2 meses antes:

- Posso entrar?- Logan perguntou enquanto abria a porta do me quarto.

- Claro.Entra aí.- Respondi com lágrimas nos olhos.  Ele se aproximou, me deu um abraço forte e perguntou:

- Por que está chorando Liza?- É, esse é o meu nome, na verdade é um apelido que o Logan me deu quando eu tinha 4 anos.Meu nome verdadeiro é Elizabeth, que também era o nome da minha avó que nunca conheci, pois ela morreu uma semana antes de eu nascer.

- É o Matthew. Ele está internado no hospital.Saiu com os amigos ontem, se embebedaram, fumaram e parece que ele está com uma pequena overdose. Esse menino ainda vai continuar dando trabalho, ele não aprende o que é certo e errado nunca.Não sabemos mais o que fazer o que ele. - Falei tomando um pouco de fôlego. 

Math é o meu irmão um tanto problemático, digamos assim.E, nunca mais foi o mesmo depois que começou a sair com uns amigos que conheceu a 2 anos atrás na saída da escola.E o Logan é o meu melhor amigo desde sempre.

- Relaxa, vai ficar tudo bem. Você vai ver, é só dá um tempo as coisas.Acho que dessa vez a ficha cai para ele.- Ele me respondeu, enquanto olhava nos meus olhos. Ele realmente tinha os olhos mais bonitos que eu vi em minha vida.Aquele azul cristalino brilhava mais que qualquer diamate já esxistente. 

Então eu o abracei encostando minha cabeça em seus ombros.

- Tive uma ideia para te animar um pouco.- Ele disse com um enorme sorriso no rosto.

- Qual ideia? - Respondi enquanto enchugava minhas lágrimas.

- Vamos a sorveteria. - Ele falou isso porque sabia que eu amava sorvete, e eu tinha certeza disso. Mas hoje, não estava com muita vontade.

- A não, tô sem vontade.

- Ah! Vai sim. - E em seguida começou a fazer cossegas em mim. Ele realmente sabia os pontos fracos, e eu ria sem parar. - Vai,vamos, eu pago se você for.

- Tá, mas só porque eu vou ganhar sorvete de graça. - Falei rindo.

- Adoro quando você sorri. - Espera! Ele realmente tinha falado isso? Ou eu estava surtando? Em meio de todo esse tempo que eu o conheço, ele nunca falou uma coisa dessas para mim.

- Ah, obrigada. - Respondi, sem jeito.

- Por nada. Agora vamos.  

E então seguimos em direção a sorveteria. Como sempre, muito educado, ele me ajudou a subir no carro, pois eu era muito baixinha e seu carro era enorme e alto. Seguimos em direção a sorveteria, tomamos sorvete, jogamos conversa fora, rimos e durante aqueles momentos eu estava tendo certeza de uma coisa: Estava me apaixonando pelo meu melhor amigo. Uma coisa que nunca pensei que iria acontecer. E foi aí que tudo começou.