Décision

Quando a avistou, parecia não ter uma cara boa. Eles haviam encurralado a ambas. Por isso possuíam a fama que tinham, eram imbatíveis, conseguiam tudo que queriam. Ajeitou novamente seus cabelos e aumentou seus passos. Logo a encarava. Ficaram em silencio por alguns minutos. Sabia porque tinha Kiseop, Sungmin e KyuHyun aos seus pés, sabia porque SiWon tinha ido para sua cama, Bruna era absurdamente sedutora, confiante. Havia aprendido muito nesse tempo que se tornaram sócias, ela queria ser como a parceira.

_O que fará? – ela lhe indagava.

_Não sei, tomar um banho e dormir? Não irei ao seu encontro. – disse com convicção.

_Louise, ele não vai parar. – disse a outra temerosa.

_É por minha culpa que nos encontramos nessa situação, não é? – respondeu aborrecida.

_Nem tanto, penso que Kiseop também esteja nesse intuito. – agora suspirava.

_Não diremos nada a Kyu e Hoon por enquanto. Essa não é nossa luta. – disse relutante.

_Certo. Irei ao encontro de Kiseop, ele me aguarda. Tome cuidado okey? – o tom de Bruna era quase maternal.

_Okey Dumais, sinto que se você continuar assim ficarei doente, essa definitivamente não é você. – brincou a mais nova enquanto via a mais velha afastar-se em passos rápidos. Às vezes queria ser decidida como ela.

Special K

Logo a avistou. Sentou-se num canto afastado e pediu uma marguerita, olhou seu relógio com a esperança que ela não se demorasse. Passado alguns minutos o olhou e levantou-se. Ele ia logo atrás. Tinha pressa, precisava agarra-lhe, possuir seu corpo, mas ela demorava em seus passos, torturando-o, é claro. Pegaram o elevador juntos e apenas olhavam-se. Deixou que fosse na frente e abrisse a porta do quarto, logo a seguiu e trancou a fechadura. Quando olhou-a já não estava de vestido e o esperava nua na cama.

_Mon chatte. – com pressa e urgência retirou paletó, camisa, sapatos, calça, logo também estava nu. Ficou segundos ali parado, sabia que ela gostava que ele fizesse isso, exibisse seu corpo para ela.

Deitou-se devagar na cama, porém ela logo lhe atacou. Um beijo fatal, repleto de desejo e posse. Puxou seus cabelos e fez com que ela inclinasse seu pescoço para ele. Sentia saudades de sentir o gosto de sua pele, então a mordiscou com carinho. As unhas dela cravaram-sem em suas costas e ele urrou de prazer. Logo seus dedos penetravam sua feminilidade e ela gemia seu nome. Há quanto tempo haviam estado juntos? Pareciam séculos. Explorou todo seu corpo com a boca, então logo provou seu sexo, estava molhada, pronta para ele. Quando deu por si ela havia revertido o jogo, estava sobre ele, ele sabia o que faria. Em segundos estava gritando de prazer, ela tinha seu membro entre seus lábios. Não precisou colocar a camisinha, ela o fez, torturando-o demorou a montar-lhe, mas quando o fez ambos gemeram de prazer. Em movimento de vai e vem ritmados ela balançava-se sobre ele. Seus lábios encontraram-se e ela tomou os dele com selvageria, quando deu por si estava estocando-a fortemente. Fazendo seu corpo quicar sobre ele. Sentia que a qualquer momento poderia morrer de prazer, que fosse dentro dela então. Virando seus corpos ficou novamente por cima e agora penetrava rapidamente e com intensidade. Logo seus corpos estavam suados e o dela estremecia de prazer, não lhe deu trégua, estocava agora com mais força. Foi quando sentiu seu corpo ter espasmos de prazer, havia chegado ao clímax. Jogou seu corpo para o lado e sentiu uma mordida em seu peitoral. Sorriu, não pode evitar a felicidade que o consumia. Não demorou ouviu um celular tocando, era o dela. Pegou e desligou, perguntou-se se seria KyuHyun ligando, mas pouco lhe importava, afinal era ele que estava com ela.

La Piège

Estava cansada até os ossos. Que Deus a ajudasse, no próximo golpe não seria o contato. Soltou seus cabelos, com cuidado removeu o uniforme, iria tomar uma ducha de pelo menos meia hora, com água quente, perfeito.  Suspirou de prazer, seu cd do Maroon 5 tocava, fechou os olhos e perdeu-se na música, talvez fosse por isso que só o havia percebido quando abria o box do banheiro. Sem cerimônia jogou o chapéu que usava para longe e com roupa e tudo a agarrou. Seus lábios eram febris e suas mãos firmes. Tentou debater-se, mas era uma batalha perdida, talvez uma que não quisesse ganhar. Levou suas mãos até o os botões da camisa dele e este gargalhou, devagar tirou sua calça e não pode evitar um alto gemido quando ele tomou seu seio entre os lábios, primeiro um, depois o outro.  Viu temorosa a boxer ir-se, e logo sentiu seu membro pressionar-se contra seu ventre.

_Como você entrou aqui? – perguntou enquanto ele lhe provocava a feminilidade com toques, ganhou uma gargalhada em resposta.

_Você realmente achou que eu acreditei em você? Oh minha Columbina. Não conheces seu Pierrô? Ou melhor, prefiro ser teu Arlequim... – ele agora tomava seus lábios e ela não podia evitar, estava feliz.

Quando a apoiou na parede não reclamou da dor, sabia o que viria logo a seguir. Penetrou-a sem pudor, seus corpos eram compatíveis de uma forma impressionante.  Ele ditava o ritmo e a prensava contra a parede, a dominava por completo. Seus lábios já estavam inchados, ele os mordia sem dó, e já havia percebido duas marcas em seu pescoço, tão típico dele, suas mãos apertavam suas coxas também deixariam marcas. SiWon era tão intenso. Mas ao mesmo tempo carinhoso, por vezes sussurrou que a amava, e seu corpo era tratado com veneração. Quando tomava seus seios em seus lábios, era a carícia mais suave que poderia existir, porém era implacável em cada estocada. Ela sentia que poderia vir a qualquer momento, e ele lhe implorava pelo fim.

_Então diga Louise, diga que me ama. Me faça seu Arlequim. – seus olhos eram sinceros e febris, já não adiantava mentir.

_Você sempre foi meu Arlequim. Eu te amo. – olhou em seus olhos e repousou seus lábios sobre o dele.

Logo só se podiam ouvir os gemidos, ele a tomava num ritmo frenético e logo atingiu o climáx. Ela veio logo atrás, ambos os corpos estremeciam em sintonia, água e suores misturados. Ele gargalhava vitorioso e lhe dava pequenos beijos. Ela fora vencida.