Spy escrita por Lee Rehsung


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Sinto q talvez eu esteja decepcionando alguns leitores pela historia estar tomando provavelmente um rumo diferente doq elas queriam... mas eu pensei na historia totalmente assim..... sorry gente



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Ele depois de me empurrar pra fora do elevador carinhosamente, me prensou contra a parede. O beijo agora era intenso. O carinho em meus cabelos tinha virado puxões fortes, enquanto isso eu fazia a mesma coisa com ele e aproximava mais e mais nossos corpos. Uma sensação estranha me atingiu, queria ser dele, era estranha mas boa. Comecei a andar em direção ao seu apartamento, mas ele me parou.

- Acho melhor não.... Sei lá, vamos... Esperar mais um pouco ok?- ele me olhava, ainda com desejo nos olhos, mas com uma calma incrível enquanto me segurava pela cintura, nos afastando. Olhei para ele surpresa com tal atitude e respondi.

- É....... Bem, me desculpe, acho que te peguei muito de surpresa não é? Não farei isso de novo.. Hum... Tchau então.- e comecei a andar até o meu apartamento. Vermelha de vergonha e de raiva de ele ter me recusado. Nenhum homem em toda a minha vida tinha me recusado quando eu estava os levando para o quarto! Ele era um alien ou coisa do tipo? Fui então impedida por ele.

- Não quer dizer que eu não tenha gostado e que não adoraria poder ter uma segunda dose disso depois. - olhei para ele incrédula enquanto ele me respondia com um olhar travesso.- podemos sair amanhã? Umas oito horas?- ele olhava agora com uma carinha de criança quer doce.

Estava irritada, extremamente irritada, como ele ousava fazer isso? Brincar comigo? Eu vivi os últimos sete anos da minha vida fazendo o contrário! Meu plano tinha falhado pela primeira vez, e não conseguia aguentar tal humilhação, mas tive que engolir o orgulho e abrir um sorriso.

- Pode ser, nos vemos no lobby então?

- Claro!- ele também sorriu e se aproximou calmamente me dando um selinho e começou a abrir sua porta, só me lançando um sorriso maroto.

Podia não ter ganhado muito, mas tinha descoberto seus últimos dois três números... 1,2,2. Estava com uma idéia de qual poderia ser sua senha, mas achava que seria fácil demais.. O filho de um grande chefe da máfia não faria isso... 

Resolvi então entrar na minha casa antes que ele desconfiasse de mim parada lá olhando pra ele. Acenei para ele e entrei rapidamente. Sorte que estava com roupas de ginástica, se não estivesse, alguma calça jeans minha iria ser torturada... De novo.

Era isso que fazia quando minhas emoções vinham muito à tona. Descontava tudo em milhares de exercícios. Aquele saco de box olhava pra mim como se estivesse pedindo para ser socado até sua destruição total, e adoraria atender ao seu pedido. O socava e chutava com minha raiva totalmente descontrolada, já tinha perdido a conta de quantos sacos havia comprado, sempre os destruía fácil.

- Aquele imbecil! Quem pensa que é pra brincar comigo assim?- e soquei ainda com mais força o saco, sentindo as correntes que o ligavam ao teto começarem a gemer.- e como ousa me recusar?!- me empolguei demais e consegui, de novo, arrancar o saco do teto. Causando um estrondo quando atingiu o chão.

Olhei para minhas mãos, elas estavam vermelhas e inchadas, mas eu não sentia nada. Fazia muito tempo desde a última vez que senti dor em minhas mãos, ou em qualquer outra parte do corpo. Incrível como era sensível a toques delicados, mas não sentiria um soco no meio do rosto. Lembrava do meu treinamento e ria, lembrando de como era fraca antes.


Flashback on ~

- Vai logo Rebeca! Não tenho o dia todo não! - Lilah me mandava com um misto de fúria e um pouco de dó, aquela pitada de dó que só eu conseguia ver em seus olhos negros. Não sabiam como eu conseguia ver, mas eu sempre via, mesmo ela tentando negar.

- Não consigo ok?! – eu gritava com todas as minhas forças, mesmo eu sabendo que ela não me deixaria desistir.

- Eu sei que você consegue! Como você quer ser uma boa mercenária se não agüenta nem levantar isso? Faça-me o favor hein!– ela continuava me olhando com aquele olhar de : você vai fazer entendeu?

Algumas pessoas poderiam pensar que a missão era simples. Levantar uma barra de 40 quilos com o antebraço, só tinha um problema, a barra estava sendo aquecida e agora estava a aproximadamente 100º graus. Olhava aquela barra de ferro vermelha e sentia calafrios só de pensar em chegar perto dela eu já sentia dor. Olhei para a minha tutora, Lilah, e decidi que teria que fazer, tinha que enfrentar aquela dor. Me aproximei da barra, sentindo o calor ficar mais intenso. Coloquei meus antebraços na posição, ainda não tocando a barra. Dei uma última olhada para Lilah, buscando forças em seu olhar. E então com um grito, levantei a barra.

Flashback off ~



Peguei gelo no freezer e criei uma bolsa improvisada em minhas mãos, podia não sentir dor, mas elas não podiam ficar assim inchadas. Coloquei o saco em um canto e fui pega de surpresa pelo meu celular vibrando dentro da blusa que estava no sofá, as pessoas estranhavam minha audição tão aguçada, acho que foi graças à Lilah também. Corri para pegá-lo e ao ver o número, já sabia do que se tratava.

- Olá Sara, quando você quer que eu apareça ai amanhã?

- Sua eficiência sempre me deixa muito feliz querida Rebeca, quero você aqui amanhã às 8, precisamos ter uma conversa séria. – e então desligou.

Pra ela dizer conversa séria, era porque era uma conversa séria. Ela queria que eu já tivesse cumprido minha missão? Posso ser boa, mas não sou uma máquina...... O quê ela poderia estar querendo?


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