Worlds Crash II escrita por The_Stark


Capítulo 12
Quem é a mãe?


Notas iniciais do capítulo

Outro capítulo para vocês.



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               Zeus havia convocado uma reunião extraordinária com todos os outros Deuses naquela tarde. Ele não tinha ideia do que estava acontecendo, mas estava disposto a ir até o último dos infernos do Mundo Inferior para descobrir.

               Inicialmente, houvera aquela tsunami que atingiu a costa do Japão. Poseidon havia clamado sua inocência no assunto, mas Zeus havia se recusado a ouvir. O Deus dos Mares disse que sequer havia percebido a onda se formando até que ela atingisse a as terras onde sol nasce primeiro.

               Discutiram o assunto, mas não encontraram nenhum culpado plausível. Nenhum bruxo teria tamanho poder e o titã Oceano ainda estava aprisionado, da maneira que Zeus o deixava. De forma que não tinha escolha, se não culpar Poseidon.

               Isso é, pelo menos até aquela tarde, quando um furacão se formou sobre a cidade de Nova Iorque e causou danos a cidade. Pior do que isso, a massa de ar havia se deslocado até Long Island e destruído completamente o Acampamento Meio-Sangue. Assim como Poseindon, Zeus não sentira nada. Os ventos se formaram sem sua vontade.

               Assim sendo, o Deus dos Céus não teve escolha senão inocentar o irmão. O que, é claro, ainda não respondia a pergunta mais importante: quem é responsável por tudo isso? Por esse motivo, decidiu passar a história a limpo e convocou todos os Deuses ao Olimpo. Agora, cada um deles estava sentado em sua respectiva cadeira do Conselho.

               Zeus era o único que vestia um terno. Achava que situações importantes como aquela deviam ser tratadas como tal, isso é, com formalidade. O seu terno era preto e liso, com uma gravata vermelha. Estava de óculos escuros, mas tirou quando os Deuses começaram a chegar.

               Seus irmãos eram o oposto da formalidade.

               Poseidon trajava uma camiseta regata, onde podia-se ler "No Stress", e um short com estampas floridas. Estava de chinelos Havaiana e seu cabelo parecia nunca ter visto uma escova. Hades estava mórbido – como de costume. Usava uma camiseta do Iron Maiden e uma calça jeans rasgada. Seu cabelo de comprido de rockeiro, sem dúvida, era o que mais se destacava nele.

               - Zeus – começou Afrodite – Não é que eu queira ser chata, nem inconveniente, não é isso. Mas eu tenho hora no Salão, dá pra a gente apressar esse Conselho?

               - Desmarque seu horário, Afrodite  - disse o Deus do Céu, revirando os olhos – O assunto de que vamos tratar aqui é de extrema importância.

               - O meu Salão de Beleza também, oras. H-E-L-L-O-O-O, eu meio que sou a Deusa da Beleza se lembra?

               Era impossível não se lembrar, na verdade. Afrodite era a mulher mais bela do mundo, sem sombra de dúvida. Possuía cabelos lisos e longos, que lhe desciam pelas costas. Seus olhos era azuis e seus lábios cheios. Vestia uma vestido comprido que chegava até seus tornozelos. Todavia, o tecido era fino e deixava pouco para a imaginação masculina.

               Ela ostentava nenhum tipo de joia, não precisava desses subterfúgios para ser linda.

               - Afrodite – Atena se intrometeu na conversa -, o Conselho ainda nem começou. Será que não dá pra você fingir que se importa, só um pouquinho? Zeus não chamaria todos aqui se o assunto não fosse grave.

               Atena também era bela – a maior parte das Deusas o era -, mas de uma maneira diferente de Afrodite. Seu cabelo era castanho e encaracolado. Seus olhos também eram azuis. O rosto dela, todavia, era muito mais reto e anguloso que o de Afrodite. Estava mais bem vestida que a Deusa da Beleza. Seu vestido tinha detalhes prateados, que brilhavam a luz das velas.

