Was It A Dream? escrita por Stew Rodrigues


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

A minha demora para postar o capítulo é quase imperdoável, mas eu tenho motivos convincentes para não ter postado antes, e além disso a Nyah não tem colaborado muito comigo ultimamente. Acredite, eu tentei postar antes mas acabei desistindo. Bom, falo com vocês lá embaixo.



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As semanas foram se passando e não teve muita coisa pra fazer na verdade. O Zac tinha feito amizade com uma menina da sala e eu fiquei um pouco de lado. Eu suspeitava de que ele estava namorando aquela garota. Eles até combinavam. O nome dela era Clarisse e vez em quando nós três ficavamos conversando, ela era tão engraçada quanto Zac.

Sempre que tinha um trabalho em dupla ele fazia com ela e eu fazia com um garoto chamado Will, que por coincidencia era meu vizinho e estava na mesma aula que eu. Ele era inteligente e era legal conversar com ele. Eu não tinha muita amizade com as pessoas da sala, mas todos já sabiam meu nome.

Naquele dia quando eu estava saindo da escola com o Will, a gente estava indo conversar com o Jeremy e eu vi que tinha um grupo de garotos com ele. Um deles eu reconheci. Era o Taylor York da minha turma. Aquele garoto lindo de olhos cor de mel. Eu ia esperar eles saírem de lá, mas o Jeremy acenou pra mim e eu tive que continuar andando.

- Hey Hayles. Deixa eu te apresentar meus amigos. - disse apontando para eles - Esses são Brad, Robert, Taylor e Dylan. 

- Oi! - disseram Brad, Robert e Dylan

- Como vai? - disse Taylor erguendo as sobrancelhas. 

- Bem - dei um sorriso e olhei pro Jeremy - De onde você os conhece?

- Brad e Robert tem algumas aulas comigo, o Dylan é primo da Kath e o Taylor eu já conheço faz algum tempo porque ele é meu vizinho.  - respondeu dando um leve soco no ombro do Taylor que sorriu pra ele. 

Enquanto a gente ficava por ali, vi o Zac indo embora sozinho.

- Zac - gritei, mas ele só olhou e continuou andando. Será que ele tinha brigado com a Clarisse ou algo assim?

- Hayley - disse o Will - Acho melhor a gente ir embora...

- Por que? - foi quando eu segui o olhar dele e vi porque ele tinha dito aquilo. Era Josh. Estava encostado em uma parede na saída da escola... beijando uma menina. E não era uma menina qualquer, era uma garota loira metida a besta que eu odiava. O nome dela era Jenna. Até então eu a chamava assim por respeito, mas agora eu estava ardendo de raiva. E não só com raiva, eu também podia sentir várias lágrimas jorrando de meus olhos. 

- Hayley... - disse Jeremy, claramente preocupado comigo. Ele estava sem ação.

Não consegui olhar para ele nem para seus amigos. A única coisa que fiz foi correr. Correr para o mais longe possivel. Eu podia ter ido lá e feito um estrago na cara de cavalo dela; mas eu estava sem forças.

Vi o Jeremy correndo em em minha direção mas eu parei e disse:

- Jeremy não. Por favor!

 Acho que ele entendia que eu precisava me isolar agora, porque com a minha visão embaçada pude ver ele assentindo e olhando para onde o Josh estava. Ouvi algumas pessoas gritando quando ele acertou a cara do Josh pela primeira vez. 

Eu realmente não sabia para onde ir. Estava chovendo um pouco e fazendo frio. Não conhecia nenhum lugar onde eu poderia parar e chorar por um longo tempo. Fui andando e avistei um parque não muito longe de onde eu já estava. Entrei lá e sentei em uma escada longe da entrada. O lugar estava bem vazio, tinha apenas duas crianças e um casal.

Depois de mais ou menos meia hora chorando, senti meu celular vibrando dentro do meu bolso. Olhei pro visor. Era minha mãe.

- Oi - disse de má vontade

- Filha onde você está? Estou preocupada. Você não me ligou nem nada...

- Estou bem mãe. Só vou chegar mais tarde em casa. Desculpe não ter ligado antes.

