A Garota Diggory escrita por Bally B


Capítulo 7
Herói e vilão


Notas iniciais do capítulo

bom, como disse, ai esta o capitulo... fiquem atentos, daqui pra frente a história vai andar mais rápido, e vão entrar capítulos narrados em primeira pessoa



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/180856/chapter/7

Dory não sabia o quanto era difícil correr enquanto guardava o livro e tentava colocar o casaco ao mesmo tempo, por isso acabou por fracassar na tarefa, tudo por um único motivo: Snape. Depois de mais uma noite em claro decidiu que mataria o tempo do café da manhã para tirar um cochilo, e o resultado foi seu cansaço falando mais alto fazendo com que acordasse cinco minutos antes do tempo de Porções.
Subia as escadas para as masmorras correndo e sem prestar atenção, e só percebeu a estupidez de seu erro quando um dos garotos dos quadros gritou:


– Garota, as escadas!

Era tarde demais, seu pé já havia pisado no nada e um grito escapava de sua garganta na mais pura forma de medo. Apertou os olhos e pensou se a morte seria acolhedora e gentil. Minutos antes de perder a consciência se viu pensando em duas orbe azuis a lhe fitar.


~*~


– Ainda vai demorar muito?
– Tenha paciência, a garota caiu do topo das escadas. Leva tempo para se recuperar de algo como isto.
– Mas a senhora não tem mais porções?

Não conseguia se lembrar onde estava e sua cabeça doia. Sabia que estava deitada, pois sentia a cama embaixo de si, porém não sabia como havia ido parar ali. No ar sentia um aroma de chá e bolo de canela que lhe faziam lembra...


– Mãe? - A garota falou abrindo os olhos.
– Srtª Diggory?

Diggory? Sim, Diggory, agora se lembrava. Sou a estupida irmã de Cedrico que caiu de uma escada em movimento e de uma forma inescapável sobreviveu. Se passar por despercebido já era difícil, agora tornei impossível, pensou.
– Srtª Diggory? - A mulher repetiu.
– Sim, essa sou eu, acho. Eu não morri, não é?
– Ah, excelente, vejo que a queda não lhe afetou a memória. Querida, que perigo, não lhe avisaram sobre as escadas?
– Sim, mas eu estava com pressa e acabei esquecendo de checar...
– Cof cof.

A terceira pessoa na sala tossiu, lhes chamando atenção. Ted! O menino correu em direção a cama e abraçou a amiga, rompendo o espaço fisico entre eles. A mulher que Dory julgava ser infermeira saiu e os deixou a sós. Dory rompeu o abraçou, sentindo um pouco de dor.


– Vai com calma ai Ted Boy, acabei de voar de uma escadaria. - ele riu
– Desculpe, fiquei aliviado em te ver acordada, e, bem, viva.
– O que também é uma surpresa para mim.
– Os pequenos queriam vir, mas a Madame Pomfrey não deixou. Hermione sempre vem, junto com os gêmeos. E Malfoy, é claro.
– Malfoy? O que, veio tentar me matar enquanto estava desacordada?- Ted riu
– Acho que não, pra que o faria se teve o trabalho de te salvar antes?
– Como?
– Foi ele quem te salvou Dory.
– Calma, um momento. Malfoy, veja bem, o Malfoy me salvou?
– Bem, ele tentou.

Ted lhe contou que quando caiu das escadas não bateu no chão diretamente como havia pensado. Uma escadaria a abaixo da que despencara estava em movimento e a rebateu em pleno ar, foi isso que a fez perder a consciência. Porém o grito que soltara antes atraiu Malfoy até ela, e quando viu o corpo da garota despencando o parou com um feitiço a poucos metros do chão. Dory ficou muda, não conseguia acreditar.


– Dory?
– Sim?
– Tudo bem?
– Bom, eu acabo de saber que fui rebatida igual um balaço de quadribol e que Malfoy, Malfoy me salvou de virar pudim de Dory. Preciso de um tempo para aceitar isso. - O menino riu novamente, ela jogou uma almofada nele. - Não ria, isso é sério, agora tenho uma divida com ele.

