Malfeito Feito III escrita por Miller


Capítulo 5
O pedido - Capítulo Quatro.


Notas iniciais do capítulo

Oii lindas *O* Esse capítulo é dedicado à Natti-Black pela recomendação *O*
Obrigado flor =D



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Harry Potter

Talvez não fosse realmente a idéia mais genial de todos os tempos, mas não custaria nada tentar. Afinal Gina era uma garota respeitável. E, algo que ele nunca havia percebido, ela era bonita.

Harry estava prestes a falar o que queria à Gina quando ela ergueu-se de um salto corando furiosamente.

– Oh, huh, me desculpe – ela resmungou, entrando na casa e fechando a porta, deixando-o ali, caído no chão, sem compreender nada do que estava acontecendo.

Lentamente levantou, respirando profundamente antes de ir para casa.

Tinha medo do que poderia encontrar.

...

– Aquele imbecil... Na frente de casa! – foi a primeira coisa que Harry ouviu assim que colocou os pés dentro de sua casa.

– James, você está sendo infantil, Amus não é... – ele franziu a testa, caminhando um pouco mais devagar para poder ouvir sobre o que os pais estavam falando.

– Ah, Amus não é... Amus é um safado isso sim! – a discussão vinha da cozinha e Harry ergueu uma sobrancelha ao perceber que James parecia extremamente irritado.

– Ah não! Nem venha com esse ciúme bobo! Amus era meu amigo...

– Um ‘amigo’ que tenta agarrar a ‘amiga’ não me parece muito amigável...

– Essa frase ficou confusa você sabe – bem a cara de sua mãe, corrigir os outros no meio de uma discussão.

– Não me interessa se ficou confusa, o que me interessa é... – Harry decidiu intervir antes que as coisas piorassem.

– HEY, TO CHEGANDO! – ele gritou, fazendo parecer como se recém estivesse entrando pela porta.

A discussão cessou imediatamente e quando Harry chegou à cozinha, viu o ultimo resquício de olhar maligno de Lily para James. Harry realmente tinha medo daquela expressão.

– Oi meu amor – Lily sorriu verdadeiramente para ele, mas Harry ainda podia ver a tristeza em seus olhos. O que apenas o deixou muito mal.

Ele precisava fazer alguma coisa para mudar aquilo. Era triste demais.

– Hey cara – James também sorriu, estendendo a mão para um cumprimento comum à eles.

– Como foi o dia? – Lily perguntou, começando a colocar a mesa. Havia pratos à mais.

– Bem. Sirius e Remus vão vir jantar? – perguntou, sentindo uma pontinha de felicidade.

– E Molly, Arthur e as crianças também – Lily completou e Harry fez uma careta. Tinha certeza de que Rony não gostaria de ouvir alguém chamando-o de ‘criança’.

– Hum, legal – Harry disse, um pouco mais feliz do que antes. Era sempre bom ter gente em casa, especialmente quando essas pessoas era Sirius e Remus. Seus padrinhos eram realmente hilários.

– Harry, você viu os novos vizinhos? – James perguntou parecendo despreocupado, mas Harry conseguia perceber que havia algo errado.

– Não... Por quê?

– Conhecidos da sua mãe – o pai disse e Harry imediatamente captou o sarcasmo em sua voz. Decidiu fingir que não estava entendendo.

– Sério? Que legal – Harry tentou sorrir, mas talvez tudo que tenha conseguido fosse uma careta engraçadinha.

– Amus Diggory e seu filho – James falou entredentes. – Super legal.

Lily, que estava com uma panela na mão, parecia querer atirá-la em James, mas apenas virou para Harry com um sorriso forçado no rosto.

– Ah, ignore seu pai Harry, tenho certeza de que você e Cedrico vão ser grandes amigos – ela sorriu como se realmente acreditasse naquilo.

Então algo ocorreu à Harry.

– Cedrico Diggory? – ele falou pausadamente, tinha certeza de que havia ouvido aquele nome anteriormente... Mas onde?

Então, ele lembrou. No jogo de futebol contra Durmnstrang no ano anterior, quando Hogwarts tinha sofrido um gol feito pelo artilheiro do time adversário.

Cedrico Diggory.

