You Are All Your Hate escrita por CarolynNinne


Capítulo 11
Another Point Of View - Parte II - After The Show


Notas iniciais do capítulo

Hey! Voltei!
(merda a passagem de ano fez-me mesmo bem! é o 3º capítulo que escrevo hoje! e é o 3º ou 2º que posto... devo tar inspirada!)
E então como eu até tou a gostar de escrever encarnando o meu "Andy" interior *ahahsgahahgshg* aqui tá mais um capítulo!
Banda Sonora:
Narcissistic Canibal - Korn ft. (pessoas que eu não me lembro o nome)



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(Andy’s POV)

Olhei para a plateia. A Sam foi ter com a Susan. A Sam era realmente linda… foco, Andy! Foco!

Estava a falar com o publico quando me lembro de fazer um screamo. Só sei que a Sam saltou assustada. Sorri. Querem o quê? Sei lá! Acho que a rapariga me fazia bem!

- Motherfucker. – mimou ela.

- Love you too! – mimei de volta. Eu e Jake começamos a rir.

Continuei a cantar como era suposto já que estava a dar um SHOW! Mas há gente como a Sam que não parava de rir. Estava irritado – eu acho que já nasci assim, fazer o quê? – e olhei para ela pouco me importanto se ia ferir os sentimentos dela ou não. Ela continuou a rir.

Continuamos com o show e quando olhei novamente para onde a Sam estava ela não estava lá mais! O quê? Estava preocupado com a rapariga! Sou uma pessoa decente, apesar de não parecer!

Mas bem, como dizia o Freddy Mercury “Show must go on!”.

***

O show estava a chegar ao fim. Quer dizer, o show tinha chegado ao fim! Já não havia mais músicas para tocar e além do mais – vai Andy chora! – as fãs malucas tinham rasgado a minha t-shirt! E roubaram-ma! Também para que é que eu queria uma t-shirt rasgada! Oh, agora já percebi por que é que o Ash deixou de vestir t-shirts ou alguma coisa sem ser a tinta!

A Sam voltou! (dançando loucamente na minha cabeça! Deixem pra lá! Sou louco mesmo!)

- Thank you! – gritei e fomos embora do palco!

As fãns têm super-poderes. Juro que têm! Acabamos o show eles estavam quase todas à porta do camarim! Mas isto admitesse!? Claro que sim!

Lá tirei fotos e dei autografos e ainda ligaram para não sei quem para eu dizer “Hey!”, e acho que a garota morreu por que eu deixei de a ouvir!

Os outros tontinhos estavam sabe-se lá aonde, mas já tinham bazado à muito tempo do pé das fãns. Que sorte ser o mais desejado, hein? Quando as fãns desandaram e eu pude finalmente ir para o bar tornar-me no simples Andy que bebe que nem um cavalo e que é um ser bem deprimido. Sentem a ironia? Okay, eu preciso de vodka! Ando a falar em ironia quando nem sequer a uso!

Fui em direcção ao bar. A Sam estava lá! Porra destino, não fode!

- Uma vodka preta! – pedi sentando-me numa das cadeiras. E as fãns loucas já estavam para chegar outra vez. Não é que eu não goste dos nossos fãns! Eu adoro os nossos fãns, sem eles não eramos nada! Mas porra, como é que eu posso gostar de alguém que só ouve a banda por que somos bonitos? Ou que por acaso até gosta de uma música ou outra mas vai dar no mesmo por que somos bonitos e isso é que interessa? Não posso como é óbvio!

- Sam, atende que estou aqui dentro a fazer um pedido! – disse uma voz abafada. Parecia a voz de Susan.

- Okay. Com ou sem sumo de limão? – ela virou-se e olhou-me surpresa. Espera, ela olhou assim pra mim ou para as fãns loucas?

- Sem. – disse. Merda pó sumo de limão! Vodka é vodka e sozinha é que é bom!

- Queres gelo?

- Não. – não estava no animo para falar como gente decente. Não sei por quê, simplesmente estou… nem eu sei! É como se não sentisse mais. E quando sinto é ódio. Claro, isto fora do palco, por que quando estou lá em cima é como se fosse outro Andy. Uma pessoa completamente diferente do que eu sou quando estou aqui em baixo. Chamem-me bipolar. Talvez fosse, eu sei lá!

