P.O.V Angelyn

–Angelyn, você quer namorar comigo?- ele finalmente disse.

Fiquei sem reação. Primeiro eu processei o que ele havia acabado de dizer. “Angelyn, você quer namorar comigo?”. Essa frase piscava na minha cabeça como um sinal luminoso. Quero dizer, era tudo meio irreal. Zayn estava pedindo para eu namorar com ele. Isso significava que tudo que ele havia falado antes era verdade? Eu realmente era tão especial para ele como ele dizia? Mas e quanto a mim? E quanto ao que eu sentia? Eu sentia o mesmo que ele? Sim. Essa foi à palavra que veio a minha cabeça. E foi naquele momento que eu tive a certeza de que eu queria Zayn Malik na minha vida. “Mas e quanto à distância?”, pensei “Existe telefone, skipe, msn”.

–Angelyn, você quer namorar comigo? – ele repetiu e depois olhou para meu pai - S-se o senhor permitir, é claro! – ele disse.

–Zayn, você parece um bom rapaz, mas eu não tenho mais que “permitir” que a minha filha namore com alguém. Ela já é maior de idade, tem a cabeça no lugar e principalmente juízo. Então acho que quem tem que te responder isso, é ela. – meu pai respondeu colocando a mão em meu ombro.

–E então, filha? – minha mãe me apressou.

–Sim! significava algo para ele.– eu disse com toda a convicção dentro de mim.

Ele abriu um sorriso enorme e me abraço. O abraço foi apertado, e com direito a aplausos de meu pai e minha mãe, e com meu irmão dizendo “eca” a toda hora. A gente se separou e ele disse:

–Eu estava com tanto medo de você dizer não.

–Como é que eu poderia ter dito não se você teve coragem de me pedir em namoro na frente do meu pai, depois de toda aquela cena que ele fez hoje de manhã? – eu disse e o beijei.

*

Zayn ficou para o “mini churrasco de comemoração da desencalhação de Angie”, como minha mãe gostava de chamar. Quando ficou um pouco tarde, ele se despediu dos meus pais e do meu irmão e eu o acompanhei até a porta.

–Por que essa cara triste de repente? Se arrependeu de aceitar o pedido de namoro? – ele perguntou bem-humorado, mas senti um pouco de dúvida em sua voz.

–Não, claro que não. É que eu fico pensando na distância e...

–Nada é maior do que eu sinto por você, nem a distância. – ele leventou o meu queixo e me beijou de leve.

–É melhor você ir embora, tá ficando tarde. – eu disse colocando um sorriso no rosto.

–Eu não ligo. – ele continuou a me beijar. Por fim eu cedi aos seus beijos, que estavam começando a ficar cada vez mais intensos quando:

–Sério? Vocês tem que ficar fazendo isso o tempo todo? – perguntou Josh nos olhando com puro nojo.

–Não tá na hora de ir para cama não, pestinha? – eu o provoquei. Ele odiava quando a gente dizia que ele tinha hora para domir.

–Eu não tenho mais hora de dormir desde os meus nove anos, tá? – ele ficou vermelho e subiu correndo para o quarto.

Nós rimos e ele decidiu realmente ir embora.

Fui para o meu quarto e coloquei um pijama. Antes que eu me deitasse, o meu pai bateu na porta.

–Entra! – eu disse.

–Como vai a minha pequena? – ele perguntou.

–Muito, muito, muito bem. – respondi me deitando na cama. Ele veio para o meu lado, me cobriu com o cobertor e se deitou fazendo carinho em meus cabelos, assim como fazia quando eu era pequena.

–Eu ouvi você falando da distância com ele. – ele disse. –Sabia que antes de eu me casar com a sua mãe, teve uma época que eu fiquei três meses sem vê-la?

–Por quê?

–Fui fazer um estágio em Nova York. Sabe, distância não é nada comparado...

–Ao que nós temos, eu sei, mamãe já disse isso.

–Oh, então estou um pouquinho atrasado. – ele riu.

–Só um pouquinho. – concordei, rindo também.

–Só quero o bem para você filha. E eu e sua mãe conversamos quando ele foi embora. E nós, meio que tivemos uma ideia.

