Gazegirl's Day escrita por Sereny Kyle
Notas iniciais do capítulo
Penúltimo capítulo: amanhã td se resolverá!
– Yo de novo, amores! No andar superior da Casa das Hostesses vocês vão encontrar um monte de balões. Dentro de alguns deles, vocês vão encontrar algumas respostas. Divirtam-se! Sugizo, não se esqueça o que me prometeu!
– É, Sugizo! Não se esqueça do que conversamos! – eles ouviram a voz de Kouyou e o guitarrista mais velho gargalhou.
– Mais uma vez, arigato, Inoran-senpai! – a morena voltou a falar e Inoran sorriu. – Boa sorte pra vocês!
– Mais coisas pra fazer? A Ny-chan esquece que eu estou velho já? – Akira se lamentou.
– Anda, preguiçoso! – Ana gargalhou, puxando-o pela mão para subirem as escadas. – Não sei de onde tira que está velho!
Juntos, eles subiram para o andar superior da boate e ele estava cheio de balões de todas as cores: vermelhos, laranjas, azuis, roxos, rosas, brancos, pretos...
– Quando a Ny-chan diz “um monte” de balões, ela não está brincando, né? – Yutaka disse, impressionado.
– Ino-chan? – Carolina se aproximou do mais velho, que passou o braço por sua cintura e a abraçou carinhosamente. – Quando ela diz “dentro de alguns”, ela também está falando sério?
– Hai, Chibi! Muitos desses balões só têm ar mesmo... – ele deu risada.
– mas teremos de estourar um por um? – a garota se lamentou, olhando a enorme quantidade naquele cômodo.
Inoran voltou-se para Sugizo, ainda abraçado a mais nova das Gazegirls, com um olhar inquisidor.
– Certo, certo! Essa parte é minha! – o mais velho se aproximou. – Todos esses balões estão amarrados por um barbante, mas... – ele sorriu ao suspender o suspense. – Os balões que vocês precisam encontrar também estão ligados um ao outro por um fio vermelho! O problema de vocês será encontrá-lo!
– Foi isso que combinou com a Ny-chan, Sugizo-senpai? – Mariana perguntou ao mais velho.
– Mais ou menos, my dear... Mais ou menos... – ele deu risada, afagando-lhe a face.
Tinham balões por toda parte: amarrados nas paredes, pendurados no teto, amarados às mesas, às cadeiras, ao balcão de bebidas, espalhados pelo chão... E todos eles estavam ligados por um longo barbante que se estendia ao longo do salão. Era praticamente uma teia de aranha.
– Há quanto tempo será que a Ny-chan vem preparando isso? – Takanori disse, espantado.
– Ela falou comigo no começo do mês... – Sugizo respondeu, encostando-se a grade perto das escadas, ao lado de Inoran. – Mas, acredito que tudo estivesse praticamente pronto...
– Os balões foram feitos nesse fim de semana – o mais novo informou. – Ou á teriam murchado!
– É? – o guitarrista tatuado se surpreendeu. – Tudo isso?
– Ela estava muito empenhada! – Inoran assentiu.
– Ai, ai! – Sugizo suspirou. – Bom, meninos, vocês podem começar quando quiserem! E como quiserem também!
– Devemos estourá-los com as mãos? – Carolina perguntou, já tremendo de aflição.
– Ah, gomen... Gomen... Eu me esqueci – ele entregou, a cada um, um objeto pontiagudo. – pronto! Estão munidos!
– Parece que estamos no primário, estourando balões com vocês dois nos supervisionando... – Yuu resmungou e os senpais gargalharam.
– Gomen, Yuu-san, mas é necessário... – Inoran explicou ao mais novo, calmamente.
Os oito tentavam caminhar entre os balões, estourando alguns que atrapalhavam a passagem, mas sem encontrar nem o fio vermelho que ligava os balões principais, nem um que tivesse alguma coisa dentro por longos dez minutos...
– A Ny-chan não está querendo facilitar, não é? – Akira disse, estourando mais um balão laranja que só tinha ar.
– Minha irmã sente um prazer sádico de torturar aqueles que mais ama... – Carolina deu uma risada sombria, estourando um balão azul e de dentro dele caiu um papelzinho. – Achei finalmente alguma coisa!
“Eu tive de colocar Nana nas pistas! Não resisti! Eu sempre disse que a Oosaki me lembrava minha irmã, mas, nessa parte do ‘Cantinho da Junko’, há alguém mais importante que o George: Shouji! Assim como Carolina foi o começo de tudo pra mim, ele foi o da Hachi e a razão pra tudo acontecer! Carolina é o começo, Shouji e o que veio depois, Nana! É minha razão pra sempre esperar!”
