Give Love A Try escrita por kakaulitz


Capítulo 2
Cante para mim?


Notas iniciais do capítulo

Genteeee lindaaa
Espero que gostem desse capitulo
Mas para saber se vocês gostaram ou não, eu preciso de REVIEWS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Eu estou ... confiante com esse cap, mas não vai adiantar nada se eu não receber nenhum REVIEEEEEWW !!!!!!!
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Escrevi com muito carinho
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REvieews please!!!



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-Tom, me ajude.

-E... Eu não quero continuar brigando com você, Bill.

-Eu também não. É só darmos um jeito.

-Darmos um jeito? – ele falava calmamente, como das outras vezes.

-É. Aliás, é tudo culpa dessas pessoas que vivem implicando comigo.

-Faça-me o favor, Bill. Olhe para você? Você é ridículo, patético – gritou. Mesmo dormindo, sabia que o sonho de ontem a noite estava se repetindo – Eu tenho vergonha de andar com você usando essas roupas imprestáveis e essa maquiagem. E esse cabelo? Quem em sã consciência deixa o cabelo assim? – essas palavras me feriam cada vez mais.

-Pare, Tom. Por favor.

-Olhe a sua volta, irmão.

Eu não havia percebido, mas estava numa sala escura e cheia de espelhos. Eu não via o meu reflexo, via o de Tom, porém ele não estava lá.

-À partir de agora, o que você ver é o que você quer.

-Como assim? Eu não compreendo, Tom. Tom?

Uma aura negra envolveu meu gêmeo naquele instante e ao ficar lentamente transparente, uma outra pessoa ia aparecendo. Uma mulher de cabelos loiros. Usava uma um vestido escuro parecido com a tonalidade daquela sala azul marinho. Quando a aura desapareceu completamente, pude vê-la com clareza. Por que ela estava de olhos fechados? Perdeu o equilíbrio e eu a segurei evitando que se chocasse com o chão, sem sucesso. Sentei-me naquele piso frio e preto e a puxei para o meu colo. Ela abriu seus olhos e disse:

-Quem é você?

-Sou Bill. E você? Como se chama?

 -A... Al... – ela estava tão fraca, que mal tinha forças para pronunciar alguma coisa – Alice. Me chamo Alice, porém esse não é meu nome de verdade.

-Como sempre, não é? – me irritei.

Alice era bonita, tanto como seu nome. Não sei o por quê, mas estava com esperanças que ela diria “Alex” dessa vez. Mesmo assim, estava feliz que ela estava comigo.

Ela começou a puxar minha gravata para. Para ser sincero, nem havia notado que estava a usando juntamente com um terno fino e caro. Nossos rostos estavam ficando bem próximos. A ansiedade já envolvia meu corpo. Iria fazer de tudo para não acordar desta vez. Novamente sem sucesso.

Abri meus olhos visualizando o teto do meu quarto. Comecei a espernear na cama de tanta raiva. Sei que era uma pesadelo, mas queria que fosse até o fim, pelo menos uma vez.

Sem animo nenhum, me levantei, me troquei, escovei os dentes... essas coisas que todo mundo faz quando acorda. Exceto Georg, que é o rei dos preguiçosos.  Fui andando lentamente até a praia até avistar uma arvore que ficava perto do bar, construído sobre a areia branca. Sentei-me encostado a ela e lá fiquei o resto da manhã.

Tom invadiu meus pensamentos. Estava em duvida se estava fazendo a coisa certa simplesmente sumindo do mapa. Eu não tinha com quem desabafar, pois quem sempre exercia essa função, era meu irmão. Nunca imaginei que faria algo assim com ele, mas ele vivia me insultando e dizendo coisas que me magoam. Cheguei ao meu limite e dei um basta. Mesmo assim, meu coração dói por eu ter feito algo tão egoísta.

-Não acha meio perigoso sentar embaixo de um coqueiro? – falou de repente me assustando.

Virei-me para saber quem havia me dirigido a palavra, mesmo já sabendo de quem se tratava. Quando confirmei a mim mesmo que era ela, sorri involuntariamente.

-Oi Alex.

-Oi. Posso me sentar aqui com você?

-Claro.

-Bill, por que toda vez que eu te vejo, você está sozinho? – perguntou após se sentar na minha frente.

-Eu não sei. Eu gosto de ficar sozinho quando eu estou deprimido.

-Desculpe, eu não sabia. Quer que eu vá embora?

