A espera de um emissário com boas-novas

Estou cansado desta guerra

Pelo que mesmo estou lutando?

Até eu mesmo estou a nutrir esta dúvida

Então, o que será dos que estão me seguindo

Sinto minhas mãos fracas e meus joelhos tremem

Meu coração desanima, meus olhos não veem

Assim como meus ouvidos já não ouvem

Que em meu caminho se revela a desordem

Mas se os demais virem que estou enfraquecendo

Se voltarão na ânsia de ocupar meu lugar

Como se isto fosse mais uma honraria do que um fardo

Não desejo para outro o que me querem roubar

Viver com a mão erguida contra todos

E a mão de todos, erguida contra mim

Não vejo nada bom em meus resultados

E sinto cada vez mais perto o fim

Mas se eu não fizer algo, quem irá fazer

E mais, o que irá fazer nestas condições

Preciso agir para evitar algo pior vencer

E já não resta tempo para lamentações

Seja para o bem ou para o mal, eu estou aqui

Não me é dada a opção de parar ou desistir

Estou cansado desta guerra...

Mas isto não me impedirá de enfrentá-la

Pensamentos de Al-Naum, líder do EROS (Exército para Restauração da Ordem Social), chamado por seus opositores de “Clã dos Assassinos”.