               - Não se intrometa, Atena – disse Afrodite, dando uma ênfase especial no nome dela, quase como se fosse uma maldição – Minha conversa é com Zeus, não com você.

               - Sim, essa é a mesma resposta que uma garotinha de cinco anos mimada daria. Agora, por que você não cresce?

               - Crescer? E me tornar uma velha chata como você?

               As duas Deusas tinham quase a mesma idade e, como ambas tinham vivido por séculos, as duas poderiam se enquadrar no adjetivo velhas, mas ninguém na sala – sabiamente – decidiu comentar isso.

               - Velha chata? É melhor do que ser uma criança estúpida!

               - Como ousa?!

               - CHEGA! – gritou Zeus, já se perguntando se reunir todos ali fora uma boa ideia. Será possível que todos os Conselhor estavam fadados ao fracasso? Não dava para reunir doze Deuses numa sala sem que isso tivesse que terminar numa discussão? – Não estamos aqui para discutir a idade intelectual dos outros.

               - Ou a falta de idade intelectual dos outros – notou Atena, mas se calou com olhar zangado que Zeus mandou para ela.

               - O que nos traz aqui? – perguntou Apolo.

               Apolo estava bem vestido, como de costume. Usava uma camisa xadrez, de manga curta, aberta, mostrando uma camiseta branca por baixo. Usava um short jeans com um tênis da Nike.

               - Como vocês sabem, uma sequência de fenômenos naturais têm devastado várias partes do mundo na última semana.

               - Sim – disse Hefesto –, fiquei me perguntando no que é que vocês estavam pensando. Muitas pessoas morreram graças a isso tudo.

               - Exatamente – concordou o Deus do Céu – o problema é que nós não somos culpados por isso.

               Aquilo pareceu intrigar a todos que ainda não sabiam desse detalhe. De uma forma ou de outra, Zeus conseguiu a atenção das doze entidades ali presentes, da maneira que queria.

               - Eu, por exemplo, não comandei o Furacão em Nova Iorque, assim como Poseidon não comandou a Tsunami no Japão. Esses eventos apenas... – ele não sabia como dizer isso – Aconteceram...

               - O que isso quer dizer? – perguntou Ares.

               - Quer dizer que existe outra pessoa, controlando os acontecimentos desse mundo.

               - Mas isso é absurdo! – exclamou Deméter – Como é possível? E controlar o poder de dois deuses ao mesmo tempo? Impossível!

               - Você tem uma explicação melhor para a Tsunami e o Furacão? – perguntou Poseidon.

               Ela não tinha, de forma que se calou.

               - E o que faremos quanto a isso? – Atena verbalizou a pergunta que todos mentalizavam.

               Ninguém tinha a resposta para isso. Estavam todos sentados em suas cadeiras. No centro deles, uma grande lareira crepitava. Hades encarou as chamas, não entendia o que aquilo significava, mas, se suas suspeitas estivessem corretas...

               - Tem algo a mais – o Deus do Mundo Inferior falou por fim, fazendo com que todas as cabeças se virassem para ele – Eu não tenho certeza do que é, mas... Hoje a noite eu senti algo estranho.

               - O que quer dizer com isso?

               - Não sei colocar em palavras, mas senti uma espécie de vertigem. É algo que não sinto à séculos.

               - Qual a importância disso para essa discussão? – perguntou Afrodite sem entender onde Hades queria chegar.

               Atena foi mais rápido e já tinha entendido tudo, decidiu dar a bola para que o Deus cortasse.

               - E o que havia acontecido à séculos, quando você sentiu essa vertigem?

               - Eu havia acabado de renascer um mortal.

               A sala ficou em silêncio. Se Hades estivesse dizendo a verdade, alguém talvez tenha renascido na noite passada. Isso, é claro, tornaria a situação muito mais complicada. Uma pessoa com o poder de dois Deuses já é bastante ruim. Uma pessoa com o poder de três Deuses – dos Três Grandes, diga-se de passagem – é péssimo.

