Grissom preferiu não participar do interrogatório de Jordan Lurie e pediu para Nick o substituir, Brass confidenciou que estar com vontade de ensinar a Jordan a respeitar um agente da lei.

NS – Encontramos vestígios de gasolina nas suas roupas e o garrafão estava no seu porta malas. Por que tentou matar dois peritos?

Jordan Laurie – Deixei o quarto trancado, eles não deveriam estar lá.

NS – O que havia lá para você querer destruir?

Jordan não se deu ao trabalho de responder.

NS – Recuperamos os cartões de memória dos CSI’s. De qualquer forma veremos pelas fotos, eu acho melhor você colaborar se quiser pelo menos uma redução da sua pena.

Jordan – Quero um advogado.

JB – Que coincidência, ele já esta aqui com seu irmão.

No lado de fora, olhando pelo vidro espelhado, Grissom permanecia com o semblante indecifrável.

CW – Você veio do hospital faz tempo?

GG – Sim. Eles estão bem.

CW – E você?

GG – Eu o que?

CW – Não parece nada bem.

GG – Uma visita à montanha russa vai me fazer melhorar.

CW – Se eu não estivesse aceitado o convite do Warrick para se juntar a Nick e Sara eu te acompanharia.

Ele franziu o cenho intrigado com aquela historia outra vez. Já havia até esquecido. Talvez ele fosse direto à fonte daquele boato e esclareceria com Nick, mas isso seria explicitar o romance secreto. Precisa descobrir logo do que se tratava, além do retorno de Lurie essa historia estava o deixando frustrado.

GG – Cath – fingiu não se importar com o que ela falara – Greg e Sara precisam de roupas limpas. A mãe de Greg já enviou para o hospital, Sara mora sozinha e me deu a chave...

CW – Sei, você quer que eu vá buscar?

GG – Quero.

CW –Por que você mesmo não vai?

Ele a olhou intrigado com o que havia implícito na pergunta direta dela.

“Ou Catherine já sabe de alguma coisa ou só esta tentado descobrir.”

CW – Pode deixar, eu vou.

Bráss se aproximava com uma expressão desanimada no rosto.

 JB - Lurie vai ser liberado. Não temos nada que o segure aqui.

GG – Não dá pra manter ele nem mais um pouco?

JB – Vou ver o que posso fazer, já esta amanhecendo e não temos nada concreto ainda.

CW – Jim, já amanheceu. Estamos no seguindo turno agora.

GG – Precisamos ser mais rápidos.

CW – Vou levar as roupas para Sara e ver do que eles ainda lembram.

D. Hodges – Catherine – chamou – como eles estão?

CW – Estou indo pro hospital agora.

DH – Posso ir com você? O Greg me pediu para comprar uma coisa pra ele, gostaria de levar.

CW – Vai com o Grissom, eu realmente já estou saindo.

GG – Em vinte minutos eu saio Hodges.

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Sara despertava da sonolência. Reconheceu o hospital e seu amigo na cama ao lado.

SS –Que sufoco.

GS – Falando sozinha?

SS – Também acordou, como você está?

GS – Fora as queimaduras e a alta taxa de CO2 no organismo, estou bem, obrigado. E você?

SS – Não houve queimaduras sérias mas estou com a pele ardendo, sensível ao toque.

GS – Eu não entendo. Estávamos observando aqueles quadros quando repentinamente o fogo nos cercou.

SS – Havia gasolina Greg, com certeza foi premeditado. Temos que voltar ao laboratório para descobrirmos o que aconteceu.

CW – Não tão rápido pessoal – já entrava na enfermaria com as roupas da amiga numa bolsa – vocês estão de atestado medico.

SS – Eu já me sinto bem melhor Cath.

CW – Eu entendo mas o Grissom não.

SS – Com o Grissom eu me entendo.

GS – Senti autoridade agora. Quem é o supervisor mesmo?

Sara fuzilou-o com os olhos e Cath sorriu com a cena.

CW – Vocês precisam me contar todos os detalhes a começar no que havia naquele quarto.

Eles descreveram passo a passo desde a chegada ao beco até o inicio do incêndio.

GS – Os quadros eram horripilantes, Catherine, só vendo para acreditar. Nem parece que o mesmo pintor fez aqueles quadros da exposição.

SS – Eu fiquei impressionada com a precisão com que ele desenhou.

O médico entra na enfermaria para assinar a liberação deles. Warrick e Nick entrem em seguida.

WB – Oi pessoal?

NS – Viemos só para ver como estão.

GS – Vieram nos levar pra casa.

NS – Que bom, eu estava preocupado.

CW – Preocupado que Sara usasse isso como desculpa para fugir de você?

SS – Você sabe Catherine?

CW – Todo mundo já sabe.

SS – Belo boca grande você é Nick Stoks.

NS – Ah Sara! Eu não tive culpa, eles não me deixam em paz.

WB – As apostas estão altas.

SS – Que apostas?

GS – Bobagem Sarinha, uns dizem que você desiste antes de tentar, como o Warrick.

WB  - Assim você me compromete.

GS – Sara, só me diz uma coisa: Por que o idiota do Nick e eu não?

NS – Por acaso o idiota está aqui, certo Greg? E além do mais eu sou mais experiente que você.

GS – A questão é idade agora?

SS – Não é isso, é que o Nick convidou primeiro. Eu sou a ultima pessoa que pode julgar uma escolha baseada na idade.

CW – O que você quis dizer com isso.

Sara percebeu o deslize e tentou concertar.

SS – Nada, eu só... é só uma analogia.

WB – Analogia a que?

Agora sim ela estava enrascada, nada do que disse iria convencer os amigos. Tinha a historia com Nick pra resolver, um caso em aberto e uma explicação a dar a Grissom.

CW – Vamos para com isso por que o chefe esta vindo por aí e talvez não goste nada dessa historia.

GG – Que história Catherine?

O silencio foi geral. Ainda bem que existia David Hodges para fazer papel de bobo da corte naquela hora.

DH – Greg eu trouxe seu quadro – apareceu na porta com o grande embrulho que tapava seu rosto.

GS – Hodges! Era pra  ser uma surpresa!

DH – Desculpa, mas eu não posso chegar em casa com esse quadro, minha mãe teria um ataque cardíaco.

CW – O que tem nesse quadro Hodges.

GS – Se abrir a boca terá a vantagem de ter seu assassinato desvendado pelos melhores CSI’s do país.

SS – Deixa disso Greg!

WB – O que tem aí?

GG – Será um dos quadros da exposição?

NS – Eu comprei entradas pra ver.

GG – Não vale a pena.

NS – Dizem que a garota parece com a  Sara.

GS – Não tem nada que vocês não descubram. Isso é frustrante.

CW – Mostra para gente.

GS – NÃO!

DH – Gente é só uma garota...

GS – HODGES!

CW – Deixa de mistério Greg, mostra logo.

GS – Era pra ser segredo. Depois não digam que eu avisei.

Todos olharam do quadro para Sara, a semelhança era realmente grande.