Estava tomando um delicioso banho pela manha, ou tarde? Bom eu não sabia que horas eram agora. Sai do banho me enrolando em uma toalha e fui em direção ao quarto. Encontro um Dimitri de cueca e cabelos molhados. Acredite é a visão mais sex que qualquer pessoas com olhos possa ter visto. Eu parei e fiquei a observar ele deslizar a camisa por todo aquele tórax definido de um modo provocante. Logo depois pegar uma bermuda e com movimentos igualmente tentadores cobrir suas torneadas coxas.

“ Rose.” Eu me assustei a voltar a realidade, o encarei com cara de boba, tenho certeza. “ Fecha a boca” ele encostou nos meus lábios antes de  passar por mim e entrar no banheiro. Mais que canalha. Sabe camarada nesse jogo dois podem jogar. Fui ate a gaveta  e peguei uma lingerie que não tinha nada de extravagante, mas vocês sabem o que tenda um homem são suas atitudes. Tirei a toalha e comecei a me vesti, ele saiu do banheiro eu estava colocando a parte de cima, fingi não o ter visto. Peguei meu hidratante e comecei a massagear minhas pernas que estavam apoiadas na cama, dando a ele uma visão privilegiada das minhas coxas. Subi ate a barriga espalmando minhas mãos ali, logo indo ate meu colo.

“ How.” Ele grunhiu, me permiti o observar. Ele estava encostado no batente da porta com os abraços cruzados. Sua postura parecia tranquila se não fosse por seu maxilar trincado, seus punhos fortemente fechados e claro um volume indiscreto em sua bermuda. Resolvi continuar com a brincadeira.

“ Ho Dimi.” Eu me aproximei dele com um rebolado discreto. Seus olhos seguiram meus movimentos de uma maneira faminta. “ Você pode me ajudar? Eu não consigo alcançar aqui atrás.” Minha voz saiu em um tom inocente mas com uma pitada de sedução. Entreguei o frasco a ele e virei de costa, jogando o cabelo para o lado, deixando uma bela visão pra ele. vi que ele não tinha se mexido. “ Ta tudo bem?” ele tirou os olhos da parte de baixo do meu corpo e me encarou piscando algumas vezes.

“ Ta tudo bem.” Ele começou a massagear minhas costas. Nem preciso dizer que suas mãos eram magicas. Suas mãos apertavam meus ombros em uma massagem deliciosa e excitante. Se controla Rose, você não pode ceder. Ainda.

Meus pensamentos perderam o foco quando sinto seus hálito quente no meu pescoço, quando seus lábios encostam em minha pele meu corpo todo se arrepiou. Ele continuou percorrendo seu caminho. Ele segurou meu rosto o virando levemente para o lado e rosou a boca na minha, depois um selinho, depois outro um pouco mais demorado como se me desafiando a aprofundar o beijo, o que eu queria muito, juntei toda minha força de vontade, a que eu tinha e uma que eu não sabia de onde tinha vindo, e me afastei levemente dele sem olha-lo.

“ Que tal comermos algo camarada.” Minha voz estava levemente rouca.

“ Eu gostaria muito de comer algo.” Foi só eu que percebi o duplo sentido da frase dele? Eu o olhei de lado e sorri. Eu me abaixei para pegar uma roupa na gaveta e o ouvi rosna, eu estava com uma vontade enorme de rir mais me segurei ao máximo. Peguei uma saia e uma regata. Poderíamos ainda estar na Rússia, mas não estava tão frio e estávamos dentro de casa. Uma sapatilha e estava pronta.

“ Vamos?” ele concordou e abriu a porta para sairmos. Fomos direto para cozinha e encontramos Vera por lá.

“ Bom dia crianças.” Eu achei engraçado alguém chamar Dimitri com todo aquele tamanho de criança, mas ele não pareceu se importar.

“ Bom dia.” Respondemos.

“ Sentem-se, vou preparar algo para vocês comerem.” Nos sentamos em uma pequena mesa redonda ali na cozinha mesmo. Eu sentei meio que de frente para o Dimitri. Logo Vera serviu, suco , Frutas, café e algumas massas. Eu peguei um copo de suco e uma pão e comecei a comer. Dimitri optou por café.

