You Are My Sunshine escrita por mirco25


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Uhúú
O último capítulo da saga...



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Freddie posiciona sua mão direita sobre a bochecha da loira, que ele sente estar mais quente do que o normal. Ele oferece a ela um sorriso tímido.

“Sam... me desculpe... mas... não acho que sejamos destinados a ter um futuro como namorados.”

Ao ouvir isso, a garota tira seu rosto do alcance da mão do ex-namorado, fechando os olhos e tentando segurar as lágrimas, no que ela falha. Freddie insiste e reposiciona sua mão sobre o rosto dela.

“Foi o meu rolo com o Brad?”

“Não, isso é passado. Eu...”

Sam olha para Freddie com os olhos vermelhos, um sorriso fraco em seus lábios.

“É a Cat, né?”

Também chorando, Freddie nada responde, apenas acena com a cabeça. Os dois ex-namorados se abraçam emocionadamente por vários segundos, um ato que mistura tristeza, mas também muito carinho e amor, que ambos sentiam um pelo outro.

“Você... vai ficar bem?”, ele pergunta para a loira.

“Vou, nerd... só lamento ter cometido esse erro que pode ter custado o nosso futuro.”

Freddie sorri para ela, dando em seguida um beijo em seu rosto.

“Mas a gente tem um futuro. Somos melhores amigos, não é? Você  e a Carls não vão se livrar tão fácil assim de mim...”

Sam dá um fraco soco no ombro do amigo.

“Bobão!”

E os dois adolescentes gastaram o par de horas seguintes conversando, relembrando casos antigos, fofocas sobre colegas da escola, planos para o futuro; e, mais tarde, juntos foram à casa dos Shay, a fim de que se juntassem com sua querida amiga. Gravaram vídeos, brincaram, riram, como há muito não faziam.

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Tori observa sua BFF, a qual ela se sente muito feliz por novamente estar por perto, mas... havia algo diferente nela. Percebera que sua amiga parecia menos radiante do que antes, menos louquinha. Por diversas vezes a pegava suspirando pelos cantos, fitando o nada, divagando.

A morena se pergunta se a ruiva teria deixado alguém importante em Seattle.

De repente, seu celular toca. Ao ver o visor, lê um número desconhecido. Ela põe o aparelho no rosto.

“Alô?”

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Sem muito ânimo, Cat Valentine se arruma, colocando um vestido florido esvoaçante. Era irônico vestir-se com cores tão vivas, sentindo-se tão cinza por dentro. A garota sabia bem o porquê dessa tristeza: sentia muita falta de Freddie, mais do que imaginaria sentir.

Mas ela não tinha o direito de alimentar essa paixão, era por Sam que ele estava realmente apaixonado.

A ruiva suspira e termina de arrumar seus cabelos. Resolvera não alisá-los, deixá-los ondulados.

Não tinha um pingo de vontade de ir à festa que seria dada pela Tori, mas a morena havia insistido tanto que Cat acabou cedendo. Talvez fosse bom mesmo se divertir e tentar espairecer a cabeça.

Eram oito da noite de sábado.

Ela havia terminado de se arrumar; como a casa da Tori ficava perto, iria a pé mesmo.

Ao chegar no local, da calçada ela via o jardim tomado por jovens, alguns dançando, outros conversando em rodinhas, alguns casais mais afastados se agarrando em um canto. Certamente, os pais da Tori e da Trina (que estava se agarrando com Robbie em um desses cantos) deviam estar viajando, jamais deixariam fazer aquela bagunça na casa.

Ela entra casa, cumprimentando alguns conhecidos, vê Jade e Beck discutindo algo (eles sempre brigavam) e Tori e Andre conversando animadamente, com os rostos muito próximos um do outro. Fosse a antiga Cat, iria arrumar alguma maluquice para interrompê-los, mas o remédio receitado pelo seu psiquiatra a fizera ficar muito mais ‘normal’, ou seja, agora ela era apenas mais alegre do que os outros humanos.

Mas esta nova Cat não interromperia o flerte dos dois amigos.

Sem ninguém que fosse muito próximo desocupado, a adolescente resolve pegar uma bebida e se encostar em um balcão, observando a movimentação dos jovens que se divertiam na festa.

