nunca beijei você e... e é tão bom...

- Sempre que quiser um beijo, eu vou te dar... Não se preocupe se é isso... (risos)

- Que bom...

- Quando você tiver com sede sabe? Não precisa procurar por água, vem até mim que eu mato sua sede...

- Filosofou agora? (risos) Gostei dessa idéia... Olha que se eu te chamar na minha sala pedindo um copo de água já sabe o que é né?

- Sei sim amor...

- Me chamou de amor? Meu Deus essa mulher é perfeita... (risos)

- Me promete uma coisa Griss? _ Diz ficando séria novamente.

- Fale...

- Não chora mais assim... _ Diz acariciando a barba que dava um tom másculo nele.

- Claro querida... Eu não chorarei mais... Porque eu estou muito feliz... Estou me sentindo completo... Uou! _ Ele levantou Sara no ar e a girou sorrinso no meio da sala de descanso.

- Griss, pare! _ Disse Sara rindo da loucura que ele fez.

- Sim claro madame... _ Desceu ela de seus braços.

- Ei espera ai? Você chorou aquilo tudo e agora tá com gracinhas?

- Querida, eu estava precisando colocar tudo que eu estava sentindo aqui dentro pra fora, e todo mundo precisa de alguém pra desabafar, e esse alguém pode ser você?

- Se quiser...

- Eu sempre quero ter sua companhia...

- Bom Griss, agora eu tenho que ir pra casa... Mas então? Nosso passeio ao teatro ainda está de pé? _ Sara disse timidamente.

- Se quiser...

- Sim, claro que eu quero! _ Eufórica.

- Vou passar em sua casa ás sete e meia, para podermos assistir a peça de oito.

- Certo, mas tem uma coisa que não me disse... Qual será a peça?

- Romeu e Julieta... _ Grissom sorri e baixa a cabeça. Ficou com vergonha.

- Que lindo, não sabia que gostava desse romance.

- Mas sabe que eu adoro Shakespeare, devia saber.

- Bom, eu... tenho que ir... _ Sara foi andando de costas pra ele, mas sentiu ser puxada rapidamente pra frente.

Grissom a beijou com volúpia. Um beijo quente, sem dó nem piedade. Ao se separarem, estavam ofegantes, surpresos pela sede que sentiam um pelo outro.

- Griss... Você me deixa sem ar... Uh... _ Suspirando.

- A culpa é toda sua... Mas eu gosto... Porque eu... eu ... eu te amo Sara... tanto que morreria por você.

- Não pense uma coisa dessa... Não gosto quando você se coloca nessas situações. Acho constrangedor você ficar se martirizando Griss... Não precisa disso, basta dizer que me ama... Eu vou acreditar.

- Não gosta que envolva a morte não é? _ Ela ficou séria, ele tinha toda razão. Mesmo trabalhando ao lado da morte, tinha medo de acontecer algo com alguém que ela ama.

- Sim, envolvendo você eu não gosto... _ Novamente ela tomou a boca dele com um beijo agora calmo e delicioso. Afastou-se lentamente depois, e saiu do laboratório com seu coração batendo feliz.

Grissom ainda sentia algo estranho dentro de si. E acharia que isso só vai mudar com o tempo. Tempo esse que dividiria com Sara.

O amor por ela é tão forte, que suas lágrimas naquele momento foram inevitáveis. Não sabe como foi acontecer algo tão inesperado como aquele, e na frente dela, por pior momento que fosse a última coisa que queria era chorar pra ela ver.

Mas aquilo foi o ápice para ter a certeza de que ela o amava profundamente, e que em seus braços era seu lugar. Demorou muito pra cair a ficha, mas agora não perderia um segundo sequer de sua vida, que estava um pouco já andada, em coisas fúteis. Iria viver agora o mais incríveis dos romances, iria desfrutar de seus dotes de homem para fazer aquela mulher cair em seus braços de tanto amor.

Sua vida sempre lhe proporcionou ótimas coisas, mas ele não sabia como usá-las. Ela lhe mostrou que Sara era a mulher de sua vida, e que todas que passaram não chegam nem aos pés dela.

Aquilo que era mulher de verdade.

Guerreira, forte, amiga, mulher, companheira, inteligente e sua. Ela disse que ele tinha a ela, e que não estaria mais sozinho, então com isso todas as suas lágrimas derramadas anteriormente foram esquecidas, e tudo o que mais queria agora era ser feliz.