“ Cafeína de mais faz mal camarada.” Ele nada disse. Pegou meu copo e começou a tomar.

“ Hei. Isso era meu.” Depois de tomar tudo ele devolveu meu copo e com um sorrisinho voltou a tomar seu café. “ Chato.” Eu resolvi continuar com a minha brincadeira lá de cima. Tirei meu sapato e estiquei meu pé ate a sua perna e comecei a brincar com sua panturrilha. Ele me olhou e levantou a sobrancelha em interrogação, dei de ombros e continuei a comer como se não estivesse fazendo nada de mais. Subi meu pé por dentro da sua bermuda, só que não pude ir muito longe, voltei e coloquei entre suas pernas apoiado na cadeira. Dimitri estava tenso me olhando. Eu dei meu sorriso comedor de homens e subi meu pé pela parte interna de sua coxa. Dimitri tinha uma expressão engraçada no rosto e me encarava bem dentro dos olhos, eu estava vendo a hora que ele se levantaria me jogaria no ombro e só Deus sabe o que aconteceria depois. Quando estava quase chegando aonde queria, Vera aparece a cozinha e eu não me mecho nem um centímetro, que seria o necessário. Que merda.

“ Crianças.” Ela se anuncia. “ quando acabarem ai, os guardiões querem dar uma palavrinha com vocês.”

“ Já estamos acabando, Obrigada.” Ela sorriu e saiu. Dimitri estava preste a dizer alguma coisa, mas não deixei. “ Já acabou? Temos que resolver isso logo.” Me levantei e ele também e fomos ver o que queriam.

Ficamos um tempo resolvendo os planos de segurança da casa. Já que íamos ficar um tempo por aqui tivemos que avisar os guardiões sobre a situação na qual estávamos enfrentando. Depois de algumas discussões estava tudo decidido. Dimitri e eu voltamos para dentro de casa. Nos sentamos no sofá de frente para tv. Eu sentei bem pertinho dele  que me abraçou com carinho. Não estava passando nada que me interessasse realmente na tv. Então resolvi continuar com a parte final do meu plano, que não era um plano mais agora eu queria continuar. Virei meu rosto e mordi o Braço que estava a minha volta, logo depois deu um beijinhos, ele não pareceu demostrar interesse. Eu não desisti fiz novamente só que um pouco mais em cima. Seu corpo se arrepiou.

“ Roza.” Sua voz saiu em tom de advertência. Eu me virei e sorri. Eu me ajeitei me pondo de joelho, segurei seu pescoço e encostei minha boca no cantinho da sua. “ Roza, você não deveria me provocar desta maneira.”

“ Uhum.” Concordei. Me sentei em seu colo de frente pra ele. como esta de saia nossas intimidades ficara bem próximas, nos dois gememos com o contato. Suas mãos deslizaram por minhas pernas ate  entrarem em minha saia. “ Nada de tocar a mercadoria camarada.” Eu tirei as mãos dele dali, mesmo não querendo muito, e coloquei atrás das costas dele e segurei com uma mão, com a outra eu segurei sua nuca com alguns fios de cabelo e puxei pra trás deixando seu pescoço exposto, eu me abaixei e comecei a beijar cada pedacinho ali. Eu sentia a preção entre minhas pernas aumentar cada vez mais. E sem perceber eu estava rebolando em cima dele.

Em uma movimento rápido e inesperado ele levantou. E logo depois eu me vi deitada no sofá com Dimitri entre minhas pernas devorando minha boca. Eu só consegui gemer, o som foi engolido por ele. suas mãos estavam em toda parte. Minha saia estava em minha cintura e minha coxa sendo apertada por ele, sua boca se movimentava com fúria sobre a minha. Eu estava perdendo o controle, eu deveria estar no comando não ele. mesmo que eu quisesse eu não conseguiria faze-lo parar. Eu afastei minha boca da dele, não se importando ele desceu beijos belo meu pescoço. “ Dimitri.” Minha voz saiu ofegante. Eu tentei empurra-lo, mas me senti sem forças.

