Dirty Little Secrets escrita por carmpuff


Capítulo 25
Street Lights


Notas iniciais do capítulo

EU EXIJO QUE BAIXEM ESSA SONG DO KANYE WEST PQ É FODA AIJDOAIJOPAIJSPXOAIJEPOIJSXIAJPOEIJ ^
um cap light esse...



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                O apartamento era muito mais lindo do que sua tia a contara. Emily estava sentada na frente da janela, seis da manhã, com um copo de chá verde numa mão e o jornal na outra. Relativamente perto, estava a Torre Eiffel. Era surreal, estar tão perto de um símbolo internacional. Emily adorava estar em Paris, especialmente por estar ao mesmo tempo no presente, no futuro e no passado.

                - Bom dia – disse Will, sentando ao seu lado no sofá. – Vamos fazer o que hoje?

                - Bem, eu vou levar vocês por umas ruas de Paris... – Emily disse. – Mas acho que uma melhor ideia seria levar todos pra Torre e ao Champs Elysées. Se eu não levar Victoria lá rápido, ela vai acabar entrando em combustão espontânea.

                - Então eu vou acordar todo mundo. – Will se levantou, esticando as costas. – Ai vida difícil. Vamos tomar café onde, ma belle?

                Emily corou fortemente. – Eu conheço um lugar.

 -

                Eles desceram o jardim, maravilhados. Jennifer, ao lado de Emily, estava mais pálida do que o normal, e sua mão esquerda quase derrubava seu café no chão.

                Tinham subido e descido Champs Elysées; Emily gastara mais dinheiro do que esperava gastar, e prometeu não comprar nada por alguns tempos. Victoria, Hanna e Jennifer, por outro lado, se esbaldaram. Nyx não estava nem um pouco interessada nas roupas bonitinhas e fofinhas nas vitrines; enquanto Alison estava preocupada demais reclamando de ter que andar tanto.

                Os garotos tinham passado as últimas cinco horas imersos em completo e sufocante tédio. A única hora que se animaram foi quando Emily os levou para um café, e eles comeram de maneira surpreendentemente elegante.

                Em algum ponto, todos os guias ou lojistas começaram a falar só com Emily ou Will; às vezes Victoria também, por terem ares de franceses. Will, como eles descobriram, falava francês também, pois a família Roselyn descendia dos construtores e planejadores da própria Catedral de Rosslyn- e ele explicou que Rosslyn era pronunciado erroneamente pelos agentes de imigração, então seus ancestrais decidiram mudar para Roselyn.

                Sempre houvera alguma coisa muito... sexy em homens falando em outras línguas. Emily decidiu deixar Will falar primeiro com os lojistas, agora.

                Eles esperaram na fila gigantesca da Torre, mas como Carrie Venecia já era um nome conhecido e ela havia agendado uma visita para aquele dia quando descobrira de sua viagem, eles entraram mais rápido do que o esperado.

                Emily só não gostava de uma coisa naquela fila- as garotas olhando para Will. Ele tinha uma camisa social por baixo de seu casaco fechado, um cachecol xadrez vermelho, calças pretas e sapatos sociais. Seu cabelo estava tão negro quanto seus óculos de sol, e bagunçado. Tinha um pouco de barba para fazer.

                A loira não podia culpa-las, claro, mas ele obviamente estava com Emily. Caralho.

                - Elas não conseguem parar de olhar não? – ela resmungou para Nyx, irritada. Nyx riu pelo nariz. – Isso não é engraçado!

                - Eita ciúme hein, Emily?

                A garota faltou rosnar. – Uma delas tá olhando pra bunda do Joseph.

                - Filhas da mãe! – Nyx xingou. – Vão todas apanhar, desgraçadas.

                - Quem tá com ciúme agora?

                Emily e Nyx fuzilaram o grupo de garotas ao entrar no elevador. Ninguém percebera sua indignação e estavam indiferentes em relação a elas.

                As portas do elevador se abriram no andar do topo, e eles foram à borda do terraço com olhos brilhando. Eles conseguiam ver toda Paris lá do topo, de cada árvore a cada igreja. A fila tomara tanto tempo, que eles chegaram lá exatamente ao pôr-do-sol; as ruas eram cobertas por um lençol rosa de nuvens fofas.

                Era de suspirar, a atmosfera do grupo. Hanna e Chaz sussurravam um ao outro; Vic e Richard sorriam bobos, ele com seu braço por cima dos ombros dela; Justin abraçava Jen pelas costas e os dois de olhos fechados; Alison, Nyx e Joseph se estapeavam pelo telescópio na borda da Torre.

                Uma brisa chegava ao rosto de Emily, fazendo sua pele cor de mármore corar ao vento. Seu suéter de cashmere azul a mantinha quente, acompanhado por um par de calças apertadas brancas e Vans. Psicologicamente, ela estava tão turbulenta quanto o ar- sua cabeça mergulhada em sonhos, todos os sonhos dos parisienses, que flutuavam no ar da Cidade-luz.

                Uma mão pousou em sua cintura e a puxou para perto. Emily corou um pouco mais, sua bochecha contra o ombro dele. Ele cantarolava uma música baixinho- tão baixinho que o som se misturava ao vento.

                Pessoas passavam quietas pela rua, com filhos, em ternos ou em vestidos lindos. Alguns casais, plenamente apaixonados, giravam nos jardins, pegando rosas dos arbustos e roubando beijos. A própria Torre Eiffel se tornara uma parte da paisagem iluminada, com pequenas lâmpadas presas aos seus lados.

                Então, no corrimão da Torre, Emily começou a dedilhar um piano inexistente, seu cérebro construindo uma partitura da qual, não importa o quanto ela gostaria de esquecê-la, jamais deixaria seus dedos.


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