-Não! – gritei. Não queria que ela se fosse – Não. Fica aqui comigo.

Fiquei um pouco envergonhado. Típico de Bill Kaulitz. Havia conhecido essa tal de Alex no dia anterior, mas parecia que já nos conhecemos a muito tempo. Estava gostando da presença dela. Para aquele silencio incomodo que se instalou ali não prolongasse, começamos a conversar.

-Por que você veio para essa ilha, Alex?

-Eu venho pra cá todos os anos. Gosto daqui, me faz relaxar.

-Sua vida é muito corrida?

-Muito. Eu tenho que estudar, trabalhar, estudar... mal tenho tempo pra mim.

-Você trabalha em que?

-Sou professora de violão. Eu estava pensando em fazer faculdade de música ou algo assim, mas preferi fazer medicina. E você? O que você faz?

-Eu não faço faculdade e nem quero. Para ser sincero, nem preciso fazer uma, já tenho um emprego desde os meus 14 ou 15 anos. Eu sou cantor.

-Nossa, que legal. Você está em alguma banda?

-Sim. Tokio Hotel.

-Aquela banda alemã que veio tocar aqui no Brasil não faz muito tempo?

-Essa mesma.

-Não sabia que você era famoso. Você está meio diferente. Seu cabelo não era preto?

-Era. Deixei ele loiro, que a cor natural dele.

-Você ficou lindo – sorri.

“Pare de olhar para os olhos dela, Bill. Contenha-se. Eu sei que ela é bonita e que ela também está olhando para você, mas ela vai perceber que você está fazendo isso faz tempo.”

-Cante pra mim?

-Que? – me assutei com a tal pergunta.

-Por favor. Cante aquela chamada... Como era mesmo o nome? In Your Shadow (I Can Shine). Eu amo essa música. Uma de minhas alunas me pediu para que eu a ensinasse a tocá-la no violão. Alias, vou pegar o meu. Daí você canta e eu toco, pode ser?

-Pode – claro que podia, não tinha outra opção mesmo. E eu não conseguiria dizer “não” para aquele rosto cheio de alegria.

Ela saiu correndo e voltou com aquele instrumento rosa minutos depois. Sentou-se novamente na minha frente, verificou se estava tudo certinho com as cordas, contou até três e começou a tocar. Ela estava tão concentrada no que estava fazendo, que poderia olhá-la quanto quisesse sem me preocupar. Quase que não percebi que já estava na parte em que teria que cantar.    

Eu odeio minha vida

Eu não posso

Ficar sentado por um único dia

Eu fiquei aqui esperando por

Algo pelo qual viver e morrer.

Vamos correr e nos esconder

Fora do cantato, fora do tempo

Apenas me perco sem um sinal.

Enquanto você estiver a meu lado,

Na sua sombra eu posso brilhar

Na sua sombra eu posso brilhar

Na sua sombra eu posso brilhar

Brilhar

Você vê minha alma,

Eu sou um pesadelo,

Fora de controle, estou colidindo

Na esuridão,

De volta a tristeza,

No mundo do nosso casulo

Você é o Sol e eu sou a sua Lua,

Na sua sombra eu posso brilhar

Brilhar.

Queria parar no tempo e não sair de lá nunca mais. Uma sensação estranha percorreu meu corpo. Estava um pouco nervoso. Queria que essa música saísse perfeita, sem nenhum errinho a fim de impressioná-la.

-Você canta bem.

-E você tocando é incrível.

-Obrigada. Ei, você sabe cantar Playing God, do Paramore?

-Sei sim.

Ficamos cantando a tarde toda. E depois que compramos algumas doses de vodka, tequila e outras bebidas, as musicas passaram de Tokio Hotel e Paramore, para I like to move it do Madagascar e Macarena. Quanto mais a gente cantava, mas a gente bebia. Estávamos nos divertindo tanto que nem estávamos ligando. Ao entardecer, estávamos tão bêbados a ponto de gargalhar apenas de ver o estado do outro.

Senhor, o que estava acontecendo comigo?

Não lembro de muita coisa.

Apenas daquele beijo.


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Notas finais do capítulo

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GOSTARAM????????????
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DEVO CONTINUAR?? SIM?? NÃO??
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REVIEEEEWS POR FAVOOOOOOOOR
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REVIEWS
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FELIZ NATAL, FELIZ ANO NOVO E QUE TODO MUNDO CONTINUE VIVO EM 2012 KKKK
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KISSES LIEBES



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