– Péssima escolha! - Duas figuras ruivas entravam pela porta com sorissos escancarados no rosto.

– Fred! - Dory se sentiu feliz em ver seus amigos. - Não foi bem uma escolha.
– Ainda assim, não foi das melhores. - todos riram
– Anotado. Na próxima eu tento ser salva pelo Potter então.
– Melhor não ter próxima. Não poder implicar com Malfoy já esta nos custando muito sabe. - Jorge falou pela primeira vez
– Desculpe, foi indelicado de minha parte. - Dory sorriu. - Alias, quanto tempo eu estive fora do ar?
– Duas semanas. - Ted respondeu.
– Tudo isso?
– Aind foi pouco. Madame Pomfrey fez um ótimo trabalho. - Fred observou.
– Fez mesmo, você tinha quebrado quase todos os ossos do corpo Mary. - Jorge disse enquanto a abraçava.
– E o que eu perdi?
– Bem, enquanto estava apagada o Ministério elegeu a megera da Umbrigide como Sapa Inquisidora Mor.
– E isso quer dizer?
– Que o nosso Ministro birutou de vez e deu total poder para a monstra de rosa mudar o que bem entender em Hogwarts. - Jorge explicou
– Ah não, droga! Ela com certeza vai querer me fazer pagar pelo "cala boca, megera" da primeira aula.
– É bom se preparar, ela tem acompanhado todas as aulas. Avaliando os professores e anotando naquela maldita ficha.

Ted lhe contou, mas ela não teve tempo de responder. Pela porta passava Dumbledore e Minerva, ambos apresados porem com alivio estapado no rosto.


– Mary querida, que susto nos deu não? - O diretor a cumprimentou docemente.
– Sim menina. Que perigo, deveria tomar mais cuidado. E aquelas escadas também, pra que viver trocando de lugar? - A professora exclamou, fazendo Dory sorrir.
– Desculpe Professora, a culpa foi minha, não vi por onde andava. E mesmo assim, as escadas não seriam um fim tão ruim quanto o que meu irmão encontrou.

Um súbito silencio tomou conta da sala. Dory não entendeu porque trouxe Cedrico para a conversa quando na verdade ela mesma odiava a menção do que havia acontecido. Porém, nos últimos tempos se via carregando um fardo tão grande que constantemente queria fazer com que os outros a sua volta também o sentissem. Era um plano falho, ela sabia. Nunca o amaram, jamais sentiram. Mas Dumbledre parecia entender o turbilhão de emoções que se passava dentro da garota, como de fato entendia, o porque Dory só descobriria depois.


– Imagino que queiram ir correndo para contar aos outros que nossa Dorinda acordou, não meninos? - O diretor se dirigiu aos meninos, que rapidamente se retiraram, deixando um leve acenar de cabeça como despedida para ela. - Agora que estamos só nós, preciso lhe dizer o que me trouxe aqui.
– Sim, senhor diretor.
– Querida, poderia me dizer se chegou a abrir aquele armário? - A garota olhou para Minerva. - Não se preocupe, Minerva esta a par de tudo.
– Ainda não. - Dory levou sua mão automaticamente para a chave em sua corrente. Seu coração gelou. Não estava lá.
– Você a perdeu? - a professora indagou
– Não, acho que na queda.. Eu nunca a tiro da corrente... - ela estava confusa.
– Querida, não consegue pensar em ninguém que a possa ter achado, ou pegado?

Dory se calou, Ela sabia perfeitamente bem quem poderia ter pegado. E a julga por ambos os olhares a lhe fitar, eles podiam ler seu pensamento. Malfoy.


– De fato, como temíamos Dumbledore.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

por hoje é só... já sabem, qualquer sugestão é bem vinda
pretendo soltar mais capítulos por essa semana, aguardem...