O tempo passou...

Simplesmente passou...

E agora as coisas mudaram. Pelo menos era isso que eles queriam acreditar. O tempo passou , mas o romance que Gil e Sara tiveram naquele único mês, naquele limitado, mas adorável período nunca fora esquecido. Eles tiveram apenas uma única noite, que lhes perceguia durante todo esse tempo. Olhos dela ainda umideciam quando lembrava dele... O coração dele ainda doía quando pensava nela.

Aquele não era um bom dia para ele, a garota nova, Holly estava em estado grave depois de um triste incidente no primeiro dia dela como CSI no turno da noite, e agora com Warrick em investigação, pressões na equipe e ele agora seria o chefe...

Atarefados, cansados e sem saída, era assim que o turno da noite de Vegas estava, muita coisa estava em jogo, e pela primeira vez em toda a sua vida, Grissom não fazia ídeia do que fazer. Tirou exatamente cinco minutos depois da notícia que Brass lhe dera para pensar um pouco, já havia recebido a proposta, só não sabia se deveria aceitar...

Esatava em sua sala, olhando pela janela que dava para o estacionamento, não era uma boa vista, mas era melhor do que os peritos e tecnicos passando com pressa pelos corredores, ou os diverços olhares que recebia devido as circustâncias estranhas que sua equipe passava.

O que fazer?

Era o seu maior dilema agora, eles tinham um novo caso, possível suicídio, e ainda tinha que investigar o que aocntecera com Holly e o que o Warrick fazia enquanto a jovem levava o tiro...

De repente...

O que ele menos esperava olhando para aquele monte de cimento do estacionamento... Uma pequena borboleta, delicada, pequena e simplesmente linda...

Lhe pareceu loucura, mas de fato, uma solução.

Mas será que depois de tanto tempo, ainda seria o mesmo número? E ainda havia a grande possíbilidade dela nem se lembrar dele? E se ela recusasse? E mais grave, e se ela aceitasse? Como seria depois de tanto tempo? Ele nem sabia se conseguiria ficar perto dela depois daquela noite.

Relutante, ele pegou o telefone, inevitavelmente tremeu um pouquinho, respirou fundo... Abriu a primeira gaveta, pegou um papel muito bem dobrado e viu os números que estavam nele, respirou fundo mais uma vez, estava na hora de ouvir a voz dela mais uma vez. Digitou os números rapiamente, fazendo o coração bater mais forte no peito...

Chamou uma vez...

Duas...

Três... Ele já estava sem esperanças...

Na quarta...

-Alô? -Uma voz de homem atendeu o celular dela.

-Este é o telefone de Sara Sidle? -ele perguntou triste e se sentando na mesa.

-É sim, ela está um pouco oculpada, vou ver se pode atender. -o homem do outra lado da linha disse para Grissom. -Sara! -ele ouviu o homem gritar. - Seu celular!

-Alô? -Grissom disse mais uma vez, havia muita gritaria por lá e um estranho barulho de serra.

-Ela já está vindo. -ele disse calmamente.

-E então... Você seria o namorado dela? -Grissom perguntou com uam certa dor em sua voz, a cabeça já estava baixa e a vontade de ter aquela conversa tinha passado.

-Não... Sara é como uma irmã. Só trabalhamos juntos.

-Ah... -ele deu um suspiro aliviado.

-Sara Sidle falando. -agora sim era a voz dela.

 -Sara!. -a voz dele teve uma certa mudança de tonalidade incrível, quase como um grito.

-Grissom... -a voz dela falhou... Não podia ser, depois de tanto tempo... Seria o mesmo Gilbert Grissom de alguns anos atrás?

-Sim, acho que não nos falamos á muito tempo. -ele disse totalmente corado do outro lado da linha.

-É. -ela concordou. - Algum motivo em especial para essa ligação.

-Sim, tenho uma proposta para lhe fazer.

-E qual seria? -ela disse com o coração falhando uma batida.

-Gostaria de realizar uma investigação sobre um dos membros de minha equipe aqui do laboratório de criminalistica de Vegas. -a conversa era extremamente forma, mas eles não podiam deixar a emoção de se falarem depois de tanto tempo de fora.

-Seria uma honra, quando posso me apresentar? -ela topou na hora, além de ser um ótimo laboratório... Era ele quem estava a chamando...

-O quanto antes.

-Chegarem em alguma horas. -ela disse decidida.

-Obrigado.

-De nada, Pode me dizer o que devo investigar?

-Sim, o motivo de Warrick Brown ter deixado a cena do crime, deixando só a novata, que infelizmente acabou sendo baleada.

-Ok. Se me permite, vou arrumar minhas coisas e pedir uma dispença de minhas funções.

-Eu agradeço mais uma vez Sara, por aceitar meu convite.

-Disponha, será um honra trabalhar com você mais uma vez. -ela disse sem pensar.

-Igualmente.

...

Muitas palavras podiam se ditas, assim como declaroções de maor e saudades, mas eles sabiam... Sabiam que ainda se amavam, palavras não seriam necessárias, o simples fato de se lembrar... Já significava muita coisa... Eles se veriam outra vez, era só o que importava.