Na Sua Estante escrita por keineangstMehr


Capítulo 6
Festa do Tom


Notas iniciais do capítulo

Não me matem pela demora, eu suplico. Maaaas, eu compensação eu trouxe um capitulo cheio de mistérios e revelações para vocês. Ah, vou adiantar uma coisa: O BILL SERA O NARRADOR. Minha delicia narrando? OPA KKKK ignorem.
Para ajudar a imaginação das senhoritas fluir, vou colocar o link de lugares interessantes, e roupas e enfim... é só clicar na palavra azul e ser feliz.
Ah, aqui esta também o link pra quem quiser conhecer o rosto da nossa linda Jenny:
( http://3.bp.blogspot.com/_Iw-4y6L-Bi0/TIgRmsAWv8I/AAAAAAAAAaY/fFk16i-MYn8/s1600/0,,14406975-GDV,00.jpg )
namorada do Georg *~* Vou confessar que eu gamo no cabelo dela. Proximo capitulo eu posto a foto do Enrique :)
Whatever, boa leitura



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[Bill Kaulitz]

Olhei para o relógio, eram 3:20 da manha. Horas atrás eu estava conversando com a Viviane na “nossa” sacada, se é que assim posso chamar. É tão magico conversar com a Viviane, me sinto bem. Ela é a única que me entende e cada dia mais, tinha certeza que ela era a pessoa que eu mais confiava. Viviane Marin, minha melhor amiga.

Cheguei em casa, Tom ainda não havia chegado. Provavelmente ainda esta com uma de suas “Coleguinhas Noturnas”, e eu, que ando tão carente, deveria ir procurar uma dessas também. Peguei um garrafa de uísque e fui até a piscina. Sentei na borda, mergulhando meu pé até a altura do tornozelo na agua, acendi meu cigarro e comecei a pensar nos acontecimentos da minha vida que me fizeram chegar até ali.

- Lembranças mode on –

Acordei e vi aqueles cachos dourados ao meu lado, fiquei observando-a até ela despertar de seu sono angelical.

- O QUE É ISSO? PORQUE EU ESTOU ASSIM? –Ela gritou enquanto cobria, com meus lençóis pretos de seda, seu corpo nu.

Me aproximei e segurei suas mãos frias, ela me olhou assustada, sem dizer nada.

- Sthephanie, eu tenho uma coisa muito importante pra dizer, eu quero que me ouça. Er... eu..

- BILL, VOCE PODE ME DIZER QUE DIABOS ACONTECEU AQUI? –Disse ela, me interrompendo. Ela estava irritada, mas eu precisava aproveitar a minha súbita coragem e dizer o que eu sentia.

- Estávamos numa festa, você bebeu muito e eu resolvi te trazer pra cá, para seus pais não brigarem com você. Só que aconteceram algumas coisas e... nós transamos. –Tentei olhar em seus olhos, mas ela estava afastada e de cabeça baixa. Continuei. –Esse ano eu percebi que você era mais do que uma amiga pra mim Sthephanie, você é a mulher da minha vida. Eu nunca senti por ninguém o que eu sinto por você.

Ela me olhava de um jeito estranho, como se me achasse ridículo ou algo do tipo. Estremeci por um segundo, mas respirei fundo e continuei a falar.

- Eu estou completamente apaixonado por você, e quero que seja minha, somente minha.

Ela amarrou o lençol em seu corpo como um vestido e levantou-se, ficando de frente para mim. Então ela me olhou com desprezo e começou a gargalhar.

- Garoto, se toca. Eu não estou nem ai para suas melações, e nunca namoraria com você. NUNCA! Coloque isso dentro da sua cabeça.

Eu sentia as lagrimas quentes escorrerem pelo meu rosto, mas não podia acreditar que a minha amada estava fazendo isso comigo.

- Hahaha, foi a coisa mais ridícula que eu já ouvi na minha vida. E além do mais, eu estou com nojo de ter dormido com você. –Disse, enquanto vestia sua roupa que estava jogada no chão. – Se toca, eu só virei sua “amiguinha” pra me promover, para ficar popular no meio das celebridades alemãs. E deu certo, fui até convidada pra participar do seriado “Der Host”, mas agora chega de você.

Ela pegou sua bolsa dourada do chão e caminhou até a porta. Sem pensar duas vezes eu corri, me joguei no chão e segurei sua mão.

- Por favor, não faz isso comigo, eu te amo.

Ela nem sequer olhou pra mim. Simplesmente puxou sua mão e virou as costas enquanto gritava: “Nossa, ele me ama. Me comovi.”

Então ela sumiu da minha visão, atravessando os longos corredores da minha casa, não atendia mais as minhas ligações, e quando eu soube que ela estava de caso com o novo colega de trabalho minha vida desabou. Ai eu conheci a Viviane.

- Lembranças mode off –

Olhei para o céu estrelado. As lagrimas formavam-se no canto dos meus olhos, eu fazia força para não deixa-las escaparem, para não demonstrar o sinal de fraqueza. E no lugar de lagrimas eu demonstrava que estava bem apenas com um sorriso e todos acreditavam. Mas a verdade é que nenhum fã, nem a mídia e nem ninguém sabe o que se passa dentro do verdadeiro Bill Kaulitz.

O céu já começara a clarear, era em torno de 5 am e a minha garrafa de uísque já estava pela metade, mas havia fumado um maço inteiro de cigarros. Então resolvi subir ao meu quarto, tomar um relaxante banho de banheira e deixar todas as minhas frustações irem embora naquela agua suja, depois fui dormir.

Acordei com aquela sensação de quem dormiu 13 horas que pareceram 13 minutos. Tom estava jogando guittar hero no meu quarto.

