My Little Luck escrita por raquelsouza


Capítulo 16
She Will Be Loved


Notas iniciais do capítulo

Sim, é um milagre eu está postando o capitulo hoje, rs. Sei que tinha falado que ia demorar pra postar, mas os meus familiares resolveram ir pra m hotel *u* K e eu meio que sonhei com esse capitulo, e decidir vim escrever k Gente, o que ta acontecendo com os meus leitores? D: Vocês andam muito sumidos ultimamente D: Enfim, sem mais delongas, aproveitem!



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Pov. Annabeth

– SIM! – Foi o que ouvimos quando Tracy se levantou e jogou-se sobre Percy dando-lhe um abraço de urso.

Todo refeitório tinha parado para ver a cena, vi Percy retribuir o abraço e sorri timidamente pra garota.

– O que está acontecendo? – Perguntou Bianca perto do meu ouvido.

– Não sei. – Respondi.

Foi aí que vimos Tracy beijar Percy, Rachel cobriu a boca com a mão, Nico e Grover se entreolharam e Thalia... Bem, Thalia acabou derramando o suco em sua blusa.

– Por Hades! – Disse Bianca.

Os dois se separaram e Tracy sorria, ela olhou pra mim e me lançou um olhar do tipo: “Eu ganhei, agora cai fora!” Eu realmente não entendi porque ela me olhara assim, desviei o olhar para Thalia e murmurava e tentava limpar inutilmente  o suco derramado. Me aproximei dela e peguei um lenço de papel, comecei a ajuda-la.

– Não acredito que ele fez isso! – Ela disse olhando para mim.

– Porque? – Eu já sabia que ela estava falando de Percy.

– Ele não pode namorar a Tracy, essa garota é horrível, é pior do que cascavel.

– O que ela fez?

– Quando eles estavam juntos da ultima vez, uma garota se aproximou de Percy, ela começou a gosta dele e a Tracy ficou sabendo. – Ela estava falando baixinho, de modo que só eu podia ouvir. – Ela fez a coitada sofrer muito, ela é muito possessiva, ela é daquele tipo chiclete, sabe?

Assenti. Engoli em seco, eu estava, de certo modo, com medo dessa Tracy. Não que eu estivesse afim de Percy nem nada, mas vai que ela pensa e faz da minha vida um inferno? Mas do que já estava, é claro.

Levantei-me assim que o sino indicou que a aula ia começar, os alunos se levantaram e se dirigiram as salas, antes de ir, eu passei em meu armário e peguei alguns livros que faltaram, fechei-o e fui para sala. Procurei uma carteira vaga e sentei, o professor chegou e começou a explicar o assunto. De vez em quando eu via Tracy e Percy juntos, ela segurava a sua mão e lançava sorrisos falsos para as pessoas que ainda os olhavam com indignação. Thalia estava sentada do meu lado e copiava algumas anotações que eu fazia.

– Quer que eu te dê carona hoje? – Perguntou.

– Se não for incômodo... – Respondi.

– Que isso.

Sorri e voltei a prestar atenção na aula.

Pov. Percy

Eu estava me sentindo meio estranho  por esta namorando agora, eu não amava Tracy, o que eu sentia por ela era atração, coisa de momento.

Mas o quê? Desde quando eu me preocupava com sentimentos? Modesta parte, eu era um pegador, não era falado, mas mesmo assim eu tinha uma “reputação” a zelar, namorava as garotas mas bonitas da escola, e sem sombras de duvidas Tracy era bonita, apesar de ser rodada.

De vez em quando eu olhava de canto de olho pra Annabeth ao lado de Thalia, ela anotava coisas sobre a aula, Tracy segurava a minha mão e tinha um sorriso no rosto, não um sorriso normal, mas um sorriso como se ela estivesse vencido em algo, e certamente ela tinha vencido, ela estava namorando comigo. No refeitório, Nico e Grover tinham lançado olhares reprovadores para mim, eles não gostavam nem um pouco de Tracy, eles diziam que ela era irritante, chata e muito chiclete, até mesmo os meninos do time de basquete disseram que não era uma boa eu estar namorando logo agora, com as estaduais aí na frente. Por parte eles tinham razão, mas de vez em quando eu precisava de uma distração, e Tracy com certeza era uma bela distração.

