POV Bella

Eu e Edward subimos até ao meu quarto. Edward levava na mão duas sacolas e eu confesso que estava curiosa para saber o que tinha dentro delas.

Entramos no meu quarto e Edward fez sinal para eu entrar primeiro. Ele entrou logo de seguida fechando à chave a porta atrás de nós.

- Senta aqui. – Ele disse batendo na cama. Assim o fiz. – É para você. – Ele disse esticando os braços dando-me as sacolas.

- Para mim? – Perguntei.

- Sim, sua boba. – Ele disse sentando-se do meu lado.

Eu peguei numa sacola e pousei a outra do meu lado.

- O que tem dentro? – Perguntei curiosa.

- Abra! – Ele disse sorrindo.

Abri a sacola e dentro tinha um ursinho muito fofo que segurava um coração. Nesse coração dizia: eu te amo.

- Aww, obrigada amor. – Eu disse beijando-lhe o rosto. – É lindo.

- Abra a outra. – Ele disse mordendo o lábio inferior.

Abri a outra sacola e assustei-me quando vi o que tinha dentro. O meu coração bateu freneticamente, o sangue subiu-me à cabeça e eu senti as minhas bochechas corarem brutamente.

- Edward. – Grunhi baixo.

- O que foi amor? – Ele disse apercebendo-se do meu estado e sorrindo abertamente.

- Seu tarado. – Eu disse batendo-lhe no ombro e de seguida cruzando os braços.

- Não gostaste? – Perguntou e o sorriso que antes tinha desapareceu do seu rosto.

- Não é isso… - Eu disse envergonhada.

- Então? – Ele perguntou enquanto me puxava para o seu colo.

Escondi o meu rosto no seu pescoço e funguei para sentir o cheiro dele.

Ele começou a gargalhar e eu levantei o rosto olhando-o confusa.

- Você está com vergonha de vestir isto? – Ele perguntou enquanto tirava uma lingerie preta da sacola.

- Sim. – Eu disse escondendo o rosto novamente no seu pescoço. Ele segurou o meu rosto e beijou-me a testa.

- Aposto que você ficava linda usando aquilo. – Ele sussurrou junto ao meu ouvido e eu estremeci. – Já para não dizer o quanto eu ia adorar ver-te usar aquela… Hmm… Aquelas peças.

Mordi o lábio reticente. Não me sentia à vontade para usar aquela lingerie. Ela era demasiado… Hmm… Demasiado pequena, sexy, transparente! Mas a ideia de ver Edward satisfeito por eu usar o presente que ele me deu era tentadora.

- Ok… Eu visto-a, mas com uma condição. – Pedi.

- Todas as que quiser. – Ele disse mordendo-me o lóbulo da orelha.

- Você tem que me dar pelo menos 30 minutos para eu me arrumar. – Eu disse.

- Tanto tempo? – Ele disse fazendo bico.

- Sim! – Insisti.

- Tudo bem. Vou tomar um duche enquanto você se prepara. Tá bom?

- Sim. – Eu disse e senti-me aliviada por ter alguns minutos a sós com aquelas peças de roupa demasiado sensuais para mim.

Edward deu-me um selinho e partiu para o seu banheiro.

A muito custo peguei naquelas minúsculas peças de roupas e as olhei. Senti as minhas bochechas corarem novamente.

- Vamos lá Bella. Coragem. – Disse para mim mesma.

Fui para o banheiro, tomei outro banho, mas desta vez mais demorado. Passei creme por todo o corpo e vesti aquela lingerie. Senti-me como se não tivesse nada vestido, como se estivesse totalmente nua.

Ouvi Edward bater na porta do banheiro.

- Amor? – Ele chamou do lado de fora.

- Sim? – Respondi.

- Já estou aqui. – Ele disse num tom malicioso. – Vai demorar ainda?

- Não, já estou saindo. – Eu disse e comecei a caminhar em direção à porta que me escondia de Edward. As minhas pernas estavam trémulas e era difícil andar, mas ainda assim continuei a caminhar.