- Hayley, você está chorando? - É claro que minha mãe ia perceber minha voz engasgada.

- Mãe, agora não. Quando eu chegar eu te explico tudo, Ok? Não se preocupe.

- Onde está o Josh?

- Mãe por favor. Depois a gente conversa, ok?

 - Tudo bem filha. Não demore.

Desliguei o celular e desabei a chorar de novo.

- Oi - ouvi uma voz atrás de mim. Olhei pro lado e vi um garoto de gorro preto e capuz.

- Oi Taylor York - respondi olhando em volta - o Jeremy te mandou aqui?

Ele sentou do meu lado.

- Não. Eu estava passando e te vi. - ele parou e olhou pra mim - Hayley Williams não é?

Assenti.

- O Jeremy arrumou uma briga feia com aquele garoto. A impressão que deu é que ele já queria dar uns tapas naquele cara a muito tempo.

- O Jeremy nunca foi mesmo com a cara do Josh - Dizer o nome dele não foi uma boa idéia, foi como se enfiassem uma faca no meu peito. Uma lágrima desceu - Ele sempre achou que tinha algo errado com ele. Eu fui a única idiota que não percebeu.

- Sabe, quando minhas primas me procuravam quando se decepcionavam com um cara, eu costumava dizer a elas que elas iriam conhecer vários outros babacas, mas um dia elas encontrariam o cara certo. E que ele faria de tudo para não deixa cair uma lágrima do seu rosto. A verdade é que eu vi isso em um filme.

- Está dizendo isso para me animar? - perguntei erguendo uma sobrancelha.

- Não exatamente... Mas pode servir pra você também - Ele parecia estar duvidando disso.

- Puxa, vai ser cansativo conhecer vários outros babacas e só depois encontrar O cara certo.

-  Haha; tá legal. Pode ser que essa parte não tenha sido tão animadora assim. Mas o que eu quero dizer é que quando algo dá errado, a gente precisa de forças pra tentar de novo até dar certo. Entende?

- Sabe o que me dá mais raiva? Meus pais se separaram por causa de uma traição. Ele sabia disso. Mesmo assim ele fez isso comigo. As vezes eu sinto como se estivesse em meu sangue o fato de que a traição é algo definitivo na minha família - quando eu disse isso deitei a minha cabeça nos meus joelhos e coloquei meus braços em volta tentando esconder minhas lágrimas.

Taylor colocou o braço em volta de mim meio sem jeito, deixou seu rosto próximo do meu e disse perto do meu ouvido:

- Eu sei que é dificil pra você, mas você vai superar isso. Vai demorar. Mas você vai conseguir. Eu te garanto. - Olhei para ele um pouco desanimada. Ele limpou uma lágrima do meu rosto.

- Quer que eu te leve pra casa?

- Sim. Acho que eu não vou arriscar voltar pra escola agora. O Jeremy vai entender se eu não for embora com ele... Na verdade, acho que ele já deve ter ido embora. Quantas horas?

- 13:30hrs!!

- Nossa já era pra mim ter ido para casa a muito tempo.

- Em falar nisso... Você está com fome?! - perguntou Taylor.

- Um pouco...

- Vou te levar para comer alguma coisa. Pode ser? - ergueu a mão para mim. Um convite.

Peguei a mão dele, que estava gelada, mas de uma forma confortável.

- Tenho que ligar para minha mãe primeiro...

- Ok. Você se importa de ir para minha casa?

- Eu não queira a companhia de muita gente agora... E além disso, você só me conheceu hoje, não seria normal você levar uma pessoa qualquer para sua casa...

- Não se preocupe com isso, não tem ninguém lá a essa hora. E você não é uma pessoa qualquer, é amiga do Jeremy.

- Tudo bem então. Me dá dois minutos?

- Claro. 

Me afastei um pouco dele e peguei meu celular. Tinha várias chamadas e mensagens do Josh. Eu não tinha percebido meu celular vibrando enquanto conversava com Taylor. Li algumas mensagens que diziam: 

" Hayley, por favor, nós precisamos conversar. Pelo menos me escuta                                                                      

                                      Josh"

" Eu sei que está zangada comigo, mas me dê uma chance de explicar tudo.                