Ela pegou na garrafa da vodka e num copo alto e encheu-o com a maravilhosa vodka preta. Olhou para o copo cheio e tirou um cálice de shots. Agarrou numa garrafa de whisky e encheu o cálice. Bebeu-o de uma vez! É rapariga valente! Onde é que ela tem estado toda a minha vida? Claro que eu não sou estúpido ao ponto de perguntar isso realmente! Ela entregou-me o copo que agarrei prontamente e olhei para ela. Ela olhou de volta. Ela não parecia muito feliz comigo por perto. Não, deixem-me rectficar a frase. Ela não me parece muito feliz. Os olhos dela não pareciam mais do que duas predas preciosas sem brilho. Como se ela não quisesse estar aqui. E quando digo aqui não me refiro simplesmente a trabalhar, mas aqui. Viva. Seria ela uma rapariga suicida?

Quando acabei ele tirou o copo e levou-o para a sala de onde Susan entretanto já tinha vindo. Quando ela voltou já a banda tinha chegado.

 - Sam! – gritou Ash. Não o que é que aquele gajo tem na cabeça! Muito ele gosta de fazer peixeirada!

- Diz, Ash.  – disse ela sorridente para ele. Sou o único que reparou que eles nem sequer repararam que eu estava alí? Nem me vou pronunciar. Só preciso de me desliigar um bocadinho e aquele sentimento estúpido de vazio vai embora. É só isso que eu peço, que ele se vá embora!

- O que é que me aconcelhas a beber hoje?

- Hum…que tal absinto?

- O quê?

- Então, tens que começar bem a noite!

- Traz lá isso! Espero bem que não saiba a cerveja! Odeio cerveja! – só o Ash mesmo para dizer que odeia cerveja! Há gente doida fazer o quê? Mas ele lá bebeu o copo de absinto que a Sam lhe pôs à frente. Meio que sorri quando ele enguliu o absinto. Fraquito. – Foda-se! Mas o que é isto? – a Sam encolheu os ombros e olhou como uma santinha para ele. Os outros riam feitos hienas!

- És mesmo fraquinho, Ash. Nunca pensei isso de ti. – disse ela.

- Então bebe lá isto linda, para veres como ficas! – não sei do que estava à espera. Se era de a ver falhar ou a ver beber aquilo numa boa. Entretanto ela vira o copo! O Jake, o Jinxx e o CC começaram (ou seja, continuaram mas de maneira mais… bem, digamos que nem as fãns loucas conseguiriam alguma vez fazer tanto barulho como eles) a fazer basqueirada a gozar com o Ash.

- Xiii… derotado por uma rapariga! Sem ofença, hein Sam! – disse CC.

- É na paz, CC. É verdade! És mesmo fraquito Ash.

- Eu ao menos chego sempre acompanhado a casa. – disse Ash de braços cruzados emburrado por estarem a gozar com ele! Ó sim, Ash! Até tenho visto muito das tuas prostitutas de segunda categoria pelos camarins e tudo!

- Ó sim, temos visto muitas meninas esta semana. Tal e qual! – riu Jinxx.

- Ó, não gozem com ele! – claro que a santinha da Sam tinha que vir defender o Ash. Às vezes eu realmente não estou nada bem! Estou a falar mal da Sam! Uma pessoa que eu mal conheço! E a gozar com o Ash! Okay, isso já é habitual! Mas… não sei, hoje parece que o Andy Mal Humurado veio para ficar pela eternidade! – Pode ser impotência temporária! Isso é um caso sério! – todos riram. Até Ash. Até eu!

- Linda, onde é que tens estado toda a minha vida? – perguntou ele.

- Ash, eu tenho estado sempre à tua espera. Só que estava difícil de tu cá chegares! – estavam todos a rir (por que como eu não tenho essa veia de hiena, parei!) e clareei a voz. Merda! Olharam todos para mim.

- Eina, Andy seu motherfucker! É ai que tens estado? – perguntou Ash.

- Não. Tenho estado no meio do oceano atlântico! – respondi de mau humor. Eu disse que o Andy Mal Humorado tinha vindo para ficar! Tenho lá a culpa de ter ficado assim! Eu sei o que vão dizer “Oh, Andy, you are all your hate!” e tal mas e se for? E se todo o ódio que habita neste corpo de pau vira tripa fosse só de mim para mim por causa de mim? E eu descarrego nos outros. Pois, eu sei, não sou assim uma pessoa muito boa não!

