Hugo estava sentada na poltrona proxima a lareira na sala comunal da grifinória a meia noite de sabado. Seus pensamentos corriam soltos em sua cabeça perdidos em uma só pessoa. Mas como poderia? Lily era sua prima, não teria chance com ela. Ele precisava de um local para pensar, um local isolado de tudo e de todos.

 Então Hugo calçou seus sapatos, vestiu seu casaco e passou pelo buraco do retrato decidido a não parar sob nenhuma circunstancia.

 Não tinha sido incomodado estava indo perfeitamente focado quando ao chegar na porta principal encontrou pirraça. A partir momento Hugo começou a se sentir o garoto mais sortudo do mundo pois exatamente quando o poltergeist abriu a boca para falar o barão sangrento apareceu vindo de outro corredor e como sempre Pirraça saiu correndo em direção ao segundo andar e assim Hugo seguiu seu caminho sem ser incomodado até o seu destino.

 Ao chegar a floresta proibida ele saiu andando por entre as arvores com os olhos bem abertos e atentos para qualquer movimento, mas com a mente bem longe dali.

 Até que quando chegou perto de uma clareira ele ouviu um choro, mas nao era um choro qualquer, era doce e suave, era o choro dela.

 Ele foi lentamente para a clareira e ao chegar mais perto viu que ela nao estava sozinha, James estava sentado ao seu lado e ela chorando em seu ombro.

 Hugo entrou vagarosamente no espaço que até segundos atrás estava ocupado somente pelos dois.

 - Lily? Esta tudo bem?-

 Ela se levantou assustada quando o viu.

 - Hugo! O que esta fazendo aqui?-

 Esfriando a cabeça, muita coisa para pensar sabe?-

 Sei - Disse ela ainda chorando.

 - Lily, qual é o problema?-

 De repente ela começou a chorar desesperadamente e gritou.

 - VOCÊ!-

 Como assim Li?-

 - Você…-