- Isso é o que acontece quando você fica dias sem dormir. VOCE DORMIU 13 HORAS BILL, tem ideia do que é isso? –Disse, enquanto desviava a atenção do jogo.

- Eu sei ver as horas Tom. –Falei entediado.

- Se eu fosse você tomava um banho, daqui a pouco a festa começa.

Ele desligou o jogo e desceu para verificar como andava os preparativos. Fui no banheiro e me inclinei na pia para olhar meu rosto no espelho, esses dias a base de bebida e cigarro estavam me matando. Não sentia fome, não sentida nada. Só vazio.

Tomei banho e nem me dei ao trabalho de maquiar a minha cara pálida, vesti a minha camisa xadrez com um jeans e quando terminei, ouvi alguém batendo a minha porta, era o mordomo.

- Senhor Bill, o senhor esta há tempos sem comer, então tomei a liberdade de fazer esse hambúrguer para o senhor. –Ele exibiu um apetitoso sanduiche, eu agradeci e coloquei-o na mesa do meu quarto.

- Ah, gostaria de avisar também, que os convidados já chegaram e  que o Senhor Tom exigiu sua presença lá em baixo. –Disse e se despediu de mim, enquanto fechava a porta.

Ignorei a comida e caminhei até a varanda do meu quarto. Lá eu tinha total visão do jardim e de todos os convidados que estavam dançando aos redores, e ouvia até o barulho de uma musica eletrônica que o DJ tocava no salão principal.

Resolvi dar uma breve olhada na festa, caminhei até o inicio da escada e fui descendo em direção ao salão. Foi ai que tudo aconteceu, como se fosse em câmera lenta.

A Viviane tinha acabado de chegar e estava muito, muito, muito linda. Vestia um justo vestido preto com sapatos vermelhos e olhava em minha direção sorrindo de um jeito muito atraente. Tive meu primeiro pensamento sujo com a Marin.

Cheguei até onde ela e seu primo estavam, cumprimentei o Enrique educadamente e depois me dirigi em direção a ela, puxando-lhe pela cintura, encostei minha boca em seu ouvido e sussurrei: “Se eu fosse o Tom, rasgaria essa tua roupa aqui, agora” e me afastei com um sorriso malicioso. Ela corou.

Segurei sua mão e levei-a até uma mesa onde os meninos da banda estavam, apresentei ela ao Georg, ao Gustav e ao Tom. Quando ela e meu irmão se falaram eu senti como se já se conhecessem, mais imaginei que ele devia se lembrar dela de algum de nossos almoços do restaurante. A namorada do Georg, a Jenny, estava lá e elas se cumprimentaram com uma sussurrando no ouvido da outra, coisa que me deixou muito curioso.

Passei a mão pela sua cintura, o que resultou-lhe em vários arrepios, e guiei ela até o meu quarto, passando pela cozinha para pegar outra garrafa de uísque.

- Bem vinda ao meu feudo, senhora Marin – Disse abrindo a porta e reverenciando para que ela entrasse.

Ela foi caminhando timidamente pelo meu quarto, observando cada detalhe. Depois seu olhar desviou-se em direção a minha varanda e ela caminhou até lá, debruçando-se no parapeito.

- Lindo, tudo muito lindo. –Sussurrou enquanto me analisava. –Digo, sua casa é claro.

Rimos juntos. Abri a garrafa da bebida, dei um gole e ofereci a ela, que deu três goles seguidos de uísque puro.

- Ao esquecimento de todos os problemas. –Disse ela, enquanto levantava a garrafa no ar.

- Ao esquecimento de todos os problemas, principalmente os amorosos. –Acrescentei e agarrei ela pelo pulso. –Essa tua roupa esta me deixando muito excitado. Se você não fosse minha amiga eu te comeria agora mesmo.

Provoquei, bebendo mais um gole diretamente da garrafa, enquanto percorria cada centímetro de seu corpo brasileiro com meus olhos.

- E eu que pensava que os gêmeos eram opostos quando se tratava de mulheres, acho que me enganei. – Ela me olhou curiosa, segurando o riso. Tentei virar o jogo.

- Desculpa. Eu ando muito carente esses dias. –Fiz meu melhor olhar de coitadinho, e ela me acolheu num abraço acolhedor.

- Tudo bem, eu sei bem o que é isso. –Disse enquanto me abraçava. Nossa amizade era assim, um dando o ombro ao outro. Mas hoje eu iria além.

- Vamos matar nossa carência juntos então. Prometo que será uma coisa só nossa, uma coisa de amigos. –Falei isso e sem que ela pudesse responder, envolvi meu braço em sua cintura e enquanto imprensava seu corpo ao meu, lhe dei um beijo inusitado que logo criou intensidade em ambas as partes. Enquanto nos beijávamos, desci minha mão até sua bunda e dei leves apertos de acordo com o ritmo do beijo. Paramos quando ela ficou sem ar, a Vi respirava ofegante, com um olhar tentador estampado no rosto.

Teríamos continuado nossa seção de “amassos de amigos” se um certo barulho vindo do jardim não tivesse desviado a atenção dela.

Vi e eu olhamos para baixo e vimos algumas pessoas correrem da piscina para a entrada principal da casa com celulares e câmeras fotográficas na mão. Alguém muito importante havia chegado na festa, mas que celebridade causaria tanto alvoroço na casa de outra celebridade?

Jenny, que estava sentada em uma das mesas do Jardim junto com Georg, olhou em direção a multidão e depois levantou o olhar em direção a Viviane. Então ela sibilou dois nomes para a Marin que eu entendi perfeitamente “Sthephanie Hastings”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Feliz natal atrasado pra vocês, esse é o meu presente. Beijos :*, se cuidem



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