Uma Única Noite. escrita por Annie Chase


Capítulo 34
Descobertas, decisões


Notas iniciais do capítulo

El á vamos nós...
poucos caps para o final!



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Lutanos, suamos, morremos... Tudo isso para proteger alguém que amamos de verdade...
Eles sabiam que mesmo que corressem o mais rápido que seus pés pudessem aguentar, que podiam lutar até que seus corpos não aguentassem mais o peso dos ossos e que poderiam morrer de um jeito penoso e detestável e mesmo assim nenhum daqueles pensamentos os impediu e violar todas as ordens da polícia de ficarem clamos e esperarem a chegada da S.W A.T.
Logo que chegaram a esocola, quase ao mesmo tempo, viram que a situação era bem mais grave do que imaginavam, diversos pais chorama compulsivamente, gritando o nome dos filhos em desespero, até aquele momento, Sara segurava-se o máximo para não imitar a reação deles, suas emoções pareciam caminhar em uma corda bamba, qualquer movimento brusco poderia fazer com que a morena desmoronasse ali mesmo, sem nem ao menos ter chance de proteger a filha.

Por que tanta força de vontade? Ora porque ela sabia muito bem que chorando apenas iria piorar a situação e prejudicar o andamento da operação, a polícia precisava de ajuda para identificar as crianças na escola com o atirador, na melhor das hipóteses Alice estaria em algum lugar escondida, esperando só aquela confusão passar... Talvez ela estivesse bem distante daquilo tudo, ela era esperta, conseguiria ficar bem, pelom menos agora... Era esse o pensamento de Sara, era assim que ela mantinha o controle, pensando positivo.

–Sara, Grissom! -Catherine corria na doreção dos dois. -Viemos assim que recebemos o chamado.

–Vocês não deveriam estar aqui. -Sara disse. -Quer dizer, a equipe, somos o CSI... Só processamos cenas de crime... Não me diga que...

–Não, ainda não temos informações sobre nenhum corpo.

–Graças a deus! -Grissom suspirou aliviado.

–Cath, me diga... Vai dar tudo certo, não é mesmo, ela está bem lá dentro...

–Claro Sara, ela é sua filha... El é forte.

–Eu sei.

–Sara, querida, vai dar tudo certo, A Alice é uma criança especial, ela vai ficar bem.

–Você promete?

–Prometo.

Lá dentro, Alice estava mais confusa do que assustada, o cara estranho tinha simplesmente a levando a força para dentro de uma sala de aula e sacado uma arma, quem ele pensa que é? Não podia assustar ninguém assim! O pior o que ele sabia seu nome, sabia quem ela era, e pudia jurar que tinha ouvido ele mencionar sua mãe. Ele a olhava ora com raiva, ora com admiração. A menina achara melhor se sentar em um canto do chão, as crianças choravam muito e a professora tentava acalma-los sem sucesso, Alice sabia que aquilo era um atentado, só não sabia que ela era o alvo, mas desconfiava que aquele cara tinha alguma coisa com ela...

Só não sabia dizer se aquilo era ou não perigoso. Lá fora os outros alunos, bem maiores que ela, corriam em direção da saída. Pela janela, bem no cantinho pode ver algumas pessoas, a polícia com diversas viaturas e até mesmo algumas pessoas do CSI, o que eles estavam fazendo ali? Até o que ela tinha visto não havia niguém... morto. Talvez seja apenas por causa de seus pais, ela estava rezando para que aquele fosse o único motivo. Aquele homem que mantinham todos como reféns a assustava, mas apesar de suas atitudes fossem de um maníaco psicótico, ela podia ver que nele havia algo consciente, ee não era louco, pelo menos não patologicamente falando, mas com certeza ele tinha péssimas intensões.

...

–Precisamos descobrir alguma coisa sobre ele, o nome de onde veio, sem isso não poderemos começar a negociação. -disse Brass.

–Alguém tem alguma informação, sei lá... Que tal um retrato falado? -falou Catherine.

–Só aquela professora viu, mas ela não consegue fazer um descrição detalhada.

–Então nós não temos nada. -Concluiu Sara.

–É.

–Vamos encontrar alguma coisa. -Gil tentava confortar Sara.

–Eu quero falar com a professora que o viu, onde ela está? -Perguntou Sara.

–Está bem ali, tente falar com ela.

–Obrigada. -Sara vai até lá, realmente esperando que ela lhe desse uma boa notícia.

Logo que viu a mulher pela primeira vez, pode notar que ela era um pouco mais velha que ela e um pouco mais alta, a reconheceu logo, era a professora de Alice, naquele momento uma ponta de esperança surgiu dentro dela, talvez a professora tivesse visto como estava Alice, talvez ela estivesse longe da agitração.

–Mrs. Legginton? -Sara disse se aproximando.

–Sra. Sidle. -disse a mulher olhando-a, Sara pode ver que seus olhos estavam vermelhos. -Não sabia que a senhora era da polícia.

–Não sou, sou da perícia criminal.

–Isso não me conforta. -a mulher comentou.

–Sei que não, mas estou aqui como mãe, não como criminalísta.

–Sei o que vai me perguntar, mas não sei se minha resposta mais agradá-la.

–Por que não?

–Sra. Sidle...

–Me chame de Sara.

–Sara... Queria eu mesma lhe dar a notícia.

–Que notícia?

–A aluna que o homem estava procurando ao entrar em nossa escola, era a sua filha...

–Por que não informou isso antes á polícia?

–Eu achei que era melhor a senhoira saber por mim, não por um policial, eu também sou mãe, eu sei como é quando alguém assim chega para falar sobre os nossos filhos... Só piora as coisas, mas seu eu soubesse que a senhora trabalha com algo assim teria falado antes.