– O que vai querer fazer no nosso primeiro dia de namoro? – Perguntou Tracy levantando-se.

– Quê? Já acabou a aula? – Perguntei confuso.

Ela sorriu e me beijou.

– Você está muito distraído, estava pensando em mim? – Ela perguntou olhando-me.

Não, pensei.

– Sim. – Disse contra vontade.

– E então, o que vai querer fazer no nosso primeiro dia de namoro?

Pensei por um momento.

– Não vou poder fazer nada, me desculpe. – Ela fez um bico e eu sorri e o beijei por impulso. – Eu preciso treinar pro jogo, que tal amanhã?

– Tudo bem então. – Ela sorriu colocando sua bolsa sobre o ombro. – Me liga.

Assenti e a vi sair pela porta, peguei as minhas coisas e me direcionei até a quadra.

_______

Jogamos a tarde inteira, já era 4 da tarde e meu estomago roncava desesperadamente, me sentei sobre a arquibancada e tirei a blusa molhada de suor, Nico e Luke sentaram-se do meu lado.

– Você acha que é uma boa ideia namorar com Tracy justo agora? – Perguntou Nico ofegante.

– Qual é o preconceito? – Perguntei um pouco irritado.

– Tracy é uma garota chiclete, duvido que ela vá te deixar treinar todo santo dia pro jogo. – Luke disse.

– Mas ela é boa cara, vou precisar dela pra me distrair. – Eu disse sorrindo maliciosamente.

– Se é, e com certeza é uma boa distração... – Concordou Luke.

Luke já tinha ficado com Tracy há um tempo atrás, eu não tinha ciúmes, como eu já disse, ela era rodada mesmo.  Bati de leve no seu ombro, nos levantamos e fomos pra dentro da escola, nos dirigimos até o nosso armário e pegamos blusas limpas, depois fomos comer algo.

Assim que terminamos de comer,  escorreguei na cadeira e pendi a cabeça pra trás.

– Eu vou indo. – Eu disse pegando a chave do meu carro.

– É cedo cara, porque? – Perguntou Nico.

– Eu estou com dor de cabeça, vou descansar.

 – Tudo bem então.

Me levantei e dirigir com cuidado até em casa. Entrei e subi pro meu quarto, entrei no banheiro e tomei um logo e gelado banho, estava frio, porque o inverno já tinha chegado, mas eu precisava de um banho gelado. Sai do banheiro e fui para o closet, peguei uma calça moletom e uma regada branca cavada que mostrava os músculos adquiridos pelo treinamento.

Me vesti e deixei meus cabelos bagunçamos mesmo , fui pra frente da sacada e me sentei no chão, apoiei a minha cabeça na parede e fiquei olhando o céu escurecendo. Fechei os olhos e deixei imagens passarem em minha mente aleatoriamente, mas um pigarreio me fez voltar pra realidade. Olhei pra frente e vi Annabeth com as sobrancelhas arqueadas me olhando.

– Está tudo bem? – Ela perguntou.

– Mais ou menos, porquê?

– Você está um pouco pálido, o que você tem?

– Eu estou com dor de cabeça. – Respondi.

– Já tomou remédio?

– Não.

– É um cabeça de Alga mesmo, vai tomar menino. – Ela disse.

Sorri em meio a sua preocupação.

– Eu não sei que remédio tomar. – Disse.

O que era verdade, nunca sabia que remédio era pra gripe ou pra dor de cabeça.

– Tem uma caixa de emergência em sua casa?

– Tem.

– Quer que eu vá ai ver um remédio pra você tomar?

– Por favor. – Implorei.

Ela sorriu e sumiu pra dentro do seu quarto, me levantei e desci, meu pais não estavam em casa, eles tinham deixado um bilhete dizendo que iriam ter reunião no trabalho e que eles iam chegar bem tarde. Ouvi a campainha tocar e abri a porta, Annabeth estava encostava no batente da porta, ela estava usando um vestido branco com flores azuis e com renda na parte de baixo, seus cabelos estavam soltos e um perfume de limão e morango invadiu o local, sorri e dei passagem pra ela entrar.

– Então, onde fica a caixa de emergências? – Ela perguntou.

– Ali. – Apontei pra uma caixa pendurada na parede da cozinha com uma cruz vermelha pintada na frete.