               - Isso quer dizer que alguém voltou a vida? – perguntou Hefesto incrédulo – Sem seu consentimento?

               - Talvez. Como disse, não sei o que senti. Tentei vasculhar o Mundo Inferior, mas são milhões de almas. Eu não notei a falta de ninguém em especial.

               A discussão poderia ter continuado, se não tivesse sido brutalmente interrompida. A grande porta de metal que abre a sala de reuniões foi escancarada.

               - Qual o significado disso? – Zeus levantou-se irado. Não estava acostumado a ter pessoas arrombando suas portas por aí. Os outros Deuses puseram-se de pé junto com ele.

               - Desculpem a intromissão – disse Percy entrando no Salão, seguido de todos os outros – Mas o assunto que temos a tratar é sério e urgente.

               - Assim como o nosso – notou Zeus.

               O Deus do Ceu não pode deixar de reparar em como  os semideuses pareciam semelhantes a seus pais. Percy, assim como Poseidon, vestia uma camiseta sem mangas. Nico, assim como Hades, estava vestido com uma camisa de banda de rock. Por que é que Thalia não estava usando um terno?

               Ah, ele resolveu desistir de se importar. Aquela audiência tinha acabado de ser iniciada e já estava uma bagunça, que o garoto falasse. Que poderia advir disso?

               - Vai fundo – disse Zeus num tom entediado – e é bom que o que você tenha a dizer seja bom, do contrário quem não vai ficar nada bom serei eu, pra cima de você!

               - É o quê? – Percy não era bom com palavras e o Deus do Céu havia confundido-o. Zeus revirou os olhos, junto com Atena.

               - Será que podemos ir direto ao ponto? – perguntou a Deusa da Sabedoria.

               Percy respirou fundo, sabia que o que tinha a dizer não seria nada fácil. Hey, vocês se lembram daquele cara irado que há três meses tentou destruir a todos nós? Pois é, ele tá de volta.

               - Voldemort está de volta a vida – ele decidiu falar de uma vez, colocando a verdade nua e crua. Como tirar um band-aid, era melhor que fosse rápido.

               Inicialmente, os Deuses encararam Percy como se ele tivesse uma lampreia enrolada em seu pescoço. Em seguida, eles caíram na gargalhada – excetuando-se Hades.

               - Vocês ficaram loucos?! – perguntou Harry – Isso não é engraçado!

               - É hilário! Como Voldemort poderia ter voltado a vida? – Perguntou Deméter – Cronos o matou, muito bem matado.

               As risadas foram diminuindo. Quando os Deuses percebiam que nenhum dos visitantes ria junto, eles paravam. Por fim, o silêncio reinou.

               - Percy – disse Poseidon em um tom agora sério -, você estava brincando. Não é?

               Sua ultima frase soou quase como um pedido. Em outras palavras: "Percy, por favor, diga que está de palhaçada". O garoto apenas negou com a cabeça, sua face não demonstrava emoção nenhuma. Zeus ergueu-se de seu trono e bateu o punho no braço do assento.

               - Expliquem-se – se frases matassem, aquela simples palavra teria enviado todos para o mais profundo dos infernos do Mundo Inferior.

               Então, juntos, todos puseram-se a explicar. Zeus continuou de pé a história toda, quase não piscava. Alguns Deuses, como Ares, fizeram um olhar rabugento. Outros, como Atena, Afrodite e Hera levaram a mão a boca, incrédulas da veracidade do que ouviam.

               - Quem é a filha dele?  - Poseidon perguntou, quando a história chegou ao fim.

               Mellany tentou se esconder atrás do ombro de Nico. O garoto esquivou-se e deu um empurrãozinho na garota, para que ele desse um passo a frente.

               - E-Eu sou, s-senhor – a garota disse. Sua voz era aguda.

               Poseidon sorriu ao vê-la.

               - Não se preocupe, ninguém aqui vai lhe fazer qualquer mal. Você nem sequer precisa ficar aqui para escutar o resto da conversa, se não quiser. Será que algum de vocês não poderia levá-la para dar uma volta lá fora?

