Em Nome Do Amor Me Tornei... escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 6
Capítulo 6 - A Última Vez (part. 2)


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que disse que não iria postar se eu não recebesse mais um comentário, mas cansei de esperar e decidi que vou terminar a fic logo. Vou postar dois capítulo hoje.



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_Maisrápido! – Gritou Polly outra vez.


Valie pisou até o fim do acelerador, e agora o carro corria em uma velocidade que ela imaginou impossível.


Nenhuma das duas jamais tinha visto uma perseguição de verdade. Tudo o que sabiam sobre isso eram o elas tinham visto em filmes. Agora elas sabiam que perseguições reais eram bem piores.


O coração das duas estava a ponto de sair pela boca. E elas achavam mesmo que não iam conseguir continuar com aquilo durante muito tempo, mas Valie fez o possível para se manter firme.


Ultrapassando um sinal vermelho, o carro continuou avançando.


_Polly! Me ajuda! – gritou Valie.


_Certo. Agora vira a esquerda!


_Tem certeza?


_Tenho!


Valie virou à esquerda e desta vez Polly não protestou.


Depois de mais algumas instruções gritadas, Valie finalmente percebeu onde elas estavam indo.


_A velha rodoviária! –ela gritou.


_Isso mesmo!


A velha rodoviária tinha sido muito usada há dez anos. Agora, porém, apesar de continuar aberta, ninguém ia para lá, já que uma nova tinha sido construída do outro lado da cidade.


Valie não precisava de instruções para ir para a velha rodoviária. Conhecia o caminhou de cor de todas as vezes que tinha ido lá com Tyler, antes de descobrirem a colina.


Quando chegaram lá, as garotas estavam com o coração aos saltos, mas as duas já sabiam o que fazer. Valie já entendera o que Polly estava pensando esse tempo todo.


Estavam consideravelmente na frente dos policiais, já que o carro alcançava uma quantia assombrosamente maior do que as viaturas.


As duas desceram do carro juntas. Valie, na correria, se esqueceram de puxar o freio de mão e o carro continuou andando até bater em um da frente e fazer um grande estrago.


Mas elas não pararam e continuaram correndo. Polly se equilibrando até que bem no salto agulha.


Lá, elas viraram em um corredor. Tinham noção dos policiais atrás delas, então continuaram correndo, até entrar em uma porta e esperarem.


Não levou mais do que quinze segundos e os passos começaram no corredor, como uma manada de elefantes, o barulho ensurdecedor machucava os ouvidos das duas amigas.


E então os passos pararam. Tinham parado completamente e elas esperaram mais alguns minutos se arrastarem antes de subirem as escadas que acabava em uma porta de metal.


A sorte delas era que os policiais achavam que aquela porta, que levava para administração da rodoviária em ruinas, estava trancada. Mas no inverno retrasado Rick tinha aberto aquela porta usando um grampo de cabelo de Polly e possibilitando que os dois, Valie e Tyler subissem para até e ficassem aos amassos.


Procurando fazer o menor barulho possível, as duas passaram pela porta e chegaram lá de cima, voltaram a colocar suas roupas normais.


Um dos lados da administração dava para onde as viaturas ainda estavam estacionadas e o outro para o lado oposto.


Elas não tiveram que esperar mais do que meia hora para as viaturas se irem, provavelmente desistindo ou indo buscar reforços. Sem ter interesse nenhum no que os policiais iriam fazer, as duas tiveram o cuidado de puxar a janela do lado oposto e descer as escadas externas para finalmente saírem de lá, sem fazer barulho nenhum.


A intensão delas era voltar para o shopping, onde pegariam o carro de Valie e voltariam para a casa de Polly.


Já estavam a meio caminho, quando um carro parou na frente delas.


A janela se abaixou e elas puderam ver uma massa de cabelos castanhos desgrenhados que mais pareciam penas de galinha.


_O que duas gatas fazem aqui, tão longe de casa? Se perderam? – ele perguntou, irônico.


Polly respirou aliviada ao ver o garoto que tanto amava e, sem esperar um convite ou permissão, ela entrou no banco de carona ao lado dele.


Valie hesitou alguns momentos antes de entrar no banco traseiro.


_E então? Posso saber o que vocês estavam fazendo?


_Não. Me desculpe, mas não posso contar. Você vai ter que confiar em mim. – disse Polly, com o seu melhor olhar de cachorrinho pidão.


Rick suspirou, vencido, antes de dar partida.


Ele ligou o volume do carro no máximo e a música School’s Out – Alice Cooper soou alto nos ouvidos de Polly e Valie.


O moreno deixou Valie no shopping. Já Polly sorriu maliciosamente para o namorado e disse que iria para casa dele junto com o moreno.


Valie voltou dirigindo para casa, mas ela não prestava total atenção na rua, estava apenas no automático enquanto o carro corria pelas ruas e ela sentia o vento em seu rosto.


Na verdade, ela estava pensando em como contaria para seus pais que iria ao baile de formatura com Tyler. Já que ela e o loiro tinham decidido que não podiam mais esconder isso dos pais e que ele passaria na casa dela para pegá-la antes do baile.


Inferno! Droga um milhão de vezes!


Valie já entrou em casa decidida. Ela tinha que contar.


Foi realmente uma sorte os pais já estarem na sala quando ela entrou, assim não precisaria chamar os dois e os reunir ali.


_Hum... Mãe? Pai? – Ela chamou, receosa. – Posso falar com vocês?


_Claro que sim. – disse Sra. Smith. –Você sabe que sempre pode falar conosco.


A ruiva indicou o sofá e Valie se sentou, se sentindo uma idiota.


_Hum... Vocês sabem… - ela falou, pensando na melhor maneira de contar aos pais que ela iria ao baile com o garoto que sua mãe disse que não prestava.


O pai colocou o livro que lia de lado e retirou os óculos de leitura.


_O que foi que aconteceu? Qual o problema? Sabe que pode falar tudo para nós, querida. – ele disse, tinha um carinho especial pela filha, ela era a bonequinha dele.


Valie mordeu o lábio inferior, nervosa.


Então, finalmente a ruiva fechou olhos com força e soltou tudo de uma vez.


_EuvouaobailedeformaturacomoTyler.


A Sra. Smith piscou algumas vezes.


_Me desculpe? – ela perguntou.


Valie respirou fundo.


_Eu vou ao baile de formatura com o Tyler. – ela repetiu, esperando o sermão.


Mas, para a felicidade de seus ouvidos, o sermão que ela estava esperando não veio.


Quando Valie abriu os olhos encontrou os olhos da mãe e viu que pequenas lágrimas começavam a se formar nos cantos deles.


_Oh! Mamãe! Não chore! – Valie pediu. – Eu vou ficar bem! Eu só vou ir ao baile com o Tyler! Vai ficar tudo bem!


_Você vai ao baile com o Tyler Lovato? Pensei que eu tinha dito que não era para você se aproximar dele! Que eu não gostava desse rapaz!


Agora quem estava a ponto de chorar era Valie.


_Você disse, mamãe! Mas eu o amo! Eu o amo muito! Eu quero muito ir ao baile com ele! Por favor, entenda isso! Por favor, mamãe!


A Sra. Smith começou a chorar e Valie se aproximou dela, querem um abraço.


_Não chore. Eu o amo, eu o amo muito. Por favor, não chore. – Mas ela própria chorava agora.


Valie abraçou a mãe e só conseguiu sentir quando o seu pai também passou os braços envolta de seu corpo pequeno e a abraçou também.




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Estou tentando corrigir todos os erros de portugues desde o começo, mas isso pode demorar um pouco.



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