- Eina, para que é que é esse mau humor, dude? Acabamos de dar um show! Anima-te, páh!

- A vodka deve-me ter caido mal. – simicerrei os olhos para Sam. Eu juro que eu queria parar de ser assim, mas era sempre mais forte que eu! Eu não me podia controlar. Eu não queria voltar para o que era dantes! Eu não podia voltar! Não, não me parece! Agora eu tenho uma banda, eu canto nessa mesma banda, eu sou famoso, a minha vida devia de ser espectacular e o tipo de vida que as pessoas matariam por ter.

- É o que dá ter o estômago fraquito. Alcool não é só para quem quer, é para quem pode! – ela respondeu também de mau humor. Merda. Por que é que eu tinha que ser assim? Por que é que eu arranjava sempre maneira de magoar as pessoas que estão há minha volta!? E por que é que eu ainda não me fui embora para parar de fazer estragos?

- Ouve lá, mas quem é que pensas que és para me falares assim, hein? – eu queria tanto que o vazio parasse. Eu queria, mas para ser assim, para ter este ódio em mim, eu preferia ter o vazio. Mas eu não consigo fazer com o o ódio não para de crescer. É como se cada vez que eu estou bem o ódio vem dez vezes mais forte e pior. O que é um problema sério!

- Desculpa lá se te ofendi, dude! Só que eu nunca lidei com ninguém que estivesse na menopausa, então… - os quatro começaram a rir de mim. Só sei que me levantei e fui embora.

Furei pelo meio das fãns, pouco me importava se elas queriam um autografo ou um beijo ou mesmo uma foda! Eu tinha que sair dali! Queria ficar sozinho! Não podia? Tinha que aturar estas merdas para o resto da minha vida?

Enfiei-me dentro do camarim e liguei as colunas ao computador. Coloquei na barra do Windows “Kiss” e “            Unholy” foi aquela que eu escolhi. Tinhamos feito uma cover dessa música. Significava muito para mim. Queria lá saber se as pessoas diziam que a minha voz não prestava para fazer covers!, quando cantava a música era como se eu já não tivesse problemas.

Fechei os olhos e deixei-me levar para a terra segura que há na minha mente. É o único local onde eu consigo ser o Andy que eu queria ser. Um Andy igual ao que eu sou agora só que sem aquele vazio. Sem o ódio, sem a dor. Pensei na lâmina que eu deixei em casa algum tempo atrás. O que é que seria melhor do que uma lâmina a cortar a minha pele neste momento? Nada. Só se fosse um show.

Bateram à porta.

Era Sam. O que é que essa queria agora!? fiquei a olhar para ela. Ela não me disse nada, eu não ia dizer. Eu só queria voltar para o meu local seguro e fazer de conta que nada disto está a acontecer. Depois de um minuto a encararmo-nos decidi que era o suficiente e fechei-lhe a porta na cara.

- Se queres ser assim tudo bem! Só vim ver por que é que saiste dali a correr! Faz boa viagem! – sussurrou ela.

Quando percebi que ela se tinha ido embora enrolei-me no sofá a chorar, e adormeci quando não haviam mais lágrimas para derramar.

***

Acordei de manhã (será que eles só sabem acordar as pessoas a estas horas madrugadoras? Não se divertiram o suficiente com a Sam e a Susan?) com eles a falarem da Sam e da Susan e de como o CC estava mesmo a fim da Susan e como o Ash e o Jake gostavam da Sam. O Ash dizia que ela era uma amiga excelente e que amava que ela fosse connosco na tour. O Jake dizia que sentia qualquer coisa por ela mas não sabia bem o quê. O Jinxx nem sequer se pronunciou por que é um gajo que só se dá com as meninas da vida.

- Ainda é cedo! Vamos sair para onde Andy?

- Paradise! – disse automaticamente. Precisava de me distrair.

Fui sorrateiramente para a casa de banho para eles não repararem que eu tinha estado a chorar. Eu até que gosto de discutir os meus problemas com eles, mas isto era diferente. Só alguém que estava lá é que podia entender como eu me sentia. Disso eu tenho 100% certeza.

