Candy Moore escrita por Renata Naoli


Capítulo 2
Capítulo 2 - Um Bilhete Desconhecido


Notas iniciais do capítulo

Oi! Demorei um pouco para postar este capitulo pq hoje eu nem pude entrar no computador mais cedo, mas agora, está aí ele!! Boa Leitura!



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No capítulo anterior:


Naquele dia, o tempo estava mais quente, mas logo que entrei entre as árvores do Central Park tudo mudou, um ar fresco se apoderou do local e relaxei completamente. Não parava de pensar no rosto daquele rapaz, era tão lindo e sua voz me acalmava ainda mais, entretanto eu precisava me desligar enquanto caminhava, antes no volume baixo, agora eu havia aumentado para o máximo.


°°°°°°°°

O quanto aquele rosto me vinha à lembrança... Sua voz tomava conta de minha atenção. Seu sorriso em meus pensamentos me levava àquele momento novamente. PUF! Foi um tropeço certeiro, em cima de uma pedra no meio de várias pessoas que por ali passavam.


Aquele tombo me gerou um enorme machucado no joelho da perna direita. Agora estava eu sentada em um banco tentando me recuperar e afirmando que estava completamente bem para algumas pessoas que paravam para me socorrer. Esperei alguns minutos sentada para a dor cessar e em seguida, levantei-me e voltei para casa pelo mesmo caminho.

Em frente a cafeteria, passei rapidamente prometendo à mim mesma que nunca mais iria rever aquele garoto que despertou em mim um sentimento tão confuso. Eu nunca me sentira daquela maneira, ainda não sabia o que faria a partir dali.

Ao chegar no prédio preferi subir pelo elevador que parava em todos os andares para alguém entrar e fazer a mesma pergunta. Para parecer simpática preferia responder calmamente às perguntas com um sorriso no rosto.

Ao chegar em meu apartamento, o machucado doía ainda mais. Chamei por alguém, mas todos já haviam ido trabalhar e meu irmão ido à escola. Finalmente estava sozinha, o silêncio e a calma invadiu todos os cômodos. Pulei no sofá da sala de estar me aconchegando nas almofadas macias e acabei cochilando, vindo a acordar somente faltando alguns minutos para ir ao colégio.

Em um imediato pulo, levantei-me do sofá e fui tomar um banho. Com a ferida já lavada, tratei de tampá-la e inserir um remédio, vesti-me rapidamente com um conjunto novo que comprara há poucos dias e fiz uma trança bem elaborada em meu cabelo.

Caminhei até o hall de entrada calmamente. Quando levei minha mão para abrir a porta, o telefone tocou, respirei fundo e manti a calma para atendê-lo.

– Alô!

– Oi! Aqui é a Kristin, será que você pode me ajudar?

Essa não era uma ótima hora para ela ligar. Tentei desviar do pedido dela, mas não teve maneira de escapar, acabei tendo que ir até a casa dela ajudá-la a escolher uma roupa para um encontro num dos restaurantes mais citados da cidade. Kristin abriu seu armário em um movimento brusco e apontou:

– Pensei em usar este vestido, mas acho que não combinaria com o local e também pensei em usar esta blusa com esta saia, mas me deixaria gorda e...

E quinze minutos se passaram adicionando aos já atrasados. Saí do prédio correndo em direção ao colégio. A distância era mínima, algumas ruas e sinais e já estava lá, entretanto era meu primeiro dia de aula e queria muito causar uma boa impressão para os professores, ao contrário, ao chegar na sala de aula, um senhor alto e elegante veio a atender a porta.

Logo eu sorri e pedi desculpas pelo atraso, além de afirmar que aquilo não repetiria mais alguma vez. O professor assentiu e permitiu minha entrada na sala. Preferi não observar todos os alunos enquanto passava entre o corredor de carteiras e apenas segui a indicação de lugar do professor. A sala, imensa, repleta de murais e cartazes, as paredes em tons claros tornavam o ambiente agradável e acolhedor.

Decidi olhar para os lados para verificar meus novos colegas de aula e para minha surpresa, na segunda carteira da minha diagonal, estava ele. Com seu mesmo olhar fixado no quadro negro repleto de informações sobre as novas aulas e o ano letivo. Não seria possível encontrá-lo ali, assim como eu o vi na cafeteria, agora na mesma sala que eu, com a mesma ação. Desviei o olhar antes mesmo que me visse e prestei atenção no professor que andava pela sala movimentando sua régua.

Ao virar-me para meus livros sob a mesa, encontrei um bilhete escrito a caneta em uma folha rasgada.



Não acreditei quando vi aquilo e logo olhei para os lados na esperança de encontrar alguma dica de quem colocara aquilo sobre a minha mesa. Me senti confusa e sem jeito guardei o papel entre as folhas do livro e como se nada tivesse acontecido,  me virei para o professor. O mesmo, fazia uma anotação em seu caderno e ao mesmo tempo olhava fixamente para um dos alunos que sentava na fileira ao lado, este por sua vez tentava desviar o olhar de mim sem que percebesse.

Logo, percebi algumas meninas sussurrando, com o olhar em mim... Quem teria escrito aquele bilhete?




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Notas finais do capítulo

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