Visitas escrita por Lee Rehsung


Capítulo 12
Capítulo 12




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Mero ainda estava parada, provavelmente com a boca aberta, sendo perceptivel um fio de baba saindo da boca dela, quando será que ela vai voltar ao normal? E ainda por cima, Teuk também continuava parado a encarando. Estranho. Para que a situação não ficasse mais estranha ainda tive que falar alguma coisa:

- Bem pessoal, essa é a Mero, o nome dela é Iasmin, mas chamar de Mero é mais fácil e mais legal. E Mero, tenho certeza que você já sabe quem eles são não é? Se apresentem rapazes!

Eu bati nos ombros dela, e foi como se eu a tivesse feito retornar a vida, o que será que ela estaria pensando nesse momento? Se eu já fiquei surpresa por demais imagina ela. Yesung se aproximou e apertando a mão de Mero disse:

- Olá, sou Yesung, muito prazer !

Como eu agradeço a Deus pelo inglês se não fosse por ele estaríamos todos ferrados, e sorte que eu ensinei tudo que eu sabia a elas também.

- Muu..uuiiiito prazer Yesung oppa.... - ela havia entrado quase em um estado vegetativo, por isso estava tão travada desse jeito.

- Prazer, Donghae, como se você já não soubesse. - Hae se aproximou, empurrando Ye para o lado, exibido como só,e apertando a mão dela também.

- Ppppp... Prazer!

Ela ainda estava bem enroladinha, e Teuk? Como se lesse meus pensamentos Ye deu umas batidinhas no ombro de Teuk o que o fez acordar também.

- Olá, re-realmente é um prazer te conhecer, sou o LeeTeuk.

E ergueu a mão também, eu pensava que teria duas possibilidades nesse momento, um: ela ter um pirepaque e cair morta no chão, ou dois: ela começar a gritar histericamente, abraçar o Teuk quase a ponto dos ossos quebrarem e tentar estupra-lo, mas pela minha sorte foi a três que eu realmente queria que acontecesse. Ela apertou a mão de Teuk, ela estava mais vermelha que um pimentão, mas conseguiu dizer algumas palavras:

- Realmente também é um enorme prazer conhece-lo LeeTeuk, não sabe o quanto!

Ufa, que alivio, das três reações ao ver aqueles três eu não sei qual seria a mais normal, a Breh quase dando um escândalo no shopping, o quase surto da Mero, ou eu ter mordido o Hae, ok, acho que o meu pode ser considerado o mais louco de todos.

- Mero, já pode pegar suas malas, subir, tomar um banho se quiser, você vai ficar no meu quarto comigo já que os meninos estão usando o outro ok?

Ela me olhou com os olhos parecendo a noite mais estrelada de toda a história do planetas Terra.

- Já vou. - e então disse em português - Rebeca, você não tem noção de como eu te amo!!! Já te amava antes, mas agora! Depois você tem que me contar como aconteceu tudo isso!!

- Pode deixar! - ri - Agora vai lá se arrumar, pede pra algum deles te ajudar, perai, tenho uma ideia melhor. LeeTeuk!! - ele olhou pra mim, ainda mais pra lá que pra cá- Ajude- a a levar as coisas dela pro quarto ok?

Ele acenou com a cabeça e pegou a mala dela, no pé da escada a olhou e ergueu a mão chamativo:

- Vamos lady Mero?

Que porcaria é essa??? Lady Mero? A casa era minha e ele ainda me chamava de Rebeca!!!! O que será que deu na cabeça dele? Eu e os meninos o olhamos desconfiados, enquanto Mero estava ainda mais vermelha, envergonhada e ao mesmo tempo explodindo de felicidade.

- Sim sr!!

E foi, não pulando, mas na minha imaginação fértil ela havia ido saltitante para segurar na mão do Teuk. Enquanto eles subiam eu e os outros dois nos entreolhamos, provavelmente com a mesma pergunta na cabeça: O que que foi aquilo?

- Ele já havia ficado tão bobamente apaixonado assim?

Ambos sacudiram a cabeça devagar.

- Isso foi muito estranho, ver o hyung assim, da calafrios..... 

Hae disse isso, mas logo se virou e ligou a tv, colocou no jornal, duvido que ele vá entender algo, mas deixa ele ser feliz.

- Não quer mesmo ajuda Reh? - Yesung me olhava, ainda meio traumatizado com a cena que acabamos de passar.

- Aceito, agora tem que ser ainda mais rápido.

Ele me seguiu até a cozinha, dei um avental pra ele, peguei o primeiro que vi no cabide, e era um florido, tinha combinado muito com ele, extremamente fofo!

- Você tá brincando né? - ele disse indicando o avental, indignado.

- Sungie, você não vai em um desfile, vai me ajudar a cozinhar!

- Ok, ok....

Peguei o queijo, presunto e tomate e entreguei pra ele.

- Corte tudo isso pra mim, em pedaços pequenos por favor.

Ele ficou perto da bancada cortando. Ele até que era bom naquilo, daria um bom dono de casa um dia. Peguei o macarrão, coloquei na água, maionese que iríamos precisar, e esperei ele acabar. 

Ele terminou bem antes do macarrão, e então ficamos conversando.

- Me diz, por que alguém como você mora nessa casa grande sozinha, e não tem nem ao menos um namorado?

- Bem, é que essa casa foram meus pais que deixaram pra mim, o ultimo desejo deles era que eu morasse aqui.

- Seus pais morreram?! Me perdoe, não devia ter perguntado isso.