Annabeth andou até lá e a abriu, ela remexeu por um tempo e depois tirou uma cartela de pílulas brancas, ela andou até o bebedouro e pegou um pouco de água, ela andou até mim e pediu pra mim sentar no sofá, sentei e ela estendeu o remédio e a pílula.

– Toma.

Eu coloquei a pílula na boca e bebi a água, relaxei no sofá e fechei os olhos.

– Você deve estar com muita dor de cabeça. – Observou.

– Como  você descobriu? – Perguntei sorrindo.

– Você estar com uma cara de dor. – Disse ela rindo. – Massagear as têmporas com suavidade ajuda a melhorar.

– E você acha que eu tenho suavidade nas mão? – Perguntei acompanhando a sua risada.

Ela se aproximou de mim e começou a massagear a minha têmpora, sorri e descansei completamente, sua mão delicada e gelada entrando em contado com o meu corpo, de repente senti meu estomago revirar e senti que estava no céu de tão em paz que fiquei. De repente abri os olhos e olhei para o seu busto, mesmo estando com um vestido comportado, dava pra perceber que ela tinha belos seios. Annabeth meio que estava em cima de mim, pousei a minha mão em sua perna e ela me olhou um pouco assustada. Seu corpo estava a poucos centímetros do meu, subi os dedos pelo seu braço gelado para o seu pescoço, eu trouxe Annabeth mais pra perto enquanto a minha outra mão passava pela borda de  seu vestido.

Antes de ela falar qualquer coisa, segurei o seu pescoço e comecei a beijado.

– Percy... – Ela disse com a voz como um suspiro, como se me incentivasse a continuar.

Mordi a sua clavícula, apertei ainda mais o seu corpo ao meu, tirei o pouco de cabelo que tinha em seu pescoço e o mordi com uma pequena força, ela suspirou perto do meu ouvido e um desejo me subiu, minha mão passeava por suas pernas, levantando mais o seu vestido, subi um pouco e mordi a sua orelha, fui fazendo trilhos de beijos até a sua boca, a beijei com carinho, mas que logo se tornou um beijo voraz, minha mão encontrou a beirada de sua calcinha e sem querer, mordi o seu lábio inferior, ela soltou uma risada um pouco tensa, sua mão passou pelo o meu peito e foi para a minha nuca, nós nos beijávamos com muito desejo.

A deitei ainda beijando-a no sofá e levantei as suas pernas até a minha cintura, eu estava deitado sobre ela, e seu vestido agora estava na sua cintura, minha mão refazia as suas curvas, eu não raciocinava direito, agia por pelo instinto primitivo. Annabeth tirou a minha camisa e eu sorri para ela, chupei o seu pescoço e fiz uma trilha de beijos até o seu busto. A coisa estava ficando quente até o meu celular tocar em meu bolso, nós separamos ofegantes, Annabeth estava com um olhar confuso no rosto, como se acabasse de perceber o que iria acontecer. Peguei o celular que ainda tocava em meu bolso e o atendi:

– Alô? – Eu disse me virando.

Annabeth ajeitou  o vestido e o seu cabelo, que estava um pouco bagunçado.

Oi amor, você não me ligou. – Disse Tracy.

Ah, me desculpe, acabei esquecendo. – Me virei pra o sofá e vi que Annabeth não estava lá, ouvi o barulho da porta se fechando. – O  que está acontecendo? Sua respiração está ofegante.

– Eu estava me exercitando. – Menti.

E como estava... Pensei.

Entendi.

– Eu preciso desligar, eu vou descansar, estou com um pouco de dor de cabeça. – Eu disse passando a mão no meu cabelo.

Poxa... – Ela fez um muxoxo. – Tudo bem, melhoras viu?

– Obrigado.

Te amo.

– Também. – Foi tudo o que disse, desliguei o celular e cai no sofá.

Fiquei relembrando o que acabara de acontecer. Não podia ser verdade. Eu estava mesmo quase transando com Annabeth? Sorri que nem bobo pra tv.

Isso é loucura, pensei comigo mesmo. 


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Notas finais do capítulo

Sonho pervertido o que eu tive, ein? AÇ´SAÇSÇ´SÇ pelo amor gente, eu precisava fazer isso. Aposto que vocês gostaram :99 K enfim, eu NECESSITO de reviews, u_u juro.
Bem, beijos e até o proximo,cupcakes :*



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