                                  Josh"

" O que eu fiz foi errado. Me perdoe. Vamos conversar                                                                       Josh" 

Não respondi nenhuma mensagem. Disquei o número da minha mãe e liguei. Não chamou muito até ela atender.

- Hayley!

- Oi mãe. Estou ligando para avisar que eu vou pra casa de um amigo agora. Eu estou bem, então não precisa se preocupar comigo.

- Que amigo filha?

- Taylor York da minha turma. Ele me convidou para ir na casa dele...

- Ok Hayley, mas por favor, não vá inventar de dormir fora. Você está me deixando cada vez mais apreensiva.

- Não há necessidade disso mãe, relaxa. Eu juro que volto - revirei os olhos

- Tudo bem então. Beijo.

Desliguei e vi Taylor falando com alguém pelo celular. Quando desligou, olhou pra mim e perguntou:

- Vamos?

- Sim. Com quem estava falando? - Apontei para o celular na mão dele.

- Com o Jeremy...

- Ah Sim. Obrigado,me poupou de falar naquele assunto de novo - dei um sorriso de alivio.

 Ele riu.

- Meu carro é por ali.

Ergui uma sobrancelha.

- Você não tinha dito que estava passando quando me viu?

- Sim, eu estava, mas... com o carro.

- Haha. Obrigado por se importar comigo a ponto de sair do seu carro só pra vir conversar comigo. - Falei ironicamente, mas foi um agradecimento real.

- De nada.

Chegamos na casa dele e ele abriu a porta.

- Sua casa é incrivel!

 Ele riu de leve dessa vez.

- Pode deixar suas coisas em qualquer lugar - disse ele jogando a mochila dele no sofá. Fiz o mesmo.

Fomos pra cozinha e ele perguntou:

- Gosta de espaguete?

- Claro!

Depois que ficou pronto ele colocou na mesa e comemos.

- Obrigado. Estava ótimo.

- De nada - Disse pegando os dois pratos e indo para a cozinha.

Eu o segui.

- O que está fazendo?

Ele me olhou confuso e respondeu:

- Vou lavar a louça!

- Não. Eu te ajudo.

 - Você sabe que não precisa - disse ele virando de costas pra mim e me afastando com a bunda.

Comecei a rir. 

- Eu vou te ajudar.

- Não. Não vai - disse e jogou água em mim com uma mangueirinha.

- Eu não acredito que você fez isso. 

Começamos a rir e continuamos a brincadeira. Eu caí no chão e ele tentou me ajudar a levantar, caindo também. Ficamos ali rindo como se não houvesse amanhã e depois lavamos a louça.

- Você está bem molhada. Não quer ir lá em cima tomar banho ou algo assim? 

- Ah, não precisa.

- Tudo bem, vai lá. Vou pegar uma roupa pra você.

- Ok.

Ele apontou a direção do quarto dele e eu fui. Ele pegou uma roupa pra mim e eu vesti. Ainda bem que eu não estava tão molhada assim, só precisei de uma blusa emprestada. 

Quando voltei para a sala ele estava com um violão no colo.Mas ainda não estava tocando.

- Hey, eu fiz chocolate quente. - Ele apontou para a mesinha na sala e eu peguei uma caneca, sentando no sofá.

- Obrigado. Você toca? - perguntei.

- Ah... um pouco - deu de ombros.

- Me mostra?!

- Ah, tudo bem - disse pegando o violão de novo e começou a tocar. Na mesma hora adivinhei qual era a música. Era "My hero" do Foo Fighters. Cantei com ele.

Too alarming now to talk about          

 Take your pictures down and shake it out

Truth or consequence, say it aloud

Use that evidence, race it around

There goes my hero

Watch him as he goes

 There goes my hero

He's ordinary

 Don't the best or them bleed it out

While the rest of them peter out

Truth or consequence, say it aloud

 Use that evidence, race it around

There goes my hero 

Watch him as he goes

There goes my hero

He's ordinary

 Kudos my hero leaving all the best

You know my hero, the one that's on

There goes my hero

 Watch him ad he goes

 There goes my hero

 He's ordinary

Quando a música acabou eu sorri para ele.