“É... será que eu poderia me juntar à dama?”

Sem olhar para ver quem era, Cat sorri. Conhecia o tom daquela voz, aquela voz que encheu seu coração de alegria.

“Freddie!”, ela exclama, virando-se para o rapaz e o abraçando apertado. Sem pestanejar, rouba-lhe um beijo.

“Oi, baixinha...”

De repente, Cat se toca. Beijara Freddie, mas nem sabia se ele havia voltado para a Sam, podia ter feito uma besteira.

“Er... você e a Sam...”

“Eu a amo, mas como a uma irmã. Já você...”

“Eu o quê?”

“Eu te amo, mas... do jeito... você sabe.”

Cat se aproxima de Freddie e junta seus lábios aos dele, aumentado o beijo conforme sua cabeça vai se dando conta que ele realmente estava lá, abraçando-a, tocando-a. As mãos da ruiva passeiam pelas costas largas do rapaz, nervosas por contato.

“Eu também, eu também te amo, Freddie... como nunca amei nenhum cara na minha vida...”

“Vamos mudar nosso status de ficantes?”

Sorrindo largamente, a ruiva acena empolgadamente com a cabeça. Mas uma dúvida persiste na sua cabeça, e ela tinha de perguntar.

“Mas... como vamos fazer? Seattle não fica aqui perto.”

“Também não fica tão longe. Tem vários relacionamentos à distância que dão certo, por que não nós dois? Posso vir aqui uma vez a cada duas semanas, você uma lá... a gente se vira.”

Mais uma vez, o casal se beija. Aquela festa prometia...

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Anos mais tarde...

Freddie arruma um porta-retratos na estante da sala. Na foto, estão ele e Beck, com quem mantém uma amizade próxima, nos bastidores do primeiro filme de sucesso que Beck fizera. Ao lado desse porta-retratos, havia outros com fotos de Andre em um estúdio, Tori e Jade se apresentando em um show no Japão.

De repente, ele sente braços envolvendo-o.

“Oi, tigrão...”

Ele se vira e cumprimenta sua esposa com um selinho.

“Oi, amor... como foi lá no estúdio?”

“Ah... ai... se eu soubesse que ser uma cantora pop de sucesso era tão trabalhoso, tinha estudado pra ser arquiteta... eh, eh, eh...”

“Bom, quem mandou ter 6 milhões de downloads no primeiro álbum?”

Cat fazia sucesso como cantora, e Freddie também não ia mal. Resolvera abrir uma empresa de soluções em informática e, finalmente, depois de muita luta, começara a dar seus primeiros frutos.

“Não se esqueça que amanhã à noite Sam e Gibby e Carly e Stan virão aqui para o jantar.”, a ruiva diz, colocando seu casaco sobre o sofá.

“Não me esqueci, amor.”

O jovem casal se beija de carinhosamente. Com uma sobrancelha levantada, Freddie olha para a esposa.

“Ei... já que estamos aqui...”, logo em seguida ele olha para o quarto do casal.

“Ai, mas você só pensa nisso...”

“Tá bom... deixa pra lá...”, Freddie diz, mas continua beijar o tenro pescoço dela, que se arrepia e solta risinhos involuntários.

“Mas que você é muito persuasivo, isso eu admito.”

Cat abraça Freddie pelo pescoço, para iniciar um beijo mais empolgado. Sem se desgrudar, o casal entra no quarto, fechando a porta logo a seguir.

Para Freddie, Cat não era mais um raio de sol solitário, o único a conseguir resgatá-lo para a luz em um momento sombrio de sua vida.

Mas, sem dúvida alguma, aquela ruiva meio doida era o mais importante e acalentador raio solar da sua vida...

... e assim seria pelo resto dela. 


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Notas finais do capítulo

Pois bem, amiguinhos, esta foi mais uma fic da sua autora bizantina.
Não foi muito popular, mas foi feita com carinho. E o final foi bem diferente, nada de Seddie... bom, vou tentar colocar o final alternativo amanhã, OK? Estou cansada...
Obrigada a todos que acompanharam esta fic!
Fiquem com Deus!



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