Long Live escrita por bieljudd


Capítulo 1
Azar




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Não era a coisa mais fácil do mundo gostar de um garoto em Hogwarts. Não que houvesse algum preconceito... Realmente não havia, bruxos passavam muito mais tempo se preocupando com quem era puro e quem era sangue ruim.
De qualquer forma, eu gostava de um garoto, e o nome dele era Gregory E era óbvio que ele também estava interessado. Os amigos dele o chamavam de Greg, e sim, ele tinha muitos amigos. Não que eu não tivesse, mas todo mundo da Lufa-Lufa parecia sonhar com ele todas as noites.
Minha casa, por um talvez azar, não era a Lufa-Lufa E sim, a Grifinória. Não posso chamar completamente de azar porque sempre me senti honrado em ser da mesma casa que Harry Potter.
Eu conheci o Sr. Potter, meu pai trabalhava com ele como Auror. E seus dois filhos eram muito bonitos, por mais que bem novos. O mais velho estava com quatorze, sendo que já era meu ultimo ano em Hogwarts, isso é claro, se eu passasse de ano O que era pouco provável.
Continuando a minha história e não a deles Meu nome é Adam, meu pai disse que era o nome de um amigo dele que morreu na famosa guerra de Hogwarts. Nada contra esse tal Adam, mas sempre achei essa história um pouco mórbida. O que eu quero dizer é... Quem quer ter o nome de um fantasma?
Eu nunca tive dificuldade com feitiço algum, até mesmo o patrono eu conjurei de primeira tentativa no terceiro ano. O que espantou o professor. E impressionou Greg ao ponto de ter vindo falar comigo, mas na época eu não sentia nada por ele. Meu grande problema era em Herbologia, Adivinhação e Poções... Os professores sempre se esforçaram comigo, mas não havia jeito. Era impossível definitivamente.
Agora, sobre Gregory... Ele não era um garoto tão especial ou tão maravilhoso, ele apenas existia, apenas estava ali com um sorriso sempre presente e olhos ridiculamente azuis e cabelos quase num tom de bronze Um castanho bronzeado, se você entende o que eu quero dizer. Ele devia ter mais ou menos a minha altura, talvez um pouco mais alto que eu, devia ter um e oitenta e cinco mais ou menos. E pra minha alegria, ele sempre olhava para mim de volta e sorria.
Nós tínhamos aulas de defesa contra a arte das trevas juntos. Era uma das poucas matérias que Grifinória e Lufa-Lufa assistiam juntos. Além dessa, tínhamos apenas Runas antigas, mas ele nem fazia essa, e nem eu. Eu digo: Quem faz runas antigas? É a matéria mais inútil que já inventaram.
Enfim, era na aula de defesa contra a arte das trevas que eu me realizava. De vez em quando ele se sentava na carteira do lado e nós conversávamos sobre coisas idiotas como a liga dos centauros e os elfos domésticos da cozinha.
Eu não ficava com borboletas nem nada do tipo quando eu falava com ele, eu nem gostava tanto assim dele. Eu só coloquei um fantasma pra vigiar ele uma vez, mas nada demais. Qual é? Quem nunca fez isso? Os fantasmas são praticamente designados pra isso. Pior se eu tivesse colocado um dementador na cola do garoto. Eu cogitei isso em primeiro caso, mas eu seria preso e dementadores não são exatamente o que você pode chamar de discretos. E eles são um pouco mortais. Nunca entendi direito por que eles colocam tantos em volta do castelo. Eu realmente devia prestar mais atenção nas aulas de História da Magia. Mas o que eu posso fazer se eu só gosto de Quadribol e Feitiços?
Eu era do time de Quadribol desde o quarto ano, batedor. A melhor posição. Meu talento realmente era rebater todos os balaços nos artilheiros adversários e fazer isso parecer acidental.
Outra coisa muito interessante é que eu e Greg éramos monitores. Ele, obviamente, levava isso mais a sério do que eu. Eu só gostava mesmo de ferrar com os terceiranistas da Sonserina que atormentavam os pequenos da Grifinória. E isso fazia com que a Minerva confiasse em mim, o que também era uma honra pra mim Eu realmente gostava dela.
Um dia, no começo daquele ano, aconteceu uma coisa bem engraçada. Eu saía da banheira no banheiro dos monitores apenas com uma toalha enrolada na cintura, quando o Greg entrou no recinto usando também apenas uma toalha. Nós paramos não mais do que a três metros de distância e ficamos um olhando para a cara do outro. Eu não aguentei e comecei a rir, e ele riu também e nós coramos enquanto eu saía o mais rápido que podia do campo de visão dele e ficava de longe assistindo ele tomar banho. Tenho quase certeza que ele percebeu que eu estava fazendo, mas eu continuei ali.
Ele tinha um corpo lindo, caso você esteja se perguntando isso. E não, eu não vi as regiões baixas dele, pra falar a verdade, eu nem tentei ver.
Como você deve ter entendido, eu só precisava de uma chance para falar a sós com ele. Talvez algum baile, alguma festa ou alguma ajuda do destino. Qualquer ajuda era bem vinda pra falar a verdade.

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