- Você canta muito bem Taylor.

Ele sorriu.

- Nem tanto...

 - Claro que canta. E o que você toca mais?

- Bom... guitarra, bateria, piano... alguns - deu de ombros

- Você é muito talentoso!

- Obrigada.

Ficamos em silêncio por um bom tempo e depois ele quebrou o silêncio.

- Eu quero te mostrar uma coisa.

- O que é?

- Vem... - Ele pegou minha mão e nos levou para fora da casa.

- Pra onde a gente está indo Taylor?

- Você vai ver.

Ele pegou uma moto na garagem e disse pra mim subir.

 - Taylor... Acho que não é uma boa idéia. Já está na hora de eu ir embora...

 - Haha, qual é?! Está com medo?

- Claro que não, é que...

- Por favor, não vai se arrepender!

Subi na moto com ele e fomos parar em uma espécie de floresta. Era úmida e nunca tinha visto em todo tempo que morava em Franklin.

- Você me trouxe pra fazer trilha ou algo do tipo? - Perguntei olhando em volta. Não tinha nada além de árvores ali.

- Não bobinha. Vem comigo.

Ele me levou um pouco mais adiante e pude ver um prédio abandonado. Me perguntei o porque de ter um prédio abandonado ali no meio do nada. Bom, mas não era muito longe de outros prédios e casas então imaginei que ele estivesse ali porque decidiram não derrubar aquelas árvores e afins; porque era isso que aconteceria se eles continuassem com aquela obra.

 Subimos o prédio pelas escadas e ficamos no que deveria ser o terraço. Era um prédio bem alto. Depois que chegamos lá em cima eu fiquei sem palavras.

- Taylor, isso é...

- Eu sei!

 Era lindo. Dava para ver muita coisa de onde estávamos. Eu vi Franklin como eu nunca tinha visto antes. Não era como se eu nunca tivesse visto algo assim do alto, mas daquele jeito era diferente. Era um lugar onde você iria gostar de ficar se precisasse se isolar do mundo. Bom, de certo modo, aquele prédio estava mesmo isolado de todo o resto, o que o deixava ainda melhor. 

Nos sentamos ali e ficamos observando o movimento longe de onde estávamos.

- Taylor porque está sendo tão legal comigo?

Ele olhou pra mim e riu levemente.

 - Você queria que eu te batesse?!

- Não. Eu digo, você nem me conhece direito e só hoje já fez um monte de coisas legais por mim... por que?

- Mas, você não é qualquer uma Hayley  ... é amiga do Jeremy! Já te disse isso.

 - Isso não muda o fato de que eu sou uma estranha.

Ele parou um pouco e voltou a falar.

- Eu não sei. Eu acho que gostei de você. Você parece ser uma garota simpática, parece que eu te conheço faz tempo. E eu detesto que caras como aquele façam pessoas como você sofrerem dessa forma. Quando você saiu correndo da escola, por impulso eu pensei em dizer umas poucas e boas para ele, mas Jeremy tinha uma idéia melhor. Então decidi ir atrás de você...

- Então não foi por acaso que você me encontrou lá?

- Não - disse ele com um expressão culpada.

Fiquei em silêncio pensando nisso. Ele realmente se importava assim comigo? Assim tão rápido? Ele me olhou nos olhos e eu não pude evitar. Não sei como aconteceu e nem o porque de eu ter feito aquilo. Me aproximei e o beijei. Foi um beijo calmo. Os lábios dele eram macios e me deu vontade de morde-los. Foi o que eu fiz. Ele colocou a mão no meu pescoço e desceu para a minha cintura; beijou meu pescoço, o que certamente me causou um arrepio. Ele se afastou de mim e me olhou meio confuso.

 - Hayley...

- Não fala nada.

Me virei para a frente, olhando de novo para o movimento à nossa frente, observando os carros ao longe, vendo pontinhos atravessando a rua correndo, pessoas andando de bicicleta... Eu não queria pensar no que tinha feito. O que eu tinha na cabeça? Caca de hamster? Depois de um tempo de silêncio constrangedor ele disse que tínhamos que ir. Passamos na casa dele, peguei minha mochila e minhas roupas já secas, que vesti. Taylor me levou pra casa e me acompanhou até varanda da casa da minha mãe.

