As vezes penso em como seria minha vida se não viesse para Atlanta, eu sempre fui do tipo de pessoa que presa pelos seus valores, a única pessoa com quem eu realmente me dava bem já se foi. Meu pai, o único que acreditou que eu poderia seguir meus sonhos. Não e a toa que eu me formei, fiz pós e estou fazendo doutorado em uma das mais renomadas faculdades de Atlanta, nesse momento estou em minha sala olhando um quadro de autógrafos que tenho em meu consultório. Em saber que tenho orgulho de ter ajudado tantas pessoas a se recuperar, ate mesmo salvando elas do pior, a morte, sempre lutei para chegar onde cheguei, minha mãe sempre quis que eu estudasse moda, mas sinceramente? Não tenho nada haver com moda, ate porque uso meu branco básico, e trabalho coberta por um jaleco. Ca estou eu feliz com a minha vida e minha profissão, tenho meu apartamento, meu carro e vivo bem. Eu trabalho em um hospital de Altlanta, que recebe pessoas da alta sociedade, faço alguns plantões na emergência. Mas sou mas pacifica ao lado da fisioterapia. Escuto alguém bater na porta
- Entre - falei em alto e bom som.
- Com licença doutora, mas a senhora pode cobrir o plantão da emergência hoje a noite? - Perguntou Sara a minha secretaria.
- Sim, mas porque eu? - Perguntei confusa.
- O DR. Josh não poderá fazer o plantão hoje, e ele pediu a Você se poderia fazer esse favor.
- Certo, pode me dizer como esta minha agenda?
- A senhora tem uma sessão com o paciente Sean Kingston daqui 20 minutos.
- A sim ele esta se recuperando bem do acidente e espero que volte logo aos palcos. - Falei pensando naquele querido rapaz que venho acompanhando desde o acidente.
- Okay, a doutora vai querer algum lanche? - Perguntou-me Sara.
- Sim, já que irei virar a noite, pede um sanduíche natural com suco de laranja natural por favor. - Sorri e ela saiu de minha sala.

Me preparei para o atendimento do meu paciente, seria um resto de dia longo e uma noite longa.

[...]

Estava em meu plantão quando escuto uma ambulância chegar "aos gritos" no pátio do hospital, quando sai na janela vi que havia muitos fotógrafos, desci as escadas indo ver o ocorrido.
- Vitima de acidente de carro em estado grave - gritou Mark enfermeiro chefe.
- Levem ele para a emergência quatro - gritei indo ate Mark.
- Qual e o quadro do paciente? - Falei colocando as luvas.
- Ele teve traumatismo e perdeu muito sangue, acho que ele não vai sobreviver. - Falou Marke decepcionado.
- Paciente algum morre em meu plantão. - Falei seria.
Saímos correndo para a sala de emergência quatro. Quando eu entrei vi o rosto do rapaz, era ele, desconfigurado, mas ainda o reconhecia...

POV Justin
- Selena ser que você não me entende? Eu amo você não faria nada o que estão inventando. Olha pra mim e acredita no que eu falo.

- Não Justin você quer que eu tenha um filho de você pra ficar presa dentro de casa, enquanto você me trai? E por isso Bieber?

- Selly por favor - fui falar, mas ela me interrompeu.

- NAO ME CHAMA ASSIM! - gritou ela.
Sem pensar peguei as chaves do meu carro e sai feito louco, eu estava cego pelas minhas lágrimas. Ela não me entendia tudo era motivo para brigarmos nunca estávamos bem, eu a amava, mas tenho certeza que não era recíproco. Eu estava me cansando de tentar provar a ela quanto eu a amava, quantas vezes já soube que ela me atraiu e não fiz nada por ser apaixonado por ela. Começou a chover forte, e pra ajudar já não via nada por causa da malditas lágrimas. Senti ser atingido e meu carro capotando. Passou um filme em minha cabeça. De repente tudo se apagou, será que a morte era tão fácil assim?