Carolina leu em voz alta, com um sorrisinho satisfeito em seu rosto. Ana encontrou aos seus pés o balão que a mais nova estourara e ali estava um fio vermelho tão fino quanto o que tinham encontrado na casa de Yoshiki. A morena ergue-o do chão e o seguiu até um balão rosa que estava perto dela, onde o fio estava amarrado, além do barbante.
– Encontrei o segundo – ela declarou, estourando-o e encontrando mais um papelzinho.
“Vocês tiveram de seguir Baretta porque sempre foi o som dela que me guiou. Eu caminhei atrás de Baretta e encontrei meu caminho. Caminhei atrás de Baretta e encontrei as Gazegirls”.
Todos escutaram à segunda explicação com sorrisos tão satisfeitos quanto o de Carolina. Ana estendeu o fio em sua mão e ele puxou um balão branco ao lado de Akira. Ele estourou-o e de lá também caiu um papelzinho.
“Believe é mais do que o lema das Gazegirls! É muito mais do que o que nos uniu! Believe é cada um de nossos sentidos: é o que ouvimos, o que falamos, o que vemos, o que tocamos e o que cheiramos! Believe é o que bate em nossos corações”.
O baixista sorriu, estendendo o fio vermelho amarrado ao balão estourado, como fizera sua namorada anteriormente e revelando o próximo, um vermelho, atrás de Monique. A mais alta estourou-o e pegou o papel que caiu no chão.
“Eu coloquei Red porque foi segurando a linha vermelha do Destino que nós buscamos nossos sonhos e, por mais que ela parecesse terminar quando chegávamos à beira do mar, ela continuava por baixo dele”.
Com lágrimas em seus olhos azuis, a garota imitou os outros dois e o fio vermelho puxou um balão laranja, que Yuu estourou e de dentro dele caíram pequenas luas no chão.
– Ué, cadê a pista deste? – o mais velho estranhou e os senpais riram.
– Está bem aqui, Yuu-san! – Sugizo chamou a atenção deles, retirando um pequeno envelope do bolso interno de seu sobretudo. Esta aqui é pra nossa doce e linda Tsuki-chan! – ele entregou para Mariana.
– Pra mim? – a líder das Gazegirls perguntou, surpresa e ele assentiu.
– Só pra você, my dear! – a garota abriu o envelope e leu em silêncio, com um sorriso nos lábios as poucas linhas escritas a mão por Sereny.
“Líder mais linda do meu coração, eu agradeço todos os dias por ter te conhecido você! Quando você entrou na minha vida, eu tive a sensação de que acabara de conhecer alguém que seria muito importante! E você é! Eu desejo que seja sempre! E desejo com mais força ainda que eu retribua à altura sua amizade! Com você, eu enfrentaria o mundo inteiro!”
Yuu estendeu o fio vermelho e puxou um balão cor de rosa que estava perto de Yutaka. O baterista estourou e, assim como o anterior, dentro dele não havia pista, mas muitas estrelas que caíram.
– Para a estrela! – Sugizo retirou de seu bolso um envelope igual ao de Mariana e entregou-o à Monique, que o abriu depressa.
“Minha Aoi, quando eu penso que já dissemos tudo uma para a outra, eu descubro que ainda temos muito a dizer... Você entrou em minha vida como um passe de mágica e como num passe de mágica você permaneceu e criou em mim um sentimento todo seu! Eu não posso mais imaginar minha vida sem você! Não posso e não quero! E eu espero um passe de mágica pra você ficar!”
Kai estendeu o fio vermelho, que puxou um balão amarelo perto de Takanori. O vocalista estourou-o e de dentro dele caiu um punhado de areia e um pedaço de papel maior do que os anteriores, enrolado num tubinho.
– Que coisa é essa? – ele desenrolou o papel, sacudindo a areia que caíra em seus sapatos.
– O que diz aí, koi? – Carolina perguntou, impedida por muitos balões de se aproximar.
– Parece um... Mapa... – ele respondeu, hesitante. – Mas só com desenhos... Sem palavras...
Ele analisou por algum tempo em silêncio e todos esperaram que dissesse alguma coisa.
– Eu consegui entender o percurso que fizemos, mas não sei o que significa o resto...
– Ainda falta muito pra acabarmos, Ruki? – Yutaka perguntou, apreensivo.
– Parece que não... – o mais novo analisou mais uma vez. – O próximo está marcado com um X, apesar de não ter ideia do lugar, deve ser onde a Ny está...
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mereço reviews?