- Você vai estar bem para ir pra escola amanhã?

- Acho que sim. Você vai?

- É claro.

 Pensei um pouco e falei:

- Então, sobre o beijo...

- Não. Não precisamos falar disso agora. Olha Hayley, eu correspondi ao seu beijo hoje, mas eu não teria feito isso, considerando o fato de que você está ferida e que mal nos conhecemos. Vamos deixar as coisas esfriarem. Você precisa conversar com o tal do Josh, e mesmo que você não o perdoe, ainda vai precisar de tempo para esquece-lo. Por enquanto, a gente pode ser amigos, Ok?

De certo modo fiquei aliviada de ouvir aquilo. Eu tinha entendido perfeitamente o que ele quis dizer. Ele não queria dar a impressão de que estava tentando se aproveitar da minha fragilidade.

- Tudo bem. Obrigado.

Ele olhou para baixo, chutando de leve uma pequena pedra e disse:

 - Quer que eu te busque aqui amanhã?

- Sim, vai ser ótimo.

Ele riu da minha expressão, colocou a mão em meu pescoço e me deu um beijo de despedida.

- Te vejo amanhã. Tchau - disse se virando e indo embora antes de eu dizer qualquer outra coisa. Entrei em casa e vi minha mãe sentada no sofá assistindo TV. 

- Hayley querida, eu fiquei preocupada.Você demorou...

- Eu te disse que não precisava disso mãe. - fui me sentar ao lado dela no sofá - Onde estão Erica e Mckayla?

- Dormindo - respondeu dando de ombros - ficaram perguntando por você hoje o dia inteiro.

- Hmm - olhei para a TV. Estava passando a reprise de um episódio de Vampires Diaries.

- Então filha, me conta... o que aconteceu na escola hoje?

Eu não sabia se podia falar sobre aquilo de novo sem que lágrimas começassem a jorrar, então respirei fundo.

- Hoje quando eu e o Will saímos da escola, fomos conversar com o Jeremy e outros garotos. Eu vi Zac indo embora e gritei o nome dele; Will tentou me fazer ir embora e foi quando eu vi Josh beijando a Jenna na entrada da escola e fugi para um parque que vi quando estava correndo. Taylor apareceu lá e ficamos conversando até ele me convidar pra casa dele. Ele conseguiu me distrair o resto do dia e depois me trouxe pra cá.

- Esse Taylor estava lá quando aconteceu?

- Estava sim.Por isso ele foi atrás de mim.

- E rolou alguma coisa entre vocês?

- Mãe! Eu acabei de dizer que fui traída.

- Eu sei filha. Mas rolou ou não rolou?

- Mais ou menos. Bom, quando eu estava na casa dele, ele me levou para um prédio abandonado. A gente se beijou, mas isso foi tudo. Quando chegamos aqui ele disse que não precisávamos pensar nisso agora e que podíamos ser amigos enquanto eu não resolvo essa história com o Josh.

- Ele deve ser um bom garoto.

- Ele é mãe. Mas estou mais preocupada com a conversa que vou ter com o Josh.

- Hayley, diga tudo o que você tem que dizer. Isso que ele fez não se faz com ninguém. Sei que vai fazer o que for melhor para você. 

As coisas que minha mãe me dizia não eram novas para mim, mas eu achava importante que dissesse.

- Eu vou dormir agora mãe, estou cansada.

- Ok, você quer que eu te acorde para o jantar?

- Não precisa, eu provavelmente vou dormir até amanhã. Te amo mãe - dei um beijo na testa dela.

- Também filha.

Fui parameu quarto, deitei na cama e não foi difícil eu cair no sono. Estava realmente exausta.


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Notas finais do capítulo

Hey, não me deixem no escuro, Ok? Me digam o que acharam.
Outra coisa, me desculpem se estiver meio bagunçado aí em cima, como eu disse, o Nyah é que tá doido. Beeijo, até o próximo capítulo.



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