P.O.V Angelyn

–Angelyn, você quer namorar comigo?- ele finalmente disse.

Fiquei sem reação. Primeiro eu processei o que ele havia acabado de dizer. “Angelyn, você quer namorar comigo?”. Essa frase piscava na minha cabeça como um sinal luminoso. Quero dizer, era tudo meio irreal. Zayn estava pedindo para eu namorar com ele. Isso significava que tudo que ele havia falado antes era verdade? Eu realmente era tão especial para ele como ele dizia? Mas e quanto a mim? E quanto ao que eu sentia? Eu sentia o mesmo que ele? Sim. Essa foi à palavra que veio a minha cabeça. E foi naquele momento que eu tive a certeza de que eu queria Zayn Malik na minha vida. “Mas e quanto à distância?”, pensei “Existe telefone, skipe, msn”.

–Angelyn, você quer namorar comigo? – ele repetiu e depois olhou para meu pai - S-se o senhor permitir, é claro! – ele disse.

–Zayn, você parece um bom rapaz, mas eu não tenho mais que “permitir” que a minha filha namore com alguém. Ela já é maior de idade, tem a cabeça no lugar e principalmente juízo. Então acho que quem tem que te responder isso, é ela. – meu pai respondeu colocando a mão em meu ombro.

–E então, filha? – minha mãe me apressou.

–Sim! significava algo para ele.– eu disse com toda a convicção dentro de mim.

Ele abriu um sorriso enorme e me abraço. O abraço foi apertado, e com direito a aplausos de meu pai e minha mãe, e com meu irmão dizendo “eca” a toda hora. A gente se separou e ele disse:

–Eu estava com tanto medo de você dizer não.

–Como é que eu poderia ter dito não se você teve coragem de me pedir em namoro na frente do meu pai, depois de toda aquela cena que ele fez hoje de manhã? – eu disse e o beijei.

*

Zayn ficou para o “mini churrasco de comemoração da desencalhação de Angie”, como minha mãe gostava de chamar. Quando ficou um pouco tarde, ele se despediu dos meus pais e do meu irmão e eu o acompanhei até a porta.

–Por que essa cara triste de repente? Se arrependeu de aceitar o pedido de namoro? – ele perguntou bem-humorado, mas senti um pouco de dúvida em sua voz.

–Não, claro que não. É que eu fico pensando na distância e...

–Nada é maior do que eu sinto por você, nem a distância. – ele leventou o meu queixo e me beijou de leve.

–É melhor você ir embora, tá ficando tarde. – eu disse colocando um sorriso no rosto.

–Eu não ligo. – ele continuou a me beijar. Por fim eu cedi aos seus beijos, que estavam começando a ficar cada vez mais intensos quando:

–Sério? Vocês tem que ficar fazendo isso o tempo todo? – perguntou Josh nos olhando com puro nojo.

–Não tá na hora de ir para cama não, pestinha? – eu o provoquei. Ele odiava quando a gente dizia que ele tinha hora para domir.

–Eu não tenho mais hora de dormir desde os meus nove anos, tá? – ele ficou vermelho e subiu correndo para o quarto.

Nós rimos e ele decidiu realmente ir embora.

Fui para o meu quarto e coloquei um pijama. Antes que eu me deitasse, o meu pai bateu na porta.

–Entra! – eu disse.

–Como vai a minha pequena? – ele perguntou.

–Muito, muito, muito bem. – respondi me deitando na cama. Ele veio para o meu lado, me cobriu com o cobertor e se deitou fazendo carinho em meus cabelos, assim como fazia quando eu era pequena.

–Eu ouvi você falando da distância com ele. – ele disse. –Sabia que antes de eu me casar com a sua mãe, teve uma época que eu fiquei três meses sem vê-la?

–Por quê?

–Fui fazer um estágio em Nova York. Sabe, distância não é nada comparado...

–Ao que nós temos, eu sei, mamãe já disse isso.

–Oh, então estou um pouquinho atrasado. – ele riu.

–Só um pouquinho. – concordei, rindo também.

–Só quero o bem para você filha. E eu e sua mãe conversamos quando ele foi embora. E nós, meio que tivemos uma ideia.