Saiu quase meio que pulando do laboratório. Pensando em sua noite com sua mais nova namorada!

Poxa vida! Esqueceu da melhor parte...

O pedido em namoro oficial. Beijou-a e nem ao menos pediu isso. Que erro grave Gilbert Grissom.

Sara saiu de lá rindo á toa, mesmo a cena de Grissom chorando copiosamente ainda estar aflingindo seus pensamentos. É um pouco difícil saber o que irá acontecer daqui pra frente, mas faria de tudo pra acontecer tudo o que precisa. Estarem juntos.

"... eu penso te tocar, te falar coisas comuns, e poder te amar, o amor mais incomum... Não deixa o medo te impedir, de chegar perto de mim, o que aconteceu ontem, não vai mais repetir..."

Ela estava pronta. Com seu vestido preto na altura dos joelhos, um decote formal, nada escândaloso. Esperava ele em seu apartamento ás sete e meia, no horário. E ás sete e vinte e nove, Grissom chega, buzinando pra ela aparecer. Desce numa alegria contagiante.

Grissom vestia uma camisa pólo azul claro, quase da cor de seus olhos. Sua calça Jeans marcava suas curvas maravilhosamente bem. Suas coxas bem deliniadas dava um ar de mais jovem á ele. Grissom nem imaginava os pensamentos de Sara.

- Você está magnifica querida... _ Disse abrindo a porta do carro pra ela entrar.

- Você também... Está lindo! _ Ela entra no carro e seguem viagem em silêncio. Até Grissom falar.

- Passei a tarde com saudades...

- Eu também senti sua falta... Como meu namorado, não como meu chefe tá? _ Eles riram.

- Sim por falar nisso... _ Ele para o carro, e se vira pra ela. _ Quer namorar comigo Sara?

- Posso pensar? (ele a olhou incrédulo) Claro que sim meu bem...

- Posso te beijar agora?

- Se quiser...

E ele a beijou sinceramente. Com seus pequenos toques, a levava ao paraíso. Se separaram e seguiram a viagem trocando olhares apaixonados.

Ao terminar a peça de teatro, eles sairam do local e Sara tentou pegar na mão dele, mas ele recuou.

- Griss? Aconteceu alguma coisa?

- Não sei se é certo sairmos de mãos dadas Sar... Não agora!

- Não deixa esse medo te impedir de chegar perto de mim, Griss!

- Desculpe Sar, tem toda a razão! Me desculpe, sou um tolo!

- E estou dando uma ordem! Quero que não aconteça mais aquilo de ontem! Você chorar feito criança por causa desse medo bobo, não pode ser assim Grissom! Tem que infrentá-lo.

- Como eu faço isso? _ Disse pegando na mão dela e andando rumo ao seu carro.

- Eu posso te ajudar...

- Como vai me ajudar?

- Me deixa te amar do meu jeito! O jeito mais incomum...

- Deixo sim... Com uma condição... _ Ele para olhando nos olhos dela. Segura em sua nuca, e chega tão perto, sentindo suas respirações ofegantes. Agora escorados no carro dele, Grissom com Sara em sua frente, quase se beijando diz..

- Promete me beijar quando eu tiver com sede?

- Se quiser...

Ela sorriu, e ele retribuiu com um beijo que saciáva sua sede.

Dias Depois...

- Sara? _ Pelo telefone.

- Sim Grissom? _ Ela estava na sala de descanso, e ele na sala dele.

- Você pode vir aqui e me trazer um copo com água para matar minha sede? _ Esse era a palavra chave, já sabia o que significava.

- Sim, senhor, estou indo ajudá-lo!

Desligou o telefone e seus amigos a viram pegando água e levando até a porta. Catherine perguntou:

- Sara? Pra quem é essa água?

- Pro seu chefe preguiçoso! _ Ela inventou uma cara feia e quando ia saindo escutou ruídos.

- Nossa, o Grissom tá tão folgado ultimamente.

Ela riu do comentário.

Todos podiam achar que Grissom estava folgado, porque é bem melhor do que estarem pensando que ele estava era apaixonado.

E que essa água... Bom, essa água tinha um gosto diferente!

O do amor...

FIM... ♥


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Notas finais do capítulo

Cherrie, foi pra você!
E ai leitores? Gostaram?