I Love The Way It Hurts escrita por Junny, Dangerous Bitch


Capítulo 7
06. I wanna do bad things with you.


Notas iniciais do capítulo

Olá, minhas meninas. O fato é que eu perdi as contas. Não sei se deu os doze ou não. Enfim. Meu pc deu problema nesses dias e eu MORRI de medo de perder esse capítulo (e algumas passagens próximas que já estão prontas). Enfim. Espero que vocês gostem. E, ah, há uma cena de sexo logo no começo. Se não quiserem ler, move on. Espero ter correspondido a expectativa de vocês. Aceito sugestões, ok? E cobranças também, HAHA.
Boa leitura, babies.



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A respiração de Justin batia quente, úmida e calma no meu pescoço, fazendo com que os pelinhos da minha nuca se ouriçassem. Me mexi, tentando me desvencilhar das mãos de Justin, mas eu sabia que era contra a minha vontade.

-Para, Justin.- falei, com a voz fraca.

-Porque parar?- ele disse, descendo um pouco mais a mão, dedilhando o elástico de sua boxer que me vestia.

Fechei os olhos. Respirei fundo.

-Justin...- murmurei, soltando a respiração aos poucos.

-Não resiste, Payton.- ele disse, colando seus lábios em meus ouvidos, deixando seu hálito soprar ao pé da minha orelha. Mordi meu lábio inferior e senti Justin deslizar suas mãos dentro da cueca, acariciando minha região intíma.- Eu sei que você quer tanto quanto eu. Deixa o orgulho de lado. Só por hoje.- ele disse, com a voz rouca, num quase sussurro, apertando minha feminilidade com a ponta de seus dedos.

Ele deslizou a mão para minha barriga e subiu-a, por dentro da camiseta, traçando um caminho perigoso até um dos meus seios, aonde ele segurou e apertou-o, massageando a região em círculos. Arfei, soltando um gemido rouco. Mordi meu lábio inferior com um pouco de força e me virei pra Justin, entrelaçando minhas pernas na altura de seu quadril, o prendendo-o e puxando-o para mim. Seus olhos brilhavam sob a luz amarela das velas, que emolduravam seu rosto e eu sentia sua respiração bater contra meu rosto, trazendo consigo o hálito agradável que remetia à canela e hortelã. Levei uma das minhas mãos até seu rosto, deslizando até sua nuca, puxando alguns cabelinhos que haviam ali. Cacei a boca de Justin e selei seus lábios com o meu, transmitindo certa urgência no ato, pedindo passagem com minha lingua, roçando-as e explorando cada centímetro milimetrado de sua boca. Justin segurou firme em minha cintura e colou, mais ainda, nossos corpos, deslizando suas mãos pelas minhas costas, costelas e barriga por baixo da camiseta. Desci minhas mãos por seus ombros e arranhei de leve seu peito, descendo minhas unhas pelo seu peito, levando meus dedos até a bainha de sua camiseta, levantando-a, me livrando daquela peça de roupa inoportuna, jogando-a em qualquer canto. A pele de Justin parecia produzir faíscas ou coisa parecida. Era macia e tinha um cheiro incrível. Desci minhas mãos até a braguilha de sua bermuda e pude perceber Justin um tanto quanto...animado. Sorri e acariciei a região, por cima do tecido, voltando a enroscar minha língua na de Justin. Abri o botão e o zíper e passei minha mão pra dentro de sua bermuda, sentindo seu membro enrijecido pulsar sobre meu toque; envolvi-o com minha mão e fiz movimentos de vai-e-vem, subindo e descendo meus dedos, recebendo gemidos e arfadas do garoto sob meus lábios.