Corrigi a maquilhagem o mais rápido que pude e fui à procura de uma t-shirt e de um casaco.

Chegamos à Paradise e eu só podia pensar no quanto aquilo me fazia bem! Fui para entrar quando Jake e CC me agarram os braços.

- Hey! O que é isso? – perguntei. A felicidade estava a uma porta de distancia!

- Nós não vamos aí pra dentro. – disse CC.

- O grande CC a recusar isto!? O que é que se passa?

- Olha, eu meio que gostei da Susan e eu não me quero envolver nestar merdas outra vez.

- Bem, o Ash, o Jake e o Jinxx vêm comigo, qual é a cena? Se não querias vir mais valia teres ficado em casa. – Oh-ou, Andy Mal Humorado a entrar em cena novamente. Será que esse motherfucker não me dá um minuto de sossego e me deixa ser feliz?

- Dude, eu não vou entrar aí. – disse Jake. Olhei para ele como um burro olha um palácio.

- Mas qual é o vosso problema em se divertirem?

- Prefiro perder uma noite de “diversão” – disse Jake fazendo aspas no ar. O Jake nunca faz aspas no ar. Quem é que lhes sugou a alma e ocupou o lugar destes palermas? – e ganhar uma namorada.

- Uma quê? – perguntei incrédulo. Jake, ele quer uma namorada?

- Uma namorada. Ouviste bem, Andy.

- Quem é a infeliz? – perguntei eu completamente sem o meu bom humor. Há qualquer coisa de errado comigo para eu falar com os gajos assim, mas eu nem tou aí pa saber o por quê de estar a agir assim. Jake só respirou fundo para se acalmar.

- A Sam.

- Desculpem lá se eu é que estou doido, mas vocês conheceram-nas hoje! Como é que já podem gostar delas? – Andy, cala a boca! Tu até meio que gostas da Sa… de ninguém! Eu não gosto de ninguém! NINGUÉM PORRA!

- Andy, lá por não saberes o que o amor é, não significa que os outros sejam como tu. – pronunciou-se CC. Era só impressão minha ou ele andava muito filosófico nestes dias.

- Vá, vão se embora! Não preciso de audiência para o que vou fazer!

- Okay. Nós já vamos a caminho! – disse Jinxx irritado. Jinxx nunca se irrita.

ANDY SEU BRONCO! OLHA A MERDA QUE ESTÁS A FAZER COM OS TEUS AMIGOS!

Os quatro foram embora e eu entrei abanando a cabeça repreendendo-me a mim mesmo. Como é que eu tinha coragem de acordar de manhã?

Os meus olhos encontraram-se com um lindo par de pernas que acabava num lindo par de seio e com uns olhos azuis claros. Sorri de lado para a rapariga e ela agarrou-me pela t-shirt levando-me para um quarto.

Fui rápido em despi-la. Estava com uma necessidade mais do que urgente. O meu pénis já estava mais que pronto para penetrar aquela rapariga alí. Por um momento um par de olhos azuis escuros apareceu na minha frente.

Sam…

Abanei a cabeça levemente e mandei a rapariga para cima da cama. Ela riu baixinho, perversa.

Já estava nu e com o preservatido posto quando fui para cima dela.

As minhas mãos percorreram o corpo dela que estremecia de vez em quando. Suguei os mamilos dela fazendo com que ficassem mais inchados. Depois apertei-os levemente com os meu polegar e o indicador. Ela gemeu. Beijei-a na boca e fui descendo dando beijos e sugando a pele pelo seu queixo, seguindo pelo seu pescoço e descendo pelos seus seios. Quando cheguei à coxa dela trinquei com um pouco de força.

- Please… - sussurrou ela, implorando por mim. Penetrei-a com força e encontramos um ritmo alucinante que me deixou cansado. Depois de ejacular saí de dentro dela, mandei o preservativo para o lixo e vesti-me.

Tirei 50 dólars da carteira atirei-os e fui embora.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? Ainda estamos em época festiva por isso não se acanhem!
Já agora, se houver leitores fastasma (achando que a minha história é boa o suficiente para as pessoas realmente lerem isto!) é páh, por amor à cabra, mandem um review só a dizer "Gostei" ou "Foda-se puta que te pariu não escrevas mais!"...