Here We Are, Make Me Believe. escrita por Rockone95


Capítulo 6
Just one nightmare


Notas iniciais do capítulo

Eu tive umas ideias ora fic, espero que gostem...



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Tudo o que eu menos queria era mostrar meu lado fragil novamente... Mas lá estava eu chorando no canto da minha sala e Joe me ninava como se eu fosse uma criança indefesa. De fato eu me senti uma agora

D: Eu.... Eu não queria ter feito isso... Mas ela foi tão insistente... Ela foi...

J: Injusta Demi... Ela foi injusta, ela não tinha o direito de contar isso pra ninguém.

D: Não Joe - eu disse limpando as lagrimas. - Ela foi sincera...

J: Como assim? 

D: Ela me disse o que eu não tinha coragem de admitir... Eu vivia chorando pelos cantos na turnê... eu vivia me cortando. Eu tinha perdido o controle.. Tudo porque eu não suportava ver meu " ex namoradinho" com outra de forma tão facil.

J: Me desculpe... Isso é grande parte, minha culpa. - ele dizia triste.

D: Não se culpe, hoje não dou mais importancia. - de fato saiu mais rápido e frio do que calculei e notei que Joe, não ficou feliz com o que eu havia acabado de dizer. Fato que não era nem um pouco verdade, eu ainda dava importancia.

J: Isso é bom! - ele disse se levantando. - Eu vou indo.. - ele me olhou e me abraçou. - Está mesmo melhor? 

D: Sim eu, estou! Obrigada Joe. - eu sorri. - Acho que somos colegas novamente.

J: Colegas? Só? Eu acho que logo chego ao posto de amigo... 

D: Eu também acho. - eu sorri. - Está com seu carro?

J: Não.. Vou chamar um taxi . - ele sorriu.

D: Venha.- eu disse pegando as chaves do meu carro. - Eu te levo... 

J: Mas você terá de sair de seu conforto, me levar e ...- ele percebeu meu olhar repreensivo e parou de falar.

Nós fomos conversando tranquilamente e algo que estava preso em nós parecia querer se soltar, pareciamos voltar no tempo onde eu não sabia que um dia eu e Joe ficariamos juntos, e até menos que ele me machucaria... 

D: Está entregue... 

J: Obrigado ... - ele ia saindo quando ele voltou a atrás. Parecia curioso. - Eu outro dia... falei conversei com um homem.... E ... - sua voz vacilava

D: O que o homem te disse? 

J: É só bobagem... Boa noite e cuidado Demetria. 

D: Boa noite Joseph, eu tomarei - lancei um sorriso e liguei o carro.

Fui para minha casa, e fui direto para minha cama. Pelo dia que eu havia passado e pelo tanto que já havia andando, meu dia exigia isso . Eu limpei meu rosto, coloquei um pijama leve e me joguei na cama. Dito e feito, peguei no sono, cerca de segundos após fechar os olhos.

Tudo era fumaça. Eu provavelmente estava sonhando. Eu estava em frente a casa dos Jonas... Eu girei a maçaneta... A porta estava aberta. Eu entrei e não havia ninguém na casa. Tudo parecia morto, até um grito vindo de cima. E eu conhecia bem de quem... Joe estava em perigo eu corri lá e o vi deitado na cama. Ele gritava, se contorcia, chorava. Ele parecia estar a meio de uma sessão de tortura. Eu o tocava, ele estava quente... Tentava acorda-lo mas ele.. somente gritava mais e se contorcia na cama. Nada do que eu tantasse falar ou fazer adiantava. Ele parecia não me ouvir. Um barulho me fez pular.

D: Era só um sonho.... Só um sonho. - quando eu destingui o barulho. - Meu celular? Onde está.- eu achei e atendi as pressas. - Alô?

Xx: Demi... Me desculpe te acordar eu...- seu tom de voz era choroso e pesado.

