You Are My Sunshine escrita por mirco25


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Aos solitários leitores desta fic, minhas singelas desculpas e, como forma de recompensa, segue o penúltimo capítulo!



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Brad encontrava-se mais confiante do que nunca. Nas últimas semanas, conseguira roubar duas mulheres de Freddie, levando para a cama a primeira e prestes a levar a segunda, que lhe havia enviado um SMS marcando um encontro em um hotel, onde ela se hospedaria. Era uma forma de driblar a exigência por carteira de identidade, segundo o que a ruiva lhe dissera.

Chegando no ponto marcado, o maléfico rapaz olha ao redor, à procura da pequena ruiva que lhe abunda os sonhos nos últimos dias... estava tarado por aquelas pernas bronzeadas e torneadas, muito melhores do que a loira aguada da Sam, tão branca que era quase cinza. Apesar de que considerara os seios dela maravilhosos, em especial quando estavam em sua boca. Se ela soubesse...

Ele chega ao hotel e deixa seu Porsche no estacionamento.

Vai à recepção, onde informa que visitará o quarto 606, o número que Cat já havia lhe dado. O recepcionista faz uma ligação ao quarto e em poucos segundos autoriza a subida do rapaz, que não esconde um sorriso cínico.

Ele bate duas vezes na porta.

“Está aberta, pode entrar...”

Ao entrar, sua boca abre ao vislumbrar Cat com um sensual robe, deitada à cama, com um pote de morangos e chantily à sua frente. Aquela tarde seria memorável.

“Oi, Brad... queria que minha primeira vez fosse algo pra se lembrar”, diz Cat com uma voz rouca e sexy. Brad já começara a ter uma ereção ali mesmo.

“Nossa, gata... eu vou acabar com você hoje”, ele responde, já tirando sua camiseta.

Cat pega um morango, mergulha-o no chantily e arranca um pedaço da fruta.

“Mas, antes, gatão, me diga se a Sam é melhor do que eu...”

“Jamais... com você vai ser uma luxúria só. A Sam... foi como trepar com um saco de batatas”, ele diz, já começando a engatinhar na cama.

“Talvez porque eu estivesse dopada, seu estuprador de uma figa, miserável?”

Brad arregala seus olhos e olha para a direção de onde vinha aquela voz que ele já conhecia, carregada com um tom de ódio reprimido por várias semanas. Sam saía do banheiro, com um olhar grave e vermelha como um pimentão.

“Sam?!?”, Brad exclama, pálido.

A loira pula na cama em cima do ex-namorado, que, surpreso com a ação repentina, apenas cai de costas no colchão.

Diferente de outras mulheres, Sam sempre brigara com garotos mais fortes do que ela. Então, para Brad, que já saíra no tapa com outras garotas antes, o que a loira faz era inesperado: ela desferia fortes socos diretamente no rosto dele, muito diferente das outras garotas, que se limitavam a dar tapas.

Ele tenta desesperadamente se defender, mas vários golpes passam e acertam seu rosto, que fica muito machucado.

Cat não estava nem um pouco disposta a interferir na vingança da Sam, então, simplesmente ficou de lado observando a briga.

Alguns momentos depois, a porta se abriu, adentrando no quarto quatro pessoas: Freddie e Carly, que rapidamente vão em direção à confusão, pegando pelos braços a amiga Sam; uma mulher bela, alta e de cabelos castanhos longos e levemente ondulados, aparentando seus 40 e poucos anos – a detetive Olívia Benson; e um homem de cabelos morenos curtos, com aparência latina, de 30 e poucos anos – o detetive Nick Amaro.

“Bradley Thomas III, você está preso por ser suspeito de estuprar e agredir Elisabeth Henderson Capri, há um ano atrás, em Nova Iorque.” - profere a detetive Benson.

O detetive Amaro rudemente pega o rapaz, prendendo suas mãos com um par de algemas. Ele se aproxima da orelha de Brad, com um sorriso sarcástico nos lábios.

“Ah... uma carninha branquinha e novinha como essa que você tem vai fazer sucesso lá no presídio...”

“Isso é um absurdo! Eu não fiz isso!”, exclama o desesperado rapaz, ao se lembrar do caso ocorrido há um ano. Esperava que a garota não procurasse a polícia, mas, aparentemente, ela o havia feito. Seu rosto mesclava desespero, por conta das lágrimas que caíam de seus olhos, e penúria, pelos machucados abertos pelos punhos de Sam.

“Isso você vai ter de provar lá no tribunal nova-iorquino. Entretanto, já lhe adianto que as provas que temos contra você são muito contundentes, rapazinho.”

Olívia olha para Freddie e sorri, despedindo-se. Os dois detetives arrastam Brad para fora; no corredor, vê-se que policiais de Seattle acompanhavam a ação.

Sam, chorando bastante, Carly e Freddie se abraçam, os dois amigos tentando confortar a loira.