Justin então segurou em minha cintura, apertando a região e rolou no colchão, ficando em cima de mim. Eu ainda tinha minhas pernas enlaçadas em sua cintura e aproveitei a situação, puxando-o para mim. Justin apoiou as mãos no colchão e eu aproveitei a deixa para tirar a camiseta que me vestia, ele olhou para meu busto e sorriu de lado, mordendo seu lábio inferior. Justin selou seus lábios nos meus e foi descendo seus beijos pelo meu pescoço, trilhando um caminho molhado e quente, chegando em meu colo e depositando ali chupadas demoradas e quentes. Justin desceu seus lábios, finalmente, até meus seios, se concentrando no lado esquerdo. E beijou-o, mordiscou, chupou e fez tudo o que tinha direito, enquanto eu apenas sentia minha pele queimar sob seu toque e arrepios percorrerem minha espinha. As mãos de Justin foram ageis e, em questão de segundos, tiraram a boxer que eu usava. Justin sorriu safado e beijou meu umbigo, subindo seus lábios, atentando para meus seios por mais alguns segundos, enquanto eu sentia seu pênis roçar na minha vagina, extremamente lubrificada. Segurei nos cabelos de Bieber, aninhando meus dedos lá, afagando seus fios e puxei seu rosto em direção ao meu, selando nossos lábios, beijando-o urgentemente. E então, com um movimento sorrateiro, Justin me penetrou de uma vez. Soltei um gemido rouco enquanto Justin fazia movimentos lentos, me fazendo sentir todo seu membro entrando e saindo de mim, pressionando seu quadril contra o meu.

-Geme meu nome, Payton...Pede por mais, garota.- Justin disse ao partir o beijo e fixar seus olhos no meu.

-Justin...Mais...Mais...-afundei minhas unhas em seu ombro e me movimentei embaixo de si, gemendo entre as palavras, semi cerrando meus olhos e sentindo as palavras escaparem, sem pudor algum.

E Justin obedeceu. Começou a se movimentar rápido e em questão de segundos, eu sentia seu membro bombar rápido e forte dentro de mim. Senti um espasmo percorrer meus músculos e meu baixo ventre contrair-se e relaxar-se, anunciando meu orgasmo. Atingi meu clímax, soltando um gemido um pouco mais alto- quase um grito- e então, relaxei por completo. Justin movimentou-se por mais alguns instantes, aumentando o rítmo de suas estocadas, e eu o vi trincar seus dentes e fechar seus olhos com força, soltando um urro rouco, gozando dentro de mim e também atingindo seu clímax. Ele soltou o peso do seu corpo em cima do meu e eu podia sentir seu coração batendo, enquanto sua respiração soava ofegante, ruidosa e irregular ao meu ouvido. Algum tempo depois, Justin rolou seu corpo para o meu lado e soltou um assovio. Nenhum dos dois ousava dizer nada. Virei para o lado e fitei a parede. Em milésimos de segundos, a noite clareou-se por causa de um raio e um trovão fez-se audível momentos depois, fazendo a cabana velha estremecer. Senti Justin se mover ao meu lado e enlaçar minha cintura, puxando meu corpo para o seu, abraçando-me. E assim, ali, eu adormeci.

Os passarinhos cantavam, piavam e faziam todo tipo de barulho do lado exterior à cabana e então, eu acordei. Deveria ser tarde. O sol brilhava alto e quente no céu e a choupana era iluminada com sua luz pelas frestas do sapê e pela porta, que estava completamente aberta. Despertei por completo, esfregando meus olhos, e percebi que Justin nao estava mais lá. Procurei por sua camiseta e cueca e as vesti. Me levantei do colchão e, não sei porquê, um pequeno sorrisinho nasceu nos meus lábios ao sentir que o cheiro de Bieber estava impregnado na minha pele.

-Justin?- chamei-o, saindo pela porta, sentindo o cheiro de terra molhada impregnar meu nariz.

-Acordo, bela adormecida.- ele estava lá do lado de fora, arrumando a mochila.- Eu não ia te carregar no colo, princesa.

A interrogação estava mais-do-que-estampada na minha cara.

-Consegui ajuda. Arrumaram o carro. Vambora, porque eu preciso de um banho.- ele disse usando o melhor tom imperativo que ele conseguia usar.

-Ok.- caminhei um pouco, logo atrás dele, seguindo-o.

-E o pé? Como tá?- ele parou e virou-se para mim. Refleti por um tempo. Acontecia que eu não sentia mais dor. Não doía.

-Hm...Ainda dói. E muito, Justin.- fiz um pequeno bico com meus lábios

-Puta que... Deixa. Vem aqui.- Ele mudou a posição da mochila e passou meu braço por seu ombro, me apoiando e me ajudando a andar. E seu cheiro vinha de encontro a meu nariz, embriagando meus pulmões. Entramos no carro, Justin deu a partida e partimos. De volta à realidade, enfim.