               - Eu irei – disse Gina – Venha, Mellany. Vou ter mostrar Héstia, você vai amá-la.

                Harry perguntou a si mesmo se era sensato levar uma garota à Deusa do Fogo. Depois disso, ela poderia achar a expressão "não brinque com fogo" um tanto quanto vazia. Contudo, manteve sua boca fechada.

               Gina deu a mão para Mellany e, sorrindo, a conduziu para fora da sala. Quando a porta se fechou, a reunião pode prosseguir.

               - Existe um outro detalhe – notou Hermione. Todos os Escolhidos sabiam que o pior viria agora. Percy narrara os acontecimentos em Hogwarts e no Ministério, mas não havia dito onde encontrara a garota, nem o que ela era.

               Uma sobrancelha de Zeus se ergueu. Voldemort havia renascido, através da ajuda de uma mulher desconhecida. O que poderia ser tão importante quanto isso?

               - Mellany é uma semideusa – disse Hermione. Ela decidiu seguir a mesma estratégia de Percy e falar a verdade de uma vez.

               - Uma semideusa? – perguntou Deméter – Mas achei que vocês tivessem dito que ela era filha de Voldemort.

               - Ela é – Annabeth engoliu em seco. Ela sabia que agora a coisa desandaria.

               Os olhos do Deus do Céu haviam se transformado em puro ódio. Seus pulsos tremiam, de tanta raiva. Ele olhou para Mellany.

               - Quem é a mãe daquela garota? – ele disse com uma raiva contida. Ninguém sequer se moveu, o que apenas irritou-o ainda mais. Ele conjurou um raio em sua mão direita e arremessou-o contra uma parede, destruindo-a – Eu perguntei: QUEM É A MÃE DAQUELA GAROTA?! – agora sua voz não estava mais contida.

               - Irmão, acalme-se – Poseidon ficou de pé, tentando refrear a ira de Zeus.

               - ME ACALMAR?! Como posso me acalmar sabendo que uma Deusa, que está sentada nessa sala, copulou com nosso inimigo. Isso é traição, ouviram-me? TRAIÇÃO!

               - Você não viu Mellany? – notou Hades – Olhe para a garota. Isso foi a, pelo menos, quatro anos. Na época, Voldemort não era nosso inimigo. Ele nem sequer sabia de nossa existência.

               - Mas ela sabia que ele era um bruxo. E, pelas minhas leis, nenhum Deus poderia ter contato com os bruxos. Era para mantermos os dois Mundos afastados, lembram-se? Eu digo que a mãe de Mellany é uma traidora, e minha palavra vale. Por isso, vou perguntar novamente: quem é?

               Como era de se esperar, ninguém falou nada. Annabeth tentou seguir aquilo que tinham combinado no Ministério e ler as expressões das Deusas e ver se descobria algo. Atena estava em choque, como se aquilo tudo fosse muito absurdo, muita informação para ser absorvida tão rapidamente. Afrodite mordia seu lábio inferior. Hera e Artemis estavam com a face estática, não demonstravam nada. Deméter parecia mais divertida do que qualquer outra coisa.

               - Não vai se revelar? – Zeus perguntou para o ar – Pois bem, eu...

               - Zeus – Dumbledore interrompeu o Deus, o que nunca é a coisa certa a se fazer -, desculpe-me. Eu até entendo esse negócio de surtar e tudo o mais, mas não existem outras coisas a serem discutidas?

               - Quem é a mulher que renasceu o Lorde das Trevas? – perguntou Hades. Ele não compreendia como alguém poderoso poderia ter saído de seus domínios sem que ele percebesse.

               - Oras, quem quer que seja a mãe de Mellany deve ser a culpada por isso. Vocês mesmos disseram que a garota é importante para a mulher misteriosa.

               - A mãe de Mellany não pode ser culpada por isso – notou Atena – Não faria sentido. Sabemos que a semideusa é filha de um de nós. Nenhum de nós tem poder o suficiente para criar uma tsunami, um furacão e renascer alguém. A mulher misteriosa e a mãe são duas pessoas distintas.  

