Dead Memories escrita por gelatinaverde_


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

WII, pessoas felizes ♥
hoje apenas quero agradecer aos meus leitores seduzientes e dar boas vindas a kawaii da Hiny
ela amava o Zero-kun *---*
quem não ama né? *apanha
boa leitura ♥



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III

(Ponto de Vista: Kuran/Cross Yukki)

Já havia se passado um mês que estava naquele lugar estranho e horrendo.

Eu realmente pensei que iria morrer com a saudade de crescia cada vez em meu peito. Mas por mais estranho que isso seja estava começando a gostar de ficar presa em um lugar assim.

Acho que o motivo dessa mudança só poderia ter um nome e era Kiryuu Zero.

Eu amava Kaname-senpai, amei durante toda minha vida e sempre serei grata por ter me salvado da morte. Ele era o que podemos considerar o cara perfeito. Gentil, amável e companheiro, porém muito misterioso.

Mas Zero-kun confundia meus eternos sentimentos sobre Kaname. Ele era o oposto de Kaname. Revoltado, frio e ás vezes amável comigo. Acho que não era bem sua intenção me fazer rir e não era a situação para me rir.

Mesmo assim ele conseguiu me fazer rir no pior momento da minha vida e isso me contagiou um pouco.

Não queria me precipitar, mas acho que estou gostando do Zero-kun.

Logo de manhã resolvi dar uma pequena volta pelo palácio. Encontrei com Zero nos corredores.

- O que está fazendo aqui? Vá para sua sela. – ordenou ele

- Bom dia para você também Zero! – zombei e ele revirou os olhos

- Não quero você andando pelo palácio. Não hoje...

- Tá. Eu irei voltar, tenha um bom dia Zero-kun.


Ele deu um sorriso de canto e saiu. Era tão fofo esse jeito estranho dele.

Fui para minha sela mesmo não entendendo o que Zero quis dizer com “não quero você andando pelo palácio. Não hoje...”

O que ele quis dizer com isso? Iria descobrir mais cedo do que pensava...

Na porta da minha sela, havia um homem. Era incrível a sua semelhança com Zero.

- Bom dia Yukki! Fica radiante de manhã...

- O-o que você quer? Você não é o Zero-kun...


Minhas pernas travaram. Não conseguia me mexer e ele vinha em minha direção. Ele era muito parecido com Zero.

Zero. Onde estaria ele agora?

- Minha linda. Claro que não sou seu Zero-kun e eu quero o que todos nesse palácio, melhor, no Mundo Vampiro querem...- sorriu ele malicioso, ele se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido: - Eu quero você...

Seus olhos ficaram vermelhos, tentei fugir, mas ele me empurrou violentamente contra a parede. Desci e encolhi-me no chão. Seus lábios tocavam de leve no meu pescoço.

Faça algo Yukki! – repetia meu subconsciente.

- Acalme-se. Você agora é minha, somente minha...

Fechei meus olhos já me preparando para me tornar uma vampira. Mas ouvi apenas o barulho de um tiro.

- Solta ela! – ordenou ele

Era ele. Era o Zero-kun. Pronto para me salvar.

Eles só podiam ser gêmeos, sua semelhança não era mera coincidência.

Ele me jogou em um canto do corredor, enquanto ria o que deixava Zero bastante perturbado.

Indefesa, com medo. Esses eram os únicos adjetivos que me descrevem agora.

- Calma meu querido irmão! Estava apenas brincando com ela.

- Vá embora Ichiru! Antes que te mande pro lugar que você nunca deveria ter saído!

- Que violência Zero! Nem pareceu estar feliz em reencontrar seu irmão, mas não quero lhe causar problemas. Tenham um lindo dia...

Ichiru saiu, deixando apenas Zero e eu naquele corredor frio. Estava tão aliviada que Zero estava ali.

Zero me olhava com um ódio mortal.

- Que parte de “ não saia da sua sela” você não entendeu?

- Me desculpe Zero, mas quando eu ia entrar ele já estava na porta...

- Você poderia ter mordida pelo Ichiru! Mas como você é burra não entendeu o meu pedido! – gritou Zero me olhando com raiva

O modo que Zero gritou comigo me magoou um pouco. Comecei a chorar, eu não tive culpa mesmo.

- Me desculpa Zero-kun, mas não grite comigo...

Zero me olhou com receio de ter dito algo errado, mas já era tarde demais. Machucou-me essas palavras, deveria ser porque estaria gostando de Zero?

Por um lado entendia ele. Ele apenas queria me proteger, mesmo que isso não fosse uma coisa que ele faria por alguém. Desde que cheguei, ele me protegeu, se preocupou – de um modo estranho e engraçado – mas me protegeu.

E isso me agradava muito.

- Obrigado Zero-kun! – sorri ao abraçá-lo.

 Ele não se moveu, apenas pude sentir seu coração acelerar e um longo suspiro.

O abracei com toda a minha força e era bom. Era melhor do que abraçar Kaname-senpai.

Meu coração também acelerou e sorri bobamente. Ele tinha cheiro bom e ali estava a prova que precisava para matar essa duvida cruel que nascia dentro de mim.

Eu estava completamente apaixonada por Kiryuu Zero.

- Er. Está me agradecendo pelo que, Yukki?

- Por me fazer feliz...

-... – ele não disse nada. Apenas se soltou do meu abraço.

- È que, er, acho que bem, ahm, porque fui com a sua cara... – gaguejou ele ficando vermelho.

Ele fica lindo com vergonha.

- Eu gosto muito de você Zero. – desabafei ficando vermelha

 

 Ele me olhou como se não acreditasse no que eu acabava de dizer. Zero olhou para baixo e saiu dali me deixando sozinha naquele corredor.

- Zero-kun... – falei baixinho

- O que foi Yukki? – perguntou ele me olhando pelo seu ombro

- Porque sempre sai assim?

- Porque você é a amada do Kaname, meu pior inimigo...

- E porque odeia tanto o Kaname-senpai? – perguntei me aproximando dele

- Apenas por ele te amar Yukki. Eu acho, que, eu acho que eu te amo, é isso.

Fiquei paralisada com essa frase.

Zero-kun me amava? Ele realmente correspondia aos meus sentimentos?

Comecei a rir bobamente. Nem sabia o porquê dessa crise de riso repentina minha.

Seria felicidade?

- Porque você está rindo? Achou ridículo não é? Ah, eu sabia disso. Você ama aquele merda do Kaname...

- Zero-kun... – ri do desespero dele

- O que foi? – perguntou ele fazendo uma careta

- Quem foi que te disse que eu ainda amo o Kaname?

- Viu? Eu sabia que você... Que? Você não ama mais ele?

- Eu até amava, mas você Zero. – disse pegando em suas mãos – estavam suadas e frias- Você me ensinou novamente o que era o amor...

- Yukki...

Sorri. Estava tão feliz que não sabia nem descrever o que estava sentindo nesse momento.

Ele acariciou minhas bochechas vermelhas e sorriu.

Ele era estranho vampiro ...

... Mas era o meu estranho vampiro...


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