Escola De J Rock escrita por Kamui Nishimura
Notas iniciais do capítulo
Yo! Estamos ai com mais um cap pra vocês...
[Dia seguinte]
Sakito estava a todo custo evitando olhar Mikaru. Ele estava mais próximo ao Ni-Ya e ao Uruha agora.
- Satty-chan, vamos beber água comigo? – perguntou Uruha de modo manhoso, fazendo o mais magro rir.
- Ok, vamos bebê do Kaya. – riu.
Os dois foram seguindo rindo até o bebedouro.
- Vou ao banheiro, já volto Uruha. Me espera! – riu Sakito seguindo em frente.
O Corredor estava vazio nesse horário.
Uruha bebeu a água e ficou ali esperando o outro, quando sentiu alguém o segurando pela cintura.
- Olá Kouyou... – Toshiya sussurrou na orelha dele.
Uruha tentou se soltar, não conseguindo começou a se debater, e tentou gritar, mas era como se repentinamente ele tivesse ficado sem voz. Tudo começou a girar, e ele sentia que ia desmaiar.
- Calma loirinho, não vou fazer nada, só vou me despedir, por que não posso chegar mais perto de você, certo? Sabe... isso é um tanto chato, gosto de te morder, mas fazer o que nee... vamos cumprir a ‘lei’ – riu e lhe deu um beijo, perto dos lábios.- Vou sentir saudades. - Logo o soltou e seguiu o caminho.
Uruha tentou se acalmar, mas era em vão, seu corpo tremia, e ele mal conseguia ficar de pé.
Ele se encostou na parede e começou a chorar em silêncio.
- Já voltei! Demo... o que foi Uruha, o que foi? – Sakito se aproximou do loiro, e o abraçou.
Uruha não respondeu. Apenas olhou para Sakito.
- Me fala, Uruha, me fala... por favor, você está sentindo alguma dor?
- O Toshiya... o Toshiya estava aqui – disse limpando as lagrimas.
- Ele te machucou?
- Não.... ele ficou perto demais...
- Vamos contar pro Ni-Ya, pro Myv....
- Não! Chega de brigas... não tá adiantando brigar... ele não vai mudar, ele vai continuar me atormentando até o ultimo dia de aula.
- Calma... se você não quer contar, vamos lavar seu rosto, pra que ninguém perceba que você chorou. Ok? Mas é só dessa vez que eu não vou contar... se tiver uma próxima eu conto.
- Tá....
Uruha lavou o rosto, respirou profundamente, para que os soluços do choro se contessem . Foi de mão dada com o Sakito até perto de Ni-Ya, abraçou o namorado e ficou quietinho o resto do intervalo, com a desculpa de que estava com sono.
Toshiya estava sentado do outro lado do pátio, sozinho. Já que Kyo e Die estavam com suas namoradas.
Ele olhava fixadamente para o grupo Kei.
Hitsugi se enfezou, e fez que ia levantar mais foi segurado por Yomi.
- Ô vermelho... fica em paz ai... deixe aquele imbecil quieto.
- Yomi... fica quieto você também... –disse Ruki num tom pacifico.
- Tá, Koi... – riu Yomi voltando para o seu lugar.
- o Ruki, como tá ficando a música? – perguntou Ruka, que ultimamente não falava muito nos intervalos.
- Tá indo... deixa de ser curioso, nem o dono da música tá sabendo o que eu tô fazendo. E Ainda tenho que mostrar pros outros para que eles coloquem as partes deles. – riu o loirinho.
- Ok. – riu Ruka voltando sua atenção para o celular que começou a tocar.
Todos ficaram conversando, até que tocou o sinal. Todos exceto Miyavi que ficou esperando o Kaya voltar do banheiro, e Kai que ficou fazendo companhia para o outro, todos voltaram para sala.
Toshiya ainda estava sentado no chão, ele foi se levantar, mas caiu de novo no chão... como se não conseguisse ficar de pé.
Miyavi e Kai ficaram olhando até que o garoto, respirou bem fundo e se levantou para voltar à sala.
- Você viu, Kai? – disse Miyavi apontando para o lugar onde o outro esteve.
- É... esse ai tá mal.... – disse o Kai coçando a cabeça.
- O que houve, meninos? – sorriu Kaya se aproximando dos dois.
- Nada, Kaya-chan... vamos para a sala... – disse o de covinhas.
- Vamos então...
[Depois da aula...]
Uruha estava quieto demais, e Ni-Ya já estava estranhando.
- Uru... aconteceu alguma coisa?
- Não... Ni... nada.
- Tem certeza, você ficou calado o resto do intervalo, e até agora você não disse nada no caminho todo.
