Escola De J Rock escrita por Kamui Nishimura


Capítulo 21
Fallen Angel*


Notas iniciais do capítulo

Yo! Estamos ai com mais um cap pra vocês...



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[Dia seguinte]

Sakito estava a todo custo evitando olhar Mikaru.  Ele estava mais próximo ao Ni-Ya e ao Uruha agora.

- Satty-chan, vamos beber água comigo? – perguntou Uruha de modo manhoso, fazendo o mais magro rir.

- Ok, vamos bebê do Kaya. – riu.

 Os dois foram seguindo rindo até o bebedouro.

- Vou ao banheiro, já volto Uruha. Me espera! – riu Sakito seguindo em frente.

O Corredor estava vazio nesse horário.

Uruha bebeu a água e ficou ali esperando o outro, quando sentiu alguém o segurando pela cintura.

- Olá Kouyou... – Toshiya sussurrou na orelha dele.

Uruha tentou se soltar, não conseguindo começou a se debater, e tentou gritar, mas era como se repentinamente ele tivesse ficado sem voz. Tudo começou a girar, e ele sentia que ia desmaiar.

- Calma loirinho, não vou fazer nada, só vou me despedir, por que não posso chegar mais perto de você, certo? Sabe... isso é um tanto chato, gosto de te morder, mas fazer o que nee... vamos cumprir a ‘lei’ – riu e lhe deu um beijo, perto dos lábios.- Vou sentir saudades. - Logo o soltou e seguiu o caminho.

Uruha tentou se acalmar, mas era em vão, seu corpo tremia, e ele mal conseguia ficar de pé.

Ele se encostou na parede e começou a chorar em silêncio.

- Já voltei! Demo... o que foi Uruha, o que foi? – Sakito se aproximou do loiro, e o abraçou.

Uruha não respondeu. Apenas olhou para Sakito.

- Me fala, Uruha, me fala... por favor, você está sentindo alguma dor?

- O Toshiya...  o Toshiya estava aqui – disse limpando as lagrimas.

- Ele te machucou?

- Não.... ele ficou perto demais...

- Vamos contar pro Ni-Ya, pro Myv....

- Não! Chega de brigas... não tá adiantando brigar... ele não vai mudar, ele vai continuar me atormentando até o ultimo dia de aula.

- Calma... se você não quer contar, vamos lavar seu rosto, pra que ninguém perceba que você chorou. Ok? Mas é só dessa vez que eu não vou contar... se tiver uma próxima eu conto.

- Tá....

Uruha lavou o rosto, respirou profundamente, para que os soluços do choro se contessem .  Foi de mão dada com o Sakito até perto de Ni-Ya, abraçou o namorado e ficou quietinho o resto do intervalo, com a desculpa de que estava com sono.

Toshiya estava sentado do outro lado do pátio, sozinho. Já que Kyo e Die estavam com suas namoradas.

Ele olhava fixadamente para o grupo Kei.

Hitsugi se enfezou, e fez que ia levantar mais foi segurado por Yomi.

- Ô vermelho... fica em paz ai... deixe aquele imbecil quieto.

- Yomi... fica quieto você também... –disse Ruki num tom pacifico.

- Tá, Koi... – riu Yomi voltando para o seu lugar.

- o Ruki, como tá ficando a música? – perguntou Ruka, que ultimamente não falava muito nos intervalos.

- Tá indo... deixa de ser curioso, nem o dono da música tá sabendo o que eu tô fazendo. E Ainda tenho que mostrar pros outros para que eles coloquem as partes deles. – riu o loirinho.

- Ok. – riu Ruka voltando sua atenção para o celular que começou a tocar.

Todos ficaram conversando, até que tocou o sinal. Todos exceto Miyavi que ficou esperando o Kaya voltar do banheiro, e Kai que ficou fazendo companhia para o outro, todos voltaram para sala.

Toshiya ainda estava sentado no chão, ele foi se levantar, mas caiu de novo no chão... como se não conseguisse ficar de pé.

Miyavi e Kai ficaram olhando até que o garoto, respirou bem fundo e se levantou para voltar à sala.

- Você viu, Kai? – disse Miyavi apontando para o lugar onde o outro esteve.

- É... esse ai tá mal.... – disse o Kai coçando a cabeça.

- O que houve, meninos? – sorriu Kaya se aproximando dos dois.

- Nada, Kaya-chan... vamos para a sala... – disse o de covinhas.

- Vamos então...

[Depois da aula...]

Uruha estava quieto demais, e Ni-Ya já estava estranhando.

- Uru... aconteceu alguma coisa?

- Não... Ni... nada.

- Tem certeza, você ficou calado o resto do intervalo, e até agora você não disse nada no caminho todo.