As aulas começariam em menos de uma semana. Eu estava ansiosa e tentava não criar expectativas pra mim mesma em relação a tudo. Era uma mudança e tanto. Eu tinha que correr atrás de amigos, matérias e notas. Tudo de novo. Tudo como um começo. E eu tentaria algo extra curricular. Na verdade, Pattie me disse antes de viajar que liderar torcida em North Shore era ótimo. E eu tinha dança e ginástica em meu currículo, então, me deixei levar pela opinião de Pattie. Eu iria tentar ser líder de torcida. Eu ensaiava todos os dias, durante a tarde, logo depois que Pattie saía para o trabalho. Eu afastava mesas e sofás e dançava até tarde da noite. Eu tentava todos os estilos de dança e expressão corporal. Desde balé clássico, até o jazz.

Eu estava dançando algo lento. Tentando me concentrar na dança e deixar um pouco o fato de voltar as aulas de lado. Justin estava trancado no quarto desde o dia anterior, quando tinha chegado extremamente nervoso, estranho e chapado. Eu tinha tentado ir falar com ele, mas recebi um “vai se foder, Payton” como resposta. Então eu o deixei lá. Aumentei um pouco o som e me concentrei, quando um som extremamente mais alto e totalmente diferente de Bethoven começou a tocar. Tinha batidas fortes e marcadas. E eu tinha a sensação de que a casa ia cair a qualquer momento. Desliguei o meu som e subi as escadas, pisando forte e bufando. Conforme eu me aproximava do quarto de Justin, o barulho aumentava.

–Você. É. Um. Maldito, Justin Drew Bieber!- bufei, gritei e esmurrei a porta do quarto de Justin.- Abre essa droga de porta e desliga essa droga de música, pelo amor!

Então, a droga do som aumentou.

–Eu te odeio, Justin. Com todas as minhas forças! TE ODEIO!- gritei, dando um último murro na porta.

Então, a porta abriu por completo e Justin, vestido com uma calça de moletom preta e sem camisa e o cabelo completamente bagunçado apareceu, sorrindo de lado, vitorioso, com aquele mesmo olhar sínico estampado na cara.

–Você não vê que eu tenho que ensaiar? Que droga. Eu preciso treinar, tentar. E você só atrapalha. Outro dia, era rock. Hoje é essa droga de música. Qual é o seu problema, Justin? Qual é a droga do seu problema, menino?- antes que ele dissesse qualquer coisa, desembestei a falar. Falava rápido e quase não respirava. Eram coisas que estavam entaladas há tempos na minha garganta. Justin deu dois ou três passos pra frente e se apoiou no batente da porta.

Meu sangue parecia ferver dentro das veias e eu sentia a pressão e a raiva dopando cada neurônio do meu cérebro. Levantei meus braços e esmurrei Justin, dando tapas em seu peito, na altura dos ombros. Com leveza e, talvez, sutileza, Justin segurou minhas mãos, na altura dos punhos. Eu tinha a respiração acelerada, descompassada, irregular e barulhenta e alguns fios de cabelo se desprendiam do rabo de cavalo mal feito.

–Já acabou de dar o seu show?- ele aumentou o sorriso de canto.- Não sei como você vai querer entrar pra equipe dançando essas músicas bregas, fora de moda e antiquadas. Você, definitivamente, tá fora.- ele disse, sorrateiramente. Semi cerrei os olhos e o encarei.

–Você é um inútil.- falei, sem ter certeza se era isso mesmo que eu queria ou precisava dizer.- Pode me soltar agora.- sorri irônica. Ele apertou ainda mais suas mãos em meu punho, realmente me machucando e foi afrouxando, pouco a pouco.

–Quer saber, Payton? Faça o que você quiser. Tente entrar pra droga do grupo com essa porra de dança. E eu vou estar ali, rindo da sua cara quando você for negada.- Justin soltou minhas mãos e fechou a porta.

E aumentou o som.

Desci as escadas e voltei pra sala, tentando voltar a me concentrar. Mas, de certa forma, ele estava certo. Eu não conseguiria fazer parte de equipe alguma sem algum ritmo ditado. E então, eu deixei que as batidas da música dele dominassem meus movimentos. Ensaiei saltos, cambalhotas e números coreografados. Imitei dançarinas da NBA e do Super Bowl. E adquiri certa confiança nos meus passos.

Vi Justin descer as escadas e passar pela sala, envenenando a atmosfera com sua colônia amadeirada; ele girava a chave na sua mão. Ele foi até a cozinha e, dentre alguns instantes, retornou pra sala, sentando-se na beira da escada.