– Espera, eu conheço esse cara – Harry comentou, sentindo os punhos fecharem imediatamente de raiva do garoto. Ainda lembrava o sorrisinho cínico que Diggory havia dado quando fez o gol e passou por ele depois.

– Como o mundo é pequeno! – Lily sorriu. – Viu? Eu disse que você...

– Eu o odeio – Harry disse com raiva na voz. – Ele marcou o gol da nossa quase derrota no ano passado. Eu definitivamente não gosto dele.

O sorriso de James faiscou enquanto ele lançava um olhar do tipo ‘ganhei’ para Lily que bufou fortemente. Ela apenas virou para as panelas novamente enquanto James fazia um sinal de positivo com os dedos.



Hermione Granger

Hermione estava sentada na sala dos Weasley enquanto esperava por Rony para poderem ir para a casa de Harry. Ela tinha um livro nas mãos e estava super concentrada no que estava fazendo.

Talvez fosse porque ela tinha como melhores amigos dois garotos, mas Hermione nunca foi uma típica garota normal, daquelas que gostavam de sair e se maquiar. Ela sempre preferiu um bom livro ou, ao contrário do que muitos pensavam, de uma boa ‘aventura’ com seus amigos.

O lado bom de ter amigos homens, é que você se acostuma a ouvir sempre a verdade. Harry e Rony sempre eram extremamente sinceros com ela (Rony era até demais as vezes), dizendo-lhe o que pensavam e achavam diretamente. O lado ruim, é que ela tinha se acostumado tanto com a companhia masculina que achava difícil se entrosar com outras garotas. Com exceção de Luna e Gina, que também conviviam com homens para entender o lado dela.

Hermione ouviu passos nas escadas e virou para ver quem era, mas não tinha ninguém. Franziu a testa.

– Rony, é você? – perguntou um pouco alto.

– Não, é o tio patinhas. – o ruivo apareceu no alto das escadas. – O que acha Hermione? – ele revirou os olhos enquanto ela bufava.

– Ah sim, é você. – Hermione bufou novamente. – Sua falta de tato me surpreende – lhe disse, erguendo-se do sofá.

– E sua chatice também me surpreende – Rony retrucou diretamente.

Hermione arqueou as sobrancelhas enquanto sorria cinicamente.

– Nunca mais vou te deixar colar de minha prova de matemática – disse a ele que imediatamente ficou desesperado.

– Ah não, Hermione, eu estava brincando... – Rony tentou reverter a situação, mas ela não lhe deu ouvidos. Largou o livro em cima do sofá e caminhou até a porta saindo para a noite estrelada.

A casa da frente, de Harry, estava iluminada e era possível ouvir alguns sons de risos.

– Você estava falando realmente sério? – Rony perguntou assim que chegou ao lado dela e Hermione não conseguiu se impedir de soltar um riso.

– A prova de matemática é tão importante para você? – ela perguntou maldosamente.

– Você sabe que eu sou terrível naquelas contas – Rony disse fazendo uma careta e Hermione o encarou.

– Hum, talvez nós possamos fazer uma aposta – ela sorriu.

Rony ergueu uma sobrancelha.

– Aposta? Sobre...

– Você fica uma semana sem agir como um imbecil comigo que eu volto atrás e te dou cola na prova de matemática que tem na segunda-feira que vem.

Rony pensou por algum tempo até que sorriu.

– Feito – ele disse parecendo convencido. – Isso porque é óbvio que vou ganhar. Você podia fazer apostas mais concorridas Hermione – ele comentou.

– Você está agindo como um imbecil neste momento – Hermione apontou e Rony estreitou os olhos.

– Eu não estava sendo imbecil.

– Ah sim, estava – Hermione falou. – Esse seu sarcasmo é muito imbecil se quer saber – comentou enquanto voltava a caminhar em direção à casa de Harry.

– Meu sarcasmo? Você está contando isso na aposta? – ele perguntou.

– Aham. Isso é uma das coisas que mais me irrita em você – Hermione sorriu maleficamente. – Mas você não é obrigado a continuar com isso sabe? Afinal é só uma prova de matemática...

– Sua... – ele começou a falar e ela sorriu ainda mais. Rony fechou a cara e caminhou rapidamente até a casa de Harry, sem falar nenhuma palavra.

Talvez aquilo fosse realmente divertido.

