Past-times escrita por Jess-Lerman


Capítulo 7
Miss you




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Acordei de uma maneira estranha, não estava triste ou brava, só calma.

Me levantei e fiz meu ritual de higiene matinal (leia-se banho, escovar os dentes e pentear o cabelo).

Quando abri a porta do quarto, um cheiro delicioso invadiu minhas narinas e fez meu estomago roncar quase que automaticamente.

-Bom dia. – minha mãe falou toda animada quando entrei na cozinha e sentei no banquinho da copa – Fome?

-Sim – falei meio que emburrada – Bom dia.

-Bom – começou a falar e apontar pra cada comida com a colher de pau – Temos Brownies, cookies, omelete, salada de frutas, chocolate quente e tudo mais que precisarmos para minha bebê de coração partido....

-Valeu mãe – peguei um brownie e dei uma mordida.

-E aí, o que vai fazer?

-Ainda não sei...- e era verdade, eu ainda não tinha um plano em mente.

-Acho que tenho a idéia perfeita.- ela falou com um sorriso no lábio.

(3 horas depois...)

Caixas e caixas estavam espalhadas pela sala do apartamento.

Dentro delas haviam roupas, objetos meus, louças e tudo mais.

Sim, eu iria me mudar.

No momento em que mamãe me mandou aquele sorriso eu soube que algo iria acontecer. Em menos de uma hora ela achou um apartamento perto da NYU pra mim.

Não era looonge de Alex, mas eu também não era vizinha.

Ding, Dong

A campainha havia soado.

-Deixa que eu atendo – falei enquanto tentava passar por entre as caixas e os montes de roupas. – Quem ser...

Perdi a fala quando abri a porta e me deparei com um Alex Turner preocupado e com um buque de rosas na mão.

-O que aconteceu? – falou estendendo o buque.

Na hora não pensei duas vezes e comecei a bater na cabeça dele com o buque.

-Safado – bate – sem vergonha – bate -  filho de uma... – e comecei a bater mais ainda.

-O que aconteceu, Jess? – ele falou segurando meu pulso e me impedindo de continuar minha agressão momentânea.

-Isso Alex – peguei a revista e literalmente, joguei na cara dele – isso aí aconteceu.

Ele pegou a revista e a encarou como se fosse algo abominável.

-Jess- passou a mão no rosto e suspirou – ela é só uma amiga minha e..

-Ahhhhh tá – comecei a usar meu tom irônico, algo que Alex odiava – então agora os amigos se beijam na boca e em público, que eu saiba Alex, a última edição do livro dos amigos não inclui french Kiss.

-Ah é? – sabia que vinha bomba, a sua sobrancelha direita estava erguida de forma rude – E o que você e o senhorzinho “IdiOHHta” estavam fazendo agarrradinhos no capo do seu carro?

-Ui ele te pegou querida.... – minha mãe passou comendo nachos  com queijo – oi alexinho;

-Oi senhora Dalcóh – ele falou como se nada tivesse acontecido.

-Valeu, hein, mãe... – falei passando a mão no rosto – então estamos quites e....

-E... – ele esperou eu terminar com uma cara estranha.

-Você quer terminar? – Perguntei desanimada mas ao mesmo tempo não querendo deixar na cara.

-Claro que não. – ele jogou a revista em cima de uma caixa – você vai precisar de muito mais que uma simples briguinha pra se livrar de mim.

Ele se aproximou e  me sentou em cima de umas caixas, parando em minha frente, ficando entre minhas pernas.

-Ah é? Tipo o que? – perguntei em tom desafiador.

-Hmm, Se juntar a um grupo terrorista, botar fogo num andar do Empire State, se bem que... – pensou – nem assim eu te abandonaria. Vamos dominar o mundo!!!

Ri

-Alex, to com medo de você... – falei rindo.

-Que isso, de mim você só precisa ter medo – chegou ao pé do meu ouvido – na cama...

E me beijou de forma pura e inocente.

-Senti sua falta- falei com a testa apoiada em seu queixo.

-Também.... 


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Notas finais do capítulo

Pequeno. Sorry =/



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