Uruha parou de andar. Respirou fundo.
- Você promete que não vai sair correndo como louco...
Ni-Ya olhou para Uruha.
- Não me diga que o Toshiya chegou perto de você de novo...
Uruha abaixou a cabeça.
- Uruha, por que você não me contou isso na escola? Por que você não falou nada? – Ni-Ya o abraçou – Ele te machucou?
- Não... – Uruha pensou se dizia o que ele fez ou não. – Ele só me deu um beijo. – disse apontando para o canto da boca.
Ni-Ya ficou vermelho de raiva.
- Como é que é?
-Ni... Por favor! Chega de briga, não tá adiantando nada...
- Uruha...
- Eu não quero que você arranje mais briga... Ele não vai mais chegar perto de mim... ele não pode...
- Uruha... ele não deveria chegar perto de você desde já, isso já foi decidido na justiça. Será que ele é tão retardado que não entende isso?
- Ele disse que era uma despedida....
- Uruha.... jura pra mim... que vai me falar se ele chegar perto de você.. ok jura?
- Juro... – Uruha abraçou o namorado... – Juro...
- Vamos... vamos passear antes de voltar pra casa.
[...]
Toshiya seguia direto para o instituto...
- Merda... eu podia estar por ai, fazendo nada... – ele pegou um cigarro e acendeu. Novamente se sentiu tonto... parou... respirou fundo...
- Mas que merda, agora isso... deve ser por que eu não tô comendo direito.
Ele seguiu seu caminho tragando o cigarro, um pouco agitado para terminar logo, já que estava bem perto do instituto.
Jogou o cigarro no chão. Entrou no lugar.
Encontrou Sayuri segurando o filho que estava gritando.
- Toshimasa-san, você chegou cedo. – disse ela em meio aos gritos do menino.
- Eu vim antes que desistisse.- respondeu encarando o menino. – Porque ele tá gritando?
- Porque não deixei ele pegar o brinquedo que estava com outra criança. Quando não o deixo fazer alguma coisa, ele grita até que se cansa;
Toshiya ainda ficou olhando o menino.
- O que ele tem? – perguntou se mostrando interessado
- Ele é esquizofrênico, as vezes tem ataques de raiva. Os remédios não o controlam tanto.
- Ah...
- Você mostrando interesse... – sorriu a mulher soltando o menino, que já estava se acalmando.
Toshiya deu ombros.
- O que eu vou ter que fazer hoje?
- Você se saiu bem ensinando eles a usar os brinquedos, pode ficar lá monitorando eles.
- Tá....
Sayuri acompanhou Toshiya até a sala onde as crianças estavam sentadas ouvindo uma história, que um dos monitores contava.
O filho da médica se aproximou de Toshiya e apontou para uma mancha roxa no braço do maior.
- O que é isso? – perguntou ele com o rosto ainda vermelho por ter gritado, encarando Toshiya.
- Não sei... –respondeu de forma seca.
Sayuri percebeu que o filho estava apontando para Toshiya.
- Desculpe, ele é bem perceptivo. Gosta de saber tudo... nee Koichi? – ela segurou o braço do menino.
- Mamãe... o monstro mordeu ele.
- Não tem monstro Koichi, não tem... – ela puxou o menino e o abraçou. – Vamos está na hora do seu remédio. Toshimasa, você fica aqui, eu já volto.
Toshiya observou a mulher saindo com o filho. Ele não tinha reparado na mancha do braço.
- Que droga, onde eu me machuquei? - sussurrou.
[...]
Depois de ficar observando as crianças ouvindo a história, ele ajudou Dra. Sayuri a pegar os brinquedos . Entregou para as crianças, e ficou mostrando como funcionava, mas sem dar um sorriso. E isso deixava Dra. Sayuri com raiva, ele nem se importava com que estava fazendo, fazia por obrigação.
- Toshimasa, você deveria sorrir, assim você assusta as crianças.
- Não sou obrigado a me divertir com brinquedos, e nem ficar sorrindo para os outros. – respondeu, mas logo sentiu-se tonto mais uma vez e largou o brinquedo que segurava, levando a mão aos olhos.
- Toshimasa, o que você está sentindo? – a mulher foi perto dele e pousou a mão sobre o ombro do rapaz.
- Nada.... só estou sem comer direito, ultimamente.
-Então... que tal comer alguma coisa agora? – ela sorriu.
- Tá...
[...]
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Fallen angel = Iron maiden (canção que os conheci, mto f*d*)
Tenho certeza de que quando vocês descobrirem o que tá acontecendo com o Totchi, uns vão comemorar, e outros tentar me matar...
E que ainda tem muita agua pra rolar... (Não se preocupe Aline-chan!)