–Sabe, Payton? Você vai ter que animar pra mim.

–Como é que é?- parei de prestar atenção na música, na dança e em tudo o que eu estava centrada no momento e me joguei no sofá, bebendo água de uma garrafa que eu havia colocado ali.

–Eu jogo futebol no time da escola. Você vai ser cheerleader. Ou não. Enfim. Você vai ter que animar pra mim. E torcer bem.- Justin se levantou e colocou o copo de suco que ele tinha em mãos na mesa de centro, sentando-se ao meu lado.- E vai ter que torcer gostoso.- ele disse, com a voz rouca, colocando a mão nas minhas coxas e apertando a região.

–Para com isso, Bieber.- falei, tirando a mão dele de cima de mim e me afastando, o máximo que o sofá permitia.

–Para? Semana passada não era bem essa palavra que você dizia pra mim. Aliás, você não conseguia falar nada.- ele virou o tronco para mim, devagar, sorrindo sarcásticamente.

–Já disse pra você esquecer isso, Justin. Esquece. Para de sonhar. Foi um erro. E eu não costumo repetir erros assim, ok? Me deixa em paz, garoto.- me levantei e subi em direção ao meu quarto, batendo a porta com força.



–E hoje é mais um primeiro dia de aula para os adolescentes de Atlanta. Hora de reencontrar colegas, professores, retomar a rotina, estudar, encontrar aquele casinho de verão ou deixá-lo pra trás.

–Sim, Hayley, é dia também de vermos novas caras, novas culturas...”

Bati o dedo no botão do rádio relógio, interrompendo o diálogo monótono que os locutores mantinham. Eu tinha a sensação de que tinha acabado de fechar os olhos naquela noite, onde a ansiedade não me deixava em paz, criando hipóteses de como seria aquele dia, aquele ano, a minha vida a partir dali. Sentei na beirada da cama, caçando minhas pantufas. Esfreguei meus olhos, encarando o corredor. Vi a silhueta de Justin passar, e ouvi seus passos pesados descerem as escadas. Fui em direção ao banheiro, fiz minha higiene matinal e coloquei o aparelho em meu ouvido, com cuidado. Voltei ao meu quarto, coloquei uma calça jeans, um tênis surrado e a camiseta da escola. Arrumei meu cabelo em um coque, e prendi-o com dois raxis. Peguei minha mochila e desci, rumando a cozinha.

–Bom dia, Pattie.- sorri, quando cruzei com ela, que havia acabado de cruzar a porta da sala, chegando de seu plantão médico.

–Bom dia, Payton.- ela disse com a voz cansada, se jogando no sofá e tirando os sapatos sociais.

Larguei minha mochila no chão, próximo a porta e fui até a cozinha. Justin estava sentado na mesa, mastigando um pedaço da torrada, com o olhar perdido em algum lugar. Sentei-me na sua frente, olhando para os pães em cima da mesa. Me servi de suco e tomei alguns goles. Justin se levantou, me ignorando por completo. Enfiei um pedaço de pão na minha boca, me levantei correndo e o segui.

–Justin... Me dá... Uma...- falei, dando pausas para engolir. Como resposta, Justin saiu porta afora, batendo-a com força. Minha expressão pesou, meus ombros desabaram.- ...Carona...

–Deixa que eu te levo, Payton.- Pattie dizia, com a voz materna, recolocando seus sapatos.

–Não, não! Não precisa. Eu vou a pé mesmo, conhecer o caminho.- sorri amarelo, pegando a mochila do chão.- Obrigada.- sorri mais uma vez e passei pela porta.

O caminho até a escola era um pouco comprido, mas nada que fosse me matar. O que me matava, naquele momento, era a razão desconhecida do Justin ter me ignorado por completo. A luz fraca da manhã batia em meu rosto, esquentando-o de um jeito confortável e gostoso. Meus passos eram rápidos e logo pude avistar a escola e suas centenas de alunos. Eu sentia minhas costas arderem, com os olhares curiosos e satíricos que eu recebia. Eu continuava andando, com a cabeça baixa, compassando mentalmente meus passos.

O sino soou estrindente, e um empurra-empurra se formou rapidamente na porta de entrada. Me ajuntei a aglomeração de alunos e, com um pouco de dificuldade, entrei na escola.



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Notas finais do capítulo

Dez reviews e eu continuo essa bagaça, HAHA.