Gina Weasley

Então ela estava sentada numa poltrona gigantesca enquanto assistia Fred e George fazerem piadinhas aos convidados.

– Gina – ela ouviu alguém chamar seu nome e ergueu os olhos para ver Remus Lupin com um sorriso amigável.

– Remie – ela retribuiu o sorriso. – Como vai?

– Bem – ele disse e sentou ao seu lado, enquanto também observava os gêmeos. – Eles são divertidos.

– Hum – Gina resmungou. Até era verdade, embora ela não estivesse com muito humor para piadinhas.

– Você está bem? – Remus perguntou.

Gina gostaria de responder ‘ah, é óbvio que eu não estou, afinal eu cai duas vezes hoje, uma em cima do novo vizinho gostoso e outra em cima do meu ex-atual-sei-lá-o-que-amor platônico. Ah, e é claro, sem acrescentar a terrível experiência com a doninha albina mais ridícula de todas’, mas tudo que ela disse foi:

– Estou ótima! – ela sorriu.

Remus retribuiu o sorriso.

– Gina! – Gina virou os olhos para ver quem a estava chamando e percebeu que era George. – Venha cá, nos ajude a contar a experiência do papai com aquele carro velho.

Gina revirou os olhos e negou com a cabeça.

– Você não parece alguém ‘ótima’ – Remus comentou.

– Ah, não me leve a mal, eu amo meus irmãos e tudo o mais, mas às vezes eu acho que minha vida seria bem mais fácil se eles simplesmente caíssem pela janela – Gina resmungou e Remus sorriu.

– Remus! – Dorcas, a esposa de Remus chamou-o da cozinha. – Oi Gina! – ela cumprimentou e Gina lhe deu um sorriso.

Remus foi até a cozinha e Gina ficou sozinha novamente.

Ela estava frustrada, cansada e completamente irritada. Frustrada porque não poderia ir ao show do Paramore, cansada porque sempre que queria alguma coisa, nunca podia fazer, pois tinha seus outros seis irmãos antes dela e irritada porque ainda lembrava-se de todos os micos que havia sofrido naquele dia.

Gina fechou os olhos e suspirou longamente e quando abriu-os novamente, Harry estava sentado ao seu lado.

Ela tentou ignorar a presença dele, o que foi ridículo. Sempre tentava. Nunca funcionava.

– Hey Gina – ele cumprimentou-a e ela amaldiçoou-se mentalmente por ter um coração tão propenso a acelerar toda vez que ele estava perto demais.

Ela o arrancaria se não fosse necessário para sua sobrevivência.

– Harry – ela cumprimentou-o.

Ambos ficaram em um silêncio constrangido, ou melhor, dizendo, ela ficou em um silêncio constrangido porque ele parecia absolutamente normal.

– Gina, você sabia que meus pais estão prestes a se separarem? – Harry comentou, seu tom muito mais sério do que ela já havia visto.

Ela o encarou por algum tempo, certa de que havia ouvido errado, mas o garoto estava completamente sério.

– Está brincando? – ela falou, incredulidade tingindo sua voz.

Harry negou com a cabeça.

– Não. E por isso eu preciso fazer alguma coisa para impedir – ele disse, seus olhos brilhando estranhamente. Gina não podia negar que ele era ainda mais bonito quando estava determinado.

– Que tipo de coisa? – ela perguntou sem entender o porque de ele estar falando aquilo para ela.

– Preciso fazê-los ver que ainda se amam – ele falou. – E – Harry suspirou pesadamente. – Acho que vou precisar da sua ajuda.

Gina franziu a testa, encarando-o sem entender.

– É o que? – ela perguntou, certa de que havia ouvido errado.

– Gina, eu preciso de um favor seu – ele disse e, por mais incrível e impossível que podia parecer, ele corou. – Eu preciso que você finja ser minha namorada por algum tempo – Harry disse e ela precisou de algum tempo para processar.

Até que finalmente a ficha caiu. E ela não acreditou.


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Notas finais do capítulo

Aparição sexye do Remie dedicada à Queen Yas - viu? *O* ALGEMA NELE =D KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Weee, mandem reviews me xingando se quiserem, por esse capítulo horrible, ou, mandem palavras fofinhas para que eu fique feliz para o resto do dia *O*
Vou gostar de qualquer um u.u
Besos :*