- Tudo bem, eu fico feliz, porque sei que eles estão no céu e que um dia vou me juntar a eles. - sorri o mais abertamente que pude, na verdade, ainda doía falar dos meus pais, mas com ele, eu sentia que poderia falar sobre qualquer coisa. - Eles morreram quando eu tinha 16, por sorte eles haviam deixado guardado muito dinheiro, o que me ajudou a sustentar também as minhas tias- avós. Tralhava e estudava, até que entrei pra faculdade, dois meses depois ambas morreram. Nessa época eu ainda morava em Diadema, depois da morte delas me mudei pra cá, me formei, e trabalho com relações com a China, faço 3 horas de academia por dia, e ainda da tempo de dormir bastante, então até me considero uma pessoa feliz. Mas mais principalmente pelo fato de eu ter uma BMW série 5 preta, que é meu sonho de consumo desde pequena. E um namorado, bem, eu sei que vai aparecer na hora certa, só espero que seja logo, se Deus quiser!

Ele me olhava, ainda com culpa por ter perguntado, e desconfiado se por acaso eu estava mentindo ou não, com ele fui verdadeira, estou até feliz com minha posição, a única coisa que eu omiti é o fato de estar tremendamente carente, e que se ele quisesse ele poderia preencher esse vazio, mas acho que não seria muito bom isso ser mencionado.

- Bem, vamos fazer esse macarrão divino!

- Sim!!

Então fizemos todo o resto, e só precisava ficar no forno por mais um tempo. Depois de ter colocado as duas travessas de macarrão, Ye me assustou. Imediatamente ao virar, ele colocou as mãos na minha cintura, mas ainda deixando uma distancia entre nós, e me olhou.

- Bem.... Será que eu poderia te beijar de novo?

Eu ri timidamente - Acho que vou começar a cobrar hein?

- Pago o preço que for.

Ele apertou os braços na minha cintura, fazendo nossos corpos ficarem colados, e então selou nossos lábios. Eu já havia decidido que o amava, por isso, queria beija- lo mais e mais. Os lábios dele eram doces como mel, só para completar a total doçura dele. Coloquei meus braços ao redor de seu pescoço, fazendo com que nos aproximássemos ainda mais, língua dele passava delicadamente pela minha boca, não querendo apressar nada, só curtir o momento, uma das mãos dele subiu, e ficou na minha cabeça, acariciando meu cabelo. Resolvi aumentar um pouco a intesidade das coisas, com uma das minhas mãos, peguei o cabelo dele e puxei um pouco o cabelo dele pra trás, praquê! Foi como se eu tivesse apertado algum botão mágico, porque imediatamente a outra mão dele desceu até a minha bunda, me fazendo soltar um suspiro assustado.

- Foi você que pediu. - ele disse entre o beijo, com um risadinha irônica. Realmente, ele não era nada bobo. 

Depois de um tempo, mesmo eu não querendo tive que parar.

- Espera um pouco, tenho que ver o macarrão.

Ele me segurou ainda mais firme me olhando indignado.

- Yesung, você quer comer macarrão queimado?

Ele ainda me segurava, agora os olhos de cachorrinho pidão srugiram.

- Argh. - dei um selinho nele - posso ir agora?

Ele balançou a cabeça negativamente. Me apertando mais contra seu peito. Já sei! Movi um pouco a cabeça para o lado, assim podendo ver seu pescoço, e dei um chupão nele. Com isso ele me soltou imediatamente.

- Sua safada! - ele me encarava, mesmo meio bravo, estava morrendo de rir.

- Foi você que pediu!

- Você vai pagar por isso viu?

- Vou esperar ansiosamente. - mandei um beijo pra ele no ar, e fui checar o macarrão, sorte já estava pronto, bem na hora que Mero desceu trocada.

- Estou com fomeeeeee!

- Perai sua esfomeada, vamos só arrumar a mesa! Yesung, você arruma lá?

- Claro!

Ele pegou os pratos, e todos os outros utensílios, peguei os refris, e pedi:

- Agora preciso de uma força masculina para tirar o macarrão do forno, quem se oferece?

Hae se levantou e colocou o braço ao meu redor. - Vamos lá patroa!

Fomos ora cozinha, eu dei dois panos pra ele, e ele pegou o macarrão fervendo. Olha, não querendo me gabar, mas já me gabando, ele parecia estar maravilhoso! Hae levou pra mesa e eu ouvi um onísono : Woow. 

- Bem, podem atacar!

Eu esperei até que todos pegassem, para ver a expressão de cada um. Teuk fez quase a mesma cara do toddy, Ye e Hae também abriram os olhos espantados, e Mero disse:

- Nossa, você conseguiu fazer ele ainda melhor que o da sua mãe e da sua avó juntos!

- Não precisa exagerar Mero, só coma.

- Mas está realmente uma delícia! - disse Hae entre uma garfada e outra. 

Ri, é muito bom quando alguém gosta da sua comida, principalmente três idols.

- Bem, então peguem bastante! Não precisa sobrar!

- Pode deixar! Mas só uma pergunta, a Breh não vem pra cá hoje? - mesmo ele tendo usado um tom preocupado, ele se concentrava mais no macarrão que qualquer coisa.

- Ela vem a tarde, agora ela está ajudando os pais a arrumar tudo.

- Ahn tá. - e voltou a atenção para o prato entupido de macarrão. Não iria sobrar nada mesmo. Ainda bem que não era o Kangin ou o ShinDong na minha casa, ou eu estaria ferrada!

Acabamos de comer, e deixei a louça pros meninos.

- As mulheres precisam descansar, vocês cuidam disso!

Mesmo relutantes eles foram pra cozinha, enquanto eu me larguei no sofá, estava cansada, e ainda não era nem metade do dia. Então pensei, como será que está a Breh agora?
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