“ Você não vai querer que eu pare agora.” Não esperando uma resposta ele tomou minha boca novamente. Eu tenho que pensar. Eu me afastei de novo. “ Você quer Roza.” Seu sotaque estava mais acentuado e com aquela voz rouca. Meu Deus, o que eu fiz?.

“ Não quero.” Rebati. Sua mão que estava na minha roxa escorregou para o meio delas, e começou a massagear sobre a calcinha, que estava totalmente molhada, eu soltei um lamento.

“ Não é o que parece.” Seu sorriso era lindo, mas malicioso. “ Dimitri, vão nos ver aqui.” Ele não se moveu, eu o empurrei levemente de novo. “ Dimitri.” Ele levantou se sentando ao meu lado. Eu sentei também tentando arrumar minha roupa. Ele passou as mãos nos cabelos frustrado. Se eu queria fazer valer a pena tinha que ser do meu jeito. Me levantei e subi as escadas, fui apressadamente para o meu quarto, eu tinha a impressão que ele viria atrás. Fui ate as gavetas e peguei uma lingerie totalmente sex, em um tom lindo de azul. Eu a comprei por que tinha uns sapatos lindos para usar junto. Entrei no banheiro e comecei a me trocar. Baguncei os cabelos e peguei um lápis de olhos e contornei os meus, me deixando com um ar um pouco mais selvagem do jeito que eu queria. Eu escuto a porta do quarto bater, respiro fundo e saio do banheiro.

Ele estava de costa pra mim. “ O que houve camarada?” ele se virou pra mim. Tive o prazer dever seus olhos se arregalarem. “ Tenho certeza que aqui ninguém vai poder nos incomodar.” Ele não esperou mais nada, se aproximou e me prendeu na parede. Seu rosto muito próximo ao meu. “ Você vem pedindo por isso desde quando me conheceu.” Ele anunciou. Eu me arrepiei toda com o tom da sua voz. Ele me pegou no colo e foi em direção a cama. Eu pensei que ele fosse me jogar lá, mas pelo contrario ele me deitou com delicadeza. Ele não muda. ele me beijou com desejo em cada movimento. Nos afastamos por ar. “ Você esta muito vestido camarada.” Eu segurei a barra da camisa dele e puxei pra cima, logo desabotoei sua bermuda a tirando junto com a cueca dele. “ Melhor?” “ Muito.” Ele começou a desfazer os lacinho em minha roupa, ou quase isso. Primeiro a parte de cima, depois as luvas, e por ultima a menor peça que foi deslizada por minha pernas ate o fim. Eu resisti a vontade de corar, eu tinha começado com isso. Ele se encaixou entre minha pernas e voltou a beijar-me, enquanto ia deslizando para dentro de mim lenta e torturantemente. Logo saiu e entrou bem devagar de novo. Eu afundei minhas unhas em suas costas, ele repetiu o movimento igualmente lento. “ Dimitri.” Eu grunhi. Ele nos virou me ponde sentada nele. “ Faça.” O que? “Dimitri.” Desta vez saiu mais como uma interrogação. Ele sorriu de lado. Eu não sabia o que fazer exatamente, ele pegou minhas mãos e colocou em seu peito, e segurou minha cintura e me ergueu, na descida ambos gememos. Eu logo estava dominando os movimentos,  e conseguia ir um pouco mais rápido, depois de um tempo Dimitri não virou de novo, passei minhas pernas por sua cintura e ele começou a estocar, cada vez mais rápido e mais fundo. Não demorou muito e ambos explodimos e um imenso prazer.

Ele se deitou ao meu lado e nos cobriu, me colocando em seu peito, me abraçando forte. Ficamos em silêncio ate nossas respirações se normalizarem.

“ Te amo.” Ele disse em meu ouvido. Eu me virei e olhei em seus olhos.

“ Não tanto quanto eu amo você.”

“ Isso foi...”

“ Lindo?” ele concordou. “ Me lembre de te provocar mais vezes.”

“ Me lembre de aceitar provocações mais vezes.” Eu sorri e voltei a deitar em seu peito.

E acho que adormeci ali.