The Death. escrita por July Carter


Capítulo 23
Capítulo vinte e dois.




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- Rembrant, Rubens, Vemeer. – sussurrou. – Isso tudo deve custar uma fortuna.

- Vejo que se interessa por arte senhorita. – sorriu-lhe um rapaz alto.

Bella apertou um pouco mais a mão de Edward e virou-se sorrindo.

- São... São lindos alteza.

Para algumas pessoas a demora pode ser desesperadora, mas para outras a demora pode ser muito gratificante.

O jantar estava calmo, apenas os barulhos dos talheres misturados com uma música baixa que parecia estar ali apenas como um fundo atraia o olhar de Isabella que ao ver todo aquele luxo tinha a sensação de que já estivera ali várias vezes e havia desfrutado de tudo aquilo todas as vezes que estiver ali. Com a desculpa de que precisava descansar deixou a mesa dando as costas para Edward e ao se aproxima do quarto de hóspedes, onde os dois dormiriam, buscou o celular no bolso de sua calça. Agilmente ela discou o número do homem que amava e sorrio abobalhada ao ouvir a voz dele do outro lado da linha.

- Jacob... – gaguejou. – Oh, não sabe quanto tempo espero para falar com você.

- Isabella. – a voz rouca do rapaz não passou de um sussurro.  – O que quer?

- Como o que quero Jacob? Liguei para saber como você estava e para me desculpar por não estar aí nesse... Nesse momento. – suspirou sentando-se na cama. – Eu nem sei o que dizer.

- O que acha de falar a verdade? – A voz de Jacob era cheia de rancor, talvez até ódio. – Por que não me diz que seu amiguinho ceifador matou meu pai? Aliás, por que não aproveita e me conta que sua mãe está no hospital porque você também é uma “ceifadora” e que quase a matou na hora do parto?

- Quem lhe contou isso?

- Eu estava esperando que você me contasse de toda a verdade. Sei de tudo isso desde a hora que te conheci, mas nunca imaginei que seria capaz de matar alguém que eu amo por egoísmo Isabella. Nunca pensei que trairia minha confiança de tal forma. Eu poderia ir agora mesmo até o hospital e arrancar sua mãe de você assim como você arrancou meu pai de mim.

- Você não faria isso comigo Jacob. – sussurrou incrédula. – Você é meu noivo, iremos nos casar, eu te amo.

- Ex-noivo. Sou incapaz de amar um monstro Isabella. – De modo inexplicável, aquelas palavras de Jacob foram as palavras mais dolorosas já direcionadas a Bella.

[...]

 - Edward. – A voz abafada de Isabella fez com que Edward sorrisse. – Está acordado?

- Estou. – sorrio dando de ombros. – Quer algo? – murmurou virando-se para a garota. – Não está confortável assim?

Isabella negou timidamente, respirou fundo enquanto sentava-se na cama.

- Não consigo dormir. – Confessou.

- Disse que estava cansada, mas não consegue dormir? Isso é muito estranho Srta. Swan. – Edward  também se sentou. – O que aconteceu?

- Queria apenas ficar um pouco sozinha para tentar falar com Jacob.

Edward olhou para o lado e respirou fundo.

- Você conseguiu falar com ele?

Encarando suas mãos Isabella assentiu.

- Sim, mas preferia não ter conseguido. Ele não quer me ver Edward. – Ela encarou o rapaz. – Quando fui tentar explicar o que aconteceu para ele , já sabia de tudo. Até mesmo de que você foi quem matou o pai dele enquanto tentava me salvar.

- Isabella... – Edward tentou falar, mas Isabella rapidamente o interrompeu.

- Jacob sabe o que eu sou, disse que mataria minha mãe. – respirou fundo.

- Isabella, ele não vai ter coragem de se aproximar de Renné, seria loucura. Suicídio.

- Qualquer pessoa que ficar ao lado de Renné nesse momento que não seja de nosso mundo morrerá aos poucos, da mesma forma que ela.

- Joseph sabe disso? – O desespero tomou conta da voz de Isabella. – A minha irmã também morrerá. – Isabella escondeu o rosto em meio as suas mãos. – Perderei todos Edward. Perdi Jacob, perderei minha mãe, minha irmã e até Joseph.

- Terá a mim. – Edward sorrio.

- Só ficará comigo até a página dois. – suspirou.

Edward ao ouvir aquelas palavras sentiu-se indignado. Segurou o rosto de Isabella com um cuidado excessivo, respirou fundo, balançou a cabeça e sorriu de lado.

- Isabella Marie Swan, não sei se você percebeu, mas não sou um moleque feito Jacob. Eu nunca te deixaria, a não ser que quisesse. Mesmo que você fosse um monstro, o monstro mais terrível do mundo, o que não é seu caso. – riu baixinho. – Eu não te deixaria.

- Quando descobrir meus defeitos...

- Continuarei apaixonado por você assim como sou hoje. – Edward aproximou seus lábios dos de Isabella. – Desde os seus três anos.

E ali, embaixo do teto real, Edward e Isabella finalmente se beijaram de verdade.  


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