Uruha parou de andar. Respirou fundo.

- Você promete que não vai sair correndo como louco...

Ni-Ya olhou para Uruha.

- Não me diga que o Toshiya chegou perto de você de novo...

Uruha abaixou a cabeça.

- Uruha, por que você não me contou isso na escola? Por que você não falou nada? – Ni-Ya o abraçou – Ele te machucou?

- Não...  – Uruha pensou se dizia o que ele fez ou não. – Ele só me deu um beijo. – disse apontando para o canto da boca.

Ni-Ya ficou vermelho de raiva.

 - Como é que é?

-Ni... Por favor! Chega de briga, não tá adiantando nada...

- Uruha...

- Eu não quero que você arranje mais briga... Ele não vai mais chegar perto de mim... ele não pode...

- Uruha... ele não deveria chegar perto de você desde já, isso já foi decidido na justiça. Será que ele é tão retardado que não entende isso?

- Ele disse que era uma despedida....

- Uruha.... jura pra mim... que vai me falar se ele chegar perto de você.. ok jura?

- Juro... – Uruha abraçou o namorado... – Juro...

- Vamos... vamos passear antes de voltar pra casa.

[...]

Toshiya seguia direto para o instituto...

- Merda... eu podia estar por ai, fazendo nada...  – ele pegou um cigarro e acendeu. Novamente se sentiu tonto... parou... respirou fundo...

- Mas que merda, agora isso... deve ser por que eu não tô comendo direito.

Ele seguiu seu caminho tragando o cigarro, um pouco agitado para terminar logo, já que estava bem perto do instituto.

Jogou o cigarro no chão. Entrou no lugar.

Encontrou Sayuri segurando o filho que estava gritando.

- Toshimasa-san, você chegou cedo. – disse ela em meio aos gritos do menino.

- Eu vim antes que desistisse.- respondeu encarando o menino. – Porque ele tá gritando?

- Porque não deixei ele pegar o brinquedo que estava com outra criança. Quando não o deixo fazer alguma coisa, ele grita até que se cansa;

Toshiya ainda ficou olhando o menino.

- O que ele tem? – perguntou se mostrando interessado

- Ele é esquizofrênico, as vezes tem ataques de raiva. Os remédios não o controlam tanto.

- Ah...

- Você mostrando interesse... – sorriu a mulher soltando o menino, que já estava se acalmando.

Toshiya deu ombros.

- O que eu vou ter que fazer hoje?

- Você se saiu bem ensinando eles a usar os brinquedos, pode ficar lá monitorando eles.

- Tá....

Sayuri acompanhou Toshiya até a sala onde as crianças estavam sentadas ouvindo uma história, que um dos monitores contava.

O filho da médica se aproximou de Toshiya e apontou para uma mancha roxa no braço do maior.

- O que é isso? – perguntou ele com o rosto ainda vermelho por ter gritado, encarando Toshiya.

- Não sei... –respondeu de forma seca.

Sayuri percebeu que o filho estava apontando para Toshiya.

- Desculpe, ele é bem perceptivo. Gosta de saber tudo... nee Koichi? – ela segurou o braço do menino.

- Mamãe... o monstro mordeu ele.

- Não tem monstro Koichi, não tem... – ela puxou o menino e o abraçou. – Vamos está na hora do seu remédio.  Toshimasa, você fica aqui, eu já volto.

Toshiya observou a mulher saindo com o filho. Ele não tinha reparado na mancha do braço.

- Que droga, onde eu me machuquei?  - sussurrou.

[...]

 Depois de ficar observando as crianças ouvindo a história, ele ajudou Dra. Sayuri a pegar os brinquedos . Entregou para as crianças, e ficou mostrando como funcionava, mas sem dar um sorriso. E isso deixava Dra. Sayuri com raiva, ele nem se importava com que estava fazendo, fazia por obrigação.

- Toshimasa, você deveria sorrir, assim você assusta as crianças.

- Não sou obrigado a me divertir com brinquedos, e nem ficar sorrindo para os outros. – respondeu, mas logo sentiu-se tonto mais uma vez e largou o brinquedo que segurava, levando a mão aos olhos.

- Toshimasa, o que você está sentindo? – a mulher foi perto dele e pousou a mão sobre o ombro do rapaz.

- Nada.... só estou sem comer direito, ultimamente.

-Então... que tal comer alguma coisa agora? – ela sorriu.

- Tá...

[...]


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Notas finais do capítulo

Fallen angel = Iron maiden (canção que os conheci, mto f*d*)
Tenho certeza de que quando vocês descobrirem o que tá acontecendo com o Totchi, uns vão comemorar, e outros tentar me matar...
E que ainda tem muita agua pra rolar... (Não se preocupe Aline-chan!)