Visitas escrita por Lee Rehsung


Capítulo 24
Capítulo 24




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Reh's P.O.V

Acordei e estava em uma quarto branco, deitada com um avental de 
hospital, e um lençol sobre mim. Me sentei na cama e olhei ao redor. 
Era um hospital. O que estou fazendo em um hospital? Perai... Quem sou 
eu? O que aconteceu? Porque estou aqui? Qual é o meu nome? Enquanto me 
deseperava com essas perguntas a porta se abriu e entrou uma 
enfermeira de meia idade, e andou até a cama.

- Bem olá, como se sente?

- Eu... Não sei.... O que aconteceu? Por que estou aqui? Quem sou eu?

Ela me olhou apreensiva e com um pouco de dó em seus olhos. E 
perai.... Eu respondi em inglês......

- Eu.... - tentei falar português e não conseguia, só saia inglês - 
por que eu não consigo falar português? - eu a segurei pelos ombros - 
quem sou eu?

- Me desculpe, seu nome é Rebeca, você entrou em alguma confusão em 
um bar , precisou fazer uma cirurgia e acabou perdendo a memória, já 
que uma parte de seu cérebro foi afetada, não se desespere! Seus 
amigos estão aqui, já vou chama-los, só um minuto.

Ela nem precisou se levantar e a porta já havia se aberto, entrando um 
homem asiático, algum lugar da minha mente me fazia pensar que ele era 
familiar, mas com isso de lado só conseguia pensar como ele era lindo! 
Ele correu na minha direção e me abraçou.

- Reh!

Pensei que já que meu nome era Rebeca, Reh deve ser apelido. Ele 
realmente me assustou, um homem chegar no seu quarto quando você 
acabou de perder a memória e te abraça, assusta. Mas de algum jeito, 
em uma parte dentro de mim, não queria solta-lo, queria continuar 
abraçada a ele, mas por puro instinto o afastei.

- Me solta!

Ele olhou pra mim, como os olhos dele eram lindos! Eu já havia visto 
aqueles olhos antes!

- Reh o que foi? - ele olhou para a enfermeira, ele estava falando em 
inglês, porque? - o que aconteceu com ela? - a enfermeira explicou 
tudo a ele, o que me surpreendeu foi a pergunta dela de quem ele era 
pra mim, comecei a pensar, mas quis ouvir a resposta primeiro - eu sou 
namorado dela.

Ele era meu namorado, por isso que minha mente mesmo estando confusa, 
o aceitava totalmente. Como eu posso esquecer de um namorado? E um tão 
lindo como ele? O que aconteceu mesmo naquele bar?

- Eu tenho um namorado? Como eu não conseguiria me lembrar disso? - 
envolvi minha cabeça com as mãos, como se aquilo fosse ajudar.

- Vou deixar vocês sozinhos. - disse a enfermeira e saiu.

Olhei pra ele que havia se sentado na cadeira próxima a cama, e 
começamos a conversar um pouco. Eu ficava pior a cada minuto que 
passava, mas não podia deixa-lo perceber isso, ele já estava com uma 
cara horrível, não quero que ele fique pior ainda. Eu sentia algo por 
ele crescer ainda mais, no meu interior, mesmo eu ainda não lembrando 
de nada do que ele dizia, então ele me surpreendeu com um pergunta:

- Posso te abraçar? - nem ouvi o resto, só queria ficar mais perto 
dele, e na empolagação acabei sentando no seu colo de lado, fazendo 
com que minhas pernas saíssem da cadeira, ele se surpreendeu mas me 
abraçou forte. O pouco sentimento de segurança que eu tive nos 
braços dele me fez cair em lagrimas, não conseguia me segurar mais, e 
acabei soltando tudo. Mesmo sem querer admitir estava infinitametne 
confusa, ele me contava nossa história e eu sentia como se fosse a de 
outra pessoa, eu não conseguia me imaginar nela, não lembrava de nada!

Depois que me acalmei começamos a conversar de novo. Fui me 
descobrindo aos poucos nos braços dele. Enquanto isso a porta se abriu 
novamente e duas meninas entraram.

- Oi, bem, pelo que o Yesung me contou vocês devem ser as minhas 
melhores amigas, Breh e Mero não é?

Uma delas estava com o rosto totalmente inchado de tanto chorar. Eu 
era tão importante assim para essas pessoas? Ela correu na minha 
direção e me abraçou forte dizendo:

- Eu sou a Breh, a perva-mor, por favor, se lembre de mim! Eu sou sua 
melhor amiga a séculos! Não faça isso comigo porque fiquei anos 
longe! Não faça isso comigo!

Ela estava muito mal, mas quando ela disse isso fez com que eu me 
sentisse o pior ser humano da Terra, eu sabia que ela não queria me 
deixar mal, e estava apenas com saudades da minha parte normal, e 
estava preocupada comigo, por isso a abracei de volta, segurando o 
choro.

Yesung desceu, para nos deixar sozinhas, mas fiquei com um vazio 
dentro de mim, percebia o amor daquelas duas por mim, mas será que por 
serem mais antigas que ele eu não lembrava? Eu tinha um carinho 
incondicional por elas, mas pelo Ye eu sentia algo forte que me 
surpreendeu. Conversamos sobre nossas experiências passadas e me 
surpreendi, não pensei que eu teria feito tanta coisa idiota na minha 
vida, e ria só de imaginar.

Depois de muito tempo conversando a enfermeira entrou novamente, viu 
minha pressão, entre outras coisas e saiu quão rápido quanto entrou. 
Continuamos conversando normalmente, até que foi a vez de um médico 
entrar. Ele me fez algumas perguntas, e depois do interrogatório disse:

- Bem, não há mais nada que possamos fazer aqui, só te pedimos para 
que semana que vem você volte, para fazermos mais exames, 
principalmente se você ainda não tiver recuperado a memória.

Quando o médico ia sair pela porta, acabou topando com outro homem 
asiático, e as meninas me contaram que era DongHae. Ele me abraçou, e 
depois abraçou a Breh pela cintura, pelo jeito ela também havia se 
dado bem. Continuamos conversando por um tempo enquanto eu arrumava as 
minhas coisas que estavam no sofá, me troquei colocando roupas que as 
meninas haviam trazido pra mim. Me senti feliz por saber que elas se 
importavam tanto comigo. Descemos e encontramos com Yesung e outro 
homem asiático, a Coréia resolveu se hospedar na minha casa né? 
Descobri que o outro com cabelo laranja era LeeTeuk. Entramos em um carro lindo, totalmente lindo, o design dele era simplesmente maravilhoso!

- De quem é esse carro?

A Mero riu e me olhou pelo retrovisor. – É seu Reh, por isso que você deve estar gostando tanto dele.
-Ah, sim. – olhei para a janela tentando reconhecer algum lugar, mas tudo era desconhecido. Senti que estava sendo observada, e olhei para o lado, vendo um Yesung preocupado olhando pra mim.

- Lembra de algum lugar?

Me voltei para a janela novamente e balancei a cabeça, eu pude sentir seus braços sobre mim, nos aproximando, e eu me senti tão bem!O tempo até chegarmos na casa foi rápido. Era bonita, confortável e familiar. Entrei e olhei ao redor tentando lembrar de alguma coisa, mas nada me vinha a cabeça. Acabei indo dormir com o Yesung, não sei se estava fazendo algo errado, mas queria ficar com ele, conhece-lo ainda mais..... Droga, do jeito que as meninas falaram, até quando perco a memória consigo ser pervertida.....

Subimos as escadas e entramos no quarto, não conseguia pensar no que poderia acontecer....
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Continua



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