Abri a porta e Edward estava me esperando deitado na minha cama. Trajava somente uma boxer preta. Todo o seu escultural corpo estava exposto. Os seus peitorais definidos, a sua barriga sarada, os braços musculados, aquelas coxas grossas e definidas o deixavam mais perfeito do que ele já era. Edward olhou-me e a sua primeira reação foi abrir a boca em forma de O. Corei no mesmo instante lembrando-me da pouca roupa que eu trazia.

- Você está linda. – Ele disse sentando-se na cama enquanto mordia o lábio e me olhava dos pés à cabeça.

- Acha que sim? – Perguntei tentando relaxar.

Ele acenou com a cabeça e deu um sorriso maroto e então levantou-se vindo na minha direção.

- Nada disso. – Eu disse afastando-me dele. Hoje a noite era só nossa e eu ia provoca-lo até ao limite. – Deita na cama. – Eu disse apontando para a cama.

- Mas Bella.- Ele disse fazendo bico.

- Mas nada. Tenho uma surpresa para você. – Eu disse e ele torceu o nariz desconfiado.

Edward sentou-se na cama sem nunca tirar os olhos de mim. Fui até ao rádio que tinha junto à televisão e liguei-o colocando uma música bem sensual. Apaguei as luzes e deixei apenas a luz do abajur que estava sobre a mesinha de cabeceira (criado mudo), ligado.

Edward começou a sorrir malicioso percebendo o quê que se estava para passar e então deitou-se no meio da cama. Coloquei-me então de frente para ele (fora da cama) e virei as costas. Comecei a dançar ao sabor da música. As minhas mãos foram percorrendo o meu corpo lentamente.

Mexia a anca ao sabor da música, descia e subia abanando o bumbum. Depois de uns bons 15 minutos dançando de costas para Edward, resolvi virar para ele.

Ele estava completamente cheio de tesão, pois vi um volume bastante notório por de baixo da boxer de Edward. Os seus olhos brilhavam, ele mordia o lábio inferior me olhando como se se fosse atirar para cima de mim a qualquer momento. Sorri vendo que estava a atingir os meus objetivos. Continuei a dançar, passando as mãos pelo meu corpo, começava a sentir-me também excitada por saber que provocava tanto tesão em Edward.

Fechei os olhos e deixei-me levar. Comecei a dançar de forma natural, automática. Quando dei por mim, umas mãos fortes e quentes agarravam-me pela cintura. Senti um corpo quente encostar em mim e uma boca percorrer toda a extensão do meu pescoço. Edward abraçou-me por trás e começou a dançar ao meu ritmo que eu. Eu conseguia sentir o seu membro duro colado ao meu rabo.

- Você me enlouquece. – Ele sussurrou-me ao ouvido enquanto mordia-me a orelha.

Mordi o lábio contendo uma gargalhada. Descolei os nossos corpos e praticamente atirei Edward para cima da cama.

Fui na sua direção colocando-me por cima dele. Beijei-o com volúpia mostrando o quanto o queria. As nossas línguas entrelaçavam-se como se estivessem desesperadas uma pela outra. As mãos de Edward percorreram rapidamente o meu corpo parando na minha cintura fazendo-me colar a ele novamente. Retirei as suas mãos da minha cintura e ouvi Edward resmungar.

- Calma meu amor. – Eu disse beijando-lhe a testa enquanto lhe prendia as mãos acima da cabeça.

Beijei-lhe o rosto e desci ao seu pescoço onde lhe dei mordidas e lambidelas. Ouvia Edward gemer de baixo de mim. Eu sabia que ele era capaz de me fazer parar, bastava fazer com que não lhe prendesse as mãos, afinal ele tem mais força que eu. Mas não foi o que fez. Deixou-me comandar, deixou-me levá-lo à loucura.

Voltei a beijá-lo como se não houvesse amanhã e foi então que Edward as nossas posições com habilidade e começou a tirar a minha lingerie sem nunca deixar de me olhar nos olhos. Deixei que o fizesse mas não deixaria que ele me tocasse, pois hoje era a minha vez de o tocar.

Edward dirigia a sua boca aos meus seios e eu impedi-o segurando a sua cabeça e negando com a cabeça. Ele me olhou confuso e então eu inverti as posições novamente.

