Candy Moore escrita por Renata Naoli


Capítulo 4
Capítulo 4 - O Terceiro ato


Notas iniciais do capítulo

Oii! Para as minhas leitoras, desta vez me esforcei para melhorar e fazer do jeito que me aconselharam *----* Não sei se ficou bom, isso vcs me falam nos reviews ok? rsrs
Ele ficou bem pequeno, mas necessário :)
Ah! Houve algumas mudanças na fic: Capa, Descrição e imagens dos capítulos, espero que gostem da "nova" Candy Moore...
Boa Leitura!



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No capítulo anterior


"Então o conhece? Não se preocupe não contarei a ninguém"

“Não pense que tudo dará certo como você pensa, sempre vem uma desgraça para te derrubar”


Ao nosso lado, grupos de alunos se multiplicavam, todos sentados nas mesas e cadeiras de plástico branco com as siglas do colégio, tentei identificar alguém que pudesse me vigiar e mandar aquela mensagem, mas novamente não foi possível. Peguei minhas coisas e segui para a biblioteca, sempre olhando para os lados.


°°°°°°°°


Duas mensagens anônimas, sem alguma pista. Tudo aquilo me fazia refletir ainda mais como tudo havia mudado desde quando mudara para Nova York. Me fazia também pensar no porquê de por vários dias, a mesma pessoas não me ameaçar. Mas eu sabia que aquilo deveria ser mantido em segredo por mim, enquanto só apenas uma pessoa sabia.



– Candy, estou atrasada para o trabalho. Seu irmão já foi estudar e seu pai foi para uma reunião, como não tem nada para você preparar, liguei para a cafeteria e reservei uma cesta matinal pequena, basta dizer a recepcionista que é filha da Sra. Moore. Ela já me conhece!

O relógio indicava 7h 30min, também estava atrasada. Eu sempre marcava nele a hora certa para despertar - exatamente as 7h - mas naquele dia, parecia que nada estava a meu favor. Eu mal acordara e já tinha que me arrumar para tomar o café da manhã fora de casa e principalmente, no local onde Matt trabalhava.

Sim, nós éramos amigos e sempre nos encontrávamos no colégio e às vezes encontrávamos em outros lugares marcados, mas mesmo assim, havia algo que me indicava que não era exatamente amigos que deveríamos ser. E era isso que sempre me deixava confusa quando ficava ao seu lado.

– Mas mãe, eu... - Ela me interrompeu com um beijo na bochecha e saiu pela porta da frente.

Logo após me arrumei e segui em direção a cafeteria que ficava à algumas esquinas de meu prédio. Ao chegar lá, não vi nenhum sinal de Matt, ele já deveria ter pago suas traquinices. Há alguns dias descobrira que ele estava trabalhando por meio-período temporariamente na cafeteria para pagar algumas travessuras feitas durante a viagem dos pais. Eu não me importava com quando ele saísse, entretanto ele sim, pois então não iria me ver nas manhãs que eu caminhava.

. Quando ia saindo da cafeteria, a recepcionista que já conversara comigo despediu-se acenando e sorrindo, preferi não perguntar por Matt a ela. A cesta estava deliciosa, apesar de pequena, não consegui comê-la inteira, deixando para trás alguns waffles e poucas frutas. Ao chegar em meu prédio, abri a caixa de correio do meu número, 21A. Estava repleta de cartas e ainda mais de contas.

Subindo pelo elevador, chequei uma delas, a que mais chamava atenção. Roxo, azul e preto, os tons mais conhecidos durante as noites em Nova York. Seria um evento noturno? Perguntei-me e saindo do elevador, decidi abri-la de tanta curiosidade.



Abri a porta cautelosamente para as outras cartas não caírem e as despejei no balcão de mármore da cozinha, segurando apenas o convite que acabara de receber. Seria a primeira vez que sairia com meus novos amigos na grande Nova York e, a primeira que me encontraria com Matt durante a noite.

Uma parte de mim queria ir imediatamente para a festa, mas outra parte me desaminava por um motivo qualquer. Por alguns minutos fiquei olhando para aquele convite, tentando encontrar um motivo para não ir e ao mesmo tempo, algum para ir.

O celular na bancada vibrou em um instante. Assustei, seria mais uma mensagem anônima?


"Algo me diz que esta festa não será " a melhor do ano" para você"


Fechei os olhos, apertei bem forte e desejei que tudo aquilo fosse apenas um pesadelo. Ao abrir os olhos nada havia mudado, o celular em minha mão com aquela mensagem me assombrava novamente, dessa vez, aquela mensagem me deixara mais assustada ainda.

Ir a festa? Ou seguir o conselho de uma mensagem em anonimato?





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Notas finais do capítulo

Gostaram? O que acham de Reviews? *---*
Queria agradecer todos os reviews que recebi ;) fiquei muito feliz com todos eles!!
Também queria fazer um pedido: por favor, acompanhem a fic... E se não estiver pedindo muito, deixe um comentário?