–Eu entendo... -Sara já não conseguia mais manter o controle, andou até a calçada e lá mesmo se sentou colocando a cabeça entre as mãos , chorando compulsivamente.

–Sara! -Grissom viu a namorada chorando de longe e correu até ela. -O que aconteceu.

–Ele... Ele veio aqui para pegar a Alice, não queria qualquer outra criança, ele queria nossa filha!

–Quem poderia fazer algo assim?

–Não sei, acho que algum suspeito de algum caso que trabalhamos, alguém que colocamos na cadeia... Não sei, mas seja quem for sabe que a Alice é o nosso bem mais precioso.

...

No Laboratório...

–Eu quero que revisem todos os casos que Sara e eu trabalhamos nos últimos messes, quero saber quem pode ter alguma coisa contra um de nós e quero isso pra ontem! -disse Grissom andando quase correndo pelos corredores do lab.

–Grissom, vem aqui por favor. -Chamou Catherine.

–Descobriu alguma coisa?

–Mais ou menos... Olha, mesmo que achemos alguém que possa ter alguma coisa contra você e a Sara, como essa pessoa poderia saber onde a Alice estuda, ele deveria saber muito sobre vocês, então pensei em ter alguém seguindo vocês, mas para que o plano tivesse dado certo, ele teria de estar fazendo isso á semanas.

–Não, saberíamos se alguém estivesse nos seguindo, somos CSI's.

–Então ele deve conhecer você ou a Sara.

–Mas quem?

–Temos de encontrar mais evidências, se a S W A T entrar na escola antes de samos alguma coisa... As crianças podem correr mais perigo ainda.

–Eu sei disso, aquele homem está mantendo a minha filha e mais umas outras vinte crianças á mais de cinco horas como reféns, ele deve querer alguma coisa.

...

–Eu ainda estou assustada. -disse a professora a Sara. -Ele parecia tão...

–Normal?

–É, ele sabia o nome da Alice, sabia o seu nome, eu achei realmente que ele fosse algum parente.

–Errar é humano.

–Eu nunca vou me perdoar se alguma coisa acontecer com alguma daquelas crianças.

–O que é isso no seu braço? -perguntou sara se referindo á algumas marcas vermelhas no braço da professora.

–Quando ele puxou a Alice eu tentei impedi-lo, mas ele segrou um dos meus braços e me empurrou, depois savou a arma.

–Ele tocou em você, podem haver digitais! Você lavou as mãos ou os braços?

–Não.

–Vou pegar o meu Kit, espera só um segundo. -Sara saiu correndo atrás de seu equipamento, deixado no carro, graças a deus ela sempre tinha m reserva.

–Pode estender os braços, por favor. -pediu Sara.

–Claro.

Sara começou a passar o pó de digitais na pele da professora, logo algumas marcas foram aparecendo, algumas parciais e finalmente uma digital nítida perto do pulso, coletou-a como se estivesse processando um objeto.

–Consegui uma digital, agora é torcer para estar no sistema.

–Boa sorte.

Sara correu para o laboratório entregando sua evidência para Mandy, pedindo prioridade máxima.

Todos estavam juntos na sala de evidências, quando Mandy chega com o resultado da digital.

–Eu passei a digital em todos os bancos de dados que temos, consegui no bando de dados dos funcionários públicos do condado de Clark, ele é da criminalística de lá. O nome é Logan Carter.

–Eu não acredito! -disse Sara.

–Você o conhece, Sara? -perguntou Nick.

–Sim, ele foi meu namorado, mas isso faz muito tempo...

–Então é um crime passional. -disse Warrick.

–Ele sequestrou a Alice porque não aceitou um término, não pode ser muito difícil degociar com alguém assim.

–Pode sim, eu sei quem ele é, pelo que vi... Aei que não será fácil, ele é obssecado pela Sara.-Disse Grissom.

–Você o conhece? -Prguntou Catherine.

–Sim, ele tentou agarrá-la a força uma vez.

–O que faremos então? -perguntou Nick.

–Nós, não. O que eu vou fazer? -falou Sara se levantando e indo embora para o estacionamento, pegou seu carro e foi embora sem dar nenhum explicação. Grissom, não sabia o que ela pretendia e conhecendo a namorado achou melhor segui-la. Os dois acabram voltando a escola que estava mais cercada que antes.

–O que está pretendendo fazer? -perguntou Grissom.

–O problema dele é comigo, não com a minha filha ou com as outras crianças, eu tenho de resolver isso. Sozinha.

–Não, Sara. Ele um louco com um arma, você não vai enfenta-lo.

–Eu vou fazer as negociações, quero permissão da S W A T para entrar na escola.

–Não vou deixar que faça isso.

–Ela é a nossa Filha! Ela não vai ficar nem mais um segundo com aquele louco!

–Me deixe ir com você.

–Não.

–Por que não?

–Por que se alguma coisa der errado, quero que a Alice possa ter alguém para ficar com ela, e você é o pai que ela acabou de conhecer, por favor, Gil, deixe-me tentar... É a nosso filinha...

–Não...

–Não temos escolha...

–Não posso perder vocês.

–Nada vai acontecer. - e assim ela entrou na escola, antes dando um última olhada para trás vendo um Grissom sendo impedido pelos caras da S W A T. Ela não sabia se poderia vê-lo de novo, então voltou e chegou bem perto dele, beijando-o como se aquela fosse a primeira e última vez.

–Prometa que vai voltar.

–Não posso.

–Sara, eu te amo...

–Eu também te amo, para sempre.

Dessa vez ela preferiu não olhar para trás, doeria menos se algo acontecesse, ela preferia lembrar ds Gil beijando-a e não chorando, era melhor assim.




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Notas finais do capítulo

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