               - Pergunto-me o que os humanos estão pensando disso tudo – notou Apolo, coçando a cabeça.

               - Ah, devem estar culpando o aquecimento global por todos esses fenômenos naturais – disse Deméter sem dar muita bola.

               Fenômenos Naturais... As palavras atingiram Zeus como um raio. Seria possível que...? Não... Séculos haviam se passado, isso não poderia... Ainda assim, a dúvida já havia se formado na cabeça dele. Agora era tarde demais.

               - Iris, mostre-me a Jaula de Natureza – ele falou para o ar.

               Ele não precisou nem de Dracma, nem de água para conseguir sua mensagem de Íris. Sem dúvida, ser o Rei dos Deuses tinha suas vantagens. Uma imagem apareceu no centro da sala. Era basicamente uma esfera oca, feita a partir de folhas.

               As folhas estavam amareladas, é verdade ,muitas haviam caído no chão, mas outras ainda resistiam – dando forma à esfera. Estava vazia.

               Atena abafou um grito, quando percebeu o que aquilo queria dizer. Os outros Deuses foram mais lentos, mas todos, um a um, foram se lembrando do que aquela Jaula representava. E, mais importante, perceberam o que ela estar vazia significava.

               De repente, descobrir quem era a Deusa Traidora se tornou um pouco menos importante. Voldemort estava de volta a vida. Ela havia escapado de sua prisão, quem sabe o que aconteceria a seguir? O que eles poderiam querer? Como Mellany se encaixava nisso tudo? A mente de Zeus estava dando voltas, mas nenhuma resposta lhe ocorria.

               - O que isso significa? – perguntou Harry, apontando para a imagem.

               - Significa que sabemos quem está por trás desses fenômenos naturais – disse Poseidon – Sabemos quem pode controlar uma tsunami, um furacão, renascer alguém e outras coisas.

               - Quem é? – perguntou Percy, com medo do que ouviria.

               - Gaia – disse Zeus. Depois de todo esse tempo, ela havia conseguido escapar. Verdade seja dita, os Deuses tornaram-se relapsos quanto a prisão dela. Muitos Deuses menores nem sequer conheciam a existência dela. Alguns acreditavam que tudo aquilo não passava de uma lenda. Pois a lenda havia acabado de se tornar realidade – e ninguém sabia o que ela queria.

               - O que faremos agora? – perguntou Hades sério.

               - Encontrem-na – disse Zeus olhando embasbacado para a mensagem de Íris. Por fim, ele pareceu recuperar-se do choque. Olhou para o rosto de todos os Deuses, um de cada vez - Se isso for o que parece, o Olimpo mais uma vez está em perigo. Eu quero Gaia. Encontrem-na!

               Ele não precisou falar duas vezes. Quando terminou a frase, muitos Deuses já haviam saído da sala, dispondo-se a procurar por Gaia, estivesse onde estivesse. Apenas Zeus, Afrodite, Hera haviam ficado na sala.

               - O que faremos? – perguntou Quíron.

               - Voltem para Hogwarts – disse Zeus – Fizeram bem em nos informar disso tudo. A situação pode ser crítica. Não há nada que vocês possam fazer agora.

               Com isso, o Deus desapareceu com um relâmpago. Foi procurar sua antiga inimiga.

               - Afrodite – disse Hera com um tom apreensivo -, será que me concede um minuto de seu tempo?

                A Deusa da Beleza devia estar mesmo atordoada com todas as novidades, nem sequer resmungou. Hera acenou para que os Escolhidos saíssem. A sós, conversou com Afrodite.


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Notas finais do capítulo

Em minha defesa, eu havia começado a escrever essa história antes de ler o Héroi Perdido - nem tinha idéia de que Rick Riordan ia usar Gaia como vilã lá também. Agora, não vou mudar a minha história para enquandar Gaia na visão dele, então, algumas coisas vão diferir... Fora isso, digam oque acharam do capítulo!



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