Cat, já vestida com roupas normais, prefere manter-se distante e deixar os três amigos se confortarem.

O momento era daqueles três, amigos desde crianças, não lhe cabia intrometer-se.

Alguns meses se passam, e o período de Cat em Seattle se esvaía.

Ela e Freddie continuaram muito próximos, mas ainda mantendo a aura de não-namorados, apenas ficando. Freddie, juntamente com Carly, também dedicava muito tempo com Sam, que melhorara significativamente após os incidentes com Brad.

Brad estava preso na penitenciária Striker desde que fora abordado pelos detetives nova-iorquinos. Com o DNA dele, sua condenação era quase certa, por mais rico que seu pai fosse.

No último dia de Cat na Ridgeway, os alunos armam uma festa em sua homenagem. Cat conseguira conquistar a todos.

Sorrisos são dados, abraços, beijos... somente Sam ficara distante dela. Não que as duas fossem desafetas, mas a loira não se sentia à vontade para ficar próxima dela, ainda mais que seu ex-namorado estivesse tão íntimo da ruiva.

Mas Sam não era tão mal-educada assim. Em um momento em que Cat estava disponível, a loira se aproximou da ruiva.

“Cat. Posso falar com você por um minuto?”

“Claro, Sam.”

As duas garotas se afastam das outras pessoas.

“Eu sei que nós não somos muito próximas, mas eu não me sinto à vontade, uma vez que você, tipo, fica com meu ex-namorado... mas saiba que eu te respeito muito, viu. E agradeço pela ajuda que você me deu com aquele traste.”

Cat coloca a mão sobre o ombro da loira e sorri.

“Imagine. Foi o mínimo que eu podia fazer.”

Sam sorri para a ruiva e faz menção de partir. Mas se detém.

“E... saiba que eu fico alegre ao ver que você deixou o nerd feliz de novo. Eu só te peço que o trate bem, OK? Porque eu não soube fazer isso.”

“Não se preocupe, Sam.”

E Sam deixa Cat para curtir a festa.

O voo para Los Angeles estava programado para aquela noite. Acompanhavam Cat sua tia Íris e Freddie.

Depois de se despedir da tia, era hora de se despedir do amigo.

Freddie colocou suas mãos sobre os ombros dela, que colocava as suas na cintura dele. Suas testas se encontraram carinhosamente, nenhum dos dois queria que aquele momento chegasse.

“Bom...”

“Bom..”

Cat respira fundo e olha fixamente nos olhos castanhos dele.

“Não vamos perder o contato, né?”

“De jeito nenhum, LA não é tão longe assim.”

Eles se aproximam e trocam um beijo apaixonado.

“Bom, nunca fomos um casal convencional, né?”, pergunta a ruiva, sorrindo, ainda que seus olhos estivessem marejados.

“Não. Não é a gente.”

Eles trocam outro beijo e finalmente se separam.

“Dê uma chance à Sam, se o seu coração quiser... ela parece realmente arrependida do que fez.”

“Vou pensar.”

“Tchau, nerd... a gente se vê.”

“Tchau, baixinha...”

Cat ruma ao corredor de embarque, virando-se algumas vezes antes de ir embora. Agora distante, ela não se furtou de verter algumas lágrimas pela despedida daquela pessoa que tinha se tornado tão importante em sua vida.

Freddie não estava menos emocionado. Algumas lágrimas caíam ao ver sua amiga ir.

Horas mais tarde, Freddie Benson procurava conforto no seu local especial: a escada de incêndio onde dera seu primeiro beijo com a então inimiga da sua vida. Já estava lá há hora e meia, pelo menos.

Sentia um peso no seu peito, não queria que Cat fosse embora.

Um pequeno ruído lhe chama a atenção. Levanta a cabeça e percebe que um vulto entrara pela janela.

“Oi, Benson”, era Sam, sua amiga.

“Oi.”

“Eu sinto muito pela Cat ter de ir embora...”

“Obrigado... apesar de que eu já sabia que isso aconteceria.”

Ela se senta ao seu lado e os dois ficam em silêncio por longos minutos, observando a cidade e suas luzes coloridas.

“Vocês... eram namorados ou algo assim?”

“Não... a gente ficava.”

Outros minutos de silêncio reinaram entre os dois adolescentes. Por fim, Sam coloca sua mão sobre a mão dele.

“Freddie... você acha que funcionaríamos de novo como namorados? Você me daria uma nova chance?”, ela pergunta para ele, com os olhos brilhando e exalando insegurança.

Freddie a fita de volta.

Um turbilhão de dúvidas e questionamentos reverberam em sua cabeça ainda imatura.

Mas, por fim, acaba por tomar uma decisão.

“Sam...”


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Notas finais do capítulo

OK, agora vai funcionar assim: pra deixar todos alegres, serão dois finais. Só que... o primeiro que eu postar será o final oficial, do meu ponto de vista como autora. O outro será o alternativo.
Muito obrigada, fiquem com Deus!



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