Epitáfios. escrita por Fofolet Cullen


Capítulo 1
One.


Notas iniciais do capítulo

Não é minha primeira original, espero que gostem...



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Tudo estava perfeito, mais como toda historia triste... Essa começa com uma grande felicidade.

Nós íamos casar! Estava tudo como eu tinha planejado, ele finalmente avia me pedido em casamento, eu me tornaria a Senhora Hetfiel, aos meus 18 anos, minha vida estava começando a se tornar perfeita... Estava.

Estávamos todos tão felizes, aquela noticia avia animado ambas as famílias, ia ser um casamento inesquecível, eu já tinha o vestido, a festa seria linda, a lua de mel em Paris, era o começo de uma vida mais do que perfeita.

Mais aquele acidente mudou tudo.

Dia 9 de julho de 2011, um sabado chuvoso, duas e meia da tarde.


–Espero que esse Buffet não seja tão caro, aqueles outros dois, eu não pagaria nem a metade – Eu falava, rabiscando minha caderneta – Falando nisto, temos que marcar o dia de você ir escolher um terno, não pode deixar para á ultima hora é.

–Temos 30 dias ainda Marie, isso não é deixar para á ultima hora meu amor... – Brad dirigia calmamente, ouvindo seu tão idolatrado Kurt Cobain – E estamos falando do nosso casamento, eu estou disposto a pagar, quando for preciso pra te dar a melhor festa do mundo – Ele me sorriu.

–Oh, eu te amo tanto Brad – falei olhando pra seu rosto lindo.

–Eu mereço tanto amor? – Pegou minha mão e a beijou.

–Muito mais – Sorri para ele.

PUF!

– BRAD? BRAD? BRAD ME RESPONDA! AMOR VOCÊ TÁ BEM? SOOCORRO – estava desesperada, ele parecia inconsciente.

–Senhora, nós somos do resgate, se acalme – A voz parecia distante...

–Salve ele, ele não está respirando, alguém salve ele – Pouco conseguia falar, mais ele precisava de ajuda, eu só via sangue, sangue e o barulho de alguma sirene distante.

Abro meus olhos, viro a cabeça e avisto uma mesa com um relógio.

09h20min da manhã, dia 11 de julho, 2011.

–Oh, meu amor, finalmente acordou – reconheci a voz da minha mãe.

–Cadê ele? O Brad – Minha voz era pouca.

–Vou chamar a enfermeira, qual é a ultima coisa da qual se lembra, fofura? – Ela me sorria.

–Eu e o Brad no carro, e depois um barulho de buzina, acho que um caminhão e depois o carro caiu, e muito sangue – Eu me lembrava aos poucos.

–Olá, vejo que a nossa paciente acordou – uma mulher de branco entrará na sala – Bom dia Marie, eu sou a doutora Jess, como você se sente? Dor em algum lugar? – Ela tinha um sorriso bonito, seus olhos azuis brilhavam e seu cabelo loiro era preso em um rabo de cavalo.

–Algumas na cabeça e meus olhos também doem – tentei levantar – Ai, minha perna – A doutora me descobriu e uma delas estava com gesso – Foi grave? – Perguntei olhando para o gesso, que tinha uns rabiscos de caneta.

–Eu falei pra Maly não riscar – mamãe olhava para o gesso também.

–Não foi nada muito grave, você tem sorte de estar viva, o carro capotou várias vezes, e seu quadro foi bem estável, vai se recuperar rápido, se tomar os remédios e tiver repouso total – Ela sorriu – Tome isto, vai aliviar a dor de cabeça – Me deu um comprimido.

–E quando ao Brad? Onde ele está? – Eu estava preocupada.

–Bom Marie, não cabe a mim, lhe dar essa noticia – Ela abaixou um pouco a cabeça – Vou deixar vocês a sós, com licença – Saiu da sala, e eu pude ouvir o barulho do seu salto batendo no chão até o final do corredor.

–Mamãe, ele ainda não acordou? Ele quebrou alguma coisa? – Meu coração batia mais forte.

–Acalme-se Marie – Minha mãe colocará a mão por cima da minha – Minha doçura, o acidente foi grave, o carro capotou várias vezes, foi um verdadeiro milagre você ter sobrevivido, mais Deus sabe o que faz, eu não queria ter que te contar, eu não queria que fosse verdade – Os olhos dela estavam cheio de lagrimas.

–Mãe, não me diga que... – Não consegui terminar a frase.

–Sim minha doçura, Brad não resistiu aos ferimentos – Ela olhava em meus olhos.

–Não mãe, não pode ser ele não, NÃO MÃE, ELE NÃO PODE TER MORRIDO, NÃO PODE – tudo doía, o mundo desmoronava, eu não podia existir sem ele – Ok mãe, diz que é brincadeira que eu vou entender, não vou ficar chateada, me ajuda a levantar que eu quero visitar ele no quarto, MÃE DIZ QUE É MENTIRA – as lagrimas escorriam e eu não sentia mais nada.

Minha mãe apertou o botão ao lado da cama e logo o quarto estava repleto de pessoas de branco.

–Se acalme, se acalme, vai ficar tudo bem – a doutora Jess enfiara uma agulha no meu braço.



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Notas finais do capítulo

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