D: Tudo bem... Já acabei despertando. - pude ouvir ele fungar do outro lado. - Joe? Está tudo bem?

J: Sim, só um pesadelo... Eu queria ver se estava tudo bem..

D: Sim está. Teve um pesadelo, comigo?

J: Sim, eu fiquei desesperado com algo que pudesse acontecer a você. Eu só liguei pra diminuir o estresse.

D: Eu também.... Tive um pesadelo.. Onde você não acordava, e eu te chamava e você se contorcia... Foi

J: Pshhh. - ele dizia do outro lado da linha. - Eu estou aqui pequena... 

D: Eu sei... - aquilo de certo modo me acordou.

J: Está bem mesmo? - ele parecia preocupado. E sua voz era tremula.

D: Joe.. O que está acontecendo? Voce ... Por acaso está... Chorando?! 

J: Já está tudo bem.... Foi só um susto.


D: Eu estou bem Joe, se acalme e volte a dormir... Eu estou bem... E você também, então pare de chorar...

      
      Eu ouvia o suspirar de seu peito, ele mal conseguia falar. Ele estava atordoado, eu sentia o desespero ao ver o quanto ele suspirava.


J: Tudo bem... 


D: Durma de barriga para baixo - eu falei rindo e ouvi sua tensão diminuir.


J: Porque de barriga para baixo? - ele já soltava um riso abafado.


D: Dizem que te impede se sonhar.... - ele riu. 


J: Obrigada pelo conselho... Dem.


D: Obrigada você. - ele riu.


J: Boa noite, eu te ligo pela manha...


D: Certo. Boa noite e... Durma bem.


J: Tentarei. - nós desligamos o telefone.


Desta vez eu fui dormir mais tranquila. Eu acordei pela manha, novamente com meu telefone tocando.


D: Achei que quando disse que ligaria pela manha estaria brincando. Bom dia Joe.


J: Eu liguei pela manha... Mas são duas horas da tarde. 


D: Droga! Detesto acordar tarde. Culpa sua...


J: Eu sei... Eu sei. Te pago um almoço. Chego em 30 minutos. 


D: Mas eu preciso tomar banho, me vestir, maquiar e...


J: Faça em 30 minutos! - ele desligou. Como ousava ser autoritario? Eu ri daquilo.


    Cerca de 20 minutos eu já estava pronta. E ele por mais incrivel que pareça ja estava me esperando. Saimos e fomos almoçar ele nào escolheu nada a menos do queum restaurante a beira mar. Um lugar lindo e graça a algum milagre divido, afastado. 


J: Por enquanto só isso - disse Joe ao garçom.


D: Jonas, ainda não me disse o motivo do ..... Digamos voce, sabe o que aconteveu ontem, não?


J: Sim... - ele bufou. - Eu, tive um pesadelo. 


D: Até ai estamos no mesmo barco... Mas eu digo, porque chorou ontem? Porque você... Você parecia desesperado. 


J: Foi um pesadelo terrivel, eu - ele desviava o olhar como se eles tivessem a chave, de onde me levaria para o que o assustava- ... E parecia, real. Eu só fiquei com medo e um pouco receoso, e acabei lhe incomodando tarde da noite, logo após a sua festa....


D: Joe- ele me olhou com os olhos marejados. - eu estou aqui. - ele abaixou a cabeça e pude ver as lagrimas rolando de seus olhos. - Eu estou aqui.


      Ve-lo daquele jeito estava me causando angustia, tudo bem que dele, pena era algo que não podia sentir. Mas ele estava sofrendo, algo nele o estava o fazendo sofrer, ele chorava feito uma criança no qual alguém havia arrancado o pirilito a força. Foi por um impulso que eu aproximei minha cadeira da sua.... E dessa vez quem o ninava era eu, eu o abraçava do mesmo modo como se abraça uma criança assustada. E no final nós dois, não passavamos disso... Pequenas crianças, assustadas.

   

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Notas finais do capítulo

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