Escorreguei pelo seu corpo acariciando o seu peito com meus seios e o beijei com toda a vontade de que fui capaz, esticando minha mão para acariciar o seu corpo com destreza até chegar a sua virilha.

Quando minha mão direita finalmente, tocou o seu membro, Edward deu um gemido alto ainda e respirou fundo, mordendo meu lábio logo em seguida.
Minha mão trabalhava rapidamente subindo e descendo com agilidade, e a respiração dele parecia ser sincronizada com meus movimentos. Conforme a pressão dos meus toques aumentava, a respiração dele ficava cada vez mais funda. Resolvi testar a minha nova tese e desci meu corpo sobre o dele até meus lábios encontrarem o seu membro rijo e pulsante. Assim que minha boca tocou a ponta, ele grudou seus dedos entre os meus cabelos, me puxando mais contra o seu corpo. Ele estava vendo de perto como era ficar descontrolado e eu estava o ensinando com todo prazer. Resolvi passar a agir com mais ousadia ainda e abocanhei com carinho sugando e mordendo com cuidado para não machucá-lo. Os dedos dele pareciam cada vez mais tensos enquanto puxavam o meu cabelo com carinho e eu continuei sem me deixar interromper. 

A cada investida minha, Edward gemia mais.

- Amor, por favor. – Ele pedia entre suspiros. – Vem cá. Preciso te ter.

Entendi o recado e rapidamente deixei que agora ele tomasse o controlo da situação.

Edward posicionou-se em cima de mim, entre as minhas pernas e numa estocada só penetrou todo o seu membro dentro de mim. Eu estava totalmente húmida o que facilitou o seu trabalho. Logo depois começou um vai e vem lento, me olhando nos olhos, eu queria mais e ele sabia disso, mas agora era a sua vez de me torturar.

- Mais rápido. – Pedi entre gemidos. Ele não obedeceu e foi colocando e tirando mais devagar ainda. A sua boca veio ao encontro da minha e entre beijos e mordidas, gemidos pairavam no ar contagiado pela música que ainda tocava.

Não demorou até Edward abocanhar o meu seio direito enquanto brincava com o esquerdo. Eu estava totalmente entorpecida pelo tesão que o meu homem me provocava.  

Até então Edward parecia querer torturar-me ainda mais do que já tinha feito até eu o agarrar pelos ombros e o fazer penetrar-me mais forte. As minhas mãos passaram para as suas costas arranhando-o, as dele passeavam pelo corpo, dando leves apertões nas minhas coxas e algumas vezes nos meus seios. Agora o seu vai e vem era mais rápido, urgente. Os meus gemidos aumentaram conforme as estocadas fortes e prazerosas de Edward aumentavam.

Nossos corpos pareciam pegar fogo e o suor parecia não acabar. Tanto o meu coração como o de Edward batiam descompassadamente em nosso peito, enquanto as nossas respirações se tornavam mais e mais irregulares.

- Edward. – Gemi prazerosamente movendo os quadris debaixo dele, intensificando o prazer que estávamos a sentir. – Eu acho que… - Eu disse arfante.

- Goza comigo, meu amor, goza. – Ele pediu acelerando as estocadas e levante aquela sensação de prazer ao limite. Edward colou os seus lábios aos meus e eu senti algo quente me preencher no mesmo momento em que eu chegava à minha última fase de prazer, ao climax. E nesse preciso momento, a música também parou.

Edward desabou em cima de mim, me olhando com ternura.

- Eu te amo, muito. – Ele disse beijando-me a testa.

- Eu te amo muito mais. – Eu disse sorrindo como uma pateta. Uma pateta apaixonada.

Edward saiu de cima de mim, puxando-me para o seu peito e abraçou-me. Permanecemos ali, parados, sem trocar uma palavra. Nos seus braços eu sentia-me completa, protegida e amada.

Ele era o meu tudo. O meu amor, a minha paixão, a minha vida, o meu tesão, a minha perdição, o meu homem, o meu tudo.

- Bella. – Edward me chamou quebrando o silêncio.

- Sim. – Eu disse levantando a cabeça enquanto uma das minhas mãos passeava sobre o seu peito nu.

- Casa comigo? – Ele perguntou e eu senti que o meu coração estava prestes a saltar-me do peito.