A te che sei il mio grande amore escrita por beahfp


Capítulo 4
Non ti scordar di me...4




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- Sabia que você fica linda com raiva. – ele disse e eu ri.

- e você continua idiota. –

- não fala isso. –

- I-D-I-O-T-A. – falei me aproximando. – Ta feliz agora? –

Ele me puxou pela cintura e me beijou de novo. Logo o ar faltou, então paramos de nos beijar.

- Agora sim. –

- para com isso! – gritei.

- parar com o que? – 

- de me beijar. E eu já te disse, me ESQUECE! –

- eu não vou parar, só me dê uma chance, por favor. –

-NADA o que você fizer ou falar vai me fazer esquecer aquele dia. –

- eu não tive opção. –

- teve sim, você escolheu destruir meu coração. –

Ele ficou sem palavras.

- E quer saber Piero? Você me fez um favor, me fez ver o quão idiota você é. Você foi um erro na minha vida, uma fase imatura. –

Vi que algumas lágrimas escorriam sobre seu rosto. Ele simplesmente se virou e foi embora. Ver aquela cena me fez repensar no que havia dito a ele. Acho que peguei muito pesado.

Mas ele mereceu, o que ele fez comigo nem se compara ao que falei (eu acho).

Voltei para casa. Passei a noite inteira em claro. Não conseguia parar de pensar em Piero. Será que ele havia mesmo mudado?

Na manha seguinte, comecei o dia como qualquer outro. Embora esteja mais sonolenta.

Fiz minha caminhada matinal para manter a forma, caminhei por algumas quadras e em uma cafeteria vi Gianluca sentado sozinho, resolvi então fazer companhia a ele.

- O que aconteceu? – perguntei me sentando em sua frente. –

- Estou preocupado. –

- com o que? –

- Piero, ele entrou no quarto ontem chorando, e não saiu ainda. –

Aquelas palavras me atingiram como centenas de facas.

- Como assim?!- disse me levantando. – Eu vou vê-lo. – soquei a mesa. –

- calma, tenta falar com ele. –

Sai da cafeteria rapidamente, corri até a casa de Piero, abri a porta, subi as escadas, atravessei os corredores, e finalmente cheguei ao seu quarto. A porta estava trancada.

Bati diversas vezes na porta. Lembrei então que o quarto de Francis tem uma passagem para o quarto de Piero. Entao entrei, abri uma porta, e encontrei Piero deitado de bruços na cama.

-Piero! Piero! Fala comigo por favor. – ele não respondeu.

-Meu deus Piero! Você está bem ? Me responde por favor! –

Tive dificuldades para virar seu corpo, ele estava quente, então retirei a hipótese de morte, fiquei mais aliviada.

Logo ele abriu seus olhos, estavam marejados, inchados e vermelhos.

- o que aconteceu? Por que está aqui? – ele perguntou se sentando na cama.

- Eu fiquei preocupada.  –

- Eu não consegui te esquecer. – ele começou a chorar. – Me perdoa, eu nunca deveria ter dito aquilo. –

- Eu também não consegui te esquecer, Piero, eu nunca deixei de te amar. –

- Me perdoa, por favor. – ele se ajoelhou. –

- Não faz isso Piero. Eu tenho que te pedir desculpas, eu não deveria ter te tratado daquela maneira.  –

- Vittoria, eu te amo! –

- Eu também te amo. – disse sorrindo entre lagrimas. –

Nos abraçamos intensamente. Em seguida nos beijamos, e enquanto nos beijávamos , sentia nossas lagrimas se encostarem.

Era um sentimento muito intenso, pude sentir a sua dor, nossa alegria, o que sentíamos nos completava.

- eu não quero ficar mais um segundo sem você. – Piero disse.

- eu te amo muito! –

Ele respondeu me beijando novamente.

- não vamos mais chorar ok? – disse limpando as lagrimas do meu rosto. –

- certo. – me abraçou. - O que quer fazer? –

- só ficar aqui. – ouvimos no fundo, o telefone tocar. –

- eu atendo. – piero, desceu e foi atender. –

Depois de alguns segundos desci também.

- Quem era? –

- seus pais. – ele disse serio.

- o que queriam?  - perguntei confusa.

- mandaram você ir para casa. –

- ah droga. –

- vamos então? – ele segurou minha mão e me puxou para fora de casa. –

- ok. –

Saímos da casa de Piero, trancamos tudo, e fomos caminhando até a minha.

Quando chegamos perto do portão, Piero disse:

- eu tenho que ir, acabei de receber uma mensagem de Maria, eu tenho que buscar ela da escola. –

- ok. –

Ele me puxou pela cintura e me beijou.

- addio. – eu disse entrando pelo portão. –

- arrivederci bella. – ele acenou. –

Entrei em casa, minha mae estava arrumada, e meu pai também. Meu pai trazia uma mala de viagem e minha mãe segurava alguns documentos.

- para onde vão? –

- foi de última hora, temos que ir para Palermo a negócios. Voltaremos amanha a noite. –

- tudo bem. –

- tome cuidado filha. – minha mãe beijou minha testa. –

- ok. –

- Tranque sempre a casa. – Meu pai alertou. –

- sim, pode deixar. –

- temos que ir agora. – Minha mae disse. –

- arrivederci mamma. – a abracei. – Arrivederci Papa – fiz o mesmo com meu pai.

- arrivederci figlia. – meu pai disse.

Eles saíram pela porta. Achei essa “tal” viagem de ultima hora um pouquinho estranha. Mas enfim...

Minha vida estava completa novamente.


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